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domingo, 22 de maio de 2016

Pessach Sheni - Segunda Páscoa

Celebra-se ao Crepúsculo de 14 de Iyyar de 5776 - 22 de Maio de 2016.




Referência Bíblica: Bamidbar Números 9:6-12:

“9.6 Houve alguns que se acharam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de maneira que não puderam celebrar a Pessach naquele dia; por isso, chegando-se perante Moshe e Aharon, 7 disseram-lhes: Estamos imundos por termos tocado o cadáver de um homem; por que havemos de ser privados de apresentar a oferta de YHWH, a seu tempo, no meio dos filhos de Israel?
8 Respondeu-lhes Moshe: Esperai, e ouvirei o que YHWH vos ordenará.
9 Então, disse o YHWH a Moshe: 10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós ou entre as vossas gerações achar-se imundo por causa de um morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Pessach à YHWH. 11 No mês segundo, no dia catorze, no crepúsculo da tarde, a celebrarão; com pães asmos e ervas amargas a comerão. 12 Dela nada deixarão até à manhã e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da Pessach, a celebrarão.”
Este fato nos faz lembrar da importância da escolha milimétrica de Nosso D-us em comandar os acontecimentos durante as 10 pragas para que a Saída do Egito se desse exatamente na fase de lua cheia para que o caminho fosse iluminado para a fuga, sendo que no meio do deserto a noite sem fonte de luz artificial a única forma de não se perder seria a luz natural de uma lua cheia em sua plenitude, vemos portanto o cuidado de Nosso D-us que bem poderia como fez mais adiante guiar o povo com um coluna de fogo e de nuvem mas permitiu que os Apontadores dos Céus como são chamados os Astros em Gênesis servissem de sinais memoriais perpétuos para toda a festividade ordenada por D-us.

Outra lição que podemos tirar desta segunda oportunidade de Festejarmos Pessach, é que mesmo que estejamos o mais impuros e contaminados ainda assim temos esperança nas Imensas Misericórdias de Nosso Eterno e Bondoso D-us em nos aceitar diante de sua presença para que em comunhão, que nos é outorgada somente pelo Sangue do Cordeiro, possamos celebrar a liberdade, a liberdade de não sermos mais escravos mas agora Servos a Serviço (Avodá) do Senhor.

Que esta segunda chance nos inculque a Misericórdia de D-us e não nos faça relapsos quanto a nossa necessidade de arrependimento e purificação das imundícias que nos contaminam, para que em obediência e amor possamos Celebrar ao Nosso Senhor a nossa Liberdade.
Costumamos comer um pedaço de matsáh neste dia.

Por Metushelach Cohen

terça-feira, 19 de abril de 2016

Páscoa - Pessach etapa por etapa no Calendário.

פֶּסַח

Segue o dia a dia do Festival de Pessach no mês de Nissan

Dia 08/04/16 após o crepúsculo
Primeiro dia de Nissan (1° mês Bíblico)
Rosh Chodeshim (Cabeça dos Meses) Lua Nova


Tradição: Toca-se o Shofar para mostrar a dependência que temos de Adonai Tsvaot em nos proteger e iluminar em meio a escuridão da noite de lua nova.
Êxodo 12:2, Números 10:10, II Crônicas 2:4

Essência ou entendimento prático : Mesmo que passemos por fases de escuridão em nossas vidas temos que depender do Senhor dos Exércitos para pelejar em nossas batalhas pessoais, e termos a fé e a confiança que poderemos Bradar em Alto som como o som do Shofar (Trobeta) que pela Misericórdia do Eterno iniciaremos uma nova fase de brilho crescente.

Shaul (Paulo) exorta aos Colossenses que não se deixassem levar por julgamentos infundados dos Gnósticos e Ascetas acerca da celebração das festas e LUAS NOVAS, sendo que eles mesmo não sendo circuncisos celebravam por julgarem ser bom o aprendizado sobre as Sombras que Delimitam a vida e obra do Mashiach, conforme Colossenses 2:16-17



Dia 15/04/16 após o crepúsculo


Tradição: O Grande Dia da escolha e recolhimento aos lares do Korbam Pessach (Cordeiro Pascoal) em meio a família que ao conviver com o cordeiro, além de constatar ser ele sem mácula e defeito, criava-se um vínculo com a animal, causando pesar em se ter que sacrificá-lo pois a família que se apegou a ele sentiria o vazio de sua ausência que pela convivência mesmo que curta gerou laços.
Êxodo 12:3.

Yeshua que é o Cordeiro que tira o pecado do mundo também foi recolhido ao convívio dos de Yerushalaym em um Shabat HaGadol entrando montado num jumentinho sendo aclamado Filho de David.
A sua convivência na Cidade Santa foi curta mas criou laços, que levou muitos que choraram sua ausência adquirir a profunda consciência do ato dele no Madeiro, que assim como o Cordeiro de Pessach foi sacrificado para que o seu sangue desse vida e vida com abundancia aos primogênitos do Senhor, a saber, aos que creram no sentido do Sangue Derramado no Madeiro e que são agora são chamados de Filhos e não mais apenas criaturas.


