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Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

domingo, 22 de maio de 2011

Zacarias 8:23, uma pequena explanação!

Este texto é produto da resposta à um pergunta feita por um seguidor do Blog o caro Marcelo, sendo uma pequena explanação sobre uma profecia do Livro de Zacarias.

Zacarias 8:23 "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que D-us está convosco."
Tsitsit - franjas afixadas no Talit
Quanto ao texto de Zacarias 8:23, podemos comentar que a passagem retrata um período profético do Reinado Messiânico onde o papel de primogênito de muitos irmãos dado ao povo Judeu é verificada, sendo que tal analogia se comprova  em algumas palavras de Shaul (Paulo) como em Romanos 9:4-5 “São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;deles são os patriarcas, e também deles descende o Mashiach, segundo a carne, o qual é sobre todos, Bendito seja D-us para todo o sempre. Amen!” Neste período Messiânico, Yeshua estará na Terra com toda a autoridade dada por D-us à ele, para ser o Governante que Representa D-us na Terra,  descurtinando o verdadeiro siginificado do nome profético Emmanuel, a saber D-us no meio de nós, não que Yeshua seja D-us mas sim que representa fidedignamente à D-us na Terra.
Os Judeus são, conforme a Palavra, os que receberam a incumbência de seres guardiões dos oráculos de D-us, e na Era Messiânica, novamente eles terão preeminência no ensino acerca de D-us, por isso todos os homens de coração contrito e voltados para D-us irão honrar o chamado do Povo Judeu, os considerando como aqueles que podem guia-los no Caminho para ascensão espiritual até Jerusalém. E este prestigio e honra ao povo Judeu fica caracterizado pelo “ato” de os homens das nações pegarem nas orlas das vestes de um Judeu; Este simples ato significa mais do que parece pois tocar nas orlas (בכנף “Bichinaf”) das vestes de um Judeu, mas precisamente onde se encontra os Tsitsiot, isto é, as franjas afixadas na veste, significa que a pessoa que toca tem respeito e admiração pela pessoa tocada no que se refere a sua obediência e zelo aos mandamentos dados por D-us. Este reverência está ligada a entendimento da seguinte passagem: Números 15:37-41 “ E falou o SENHOR a Moshe (Moisés), dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nas bordas das suas vestes façam franjas, pelas suas gerações; e nas franjas das bordas porão um cordão azul. E nas franjas vos estará, para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os façais; e não seguireis após o vosso coração, nem após os vossos olhos, após os quais andais adulterando. Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os façais, e santos sejais a vosso D-us. Eu sou o SENHOR, vosso D-us, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por D-us; eu sou o SENHOR, vosso D-us.”
Vemos esta reverência e honra dispensada à Yeshua, sendo ele considerado pelos demais como uma pessoa zelosa e obediente aos mandamentos de D-us e tal atitude é explicitada no ato de tocar no Tsitsit (Franjas) das vestes de Yeshua nas seguintes passagens do Evangelho de Mateus a primeira no capítulo 9 verso 20 "E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia, veio por trás dele e lhe tocou na orla (Tsitsit) da veste;" e a outra no capítulo 14 verso 36 "e lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla (Tsitsit) da sua veste. E todos os que tocaram ficaram sãos."

Na Septuaginta o termo grego κρασπέδου “kraspedon” tem o mesmo significado de Tsitsit no Hebraico, ambos se referindo às franjas nos quatro cantos da veste de um Judeu.
Nesta dramatização vemos a mulher do fluxo de sangue tocar no Tsitsit de Yeshua, e ser curada.

Por Metushelahc Ben Levy

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conversas sobre o Verbo ser D-us, ou D-us ser o Verbo

Este texto é fruto de uma conversa sobre as implicações do Capítulo 1° do Evangelho de João.

Sinceramente Dr. David Stern, por ter suas origens, na crença no Mashiach Yeshua, em meio cristão acentuado e ter participado de algo que eu nunca fui muito fã, o movimento "Jews for Jesus" que mais cristianizam os Judeus do que lhes apresentam o Mashiach Yeshua como um Judeu zeloso pela Torah e os Profetas, que vejo que ele em seus comentários do Novo Testamento se mantém imparcial em textos críticos quanto a divinização de Yeshua, ele não afirma categoricamente que Yeshua seja D-us, e nem nega, mas dá pra ver que suas origens o fazem entender que a divinização de Yeshua é muito importante, mas com certeza Stern não O coloca em uma característica trinitária.


