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Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

domingo, 25 de julho de 2010

Passeio na História: Os cristãos da Igreja primitiva ensinavam que D-us é uma trindade?

De aproximadamente meados da morte do último discípulo, até o fim do segundo século DC, surgiram eclesiásticos que são hoje conhecidos por apologistas. Escreveram para defender o cristianismo, que eles conheciam, das filosofias hostis prevalecentes no mundo romano daquela época. Sua obra apareceu perto do fim, e depois, do período dos escritos dos Pais Apostólicos.

Justino, o Mártir, Taciano, Atenágoras, Teófilo e Clemente, de Alexandria, estavam entre os apologistas que escreveram em grego. Tertuliano foi um apologista que escreveu em latim. Será que ensinavam a Trindade — três pessoas co-iguais (Pai, Filho e Espírito Santo) numa Divindade, cada pessoa um D-us verdadeiro, sem que haja, contudo, três D-uses, mas apenas um D-us?

"O Filho É Subordinado"

O Dr. H. R. Boer, em sua obra A Short History of the Early Church (Breve História da Primitiva Igreja), comenta o objetivo principal do ensino dos apologistas:

"Justino [o Mártir] ensinou que antes da criação do mundo D-us estava sozinho e não existia nenhum Filho. . . . Quando D-us desejou criar o mundo, . . . gerou outro ser divino para criar o mundo para ele. Esse ser divino foi chamado . . . Filho, porque nasceu; foi chamado Logos, porque foi tomado da Razão ou Mente de D-us. . . .

"Justino e os outros apologistas, portanto, ensinavam que o Filho é uma criatura. Ele é uma criatura elevada, uma criatura suficientemente poderosa para criar o mundo, mas, não obstante, uma criatura. Na teologia, esta relação do Filho com o Pai se chama subordinacionismo. O Filho é subordinado, isto é, secundário ao Pai, dependente dele e causado por ele. Os apologistas eram subordinacionistas."1

A respeito do entendimento mais antigo sobre a relação do Filho com D-us, o Dr. Martin Werner, em sua obra The Formation of Christian Dogma (A Formação do Dogma Cristão), diz o seguinte:

"Essa relação foi entendida inequivocamente como de 'subordinação', i.e., no sentido de subordinação de Cristo a D-us. Toda vez que no Novo Testamento se considera a relação de Jesus com D-us, o Pai, . . . ela é imaginada e representada categoricamente como subordinação. E o mais decisivo subordinacionista do Novo Testamento, segundo o relato sinóptico, foi o próprio Jesus . . . Essa posição original, firme e manifesta como era, pôde ser mantida por muito tempo. 'Todos os grandes teólogos pré-Nicéia representaram a subordinação do Logos a D-us.'"2

Concordando com isso, R. P. C. Hanson, na obra The Search for the Christian Doctrine of God (A Busca da Doutrina Cristã Sobre D-us), declara:

"Não há teólogo na Igreja Oriental ou Ocidental antes da erupção [no quarto século] da Controvérsia Ariana que de algum modo não considere o Filho subordinado ao Pai."3

O Dr. Alvan Lamson, em The Church of the First Three Centuries (A Igreja dos Primeiros Três Séculos), acrescenta este testemunho a respeito do ensino das autoridades eclesiásticas antes do Concílio de Nicéia (325 DC):

"A inferioridade do Filho foi geralmente, se não de modo uniforme, afirmada pelos Pais Pré-Nicéia . . . Que eles consideravam o Filho distinto do Pai é evidente do fato de que afirmavam claramente a inferioridade dele. . . . Eles o consideravam separado e subordinado."4

Da mesma forma, no livro Gods and the One God (D-uses e o Único D-us), Robert M. Grant diz o seguinte sobre os apologistas:

"A cristologia das apologias, como a do Novo Testamento, é essencialmente subordinacionista. O Filho é sempre subordinado ao Pai, que é o único D-us do Velho Testamento. . . . O que encontramos nesses autores antigos, pois, não é uma doutrina da Trindade . . . Antes de Nicéia, a teologia cristã era quase universalmente subordinacionista."5

A Trindade supostamente cristã ensina que o Filho é igual a D-us, o Pai, em eternidade, poder, posição e sabedoria. Mas os apologistas diziam que o Filho não era igual a D-us, o Pai. Eles consideravam o Filho subordinado. Este não é o ensino da Trindade.

Reflexo do Ensino do Primeiro Século

Os apologistas e outros antigos Pais da Igreja refletiam em grande medida o que os cristãos do primeiro século ensinavam sobre a relação entre o Pai e o Filho. Note como isto é expresso no livro The Formation of Christian Dogma:

"Na primitiva era cristã, não havia nenhum sinal de espécie alguma de problema ou controvérsia trinitária, como a que mais tarde produziu violentos conflitos na Igreja. A razão disso sem dúvida está em que, para o cristianismo primitivo, Cristo era . . . um ser do elevado mundo celestial de anjos, que foi criado e escolhido por D-us para a tarefa de trazer, no fim das eras, . . . o Reino de D-us."6

Além disso, a respeito do ensino dos primitivos Pais da Igreja, The International Standard Bible Encyclopedia (Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão) admite:

"No pensamento mais antigo da Igreja, a tendência, ao se falar sobre D-us, o Pai, é entender que Ele é primeiro, não como o Pai de Jesus Cristo, mas como a origem de todo ser. Assim, D-us, o Pai, é como que D-us por excelência. A Ele pertencem descrições tais como sem origem, imortal, imutável, inefável, invisível e incriado. Foi Ele quem fez todas as coisas, incluindo a própria matéria da criação, a partir do nada...
"Isto pode parecer sugerir que o Pai é o único devidamente D-us, e que o Filho e o Espírito o são apenas secundariamente. Muitas afirmações antigas parecem apoiar isto."7

Embora esta enciclopédia passe a desacreditar essas verdades e a afirmar que a doutrina da Trindade era aceita naquela época antiga, os fatos negam essa afirmação. Considere as palavras do Cardeal John Henry Newman, famoso teólogo católico:

"Admitamos que todo o círculo de doutrinas, das quais nosso Senhor é o tema, foi coerente e uniformemente confessado pela Primitiva Igreja . . . Mas certamente é diferente com a doutrina católica da Trindade. Não vejo em que sentido se pode dizer que há um consenso das primitivas [autoridades eclesiásticas] em seu favor . . .

"Os Credos daquela época primeva não fazem menção . . . da [Trindade] de forma alguma. Fazem menção, sim, de um Três; mas quanto a existir algum mistério na doutrina, que os Três são Um, que Eles são co-iguais, co-eternos, todos incriados, todos onipotentes, todos incompreensíveis, não está declarado e jamais se poderia deduzir deles."8

O Que Justino, o Mártir, Ensinava

Um dos mais antigos apologistas foi Justino, o Mártir, que viveu de cerca de 110 a 165 DC. Nenhum de seus escritos existentes menciona três pessoas co-iguais em um só D-us.