Alguns dias antes e inclusive na sexta-feira 22/04/16 até algumas horas antes do
Crepúsculo isso ainda no dia 14 de Nissan


Tradição: Deve ser retirado todo o Chametz ( Fermento – Levedura), de dentro de casa, tendo que ser vendido ou queimado tudo que for achado nos cantos, buracos e bolsos dentro dos lares.
Hametz é toda a fermentação ocorrida nos grãos como Trigo, Cevada, Aveia, Centeio ou Espelta.
Êxodo 13:3-7.

Shaul (Paulo) faz uma referência muito boa como segue “Pelo que façamos festa não com o fermento velho,nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade. 1 Coríntios 5:8”
Yeshua também associa o fermento à falsas doutrinas de homens, que consequentemente levarão ao pecado conforme Mateus 16:11-12 e Marcos 8:15.

Essência: Devemos aproveitar este período de busca e descarte do Chametz (Fermento) para ficarmos introspectivos quanto aos pecados que se encontram em nossos mais recônditos esconderijos da alma, devemos assim como a tradição rabínica o faz, achar cada migalha daquilo que nos infla e faz crescer em orgulho e altivez perante ao Senhor ao nossos irmãos, e descartá-los, os queimando no fogo purificador do Arrependimento trazido pelo convencedora Ruach HaKodesh (Espírito Santo).


Agora segue um pouco da Liturgia Sinagogal em suas Leituras Festivas.


Erêv Pessach
Segunda 22/04/16 ao Crepúsculo

Leituras para Erêv Pessach
Porção Erêv Pêsach: Ex 33:12 á 34:26 - Lev. 23:4-8 - Num 28:16-31
Brit Hadashá: João 13:1 á 17:26
Acendimento das luzes (velas) de Shabat antes do por do Sol


Pessach
Sexta 22/04/2016 a Noite após o aparecimento de três estrelas no horizonte poente
Seder (Ceia) de Pessach

Seudat HaMashiach – Ceia do Senhor.
(o corpo e o sangue do Messias na nova aliança)
Sangue - vinho; corpo - Matzá (pão sem fermento)
Yom haMatzot – Festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)

Shabat à Noite 23/04/2016
2°Seder (Ceia) de Pessach
Seudat HaMashiach – Ceia do Senhor.
(o corpo e o sangue do Messias na nova aliança)
Sangue - vinho; corpo - Matza (pão sem fermento)
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)
Leituras para Pessach
Porção de Pessach: Ex. 12:21-51 (Maftír – Nm. 28:16-25),
Brit Hadashá: João 18:1-19:42

Domingo ao crepúsculo 24/04/16:
Contagem do Ômer; 1° dia do Ômer
Ler salmo 107: 1 á 7
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)

Segunda ao crepúsculo 25/04/2016:
Contagem do Ômer; 2° dia do Ômer
Ler salmo 107: 8 á 9
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)

Terça ao crepúsculo 26/04/2016:
Contagem do Ômer; 3° dia do Ômer
Ler salmo 107: 10 á 16
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)

Quarta ao crepúsculo  27/04/2016:
Contagem do Ômer; 4° dia do Ômer 
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)
Ler salmo 107: 17 á 23

Quinta ao crepúsculo 28/04/2016:
Contagem do Ômer; 5° dia do Ômer
Yom haMatzot – festa dos Pães sem fermento.
(não se come nada fermentado neste dia)


Dia 30- Ultimo dia de Yom haMatzot – Festas dos pães sem fermento - Termino ao por do sol

sexta-feira, 25 de março de 2016

Yeshua e a Pessach (Páscoa Judaica)

Yeshua celebrou o Sêder* com seus discípulos. Junte-se a nós nesse rápido passeio através das partes que compõem um tradicional Sêder de Pessach e atente aos pontos que são significativos, de maneira especial, aos crentes em Yeshua.
*Seder significa ORDEM. É a forma de como é organizada ordenadamente o jantar que é feito na primeira noite de Pessach.


A retirada do fermento
RITUAL DE ELIMINAÇÃO DAS IMPUREZAS
Não comereis nenhuma coisa levedada;
em todas as vossas habitações comereis pão ázimo”(Ex. 12,20)
Antes do início da Pessach (Páscoa judaica), todo o Chametz (fermento), que é um símbolo de pecado (1 Co 5:6-8), deve ser retirado do lar judeu. A casa é limpa de cima a baixo e qualquer coisa que contenha fermento é retirada. Então, na noite antes de Pessach, o chefe da casa toma os utensílios tradicionais de limpeza: uma pena, uma colher de madeira e um saco, e faz uma busca na casa por algum resíduo de fermento que talvez tenha sido esquecido .
Shaul (Paulo) faz uma referência muito boa como segue “Pelo que façamos festa não com o fermento velho,nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade."( 1 Cor.5.8).

