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terça-feira, 17 de maio de 2011

Conversas sobre o Verbo ser D-us, ou D-us ser o Verbo

Este texto é fruto de uma conversa sobre as implicações do Capítulo 1° do Evangelho de João.

Sinceramente Dr. David Stern, por ter suas origens, na crença no Mashiach Yeshua, em meio cristão acentuado e ter participado de algo que eu nunca fui muito fã, o movimento "Jews for Jesus" que mais cristianizam os Judeus do que lhes apresentam o Mashiach Yeshua como um Judeu zeloso pela Torah e os Profetas, que vejo que ele em seus comentários do Novo Testamento se mantém imparcial em textos críticos quanto a divinização de Yeshua, ele não afirma categoricamente que Yeshua seja D-us, e nem nega, mas dá pra ver que suas origens o fazem entender que a divinização de Yeshua é muito importante, mas com certeza Stern não O coloca em uma característica trinitária.


Mas para entender melhor esta bipolarização de pensamento dentro do movimento Judaico-Messiânico, eu explico da seguinte maneira os Judeus Tradicionais que se achegaram na fé no Mashiach Yeshua pelo poder da Ruach HaKodesh e não passaram pelo cristianismo não pensam na divinização de Yeshua como algo que o faça se comparar com D-us Todo Poderoso, mas entendem que Yeshua é o Ungido de D-us, que no princípio de tudo era a própria Palavra de D-us, mas que num momento oportuno se personificou, ainda sendo a Palavra de D-us mas agora como um ser distinto, que apesar de ter sido arrancado de D-us não é D-us e nem um terço de D-us, mas sim o Filho de D-us, o único que recebeu a Honra de ser chamado de Filho (Hb. 1:5) e de ser a expressão de D-us (Hb. 1:3), pois D-us ao se expressar à criação ele se utiliza de sua Palavra, Palavra esta que agora é personificada e recebe o nome de Filho, e que após encarnar e nascer da concepção virginal de Myrian recebeu o Nome de Yeshua, ao qual devemos a nossa justificação, pois pelo sangue de Um Justo que se entregou por amor é coberto uma multidão de pecados (1 Pe. 4:8).

Já os Judeus que conviviam em meio cristão e agora restauraram suas raízes judaicas, ainda carregam as ideologias e concepções cristãs originarias do desenvolvimento da Igreja alheia à suas raízes bíblicas e de entendimento judaico, e este movimento ao longo dos séculos perdeu a concepção bíblica do Mashiach, fazendo dele algo que ele poderia ter escolhido ser, mas não usurpou tal mérito mas se esvaziando (Fp. 2:6-7) e sendo obediente se fez aquilo que as profecias vaticinaram a seu respeito, a saber um servo sofredor, cheio de sabedoria levantado do meio de Israel superior a Moshe (Moisés) (Dt. 18:15,18-19) com entendimento da essência da Torah mas zeloso pelo que se havia estabelecido pela tradição que não se chocava com a essência da Lei, sendo assim um homem de sabedoria elevada que expressava em seu viver e agir a vontade do Pai, sendo assim a personificação da Palavra, em outro termo, a encarnação da Palavra, tanto que Yochanan (João) o descreve assim no prólogo de seu Evangelho (Jo.1) como também em Apocalipse 19.13.

Mas a Bíblia Judaica Completa não apoia o trinitarismo apenas é imparcial quanto a Yeshua ser D-us, mas mesmo se fosse clara esta idéia, em nada se pareceria esta concepção com o trinitarismo, mas chegaria perto do Unicismo dizendo que Yeshua seria uma emanação carnal de D-us, não que Ele seja parte de um trindade ilógica, de três serem um e ao mesmo tempo serem distintos e subordinados entre si mas que Yeshua seria uma Teofania tridimensional perfeita e encarnada do Próprio D-us, idéia esta não compartilhada pela maioria da comunidade Judaica-Messiância.



Quanto ao Texto de João 1, admite-se a construção gramatical estabelecida pela maioria das traduções, mas tal construção leva ao erro corrente, pois se a palavra era D-us, ou D-us era a palavra dependendo do contexto cultural e histórico ao qual ela é proferida , é inteligível o seu significado.