Por exemplo, segundo A Bíblia de Jerusalém, uma versão católica, Provérbios 8:22-30 diz a respeito do pré-humano Jesus: "Iahweh me criou, primícias de sua obra, de seus feitos mais antigos. . . . Quando os abismos não existiam, eu fui gerada . . . Antes das colinas, eu fui gerada . . . Eu estava junto com ele [D-us] como mestre-de-obras." Considerando estes versículos, Justino diz no seu Diálogo com Trífon:

"A Escritura declara que essa Prole foi gerada pelo Pai antes de serem criadas todas as outras coisas; e que aquilo que é gerado é numericamente distinto daquele que gera, isso qualquer pessoa admitirá."9

Visto que o Filho nasceu de D-us, Justino usa, de fato, a expressão "D-us" com relação ao Filho. Ele declara na sua Primeira Apologia: "O Pai do universo tem um Filho; que, também, sendo o primogênito Verbo de D-us, é D-us mesmo."10

A Bíblia também se refere ao Filho de D-us pelo título de "D-us". Em Isaías 9:6, ele é chamado "D-us Poderoso". Mas, na Bíblia, anjos, humanos, D-uses falsos e Satanás também são chamados "D-uses". (Anjos: Salmo 8:5; compare com Hebreus 2:6, 7. Humanos: Salmo 82:6. D-uses falsos: Êxodo 12:12; 1 Coríntios 8:5. Satanás: 2 Coríntios 4:4.) Nas Escrituras Hebraicas, a palavra para "D-us", ´El, simplesmente significa "Poderoso" ou "Forte". Nas Escrituras Gregas, o equivalente é the•ós.

Além disso, o termo hebraico usado em Isaías 9:6 mostra uma distinção definida entre o Filho e D-us. Ali, o Filho é chamado "D-us Poderoso", ´El Gib•bóhr, não "D-us Todo-Poderoso". Esse termo em hebraico é ´El Shad•daí, e aplica-se unicamente a Iahweh, o Pai.

Note, porém, que, ao passo que Justino chama de "D-us" ao Filho, nunca diz que o Filho seja um de três pessoas iguais, sendo cada um deles D-us, mas formando os três apenas um D-us. Em vez disso, ele diz em seu Diálogo com Trífon:

"Há . . . outro D-us e Senhor [o pré-humano Jesus] sujeito ao Criador de todas as coisas [D-us Todo-Poderoso]; que [o Filho] é chamado também de Anjo, porque Ele [o Filho] anuncia aos homens o que quer que o Criador de todas as coisas — acima de quem não há outro D-us — deseja que lhes anuncie. . . .

"[O Filho] é distinto Daquele que fez todas as coisas, — numericamente, quero dizer, não [distinto] na vontade."11

Há uma passagem interessante na Primeira Apologia de Justino, no capítulo 6, em que ele faz uma defesa contra a acusação da parte dos pagãos de que os cristãos são ateístas. Ele escreve:

"Tanto Ele [D-us] como o Filho (que se originou Dele e nos ensinou estas coisas, e a hoste de outros anjos bons que o seguem e são feitos semelhantes a Ele), e o Espírito profético, veneramos e adoramos."12
Um tradutor desta passagem, Bernhard Lohse, comenta: "Como se não bastasse que nesta enumeração os anjos sejam mencionados como seres honrados e adorados por cristãos, Justino não hesita em citar anjos antes de mencionar o Espírito Santo".13 — Veja também An Essay on the Development of Christian Doctrine (Ensaio Sobre o Desenvolvimento da Doutrina Cristã).14

Assim, ao passo que Justino, o Mártir, parece ter-se desviado da doutrina pura da Bíblia na questão sobre quem deve ser objeto de adoração por parte do cristão, ele claramente não considerava o Filho igual ao Pai, assim como os anjos não eram considerados iguais a Ele. A respeito de Justino, citamos de novo da obra de Lamson, The Church of First Three Centuries:

"Justino considerava o Filho distinto de D-us, e inferior a ele: distinto, não no sentido moderno, como se formasse uma das três hipóstases, ou pessoas, . . . mas distinto na essência e na natureza; com subsistência real, substancial, distinta de D-us, de quem ele derivou todos os seus poderes e títulos; constituído debaixo dele, e sujeito à vontade dele em todas as coisas. O Pai é supremo; o Filho é subordinado: o Pai é a fonte do poder; o Filho, o recipiente: o Pai origina; o Filho, como seu ministro ou instrumento, executa. Eles são dois em número, mas concordam, ou são um, na vontade; a vontade do Pai sempre prevalece sobre a do Filho."15

Além disso, em parte alguma diz Justino que o espírito santo seja uma pessoa igual ao Pai e ao Filho. Portanto, em nenhum sentido se pode dizer honestamente que Justino ensinava a Trindade conforme é ensinada atualmente nas igrejas que se dizem cristãs.

O Que Clemente Ensinava

Clemente, de Alexandria, (c. 150 a 215 DC) também chama o Filho de "D-us". Ele até mesmo o chama de "Criador", um termo nunca usado na Bíblia com referência a Jesus. Queria ele dizer que o Filho era igual em todos os sentidos ao todo-poderoso Criador? Não. Clemente referia-se evidentemente a João 1:3, onde diz a respeito do Filho: "Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele."16 D-us usou o Filho como agente nas Suas obras criativas. — Colossenses 1:15-17.

Clemente chama o Supremo D-us de "o D-us e Pai de nosso Senhor Jesus",17 e diz que "o Senhor é o Filho do Criador".18 Ele diz também: "O D-us de todos é apenas um Criador bom e justo, e o Filho [está] no Pai."19 Portanto, ele escreveu que o Filho tem um D-us acima dele.

Clemente fala a respeito de D-us como o "primeiro e único provedor da vida eterna, que o Filho, que a recebeu Dele [D-us], nos dá."20 O Doador da vida eterna é claramente superior àquele que, por assim dizer, é o transmissor. Assim, Clemente diz que D-us "é o primeiro, e o mais elevado".21 Além do mais, ele diz que o Filho "está mais próximo Daquele que é unicamente o Todo-Poderoso" e que o Filho "pede todas as coisas em harmonia com a vontade do Pai".22 Vez após vez, Clemente mostra a supremacia do D-us Todo-Poderoso sobre o Filho.

A respeito de Clemente, de Alexandria, lemos o seguinte em The Church of the First Three Centuries:

"Poderíamos citar numerosas passagens de Clemente em que a inferioridade do Filho é distintamente afirmada. . . .