Lavagem das mãos 
Uma vez que o fermento é removido, a família senta-se ao redor da mesa e cerimonialmente lava as mãos com uma bacia e uma toalha. Yeshua também participou dessa tradição, mas em vez de lavar suas mãos, Ele levantou-se da mesa e lavou também os pés de seus discípulos, dando-nos uma lição, sem igual, de humildade. (João 13:2-17).


Acendimento das velas
Estando a casa e os participantes limpos, o Sêder de Pessach pode começar. A mulher da casa profere uma bênção e acende as velas de Pessach. Convém que a mulher traga a luz para o lar, pois foi através da mulher que a luz do mundo, Yeshua o Mashiach, veio ao mundo (Gn 3:15).

Hagadá

Hagadá significa "relatar, contar" – o contar da história da Páscoa judaica. A história é contada em resposta a quatro perguntas feitas pelas crianças:

“E acontecerá que, quando seus filhos disserem: Que ritual é este? Então dirão: Este é o sacrifício de Pessach à ADONAY, que passou sobre as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como ADONAY ordenara a Moshe e a Aharon, assim fizeram. (Êxodo 12:26-28)

1- Porque está noite é diferente das outras noites?
2- Porque todas as outras noites nós comemos pão com fermento e esta noite só comemos Matzah (pão sem fermento)?
3- Todas as outras noites nós comemos todos os tipos de ervas então porque está noite comemos apenas ervas amargas?
4- Todas as outras noites nós não molhamos nossas ervas na água salgada então porque esta noite nós molhamos as ervas com água salgada 2 vezes? Também nas outras noites comemos sentado ou reclinado porque esta só comemos reclinados?
O pai passa a contar a história do êxodo do Egito, lendo um livro chamado de “Hagadá” e usando símbolos e objetos a fim de prender a atenção dos pequeninos e responder cada uma das perguntas.

A primeira taça de vinho

O Sêder começa com uma bênção recitada na primeira das quatro taças de vinho: “BARUCH ATÁ ADONAI, ELOHÊNU MÊLECH HAOLAM BORÉ PERI HAGÁFEN” = “Bendito és tu, Senhor, nosso D-us, Rei do Universo, que criaste o fruto da vide”. O próprio Yeshua abençoou a primeira taça em Lucas 22:17-18.

A segunda taça de vinho

A segunda taça é para nos lembrar das Dez Pragas e do sofrimento dos egípcios quando endureceram o coração para o Senhor. A fim de não nos regozijarmos com o sofrimento de nossos inimigos (Pv 24:17), derramamos uma gota de vinho (que é o símbolo da alegria) enquanto recitamos cada uma das Dez Pragas, lembrando-nos, assim, que nossa alegria é diminuída com o sofrimento dos outros.



Afikoman


 Ocorre, então, uma tradição muito curiosa. Junto à mesa, está um saco com três compartimentos e três matzás. O matzá do meio é retirado, partido e metade é posta de volta ao saco. A outra metade é enrolada em um guardanapo de linho e escondida para ser retirada mais tarde, após a refeição. Cada uma das Matzot representam os patriarcas Avraham, Yitzhak e Yaakov, a do meio que é quebrada representa Yitzhak, e figura o Mashiach que assim como Yitzhak foi dado em Sacrifício no Monte Moriáh, assim como a Matzá do meio é quebrada em duas partes assim é as vindas do Mashiach uma já desvendada outra ainda a ser revelada da mesma maneira que o Afikoman é revelado apenas no fim.

O prato do Sêder


Os rabinos têm planejado uma série de lições de coisas [lições com a utilização de objetos] para prender a atenção dos pequenos durante o Sêder pascal. Esses itens são experimentados por cada pessoa, já que cada uma é instruída a se sentir como se tivesse feito parte da saída do Egito.

Karpás – verduras

O primeiro item é o karpás, ou verduras (geralmente salsa), que é o símbolo da vida. A salsa é mergulhada em água salgada, símbolo de lagrimas, e ingerida para nos lembrar de que a vida de nossos ancestrais foi imersa em lágrimas.

Betsá - ovo

Um ovo assado está no prato do Sêder para trazer à memória o sacrifício diário no templo, que não pode ser mais oferecido, já que o templo não existe mais. Exatamente na metade do Sêder pascal, os judeus são lembrados de que não possuem sacrifício para torná-los justos perante D-us.

Maror – erva amarga

Geralmente, trata-se da planta conhecida como raiz-forte (moída) e come-se (juntamente com o matzá) até que uma lágrima saia dos olhos. A não ser que experimentemos primeiro o amargor da escravidão, não podemos apreciar a doçura da redenção.