Deixa eu exemplificar, a criação ao ouvir a Palavra entendia que era D-us a se expressar então entende-se que D-us era a Palavra ou que a Palavra era D-us sem distinções, mas se pelo contrario no contexto mais cristianizado eu entendo que D-us está em lugar e a palavra está em outro e a Palavra está comunicando algo de D-us então entende-se que a D-us não é a Palavra, mas erroneamente eu entenderia deste texto proposto que a Palavra sendo D-us, seria portanto um outro D-us, mas para resolver o problema do politeísmo contrario a fé de Avraham, cria-se a idéia trinitária de são duas pessoas mas na realidade é um único D-us, mas idéia é completamente desconhecida tanto na Torah como pelos Escritos e definitivamente nunca proclamada pelos profetas, assim é melhor ficarmos na idéia de o Mashiach ser o Filho Unigênito do Pai, e como Palavra a expressão exata de D-us com todo o poder nos Céus e na Terra “recebido” de seu Pai, para no fim Ele mesmo, o Filho, se sujeitar ao Pai conforme 1 Coríntios 15:28.

1° Adendo por ter surgido dúvidas.

Para descomplicar um pouco mais, a concepção é que o Mashiach é superior a qualquer criatura por ser Ele a “ferramenta” que D-us utilizou para fazer toda a criação, isto é, a Palavra, o Verbo Divino, pois todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (Jo. 1:3) e que sustenta todas as coisas pela Palavra do seu poder (Hb. 1:3b), veja que é Palavra de seu poder e não poder de sua Palavra, mostrando que o Poder vem de D-us que o manifesta pela Palavra, e esta Palavra não é uma criatura, mas sim um ser gerado de D-us, isto é, uma certa data D-us arranca de si a sua própria Palavra, e ela é personificada, isto é, torna-se em um Ser, distinto de D-us, um Ser divino, divino assim como os arcanjos, Serafins, querubins e os demônios pois divindade significa ser um Ser sobrenatural, com poderes significantes que é admirável em sua essência, mas aprouve a D-us chamar este Ser Divino, que é a sua Palavra de Filho "pois hoje Te gerei e Me tornei seu Pai" (Salm. 2:7; Hb. 1:5).
Portanto Yeshua não será Divino pois desde sua geração ele é Divino, na concepção acima exposta, mas ao encarnar ele se despiu de sua divindade se esvaziando conforme (Filipenses 2.7) para cumprir o propósito que o seu Pai determinou conforme eu já havia passado na resposta anterior, Hebreus 2:5-18 (leia na BJC é mais compreensível).
E quanto ao lugar hierárquico celeste ele é menor que o Pai pelo simples fato de ele ser subordinado ao desígnios do Pai em obediência, mas ele é representante de toda a autoridade do Pai diante da criação, pois esta autoridade foi dada a ele (Mt. 28:18; Hb. 2:8) mas vemos que a autoridade somente é manifesta dentro do seu Reinado que ainda é Parcial hoje, pois Ele Reina somente sobre os Filhos de D-us, mas em sua vinda quando Ele aprisionar HaSatan por mil anos Ele terá além da autoridade completa terá também o Reino Total, pois reinará sobre todos, até o dia da implantação do grande Trono Branco (Apoc. 20:6-15) onde haverá o julgamento final de todas as obras, e é neste julgamento que a morte será lançada no lago de fogo, e é aqui que vemos o último inimigo sendo vencido, é neste momento que o Filho se subjugará ao Pai, para que D-us seja tudo em todos (1 Cor. 15:28).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BÍBLIA JUDAICA COMPLETA - DAVID STERN

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Código: 800000145
Formato: 15x21cm
Páginas: 1632
Categoria: Bíblia / NT
Autor: David H. Stern
Preço: R$59,00

Por que esta Bíblia é diferente das outras? Por ser a única versão portuguesa de estilo e apresentação completamente judaicos. Inclui a nova versão do Tanakh, feita pelo dr. Stern ("Antigo Testamento"), bem como seu aclamado Novo Testamento Judaico, a B'rit Hadashah.

A Bíblia Judaica Completa: o Tanakh [AT] e a B'rit Hadashah [NT] conecta os cristãos às suas raízes judaicas e com o povo judeu, além de pôr em contato os judeus e a judaicidade do Messias Yeshua e da fé messiânica.
A Bíblia Judaica Completa: o Tanakh [AT] e a B'rit Hadashah [NT]
• Segue a ordem hebraica dos livros do Tanakh, a ordem com a qual Yeshua estava acostumado.
• Não faz nenhuma separação entre "Antigo" e "Novo" Testamento.
• Corrige traduções equivocadas do Novo Testamento, resultantes da ambientação teológica antijudaica.
• Apresenta os nomes hebraicos originais de pessoas, lugares e conceitos por meio de transliterações fáceis de ler.
• Concentra-se nas profecias messiânicas.
• Apresenta o plano de leitura semanal, de leituras feitas na sinagoga (e também dos dias de festa) com a adição de leituras relevantes da B'rit Hadashah (Novo Testamento).
• Traz uma introdução completa a este texto bíblico e sua importância em nossa era; glossário com explicações de pronúncia; glossário invertido e mapas especiais para auxiliar o entendimento da Bíblia.

