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domingo, 22 de março de 2020

ANÁLISE DO LIVRO DO PROFETA JOEL - Parte 9 - Capítulo 2 verso 21 ao 24

ANÁLISE DO LIVRO DO PROFETA JOEL


Joel 2:21-22 "Não temas, ó terra, regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR faz grandes coisasNão temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque as árvores darão o seu fruto, a figueira e a vide produzirão com vigor."

Notemos que palavra de consolação é direcionada a natureza, que a tempos geme e chora pela condição decaída que se encontra, mas aqui ela recebe alento bem como nas palavras de Paulo conforme abaixo:
Romanos 8:19-23: "A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de D-us sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de D-us. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo."
Como já abordamos no capítulo anterior, quando é falado de figueira e vide numa mesma frase podemos entender que se trata simbolicamente das casas de Judá e Efraim, e assim como as demais árvores são as demais nações que produziram frutos de arrependimento e entendimento da vontade de D-us no tempo da redenção, Israel na unificação das duas casas produzirá com mais vigor, como sal e luz. a qual foi destinado a ser. 

Tais palavras do verso 21 nos remetem a um Salmo muito condizente com a situação, pois se aplica aos diversos retornos que Israel teve, seja após os 70 anos na Babilônia, seja após quase 2000 de diáspora ou escatologicamente ao retorno e unificação das 12 tribos das duas Casas de Israel no tempo do fim.

Salmos 126:1-6: "Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, e, por isso, estamos alegres. Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, Senhor, como as correntes do Sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos."

Joel 2:23-24: "Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no SENHOR, vosso D-us, porque Ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo."

Olhando para as promessas referente a chuvas somos reportados para as palavras do Senhor à Moshe (Moshe) no recebimento da Torah no monte e das promessas e admoestações para quando o povo entrasse na Terra Prometida; Numa leitura despercebidas apenas vemos o texto a seguir como algo pontual para o futuro imediato da tomada da Terra por parte de Israel, mas ao pararmos e analisarmos com base neste texto de Joel que dá a ligação sobre as chuvas podemos notar o tom escatológico, ou seja, de últimas coisas nas palavras.
Deuteronômio 11:13-25: "E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje te ordeno, de amar o Senhor, teu D-us, e de o servir de todo o teu coração e de toda a tua alma, então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu trigo, e o teu mosto, e o teu azeite. E darei erva no teu campo aos teus gados, e comerás e fartar-te-ás.Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos inclineis perante eles; e a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele os céus, e não haja água, e a terra não dê a sua novidade, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá. Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra. Porque, se diligentemente guardardes todos estes mandamentos que vos ordeno para os guardardes, amando o Senhor, vosso Deus, andando em todos os seus caminhos, e a ele vos achegardes, também o Senhor de diante de vós lançará fora todas estas nações, e possuireis nações maiores e mais poderosas do que vós. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso, desde o deserto, desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental, será o vosso termo. Ninguém subsistirá diante de vós; o Senhor, vosso Deus, porá sobre toda a terra que pisardes o vosso terror e o vosso temor, como já vos tem dito."
Diferentemente do que está nestes versos 23 e 24 de Joel há uma condição no texto de Deuteronômio, que vimos anteriormente nos versos 12 e 13 de Joel e temos que ter em mente para entendermos as promessas feitas, ou seja, se houver obediência que emane de todo o coração e de toda a alma, então as chuvas serão dadas ao seu tempo, que escatologicamente ligamos ao derramar do Espírito Santo no começo da última semana profética de Daniel para preparar a terra e o plantio final da semente do evangelho ou seja para a capacitação das duas testemunhas (Apocalipse 11) bem como para impulsionar o grito da meia noite que acorda as dez virgens, sendo também a reserva das cinco prudentes para passar pela escuridão da tribulação e assim se encontrarem com o Noivo ao fim (Mateus 25), e ligamos também o derramar final já para a eminente colheita, ou seja, no fim da última semana profética de Daniel mais precisamente referente ao Espírito de graça e súplica derramado sobre a Casa de Judá conforme Zacarias 12:10-14.
Vemos outra admoestação quando o guardar o coração de ser enganado e desviado para adorar outros deuses, algo prático para a vida todos dos Israelitas mas podemos notar algo que pode ser também pontual para última semana profética que conforme várias admoestações de Yeshua, Paulo e João no próprio Apocalipse se liga ao se manter firme para não se deixar levar pela Besta e a sua Marca, e acabar por receber a Ira do Senhor, e uma das formas desta Ira é não ter chuva, e a terra não produzir pela quebra da condicionalidade imposta no princípio dos versos elencados, notemos exatamente um dos poderes das duas testemunhas que é o de cerrar os céus por 1260 dias, ou seja, no mesmo espírito do Profetas Eliyahu (Elias) que por três anos e meio no tempo de sua profecia fez parar de chover (Tiago 5:17-18)  
Outro porto que nos remete aos dias do fim, é que neste mesmo contexto de chuvas e parar de chover, de estar firme ou cair e sofrer a Ira, temos as palavras do Senhor orientando para que tais palavras sejam introjetadas na vida da pessoas, que ela veja tudo pelo prisma da instrução divina ou seja a tenha como por frontais em sua testa, pensamentos e visão, e a tenhas nas mãos para agir com cada ato pela instrução que D-us orienta a seu povo, ou seja, são simbolicamente sinais na testa e na mão, assim como o local que a bestas marcará aos quais se dobrarem ante o seu chamado.
E por fim temos o direito a terra e a autoridade de governarmos as nações dadas na vinda do Messias aos que nele esperam e tiverem os devidos galardões, e notemos que isso só se encaixará para o tempo do fim pois nunca antes Israel dominou por sobre outra nação que fosse maior do que ele, sendo assim isso só se dará no milênio onde no reino do Messias o seu povo reinará com ele. 
      
   

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