Charósset

O charósset é uma mistura doce de maçãs e castanhas picadas, mel, canela e um pouco de vinho tinto Manischewitz (kosher para a Páscoa judaica) apenas para dar cor! Essa mistura doce, amarronzada e pastosa simboliza o barro que nossos ancestrais usaram para fazer os tijolos na terra do Egito. Por que será que nos lembramos de uma experiência tão amarga com algo tão doce? Os rabinos têm uma boa interpretação: mesmo o mais amargo dos trabalhos pode ser doce quando nossa redenção se aproxima. Isso é verdade, em especial para os crentes no Mashiach. Podemos encontrar a doçura inclusive na mais amarga das experiências porque sabemos que a vinda do nosso Senhor está próxima.

Perna de cordeiro

Em cada lar judaico, em cada prato do Sêder, está uma perna de cordeiro (com o osso à mostra). No livro de Êxodo, os primogênitos judeus foram poupados pelo Anjo da Morte ao se passar o sangue de um cordeiro inocente, imaculado nas ombreiras e na verga da porta dos lares, já que D-us levaria o povo da escravidão para a liberdade. Hoje, cremos que Yeshua é esse perfeito cordeiro pascal e quando passamos Seu sangue nas ombreiras e na verga de nossos corações, também nós vamos da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade de ser um filho redimido de D-us. Como João Batista disse quando viu Yeshua se aproximando dele, “Eis o Cordeiro de D-us, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29).

A Refeição

Ah, mesmo em meio às maravilhas da tecnologia moderna, ainda podemos levar a você a parte mais memorável da Páscoa judaica… a refeição, do mesmo modo que a vovó costumava fazer! Apenas imagine: sopa quente de frango, com a fumacinha saindo, e enormes bolinhos macios de matzá; mais um pouco de matzá; fatias de um gefilte fish (bolinho de peixe) de sabor picante feito em casa com raiz-forte bem ralada (que faz você chorar); mais matzá; fígado picado (com bastante schmaltz – gordura de frango ou de ganso - e cebolas fritas crocantes) em uma camada de alface; mais matzá; mais cebolas fritas crocantes ao lado; mais matzá... e isso que é somente o aperitivo!

A seguir, vem a refeição… você consegue sentir o cheirinho? Peito bovino macio, adocicado, com repolho; mais matzá; costela bovina (em corte judaico) feita em casa; frango ensopado, frango de panela, frango grelhado, frango cozido, frango sautée, frango assado, mais matzá; peru inteiro assado; mais matzá; ervilhas recém cortadas e com cebolas; mais matzá; cenoura e tsimes de ameixas-secas; mais matzá; batata doce e tsimes de uvas passas; mais matzá; purê de batatas feito em casa e repleto de manteiga; mais matzá!

Você guardou espaço para a sobremesa? Bem, você terá de esperar, porque agora é a hora de continuar com o Sêder!

Em busca do afikoman

Depois do término da refeição, o líder do Sêder deixa as crianças livres para encontrarem o afikoman, que havia sido embrulhado em um guardanapo e escondido antes. A casa fica em polvorosa, já que todo mundo se apressa para ser o primeiro a encontrar o afikoman e reivindicar o prêmio quando o vovô o toma do localizador sortudo. O valor corrente equivale a U$5,00! Tendo o líder recuperado o afikoman, ele o despedaça e o distribuí em pedacinhos para todos que estão sentados ao redor da mesa. Os judeus realmente não compreendem essa tradição, mas as tradições não precisam ser compreendidas – apenas seguidas! Contudo, crê-se amplamente que esses pedaços de afikoman trazem uma longa e boa vida aos que os comem.

A tradição talvez date da época de Yeshua. Se for esse o caso, então Lucas 22:19 assume um sentido maior: "E tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Pois Yeshua, o Mashiach teria tomado, dos três, o matzá do meio, o pedaço que ficava para o sacerdote, o mediador entre D-us e o povo, partido (como Seu corpo seria partido), envolvido parcialmente em um guardanapo de linho (como Ele seria envolto em linho para o funeral), o escondido, (assim como Ele foi enterrado), o trazido de volta (assim como Ele seria ressuscitado), e o distribuído a todos os que se assentavam com Ele (assim como Ele iria ainda dar a Sua vida para todos os que cressem). Como Ele assim o fez, estava consciente de que o pedaço de matzá do meio representava Seu próprio corpo imaculado dado para a redenção de Seu povo. Assim como o matzá é todo marcado e perfurado, Seu próprio corpo seria mais tarde marcado (pelos açoites) e perfurado e é por essas pisaduras que fomos sarados (Isaías 53:5). O pedaço de matzá do meio, ou o afikoman, é nosso pão da Santa Ceia.