"Ficamos espantados de que qualquer pessoa que leia Clemente com atenção normal possa imaginar por um único instante que ele considerasse o Filho numericamente idêntico — um — com o Pai. Sua natureza dependente e inferior, conforme se parece a nós, é reconhecida em toda a parte. Clemente acreditava que D-us e o Filho eram numericamente distintos; em outras palavras, dois seres — um supremo, o outro subordinado."23

Além disso, pode-se dizer de novo: mesmo que às vezes Clemente pareça ir além daquilo que a Bíblia diz a respeito de Jesus, em parte alguma fala de uma Trindade composta de três pessoas iguais em um só D-us. Apologistas como Taciano, Teófilo e Atenágoras, que viveram entre a época de Justino e a de Clemente, tinham conceitos similares. Lamson diz que "não eram melhores trinitaristas do que o próprio Justino; isto é, não acreditavam num Três indivisível, co-igual, mas ensinavam uma doutrina totalmente inconciliável com essa crença".24
A Teologia de Tertuliano

Tertuliano (c. 160 a 230 DC) foi o primeiro a usar a palavra latina trinitas. Conforme observado por Henry Chadwick, Tertuliano propôs que D-us é 'uma substância que consiste em três pessoas'.25 Isto não significa, porém, que tivesse em mente três pessoas co-iguais e co-eternas. Entretanto, suas idéias foram usadas como ponto de partida por escritores posteriores que elaboravam a doutrina da Trindade.

O conceito de Tertuliano sobre Pai, Filho e espírito santo era bem diferente da Trindade da cristandade, pois ele era subordinacionista. Ele considerava o Filho subordinado ao Pai. Na obra Against Hermogenes (Contra Hermógenes), ele escreveu:

"Não devemos supor que haja algum outro ser, exceto unicamente D-us, que seja não gerado e incriado. . . . Como pode algo, exceto o Pai, ser mais velho, e por isso deveras mais nobre, do que o Filho de D-us, o Verbo unigênito e primogênito? . . . Esse [D-us] que não precisou de um Criador para lhe dar existência, será muito mais elevado em categoria do que [o Filho] que teve um autor que o trouxe à existência."26
Também, na obra Against Praxeas, ele mostra que o Filho é diferente do Todo-Poderoso D-us e é subordinado a ele, ao dizer:

"O Pai é a inteira substância, mas o Filho é uma derivação e parcela do todo, conforme Ele Próprio reconhece: 'Meu Pai é maior do que eu.' . . . Assim, o Pai é distinto do Filho, sendo maior do que o Filho, visto que um é Aquele que o gera e outro Aquele que é gerado; também, um é Aquele que envia, e outro Aquele que é enviado; e, além disso, Aquele que cria é um, e Aquele por meio de quem a coisa é feita é outro."27

Tertuliano, em Against Hermogenes, declara além disso que houve tempo em que o Filho não existia como pessoa, mostrando que ele não considerava o Filho um ser eterno no mesmo sentido que D-us era.28 O Cardeal Newman disse: "Tertuliano deve ser considerado heterodoxo [crente em doutrinas não ortodoxas] na doutrina sobre a geração eterna de nosso Senhor."29 A respeito de Tertuliano, Lamson declara:

"Essa razão, ou o Logos, como foi chamado pelos gregos, foi mais tarde, segundo acreditava Tertuliano, mudado para o Verbo, o Filho, isto é, um ser real, tendo existido desde a eternidade apenas como um atributo do Pai. Tertuliano atribuiu a ele, porém, uma categoria subordinada ao Pai . . .

"A julgar por qualquer explicação geralmente aceita da Trindade da atualidade, seria inútil tentar salvar Tertuliano da condenação [como herege]. Ele não suportaria o teste nem sequer um momento."30

Não Há Trindade

Se lesse todas as palavras dos apologistas, descobriria que, embora se tenham desviado em alguns pontos dos ensinos da Bíblia, nenhum deles ensinava que o Pai, o Filho e o espírito santo eram co-iguais em eternidade, poder, posição e sabedoria.

O mesmo se dá também com respeito a outros escritores do segundo e terceiro séculos, tais como Irineu, Hipólito, Orígenes, Cipriano e Novaciano. Embora alguns tenham igualado o Pai e o Filho em certos respeitos, em outros eles consideravam o Filho subordinado a D-us, o Pai. E nenhum deles sequer especulou que o espírito santo fosse igual ao Pai e ao Filho. Por exemplo, Orígenes (c. 185 a 254 EC) declara que o Filho de D-us é "o Primogênito de toda a criação" e que as Escrituras "conhecem a Ele como a mais antiga das obras de criação".31

Uma leitura objetiva dessas antigas autoridades eclesiásticas mostra que a doutrina da Trindade, ensinada atualmente pelos líderes das igrejas que se dizem cristãs, não existia no seu tempo. Conforme diz a obra The Church of the First Three Centuries:
"A moderna doutrina popular da Trindade . . . não deriva apoio da linguagem de Justino: e esta observação pode ser estendida a todos os Pais Pré-Nicéia; isto é, a todos os escritores cristãos durante três séculos após o nascimento de Cristo. É verdade que falam do Pai, do Filho e do Espírito profético ou santo, mas não como co-iguais, não como uma só essência numérica, não como Três em Um, sentidos hoje aceitos pelos trinitaristas. O diametralmente oposto é a realidade. A doutrina da Trindade, segundo explicada por esses Pais, era essencialmente diferente da doutrina moderna. Isto afirmamos como fato tão irrefutável como qualquer fato da história das opiniões humanas."32

Na realidade, antes de Tertuliano, a Trindade nem sequer era mencionada. E a Trindade "heterodoxa" de Tertuliano era muito diferente daquilo que se crê hoje. Como, então, se desenvolveu a doutrina da Trindade, segundo se entende hoje? Foi no Concílio de Nicéia, em 325 EC?

Referências:

1. A Short History of the Early Church, de Harry R. Boer, 1976, página 110.
2. The Formation of Christian Dogma, de Martin Werner, 1957, página 125.
3. The Search for the Christian Doctrine of God, de R. P. C. Hanson, 1988, página 64.
4. The Church of the First Three Centuries, de Alvan Lamson, 1869, páginas 70-1.
5. Gods and the One God, de Robert M. Grant, 1986, páginas 109, 156, 160.
6. The Formation of Christian Dogma, páginas 122, 125.
7. The International Standard Bible Encyclopedia, 1982, Volume 2, página 513.
8. An Essay on the Development of Christian Doctrine, do Cardeal John Henry Newman, Sexta Edição, 1989, páginas 14-18.
9. The Ante-Nicene Fathers, editado por Alexander Roberts e James Donaldson, Reimpressão Americana da Edição de Edimburgo, 1885, Volume I, página 264.
10. Ibid., página 184.
11. Ibid., página 223.
12. Ibid., página 164.
13. A Short History of Christian Doctrine, de Bernhard Lohse, traduzido do alemão para o inglês por F. Ernest Stoeffler, 1963, segunda edição em brochura, 1980, página 43.
14. An Essay on the Development of Christian Doctrine, página 20.
15. The Church of the First Three Centuries, páginas 73-4, 76.
16. The Ante-Nicene Fathers, Volume II, página 234.
17. Ibid., página 227.
18. Ibid., página 228.
19. Ibid.
20. Ibid., página 593.
21. Ibid.
22. Ibid., página 524.
23. The Church of the First Three Centuries, páginas 124-5.
24. Ibid., página 95.
25. The Early Church, de Henry Chadwick, impressão de 1980, página 89.
26. The Ante-Nicene Fathers, Volume III, página 487.
27. Ibid., páginas 603-4.
28. Ibid., página 478.
29. An Essay on the Development of Christian Doctrine, páginas 19, 20.
30. The Church of the First Three Centuries, páginas 108-9.
31. The Ante-Nicene Fathers, Volume IV, página 560.
32. The Church of the First Three Centuries, páginas 75-6.