Mas para entender melhor esta bipolarização de pensamento dentro do movimento Judaico-Messiânico, eu explico da seguinte maneira os Judeus Tradicionais que se achegaram na fé no Mashiach Yeshua pelo poder da Ruach HaKodesh e não passaram pelo cristianismo não pensam na divinização de Yeshua como algo que o faça se comparar com D-us Todo Poderoso, mas entendem que Yeshua é o Ungido de D-us, que no princípio de tudo era a própria Palavra de D-us, mas que num momento oportuno se personificou, ainda sendo a Palavra de D-us mas agora como um ser distinto, que apesar de ter sido arrancado de D-us não é D-us e nem um terço de D-us, mas sim o Filho de D-us, o único que recebeu a Honra de ser chamado de Filho (Hb. 1:5) e de ser a expressão de D-us (Hb. 1:3), pois D-us ao se expressar à criação ele se utiliza de sua Palavra, Palavra esta que agora é personificada e recebe o nome de Filho, e que após encarnar e nascer da concepção virginal de Myrian recebeu o Nome de Yeshua, ao qual devemos a nossa justificação, pois pelo sangue de Um Justo que se entregou por amor é coberto uma multidão de pecados (1 Pe. 4:8).

Já os Judeus que conviviam em meio cristão e agora restauraram suas raízes judaicas, ainda carregam as ideologias e concepções cristãs originarias do desenvolvimento da Igreja alheia à suas raízes bíblicas e de entendimento judaico, e este movimento ao longo dos séculos perdeu a concepção bíblica do Mashiach, fazendo dele algo que ele poderia ter escolhido ser, mas não usurpou tal mérito mas se esvaziando (Fp. 2:6-7) e sendo obediente se fez aquilo que as profecias vaticinaram a seu respeito, a saber um servo sofredor, cheio de sabedoria levantado do meio de Israel superior a Moshe (Moisés) (Dt. 18:15,18-19) com entendimento da essência da Torah mas zeloso pelo que se havia estabelecido pela tradição que não se chocava com a essência da Lei, sendo assim um homem de sabedoria elevada que expressava em seu viver e agir a vontade do Pai, sendo assim a personificação da Palavra, em outro termo, a encarnação da Palavra, tanto que Yochanan (João) o descreve assim no prólogo de seu Evangelho (Jo.1) como também em Apocalipse 19.13.

Mas a Bíblia Judaica Completa não apoia o trinitarismo apenas é imparcial quanto a Yeshua ser D-us, mas mesmo se fosse clara esta idéia, em nada se pareceria esta concepção com o trinitarismo, mas chegaria perto do Unicismo dizendo que Yeshua seria uma emanação carnal de D-us, não que Ele seja parte de um trindade ilógica, de três serem um e ao mesmo tempo serem distintos e subordinados entre si mas que Yeshua seria uma Teofania tridimensional perfeita e encarnada do Próprio D-us, idéia esta não compartilhada pela maioria da comunidade Judaica-Messiância.



Quanto ao Texto de João 1, admite-se a construção gramatical estabelecida pela maioria das traduções, mas tal construção leva ao erro corrente, pois se a palavra era D-us, ou D-us era a palavra dependendo do contexto cultural e histórico ao qual ela é proferida , é inteligível o seu significado.

Deixa eu exemplificar, a criação ao ouvir a Palavra entendia que era D-us a se expressar então entende-se que D-us era a Palavra ou que a Palavra era D-us sem distinções, mas se pelo contrario no contexto mais cristianizado eu entendo que D-us está em lugar e a palavra está em outro e a Palavra está comunicando algo de D-us então entende-se que a D-us não é a Palavra, mas erroneamente eu entenderia deste texto proposto que a Palavra sendo D-us, seria portanto um outro D-us, mas para resolver o problema do politeísmo contrario a fé de Avraham, cria-se a idéia trinitária de são duas pessoas mas na realidade é um único D-us, mas idéia é completamente desconhecida tanto na Torah como pelos Escritos e definitivamente nunca proclamada pelos profetas, assim é melhor ficarmos na idéia de o Mashiach ser o Filho Unigênito do Pai, e como Palavra a expressão exata de D-us com todo o poder nos Céus e na Terra “recebido” de seu Pai, para no fim Ele mesmo, o Filho, se sujeitar ao Pai conforme 1 Coríntios 15:28.