A Terceira Taça

A terceira taça de vinho é tomada após a refeição. È a taça da redenção, que nos faz lembrar do sangue derramado do Cordeiro inocente que trouxe nossa redenção do Egito. Vemos que Yeshua tomou a terceira taça em Lucas 22:20 e em I Coríntios 11:25, “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. Essa não foi simplesmente uma taça qualquer; foi a taça da redenção da escravidão para a liberdade. Essa é a nossa taça da Santa Ceia.

A Quarta Taça

A quarta taça é a Taça de Hallel (ou halel). Hallel, em hebraico, quer dizer "louvor," e vemos na bela Oração Sacerdotal de João 17, que Yeshua usou seu tempo para louvar e agradecer ao Senhor no fim do Sêder pascal, sua última ceia. O Cordeiro Pascal imaculado tinha louvor em seus lábios quando estava a caminho de Sua morte.

A Taça de Elias

Um lugar estabelecido permanece vazio para o profeta Elias, o convidado de honra em cada mesa pascal. Os judeus esperam que Elias chegue na Páscoa judaica e anuncie a vinda do Mashiach (Malaquias 4:5). Então, um lugar é reservado, enche-se uma taça com vinho e os corações ficam na expectativa de que Elias venha e anuncie as Boas Novas. No final da refeição pascal, uma criança é enviada à porta para abri-la e ver se Elias está lá. Todos os anos, a criança retorna desapontada e o vinho é derramado fora sem ser tocado. Meu povo espera e anseia pelo Mashiach – eles não percebem que o Mashiach já veio, mas os de nós que crêem em Yeshua sabem que é dele de quem o profeta falou. Ele é o Cordeiro Pascal imaculado e sem defeito, cujo corpo foi partido por nós, cujo sangue foi derramado e que agora vive para dar Sua vida a todos nós que colocarmos Seu sangue nas ombreiras e na verga de nossos corações e que passamos da morte para Sua vida eterna.


Texto adaptado e acrescido por Metushelach de Texto publicado em http://www.povoescolhido.com.br/index.php?id=92



domingo, 6 de maio de 2012

Pessach Sheni - Segunda Páscoa

Celebra-se ao Crepúsculo de 14 de Iyyar de 5772 - 06 de Maio de 2012 .


Referência Bíblica: Bamidbar Números 9:6-12:

“9.6 Houve alguns que se acharam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de maneira que não puderam celebrar a Pessach naquele dia; por isso, chegando-se perante Moshe e Aharon, 7 disseram-lhes: Estamos imundos por termos tocado o cadáver de um homem; por que havemos de ser privados de apresentar a oferta de YHWH, a seu tempo, no meio dos filhos de Israel?
8 Respondeu-lhes Moshe: Esperai, e ouvirei o que YHWH vos ordenará.
9 Então, disse o YHWH a Moshe: 10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós ou entre as vossas gerações achar-se imundo por causa de um morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Pessach à YHWH. 11 No mês segundo, no dia catorze, no crepúsculo da tarde, a celebrarão; com pães asmos e ervas amargas a comerão. 12 Dela nada deixarão até à manhã e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da Pessach, a celebrarão.”

Neste ano teremos a oportunidade de Celebrar o Segundo Pessach debaixo de uma Super Lua, isto é, uma Lua Cheia durante o Perigeu, momento no qual a Lua fica mais próxima da Terra ficando em média de 10% a 15% maior aos olhos dos espectadores e de 15% a 30% mais brilhante.

Super Lua vista do Morro da Cruz - Florianópolis 06/05/2012

Este fato nos faz lembrar da importância da escolha milimétrica de Nosso D-us em comandar os acontecimentos durante as 10 pragas para que a Saída do Egito se desse exatamente na fase de lua cheia para que o caminho fosse iluminado para a fuga, sendo que no meio do deserto a noite sem fonte de luz artificial a única forma de não se perder seria a luz natural de uma lua cheia em sua plenitude, vemos portanto o cuidado de Nosso D-us que bem poderia como fez mais adiante guiar o povo com um coluna de fogo e de nuvem mas permitiu que os Apontadores dos Céus como são chamados os Astros em Gênesis servissem de sinais memoriais perpétuos para toda a festividade ordenada por D-us.

Outra lição que podemos tirar desta segunda oportunidade de Festejarmos Pessach, é que mesmo que estejamos o mais impuros e contaminados ainda assim temos esperança nas Imensas Misericórdias de Nosso Eterno e Bondoso D-us em nos aceitar diante de sua presença para que em comunhão, que nos é outorgada somente pelo Sangue do Cordeiro, possamos celebrar a liberdade, a liberdade de não sermos mais escravos mas agora Servos a Serviço (Avodá) do Senhor.

Que esta segunda chance nos inculque a Misericórdia de D-us e não nos faça relapsos quanto a nossa necessidade de arrependimento e purificação das imundícias que nos contaminam, para que em obediência e amor possamos Celebrar ao Nosso Senhor a nossa Liberdade.