• Não surpreende que os Trinitaristas não gostem da versão apresentada na Tradução do Novo Mundo. Mas João 1:1 não foi falsificado a fim de provar que Jesus não é o D-us Todo-poderoso. As Testemunhas de Jeová, entre muitos outros, já objetavam a usar "D-us" com letra maiúscula muito antes de surgir a Tradução do Novo Mundo, que se empenha em traduzir com exatidão a língua original. De modo similar, cinco tradutores da Bíblia, alemães, usam a expressão "um D-us" naquele versículo. Pelo menos 13 outros usaram expressões tais como "da espécie divina" ou "da sorte semelhante a D-us". Essas traduções concordam com outros trechos da Bíblia para mostrar que Jesus, no céu, é sim um D-us, no sentido de ser divino. Mas Jeová e Jesus não são o mesmo ser, o mesmo D-us. — João 14:28; 20:17.

Em João 1:1 ocorre duas vezes o substantivo grego the•ós (D-us). A primeira ocorrência se refere ao D-us Todo-poderoso, com quem a Palavra estava ("e a Palavra [ló?gos] estava com D-us [uma forma de the?ós]"). Este primeiro the?ós é precedido pela palavra ton (o), uma forma do artigo definido grego que aponta para uma identidade distinta, neste caso o D-us Todo-poderoso ("e a Palavra estava com o D-us").

Por outro lado, não existe artigo antes do segundo the?ós, em João 1:1. Assim, uma tradução literal seria "e D-us era a Palavra". Todavia, temos visto que muitas versões traduzem este segundo the?ós (um substantivo predicativo) como "divino", "semelhante a D-us", ou "um D-us". Com que autoridade fazem isso?

A língua grega coiné tinha artigo definido ("o"), mas não tinha artigo indefinido ("um"). Assim, quando um substantivo predicativo não é precedido por artigo definido, pode ser indefinido, dependendo do contexto.

A Revista de Literatura Bíblica diz que expressões "com um predicativo anartro [sem artigo] precedendo ao verbo, têm primariamente sentido qualificativo". Como diz a Revista, isto indica que o ló?gos pode ser assemelhado a um D-us. Diz também a respeito de João 1:1: "A força qualitativa do predicado se destaca tanto que o substantivo [the?ós] não pode ser considerado como determinativo."

Assim, João 1:1 destaca a qualidade da Palavra, que ela era "divina", "semelhante a D-us", "um D-us", mas não o D-us Todo-poderoso. Isto se harmoniza com o restante da Bíblia, que mostra que Jesus, ali chamado de "a Palavra" em seu papel de Porta-voz de D-us, era um subordinado obediente enviado à terra por seu Superior, o D-us Todo-poderoso.

Há muitos outros versículos bíblicos nos quais quase todos os tradutores em outras línguas coerentemente inserem o artigo "um" ao traduzirem sentenças gregas com a mesma estrutura. Por exemplo, em Marcos 6:49, quando os discípulos viram Jesus andar sobre a água, a versão Almeida, atualizada (ALA), diz: "Pensaram tratar-se de um fantasma." No grego coiné não existe "um" antes de fantasma. Mas, quase todas as traduções em outras línguas acrescentam "um" para que a tradução se ajuste ao contexto. Do mesmo modo, visto que João 1:1 mostra que a Palavra estava com "D-us", a Palavra não podia ser D-us, mas sim "um D-us", ou "divina".

Joseph Henry Thayer, teólogo e perito que trabalhou na American Standard Version (Versão Padrão Americana), diz simplesmente: "O Logos era divino, não o próprio Ser divino." E o jesuíta John L. McKenzie escreveu em seu Dictionary of the Bible (Dicionário da Bíblia): "Jo 1:1 deve rigorosamente ser traduzido . . . 'a palavra era um ser divino'."
o 3 meses atrás
Fonte(s):
Note, também, como outras versões traduziram esta parte do versículo:

1808: "e a palavra era um D-us." The New Testament in an Improved Version, Upon the Basis of Archbishop Newcome's New Translation: With a Corrected Text.

1864: "e um D-us era a palavra." The Emphatic Diaglott, versão interlinear, de Benjamin Wilson.

1928: "e a Palavra era um ser divino." La Bible du Centenaire, L'Evangile selon Jean, de Maurice Goguel.

1935: "e a Palavra era divina." The Bible—An American Translation, de J. M. P. Smith e E. J. Goodspeed.

1946: "e a Palavra era de espécie divina." Das Neue Testament, de Ludwig Thimme.

1950: "e a Palavra era [um] D-us." Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs.

1958: "E a Palavra era um D-us." The New Testament, de James L. Tomanek.

1975: "e um D-us (ou: da espécie divina) era a Palavra." Das Evangelium nach Johannes, de Siegfried Schulz.

1978: "e da sorte semelhante a D-us era o Logos." Das Evangelium nach Johannes, de Johannes Schneider.

sábado, 24 de julho de 2010

Yeshua a qual devemos a nossa Salvação é o Filho de D-us , portanto não o D-us Todo Poderoso e nem parte de uma trindade.

1. Somente uma única pessoa é D-us : Yeshua não é D-us porque há somente uma pessoa que é D-us . Essa pessoa única tem sido identificada com o Pai. Yeshua portanto, não pode ser também D-us . Não há outra pessoa que possa ser D-us no mesmo sentido em que o Pai é D-us . "Para nós há um só D-us , o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos." (I Cor. 8:6). "Um só D-us e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos." (Efésios 4:6). Yeshua é divino, mas não a Divindade. Ele é o divino Filho de D-us , mas, não é a Divindade, O Ser Supremo.