A Bíblia Judaica Completa: o Tanakh [AT] e a B'rit Hadashah [NT] conecta os cristãos às suas raízes judaicas e com o povo judeu, além de pôr em contato os judeus e a judaicidade do Messias Yeshua bem como da fé messiânica.
A Bíblia Judaica Completa: o Tanakh [AT] e a B'rit Hadashah [NT] mostra que a Palavra de D-us — de Gênesis a Apocalipse (Revelação) — é um livro judeu unificado, disponível a todos: judeus e não judeus.
 


Formato: 15x21cm Páginas: 1632 Categoria: Bíblia / NT Autor: David H. Stern Preço: R$59,00


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ser Judeu-Messiânico me orgulha!


Capa do Livro de David S. Stern
Manifesto Judeu Messiânico


“Quem se gloria, glorie-se no Senhor”, lemos tanto em Jeremias 9.23-24 como em I Coríntios 1.30-31. Assim não nos gloriemos de nossa identidade judaica, e sim do D-us do Universo que decidiu agir por intermédio do povo que somos membros. E não nos gloriemos de nossa identidade messiânica, e sim do Messias que escolheu entre judeus e gentios aqueles que são seus, e nós somos dele. E não nos gloriaremos de nossa identidade de Judeu-Messiânicos, e sim do Senhor que fez de nós a ponte entre duas comunidades aparentemente separadas, de que fazemos parte, e nos deu a tarefa de ajudá-las a se reunirem. Dediquemo-nos a cumprir as nossas responsabilidades pelo poder da Ruach HaKodesh que habita em nós de modo que Yeshua, o Messias, e D-us nosso Pai estejam glorificados no povo reunido de D-us.

Nós, Judeu-Messiânicos, precisamos de uma ideologia e uma programa para expressarmos a verdade interior daquilo que somos. Pois somos 100% Judeus e 100% Messiânicos , digam o que disserem, assim aconteceu entre os crentes-judeus do primeiro século e assim deve ser hoje. Esta é uma verdade determinada por D-us em face a todas as mentiras, calúnias, e desinformação daqueles que querem negar a nossa verdadeira identidade. Mas cabe a nós afirmar as nossas reivindicações. No Messias devemos, (obedientes a D-us, pelo poder da Ruach HaKodesh), criar a realidade visível que comprovará a nossa retórica.

Afirmamos que o Messias conferiu significado à nossa vida, mas as palavras soaram vazias se não expressarmos em ações aquilo para que fomos chamados, a saber, sermos ponte de ligação entre a cristandade e o judaísmo, ou como Paulo expressa em Romanos 11 trazermos ciúmes aos corações dos Judeus para que eles se salvem e sermos Luz aos Gentios assim como Paulo o foi em Atos 13.47-48.

Estamos longe de ser o que gostaríamos de ser, tanto pelos padrões da comunidade judaica quanto pelos padrões da Igreja, já que nos denominamos de judeus - messiânicos, devemos ter a intenção de respaldar nossas palavras com atos, demonstrando que nosso judaísmo tem substância e não é vazio e hipócrita, sabemos que fomos unidos ao Messias pela Fé, mas se deixarmos de fazer o que ordena o Senhor e continuarmos a viver à maneira do mundo em vez de a ele renunciar, envergonharemos publicamente a nosso D-us.

O que eu quis dizer até então é que não existe conflito algum entre ser crente em Yeshua como Messias (Messiânico) e ser judeu, crer em Yeshua, o Messias Judeu, é uma das coisas mais judaicas que um judeu pode fazer. O crente-Judeu em Yeshua não se defronta com a necessidade de renunciar a parte do seu judaísmo a fim de ser mais messiânico ou de ter que renunciar a parte de sua fé messiânica par ser mais judeu, certamente os judeus tradicionais bem como os cristãos tentam nos convencer disso, mas eles segundo a Bíblia estão ambos errados pois o quadro neo-testamentário em toda a questão diz que os judeus que acreditaram em Yeshua permaneceram tão plenamente judeus como antes, assim com Cornélio continuou Gentio após ter o encontro com Yeshua. A única mudança exigida de um judeu por sua fé no Messias não se acha no sentido de ter menos judaísmo, e sim de ter mais santidade em sua vida, assim o judeu-messiânico não precisa escolher o quanto de percentual de judaísmo ou messianismo ele precisa ter, ele tem que ser pleno nos dois, e em seguida procurar expressar tal plenitude em sua vida.

Engendramentos feitos a partir de trechos do Livro Manifesto Judeu Messiânico de David H. Stern.

Metushelach Ben Levy
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