Por Metushelach Ben Levy

terça-feira, 26 de abril de 2011

Jesus o Messias nas quatro Taças da Páscoa !

Yeshua HaMashiach nas quatro Taças de Pessach !

Os quatro Taças de Pessach são uma parte integrante da celebração do Sêder de Pessach . Eles representam cada uma das quatro promessas que o Eterno faz ao seu povo em Êxodo 6:6-7.

A Taça da Santificação

"Eu farei sair de debaixo das cargas dos egípcios."

A Taça do Livramento

"Eu te livrará de sua escravidão."

A Taça da Redenção

"Eu vos resgatarei com braço estendido".

A Taça de Louvor

"Eu vou levar você como meu povo."

O ministério do Mashiach, fala de cada uma destas quatro promessas:

O Mashiach santifica-nos - "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados pela verdade" (João 17:19).

O Mashiach Liberta-nos - "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).

O Mashiach redime -nos "Mas quando a plenitude dos tempos, D-us enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, para que recebêssemos a adoção de filhos" (Gálatas 4:4-5).

O Mashiach é a nossa alegria - "Estas coisas vos tenho dito para vocês, que minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa" (João 15:11).


Traduzido e adaptado por Metushelach Ben Levy de Texto publicado conforme link: http://www.chosenpeople.com/main/index.php/holidays-and-festivals/184-jesus-the-messiah-in-the-four-cups-of-passover

terça-feira, 29 de março de 2011

Diálogos sobre o vinho na Bíblia

Dialogo entre Metushelach e Pastor Alexandre.



Primeiro listaremos as palavras relacionadas ao assunto e o que elas significam:

יין (Yayin) = Produto da prensagem de frutas, principalmente da uva, pode tanto significar apenas suco recém extraído, ou bebida fermentada com produção etílica que sempre dilui-se com água, é usado no Tanach (“Antigo Testamento”) em 141 ocasiões e seu significado é esclarecido pelo contexto.

תירוש  (Tiyrosh) = vinho fresco ou novo, mosto, vinho recém espremido é usado no Tanach (“Antigo Testamento”) em 38 ocasiões e seu significado é estrito a produto não fermentado de uva.

שכר (shekar) = bebida forte e embriagante (1Sm 1.15; Nm 6.3). , se difere do termo yayin por não ser diluído em água quando se trata de vinho, mas não é especifico para vinho mas genérico a vários tipos de produções etílicas pela fermentação de vegetais como palmeira, romã, maçã e tâmara. É usado no Tanach (“Antigo Testamento”) em 23 ocasiões.

Outras palavras genéricas raramente utilizada para vinho são:

חמר (chemer)=vinho;
מזג (mezeg) = vinho misturado;
 עסיס (assis) = mosto;
 סבא (sobe)= bebida alcoólica.

Respostas

Texto de referência (Gn 9.21). Metushelach, qualquer pessoa podia tomar esta bebida? Qual o teor alcoólico desta bebida? É comparável ao vinho de hoje (no Brasil)?
R.1) O termo aqui é Yayin, o que nos leva a entender que poderia ser de um simples suco a um vinho encorpado posteriormente diluído, sendo assim qualquer um poderia bebê-lo até mesmo crianças, mas segundo o contexto se conclui que era um vinho encorpado que mesmo diluído se tomado em excesso poderia causar grave embriagues.
Quanto ao teor alcoólico, nossos Rabinos estimam por deduções de qual era o tipo de terra cultivada, o espécie de uva cultivada, e tempo de fermentação, que o tipo de vinho encorpado sem diluição com água, se encontraria entre 12% à 20% de teor alcoólico, próximo dos vinhos Israelenses Casher de hoje, se diluído, como era de costume até a segunda diáspora, o teor ficaria na casa de 8%, clinicamento seria necessário apenas 800 ml deste vinho diluído para haver embriagues, sendo assim se Noach (Noé) passou de quatro canecos já ficaria alegrinho.

Bebida inebriante, forte (ex.: Lv 10.9). Metushelach, que bebida era esta? Do que era feita?
R.2) Os termos que aparecem aqui são Yayim e Shekar, sendo assim pelo contexto temos o vinho encorpado posteriormente diluído, como também qualquer bebida com produção etílica a partir da fermentação de vegetais comuns nos tempos bíblicos como a palmeira, romã, maçã e tâmara.
Este termo também se aplicaria a fermentação de cereais típicos do costume egípcio e dos atuais beduínos não islâmicos, como cevada, trigo, arroz e etc...levando a produção insipiente dos destilados, mas que particularmente não seria o caso pelo contexto, e note-se que é uma recomendação aos sacerdotes oficiantes.