2. Yeshua como mediador não pode ser o próprio D-us : "Porque há um só D-us , e um só mediador entre D-us e os homens, Yeshua HaMashiach homem." (I Tim. 2:5). Yeshua é Mediador entre D-us e os homens, portanto, não é ele o próprio D-us . Se Yeshua  fosse D-us e igual à D-us , como os trinitarianos declaram, ele não estaria numa posição para servir como Mediador alguém deve ser a terceira parte; pois caso o Messias sendo D-us ou igual à D-us , seria uma das duas partes, e não teria condições de ministrar como Mediador entre os dois - D-us e o homem. (Gál. 3:20).
O fato de que Yeshua  é um Mediador anula a possibilidade de que Ele seja parte de uma trindade. Yeshua insistiu que Ele e Seu Pai não são idênticos mesmo afirmando serem Eles UM. Ele e Seu Pai são de personalidades separadas. Ele declarou que Ele e Seu Pai constituem duas testemunhas separadas: "E na vossa Lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou." (João 8:17-18)

3. Yeshua é o Filho de D-us : Yeshua em Si mesmo não é D-us , nem parte de um D-us triuno pois Ele é o Filho de D-us . Ele não pode ser D-us e Filho de D-us ao mesmo tempo. O Pai e o Filho não são nem iguais, nem idênticos. O Pai vivia antes do Filho; o Filho recebeu Sua vida do Pai; o Pai é maior do que o Filho. Yeshua foi gerado de Seu Pai e nascido de Maria; Ele é o Filho do D-us vivo. O Novo Testamento está repleto de escrituras afirmando que Yeshua é o Filho de D-us .
4. D-us é o D-us de Yeshua: Yeshua reconheceu o Pai, o único D-us verdadeiro, como seu D-us . Yeshua jamais reivindicou Ele próprio ser D-us ; não pretendia ser igual à D-us . Ele sempre se referiu ao Pai como sendo superior à Ele, Seu D-us . Nas seguintes Escrituras, Yeshua faz referência ao Pai como Seu D-us , ou D-us é descrito como o D-us de Yeshua.
João 20:17 - "Meu D-us e vosso D-us "
Apocalipse 3:12 - "Meu D-us / meu D-us / meu D-us "
Mateus 27:46 - "D-us meu, D-us meu..."
Marcos 15:34 - "D-us meu, D-us meu..."
Salmo 22:1 - "D-us meu, D-us meu...''
II Cor. 11:31 - "O D-us e Pai de Nosso Senhor..."
Efésios 1:3 - "O D-us e Pai de Nosso Senhor..."
Efésios 1:7 - "O D-us de Nosso Senhor Yeshua HaMashiach..."
I Pedro 1:3 - "O D-us e Pai de Nosso Senhor..."
Hebreus 1:8-9 - "D-us ...O Teu D-us Te ungiu..."
Salmo 45:6-7 - "D-us ...O Teu D-us Te ungiu..."
Apocalipse 1:6 - "...para Seu D-us ..." (R.S.V.)
II Cor. 1:3 - "D-us e Pai de Nosso Senhor..."
5. Yeshu’a (Jesus) orou ao Seu D-us , o Pai: Yeshua revelou que Ele próprio não era D-us , quando orou à Seu Pai como D-us . Caso Yeshua fosse igual à D-us , porque orou Ele então à D-us ? Os trinitarianos afirmam que D-us , Jesus, e o Espírito todos tem uma mesma inteligência e um propósito; caso Yeshua  e D-us compartilhassem um propósito, o poder de decisão, pareceria zombaria para uma pessoa de uma trindade orar à uma outra pessoa de uma trindade. Yeshua mostrou ser inferior à Seu Pai, e que somente Seu Pai é D-us pelo fato de que o Messias orou para Ele.
Hebreus 5:7-8 - Ofereceu orações à D-us .
Lucas 6:12 - A noite toda em oração à D-us .
Mateus 11:25 - "ó Pai, Senhor do céu e da terra. "
João 17:1 - "Pai, é chegada a hora. "
Mateus 26:38,42 - "Meu Pai, se é possível... "
6. Yeshua é inferior à D-us : Yeshua ocupa a mais exaltada posição no universo, junto à D-us . Yeshua não é igual à Seu Pai, pois o Pai é maior do que o Filho, e este, por sua vez, é inferior à Seu Pai. Jesus, portanto, não é D-us . Reconhecer este fato, não quer dizer que não estejamos dando a glória devida à Cristo: é simplesmente o reconhecimento da verdadeira relação entre o Pai e Seu Filho. Yeshu’a (Jesus) declarou: "Meu Pai é maior do que Eu." (João 14:28). Quando Yeshu’a (Jesus) disse; "Eu e o Pai somos um" (João 10:30), Ele não ensinou que Ele e Seu Pai eram um em essência ou ser (como os trinitarianos afirmam) ou um em pessoa (como os Sabelios ensinam). Ele referiu-se à unidade de propósito e perfeita concordância que existe entre Ele próprio e Seu Pai. Yeshu’a (Jesus) orou para que esta mesma unidade tornasse possível entre Seus seguidores. (João 17:11,21-23). Yeshu’a (Jesus) sempre reconheceu que Seu Pai é maior do que Ele. Isto claramente expõe o fato de que Yeshu’a (Jesus) não pode ser parte então, de um D-us triuno.
João 14:28 - O Pai é maior do que Eu.
João 10:29 - Meu Pai...é maior do que todos.
I Cor. 11:3 - A cabeça de Cristo é D-us .
I Cor. 3:23 - Cristo é de D-us .
Mateus 20:23 - Não me pertence dá-lo(...)mas, à Meu Pai.
I Cor. 15:24-28 - O próprio Filho sujeitou-se ao Pai.
Depois de haver sido completada a soberania redentora de Cristo e D-us haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés, Yeshu’a (Jesus) contuará à ser sujeito à D-us . D-us será supremo; será tudo em todos: "Porque todas as coisas sujeitou debaixo de Seus pés. Mas quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o Filho mesmo se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que D-us seja tudo em todos." (I Cor. 15:24-28) Yeshu’a (Jesus) viveu como o Servo de D-us . Ele rendeu perfeita obediência à Seu Pai, sempre fazendo aquilo que agradava à D-us , mostrando assim, que Ele reconhecia ser inferior à D-us .
Zacarias 3:8 - Meu servo, o Renovo.
Mateus 12:18 - Eis qui o Meu Servo.
Filipenses 2:7-8 - A forma de um Servo.
Hebreus 10:7,9 - Eis aqui venho para fazer a Tua vontade.
João 4:34 - Fazer a vontade d'Aquele que me enviou.
João 5:30 - Busco (...) a vontade do Pai que Me enviou.
João 6:38 - Não para fazer minha própria vontade.
João 8:29 - Eu faço sempre o que Lhe agrada
Lucas 22:42 - Não se faça a minha vontade, mas a Tua.
Romanos 5:19 - Pela obediência de um.
7. Yeshu’a (Jesus) é inferior à D-us em atributos: O Novo Testamento revela Yeshu’a (Jesus) Cristo como inferior à D-us em atributos. Esta é uma indicação definitiva de que Yeshu’a (Jesus) em si mesmo não é D-us ; não é nem igual ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um D-us triuno. D-us é infinito e perfeito em todos os Seus atributos. Em todas estas coisas, D-us é imutável; Sua perfeição infinita não pode nem aumentar, tão pouco diminuir. O que Ele Tem sido, sempre será. Yeshu’a (Jesus) demonstrou Ele mesmo ser inferior à D-us em Seus atributos.
Inferior em conhecimento - D-us é onisciente; é perfeito em conhecimento. "Conhecidas de D-us são todas as Suas obras desde o começo do mundo." Seus conhecimentos são infinitos, eternos e completos. Jesus, por outro lado, não era onisciente. Yeshu’a (Jesus) "crescia em sabedoria" (Lucas 2:52). Se Yeshu’a (Jesus) era D-us com conhecimento infinito, como poderia Ele ter "crescido em sabedoria"? O conhecimento de D-us é nem adquirido nem derivado: Origina-se com Ele mesmo. "...que conselheiro o ensinou?" (Isaías 40:13). Por outro lado, Yeshu’a (Jesus) recebeu Seu conhecimento de D-us . (João 8:28). O conhecimento de D-us inclue todas as coisas, presentes, passadas, e futuras; Ele conhece todas as coisas. Jesus, por outro lado, era limitado em conhecimento com relação à data de Sua volta. (Marcos 13:32). Yeshu’a (Jesus) não é D-us .
João 5:19 - O que Ele vê o Pai fazer.
João 8:28 - Como o Pai me ensinou.
Marcos 13:32 - Não sabe a data de Sua volta.
Atos 1:7 - Na autoridade do Pai.
Inferior em poder - D-us é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder infinito. "Com D-us todas as coisas são possíveis." O poder de D-us originou-se d'Ele próprio. Através de seu poder, D-us executa todas as Suas obras. Yeshu’a (Jesus) por outro lado, não era onipotente. O poder que Cristo exercia quando operava milagres era recebido de D-us . Ele disse: "O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma." (João 5:19). O poder que Cristo usa para relizar Sua obra na Igreja hoje, e o qual Ele usará para governar a terra em Seu reino futuro foi recebido de D-us . O poder de D-us originou-se de Si mesmo; Yeshu’a (Jesus) recebeu poder de D-us . Yeshu’a (Jesus) não é D-us .
João 5:19 - O Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma.
João 5:30 - Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma.
João 8:28 - Nada faço por Mim mesmo.
Inferior em vida - D-us sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual D-us não existisse. D-us não somente viverá para sempre no futuro, mas também viveu eternamente no passado. A vida de D-us foi sem começo. A vida de Cristo, por outro lado, teve um começo definido; houve um tempo, em que Yeshu’a (Jesus) não existia; Ele viverá por toda eternidade no futuro, mas não viveu por toda a eternidade no passado. Yeshu’a (Jesus) é inferior à D-us , com relaçãoà idade e extensào anterior de vida.
D-us é a fonte de toda a vida. Sua existência derivou-se de nada; Possui vida em Si mesmo. Jesus, ao contrário, recebeu vida de D-us . Se não fosse por D-us , Yeshu’a (Jesus) jamais teria existido; Yeshu’a (Jesus) foi gerado do Pai, Sua vida foi portanto, derivada de D-us . O poder de D-us fez com que Maria concebesse e desse à luz à um filho. Se não fosse pelo santo poder de D-us , Yeshu’a (Jesus) jamais teria nascido. "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de D-us ." (Lucas 1:35). Yeshu’a (Jesus) disse, "O Pai que vive Me enviou, e Eu vivo pelo Pai."(João 6:57).
Yeshu’a (Jesus) também recebeu vida ressureta do Pai. D-us levantou Yeshu’a (Jesus) dos mortos através de Seu poder, o Espírito. (Atos 10:40; 13:30; Rom.10:9). Yeshu’a (Jesus) voluntariamente entregou Sua vida como um sacrifício. Ele tinha autoridade para entregá-la e tornar à tomá-la novamente (João 10:17-18). Yeshu’a (Jesus) não ressurgiu dos mortos por Si mesmo. Ele foi levantado da morte através do poder de D-us , pois Ele éa fonte de toda a vida; Yeshu’a (Jesus) recebeu a vida de D-us , portanto, Yeshu’a (Jesus) não é D-us .

D-us não pode morrer - D-us é imortal, e não pode estar sujeito à morte; sempre foi e será imortal, pois é impossível que Ele morra. Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é sabido que experimentou a morte. Yeshu’a (Jesus) tinha as características de um homem mortal. Ele experimentou: fome (Mat. 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6), tentação (Mat. 4:1), e sofrimento (Luc.24:46). Yeshu’a (Jesus) morreu (João 19:33 I Cor. 15:3). D-us não pode morrer, mas, Yeshu’a (Jesus) morreu. Yeshu’a (Jesus) não é D-us . Yeshu’a (Jesus) tornou-se imortal quando D-us o levantou da sepultura, assim sendo, recebeu imortalidade de D-us ; com isso, sabemos que Yeshu’a (Jesus) jamais pode morrer novamente (Rom. 6:9). Quando Yeshu’a (Jesus) voltar, todos os verdadeiros crentes serão feitos imortais como Ele. (I Cor. 15:52-53 - Filipenses 3:20-21).

8. Atributos e Posições Divinas recebidas de D-us : Alguns acham que Yeshu’a (Jesus) deve ser D-us porque Ele exerce certa autoridade divina, e revela certos atributos divinos. Exaltado à mão direita de D-us , Yeshu’a (Jesus) recebeu autoridade e poder divinos de D-us . Isto entretanto, não prova que Yeshu’a (Jesus) é igual à D-us , o próprio D-us , nem uma parte de D-us .
O fato que Yeshu’a (Jesus) foi exaltado pelo Pai mostra que Ele é maior que Jesus. O fato de que Yeshu’a (Jesus) recebe posição e obras divinas mostra que Ele é inferior à D-us . Hoje, Yeshu’a (Jesus) tem sido exaltado à mais alta posição no universo, segundo apenas pelo próprio D-us .

Autoridade recebida de D-us - Yeshu’a (Jesus) disse, "Todo o poder (autoridade) me é dado no céu e na terra" (Mat. 28:18). Yeshu’a (Jesus) sempre entendeu que Seu Pai era superior à Ele em autoridade. Ele viveu em perfeita obediência à D-us . Após Sua ressurreição, Yeshu’a (Jesus) recebeu autoridade divina de D-us . A autoridade de D-us é derivada do nada; é originária do próprio D-us . D-us é maior do que Yeshu’a (Jesus); Yeshu’a (Jesus) é inferior à D-us ; Yeshu’a (Jesus) não é D-us .

Reinado recebido de D-us - Yeshu’a (Jesus) é designado Rei dos Reis. D-us sempre tem sido designado Rei do universo; Yeshu’a (Jesus) recebeu Sua autoridade real de D-us . A base do reinado de Cristo é o fato de que Ele é o Filho de Davi (Lucas 1:31- 33) e também o Filho de D-us (Salmo 2:6-9 e Daniel :14). Yeshu’a (Jesus) não tornou-se Filho de Davi e Filho de D-us até que tivesse nascido de Maria.

Obra de Julgamento - D-us autorizou Yeshu’a (Jesus) à ser o juiz da humanidade. D-us entregou o julgamento à Seu Filho. D-us julgará a humanidade através da obra de Cristo, o juiz. Yeshu’a (Jesus) recebeu esta posição e obra de D-us . (João 5:22,27 - Atos 10:42; - 17:31). O fato de que Yeshu’a (Jesus) recebeu esta prerrogativa de Seu Pai, indica que o Pai é superior à Ele. Yeshu’a (Jesus) não é D-us .