Mosto: sumo de uvas, antes de terminada a fermentação, vinho fresco ou novo. Suco de uva (ex.: Dt 7.13). Esta palavra está diretamente associada à plantação e colheita, a mantimentos ou alimentos, à prosperidade da terra com seus frutos (cereais, frutas, leite, mel, carne, lã). Minha dúvida aqui, Metushelach, é se esta bebida era consumida por todos, ou só por mulheres e crianças, e se ela tinha efeito inebriante.
R.3) O termo aqui é Tiyrosh, é o produto inicial da prensagem da uva e as vezes o próprio escorrer natural do sumo pela fruta, sendo assim um suco natural sem teor alcoólico nenhum que poderia ser consumido por qualquer pessoa.

Ainda outra questão: Há registros do consume pelos Israelitas (e judeus posteriormente) de cerveja ou outras bebidas alcoólicas?
R.4) Há registros de que os que saíram do Egito, que poderiam muito bem ser parte de outros povos em meio aos hebreus tinham o costume, como eu disse acima de beberem o “shekar” a bebida forte que poderia ser os destilados ou a cerveja muito comum aos povos de Mitzraim - Egito.
Hoje em dia os não Ortodoxos, digamos assim os tradicionais não vêem problemas algum em se beber destilados e fermentados em geral, atitudes que eu não compartilho pois o homem não é controlador de seus atos nem sóbrio imagine levemente embriagado.

Como normalmente este assunto leva a famigerada pergunta de que Yeshua fez ou bebeu vinho, eu já me posiciono levando em conta o contexto cultural.


Em Caná, Yeshua transformou água em vinho, oinos em grego,correspondente de yayim em hebraico, como yayim pode ir de um simples suco a um vinho encorpado diluído, levamos em conta a circunstância, o casamento, em casamento se serve vinho encorpado no começo diluído na proporção de 3 para 1, e no fim na proporção de 5 para 1, isso é costume relatado no Talmude e comum hoje em dia nos meios mais religiosos. Podemos crer pelo contexto que Yeshua transformou água em um vinho muito saboroso porem sem muito teor alcoólico, isto é percebido pelo comentários dos convidados que dizer ser o ultimo vinho melhor que o primeiro, não por ser mais forte mas sim por ter mais sabor, pois sempre se dilui mais no final e isso serve para que os já ébrios não fiquem mais ébrios, mas junto com o teor que diminui na proporção de 5 para 1 o sabor, a textura, o odor também ficam prejudicados, Yeshua portanto fez um vinho não embriagante mas com requintado sabor.

Quanto a Santa Ceia há indicações de que na grande festa de libertação era necessário se alegrar com o fruto da videira, e segundo o Tanach o que garante a alegria do fruto da videira é o seu poder de liberar a alma de suas amarras materiais e ter um maior contato com o transcendente, sendo assim a comemoração da Pessach não poderia faltar o vinho fermentado.

O costume geral em minha comunidade é se utilizar de vinho fermentado na Ceia Pascoal, pois quatro cálices litúrgicos de vinho encorpado posteriormente diluído nos deixam alegrinhos mas não embriagados.

Mas quanto a afirmar categoricamente quanto a Ceia feita por Yeshua ser com que tipo de vinho, não nos preocupa, cada um faça conforme a inspiração recebida pela Ruach HaKodesh (Espírito Santo).

Apenas nos lembramos de alguns versos de Paulo quando nos é perguntado sobre isso, lembramos mas não contendemos do verso 21 de 1 Coríntios 11, que fala em embriagar-se na ceia, se isso é possível é por que algo com teor alcoólico pode existir, mas isso é irrelevante perto de outras coisas.

Outra curiosidade é que na Ceia é dito fruto da vide ou da videira, e não vinho, mas isso não descarateriza em si, ser utilizado vinho, pois a cada vez que um judeu toma algo proveniente das uvas, incluindo-se o vinho, faz a seguinte benção

BARUCH ATÁ ADONAI, ELOHENU MELECH HAOLAM BORE PERI HAGAFEN
Abençoador és Tu, Adonai, nosso D-us, Rei do Universo, que cria o fruto da videira.

Sendo assim o fruto da videira pode ser vinho.

Espero ter ajudado, e fico muito feliz por poder ser útil, e que possamos continuar a dialogar sobre questões que nos levam ao conhecimento de nosso Pai Eterno, Bendito seja Ele, e nos aproxime da estatura de varão perfeito de seu filho Yeshua.

Fique na Shalom que emana de nosso Mashiach Yeshua.

A essência da Pessach (Páscoa)

Por Julio Dam Rabino Judeu Messiânico
Traduzido e Adaptado por Metushelach Ben Levy.

A Pessach é chamada de "Zman herutéinu" (hora da nossa libertação), não sem razão. Páscoa é uma etapa de cinco passos no caminho da união com Elohim.

Estes cinco passos são:
(1) Mitzraim / "constrangimentos" / "Egito" → (2) Páscoa (Libertação) → (3) Deserto (fase da prova) → (4) Kna'an → (5) Israel.