Sua presença Invisível - Embora Yeshu’a (Jesus) esteja nos céus, Ele pode estar presente em todos os lugares com Seus seguidores. Ele disse: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mat. 28:20). Yeshu’a (Jesus) pode fazer isso através do poder de D-us , o Espírito. Yeshu’a (Jesus) recebeu este poder de D-us . (João 15:26) (Atos 2:33). Durante Seu ministério terrestre? Yeshu’a (Jesus) pode curar o servo do centurião (Mat. 8:5-13) mesmo estando o servo doente à uma grande distância daquele lugar que Se encontrava. Ele também podia conhecer o que havia no coração do homem. Yeshu’a (Jesus) podia fazer essas coisas, não porque Ele é parte de um D-us triuno, mas, porque D-us O revestiu de poder para executar essas obras.

9 - Quatro argumentos trinitarianos considerados - Os trinitarianos objetam o fato de que Yeshu’a (Jesus) não é D-us . Os quatros mais importantes argumentos que eles costumam ensinar que Yeshu’a (Jesus) é o próprio D-us são:
(1) Atributos divinos são atribuídos à Cristo; (2) Prerrogativas divinas são atribuídas à Cristo; (3) Certas escrituras atestam que Yeshu’a (Jesus) era a imagem ou plenitude de D-us ; (4) Dá-se o título de "D-us " à Yeshu’a (Jesus) em certas Escrituras.
Já consideramos o primeiro argumento e observamos que Yeshu’a (Jesus) era inferior à D-us em atributos de conhecimento, poder e vida durante Seu ministério terrestre: Ele era dependente de D-us em todas as coisas. Em vez se provar que Yeshu’a (Jesus) é D-us , seus atributos provam que não. O segundo argumento também já foi considerado. O fato de que Yeshu’a (Jesus) exerceu ou exercerá certa autoridade divina e executará obras divinas (Rei, Juiz, etc.) não indica que Yeshu’a (Jesus) é D-us , ao contrário, notamos que Yeshu’a (Jesus) recebeu todas essas posições e obras de D-us , mostrando que Ele é inferior à D-us .
O terceiro argumento usado pelos trinitarianos contra a verdade de que Yeshu’a (Jesus) não é D-us , é o fato de que algumas Escrituras atestam que Yeshu’a (Jesus) é a imagem de D-us . Estas Escrituras são as seguintes:
Filipenses 2:6 - Sendo em forma de D-us .
Colossenses 1:19 - N'Ele habita toda a plenitude.
Colossenses 2:9 - N'Ele habita toda a plenitude da divindade.
II Cor. 4:4 - Cristo, que é a imagem de D-us .
Hebreus 1:3 - A expressa imagem da Sua pessoa.
João 12:45 - Quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
João 14:9 - Quem me vê a mim, vê ao Pai.
Estas Escrituras não ensinam que Yeshu’a (Jesus) é D-us . Não indicam também que Yeshu’a (Jesus) é parte de uma trindade. A palavra "imagem" significa "semelhança" ou "caráter impressionado". Yeshu’a (Jesus) era a semelhança moral de D-us . Seu caráter refletia os atributos de morais de D-us - santidade, retidão, justiça, amor, misericórdia, amabilidade, verdade, fidelidade. Yeshu’a (Jesus) é Divino. Ele é semelhante à D-us em caráter e conduta. Yeshu’a (Jesus) propriamente não era D-us ; Ele refletia o caráter de D-us em Sua vida perfeita.
O quarto argumento usado pelos trinitarianos é que Yeshu’a (Jesus) é chamado pelo título de "D-us " em algumas Escrituras. As três principais Escrituras são: João 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8. Este argumento é respondido pelo fato de que a palavra de "D-us " (Heb. 'ELOHIM' / Gr. 'THEOS') às vezes é aplicado à homens e anjos na Bíblia. Quando usada no sentido secundário, a palavra "D-us " indica alguém que é 'representante' d'Aquele que é o verdadeiro e supremo D-us .
O termo D-us é empregado nas Escrituras principalmente em dois sentidos.
O primeiro destes é quando designa Aquele que governa e preside sobre todas as coisas no céu e na terra, que é reconhecido como Superior à todas as coisas...Neste sentido as Escrituras afirmam que D-us é um. O último sentido é quando designa um ser que recebeu do primeiro (o D-us único) algum tipo de autoridade superior ou no céu ou sobre a terra entre os homens, ou poder superior com relação à todas as coisas humanas, ou autoridade para impor julgamento sobre outros homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido considerado como um participante da Divindade do D-us único. (The Recovian Cathecism. Seção 3 Cap.I).
Moshé (Moisés) foi designado por D-us como "D-us " em relação à Aarão (Ex. 4:16) e com relação à Faraó (Ex.7:1). Moshé (Moisés) foi chamado D-us (ELOHIM), mas ele não era o único supremo D-us , nem parte de uma trindade. Moshé (Moisés) foi o representante de D-us . Juízes, representantes humanos do único D-us verdadeiro, são desginados como D-us . Em Êxodo 22:28 a palavra "D-us es" refere-se à Juízes humanos; *apesar de termos "Juízes", no original encontramos "ELOHIM" (D-us es). Em Êxodo 21:6; 22:8-9; e em I Samuel 2:25, a palavra "Juízes" é traduzido do Hebraico 'ELHOIM' ou D-us . Salmo 97:7 é citado em Hebreus 1:6. Os "anjos" de Hebreus 1:6, são "D-us es" no Salmo 97:7. Anjos são representantes de D-us , mas, não Ele próprio.
Os Israelitas foram chamados "D-us es" no Salmo 82:6-7. Yeshu’a (Jesus) citou este verso para mostrar este fato. "Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: Sois D-us es? Pois , se a Lei chamou D-us es àqueles a quem a palavra de D-us foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada). Aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vóz dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de D-us ? (João 10:34-36).
O fato de que a palavra D-us é usada no sentido secundio com um representante de D-us em Hebreus 1:8 é mostrado no versículo seguinte. Em Hebreus 1:9 o "único D-us verdadeiro" (João 17:3) é descrito como sendo o D-us do Filho! "Amaste a justiça, e aborreceste a iniquidade; por isso D-us , o teu D-us te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." (Hebreus 1:8-9 é uma citação de Salmo 45:6-7). Yeshu’a (Jesus) não é o próprio D-us ; também não é parte de uma trindade. Yeshu’a (Jesus) é o Filho de D-us .

NOTA: O presente estudo foi traduzido da obra: ”SYSTEMATIC THEOLOGY” de Alva G. Huffer - 1976.


Versículos que provam um D-us, o Pai e Seu Filho:
Isaias 45:21
"Pois não há outro D-us, senão eu, D-us justo e salvador não há alem de mim."

Judas 1:25
"Ao único D-us , Salvador nosso, por Yeshu’a HaMashiach, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo sempre, amem."