O primeiro estágio é a fase do homem carnal, que está em Mitzráim (Egito), em escravidão, e como indicado pelo significado da palavra Mitzráim existem “barreiras” , assim o homem tem bloqueios em três partes do seu ser, como 1 ª Tessalonicenses 5:23 : "Espírito, Alma e Corpo...”.

Mitzráim é um nome para uma série de transtornos psicológicos, físicos e espirituais. Estas barreiras não permitem ao homem carnal duas coisas principais: (1) conhecer ao verdadeiros Elohim e diferenciá-lo dos milhões de "deuses", cada um com sua religião, (2) e para aqueles que já Lhe conhecem , não lhes é permitido se libertarem completamente dessas restrições de Ha Satan (O Inimigo) e de sua própria mente e corpo e desfrutar da liberdade que Elohim deseja para cada um dos quase 7 milhões de seres humanos na Terra.

Veremos agora a segunda etapa, a Pessach (Páscoa) em si e os seus quatro conceitos principais.

Os quatro conceitos de Pessach (Páscoa).

A festividade de Pessach (Passar por cima), contém quatro alusões e conceitos que devemos compreender da parte de Elohim para nós, que somos judeus e ao crentes em Yeshua HaMashiach. Estes quatro conceitos são os seguintes: (1) O cordeiro da Páscoa, (2) A Matzá (pão sem fermento), (3) O maror (ervas amargas) e (4) os quatro copos de vinho.

O cordeiro pascal é a kaparáh, isto é, o sacrifício expiatório que Elohim aceita em nosso lugar. Desde aproximadamente 28 E.C. Yeshua é a nossa kaparáh de Pessach, Ele pagou por nós com sua vida o sacrifício para nossa salvação.

A Matzá (Pão sem fermento) é um símbolo de santidade, de purificação, saúde, pureza e liberdade. A Matzá representa o corpo do Mashiach, que tem essas qualidades. Ao come-la traz emunah fé verdadeira para compreender plenamente o sacrifício sobre o madeiro que Yeshua fez por todos aqueles que não eram do povo judeu.

Maror (ervas amargas) é um símbolo do passado para recordar no presente, o símbolo da escravidão de nossa almas, subjugadas pelo poder do pecado, que antes não nos permitiram desfrutar da liberdade que Elohim sempre desejou para nós.


As quatro taças de vinho representam a conquista em quatro passos para vida eterna, como a uva o se faz o vinho, é o fruto da árvore da vida que foi proibido à Adão e Eva.
O vinho é a condensação física da uva espiritual que estava no Gan Éden (Jardim do Éden). É o que está ao nosso alcance agora, já que não temos mais acesso a uva da Etz Chaim (Árvore da Vida).

Estes quatro conceitos em torno da festa da Páscoa e simbolizam cada um dos seus detalhes.

DESERTO (Prova)

O deserto é além de ser a história judaica, é a oportunidade de Elohim escolher, experimentar e eleger os mais mais adequado para entrar na Terra Prometida, Israel. O deserto é um símbolo de nossa vida terrena, onde a areia é um símbolo da infertilidade (espiritual), e um símbolo do território de HaSatan, "o deus deste século".

Kna'an

Canaã é símbolo do território psicológico, físico e espiritual que devemos vencer para finalmente viver na presença de Elohim. Israel está esperando por nós. Devemos eliminar Kna'an primeiro para depois tê-la. Assim é a nossa vida, temos de eliminar os obstáculos em nosso caráter, nossa maldição hereditária, giborím / “os gigantes" do ódio, amargura, rancor, orgulho (este é o símbolo do chametz / fermento), sexo, depressão, etc. etc
Mas essa batalha é mais difícil de todas, porque isso significa lutar e derrotar todos os inimigos em três frentes: espiritual, psicológica e física. Não é uma guerra que termina em um ano ou dois, continua por toda nossa vida. Lutamos com nossos inimigos toda a vida para finalmente termos Shalom a paz completa, a completude.

ISRAEL

Israel é um símbolo de liberdade, de ter chegado e atingido o objetivo final de nossa existência. Mas o que é liberdade? Podemos entender melhor quando nós entendemos o que é escravidão. Mitzraim, significa as pequenas gaiolas em que nós nos fechamos gaiola de depressão, baixa auto-estima ("não é bom", "ninguém me ama" "Eu estou sozinho) Ao compreender que apenas são gaiolas e que devemos pedir ajuda de Elohim para sairmos delas e que entendemos que isso é liberdade, e é essa liberdade interior que celebramos na Páscoa. Esta também é a liberdade que nos livras das gaiolas da mentiras exteriores, dos dogmas, tradições e "mandamentos de homens" que vivemos no passado ou ainda vivemos hoje em dia, e nós nos colocamos totalmente nos braços de Elohim que dá a liberdade que nos traz a verdade!
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