Exodo 20:3
"Não terás outros deuses diante de Mim" (singular)
Exodo 20:7
"Não tomarás o nome do Senhor teu D-us em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão." (singular)
Filipenses 2:6
"Que, sendo em forma de D-us, não teve por usurpação ser igual a D-us ."
Deuteronômio 4:5
"A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é D-us; nenhum outro há senão Ele."

Malaquias 2:10
"Nem todos temos o mesmo Pai ? Não nos criou um mesmo D-us?"

Marcos 12:29
"E Yeshu’a respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve Israel, o Senhor nosso D-us é o único Senhor."

I Coríntios 8:4
"... e não há outro D-us, senão um só."
Efésios 4, 5 e 6
" Um só Senhor .... um só D-us e Pai de todos ."
Tiago 2:19
"Tu crês que há um só D-us; fazes bem."

Isaias 44:6
"Eu Sou o Primeiro e Eu Sou o Último. Forá de mim não há D-us."

Isaias 44:8
"Há outro D-us além de Mim ? Não há outra Rocha que eu conheça."

Isaias 45:5
"Eu Sou o Senhor e não há outro. Fóra de mim não há D-us."
I Corintios 8:6
"todavia para nós há um só D-us, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Yeshu’a HaMashiach , pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele."
João 17:3
"E a vida eterna é está: que te conheçam a ti, o único D-us verdadeiro , e a Yeshu’a HaMashiach, a quem enviaste."
João 14:28
"Ouviste que eu vos disse: Vou e venho para vós. Se me amasseis, vertamente exultarieis por ter dito: Vou para o Pai; porque o Pai é maior do que Eu."
I Corintios 15:28
"Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho, também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou para que D-us seja tudo em todos."
Judas 1:25
"ao único D-us, nosso Salvador , mediante Yeshu’a HaMashiach, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém."
II João 1:3
"a graça, a misericórdia e a paz, da parte de D-us Pai e de Yeshu’a HaMashiach, o Filho do Pai, serão convosco em verdade e amor."
I Timóteo 2:5
"Porquanto há um só D-us e um só Mediador entre D-us e os homens, Yeshu’a HaMashiach, homem,"
Apocalipse 5:13
"Então, ouvi que toda a criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, e a honra,e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos." (só fala em 2)
Romanos 16:27
"Ao único D-us, sábio, seja dada glória por Yeshu’a HaMashiach para todo o sempre."
Efésios 5:5
"Reino do Mashiach e de D-us."

Tiago 2:19
"Crês, tu, que D-us é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem."
II Coríntios 3:17
"Ora o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."
Romanos 6:9
"Sabendo que, havendo o Mashiach ressusitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele."
Atos 1:6-7
"Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade "
Qual tradução ?
No Interlinear Grego "Jay P. Green Sr." diz: "que o Pai estabeleceu por sua própria autoridade".
Marcos 12:29, Jesus apenas repetiu Deuteronômio 6:4 :
"E Yeshu’a respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve Israel, o Senhor nosso D-us é o único Senhor."

I Cor. 11:3
"Mas quero que saibais que o Mashiach é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e D-us, a cabeça do Mashiach "
Filipenses 2:9-11:
"Pelo que também D-us o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a lingua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de D-us o Pai."

Mateus 16:13-17
"Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro repondendo , disse: Tú é o Mashiach, Filho de D-us vivo. E Yeshu’a respondendo-lhe, disse: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não to revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que está no céu."
Isaias 53:10
"Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim D-us nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá."

O D-us do Apóstolo Paulo:

Juntamos algumas passagens que retratam a crença do apóstolo Paulo em um só D-us e em Seu Filho Jesus:

Romanos 1:7: "A todos os amados de D-us, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."

Romanos 15:6: "para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao D-us e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo."

1 Coríntios 1:3: "graça a vós outros e paz, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."

1 Coríntios 8:6: "todavia, para nós há um só D-us, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele."

2 Coríntios 1:2 e 3: "graça a vós outros e paz, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o D-us e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e D-us de toda consolação!"

2 Coríntios 11:31: "O D-us e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto."

Gálatas 1:1 "Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por D-us Pai, que o ressuscitou dentre os morto"

Gálatas 1:3 e 4: "graça a vós outros e paz, da parte de D-us, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso D-us e Pai,"

Efésios 1:2 e 3: "graça a vós outros e paz, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Bendito o D-us e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,"

Efésios 1:17: "para que o D-us de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,"

Efésios 5:20: "dando sempre graças por tudo a nosso D-us e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,"

Efésios 6:23: "paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de D-us Pai e do Senhor Jesus Cristo."

Filipenses 1:2: "graça e paz a vós outros, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."

Filipenses 2:11: "e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de D-us Pai."

Colossenses 1:2 e 3 "aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de D-us, nosso Pai. Damos sempre graças a D-us, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,"

1 Ts 1:1 e 3: "Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em D-us Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros... recordando-nos, diante do nosso D-us e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,"

1 Ts 3:11e 13 "Ora, o nosso mesmo D-us e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós,... a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso D-us e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos."

2 Ts 1:1 e 2 "Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em D-us, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros, da parte de D-us Pai e do Senhor Jesus Cristo."

2 Ts 2:16: "Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e D-us, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,"

1 Timóteo 1:2: "a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de D-us Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor."

2 Timóteo 1:2: "ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de D-us Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor."

Tito 1:4: "a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, da parte de D-us Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador."

Filemon 1:3: "graça e paz a vós outros, da parte de D-us, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."

Esta é a crença do apóstolo Paulo, ele cria em "um só D-us, o Pai... e um só Senhor... Yeshu’a HaMashiach" I Cor. 8:6. E você?

Verbo

Cansado da fome espiritual
Em meio a um deserto triste meu caminho fiz,
E um anjo de seis asas veio a mim
Num lugar onde havia uma encruzilhada.
Com dedos leves como o sono
Tocou as pupilas de meus olhos
E minhas proféticas pupilas abriu
Como olhos de águia assustada.
Quando seus dedos tocaram meus ouvidos,
Estes se encheram de rugidos e clangores
E ouvi o tremor do céu
E o vôo do anjo da montanha
E animais marinhos nas profundezas
E crescer a videira do vale.
E, então, pressionou-me a boca
E arrancou-me a língua pecadora,
E toda a sua malícia e palavras vãs,
E tomando a língua de uma sábia serpente
Introduziu-a em minha boca gelada
Com sua mão direita encarnada.
Então, com sua espada, abriu meu peito
E arrancou-me o coração fremente,
E no vazio de meu peito colocou
Um pedaço de carvão em chamas.
Fiquei como um cadáver, deitado no deserto,
E ouvi a voz de Deus clamar:
“Levanta, profeta, e vê e ouve,
Sê portador da minha vontade -
Atravessa terras e mares
E incendeia o coração dos homens com o verbo.”

Alexander Puchkin, Poema, In: Andrey TARKOVSKI, Esculpir o Tempo, p.265-266.
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