1° Adendo por ter surgido dúvidas.

Para descomplicar um pouco mais, a concepção é que o Mashiach é superior a qualquer criatura por ser Ele a “ferramenta” que D-us utilizou para fazer toda a criação, isto é, a Palavra, o Verbo Divino, pois todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (Jo. 1:3) e que sustenta todas as coisas pela Palavra do seu poder (Hb. 1:3b), veja que é Palavra de seu poder e não poder de sua Palavra, mostrando que o Poder vem de D-us que o manifesta pela Palavra, e esta Palavra não é uma criatura, mas sim um ser gerado de D-us, isto é, uma certa data D-us arranca de si a sua própria Palavra, e ela é personificada, isto é, torna-se em um Ser, distinto de D-us, um Ser divino, divino assim como os arcanjos, Serafins, querubins e os demônios pois divindade significa ser um Ser sobrenatural, com poderes significantes que é admirável em sua essência, mas aprouve a D-us chamar este Ser Divino, que é a sua Palavra de Filho "pois hoje Te gerei e Me tornei seu Pai" (Salm. 2:7; Hb. 1:5).
Portanto Yeshua não será Divino pois desde sua geração ele é Divino, na concepção acima exposta, mas ao encarnar ele se despiu de sua divindade se esvaziando conforme (Filipenses 2.7) para cumprir o propósito que o seu Pai determinou conforme eu já havia passado na resposta anterior, Hebreus 2:5-18 (leia na BJC é mais compreensível).
E quanto ao lugar hierárquico celeste ele é menor que o Pai pelo simples fato de ele ser subordinado ao desígnios do Pai em obediência, mas ele é representante de toda a autoridade do Pai diante da criação, pois esta autoridade foi dada a ele (Mt. 28:18; Hb. 2:8) mas vemos que a autoridade somente é manifesta dentro do seu Reinado que ainda é Parcial hoje, pois Ele Reina somente sobre os Filhos de D-us, mas em sua vinda quando Ele aprisionar HaSatan por mil anos Ele terá além da autoridade completa terá também o Reino Total, pois reinará sobre todos, até o dia da implantação do grande Trono Branco (Apoc. 20:6-15) onde haverá o julgamento final de todas as obras, e é neste julgamento que a morte será lançada no lago de fogo, e é aqui que vemos o último inimigo sendo vencido, é neste momento que o Filho se subjugará ao Pai, para que D-us seja tudo em todos (1 Cor. 15:28).

sábado, 7 de maio de 2011

Diálogos sobre o dons da Ruach HaKodesh (Espírito Santo)

Esta é uma postagem interessante do Diálogo entre Metushelach Ben Levy e Elvis sobre assuntos polêmicos que mexem com a mente das pessoas a cerca dos Dons da Ruach HaKodesh (Espírito Santo), principalmente sobre o que seria o dom de línguas, e a diferença entre o Recebimento da Ruach no momento da conversão e o Revestimento de Poder proporcionado pela Ruach para um fim especifico na implantação do Reino de D-us na Terra.



Elvis disse... Metushelach Ben Levy,


Peço muito sua ajuda para me ajudar a entender sobre: qual sua posição sobre o "dom de línguas" e "dom de profecias", desde pentecostes (Atos capítulo 2, e etc...)passando pelo dito retorno de tais dons em 1911 no início do movimento pentecostal no Brasil assim como aconteceu anteriormente nos Estados Unidos na rua Azuza, até nos dias de hoje, queria saber sua opinião como pesquisador e como judeu messiânico, pois tenho uma tese sobre essa questão e gostaria de colocar para sua análise crítica e científica, pois existem os que manifestam tais dons sobrenaturais e confirmam-no, existe os que dizem que cessou, e ainda os que dizem que ainda existe mas não da forma que acontece hj nas igrejas pentecostais, neo pentecostais e carismáticas.

Shalom Adonai


Metushelach Ben Levy disse... Elvis,

Neste artigo fica expressa a minha opinião sobre o assunto.


Elvis disse... Metushelach Ben Levy

Por favor, verifique se minha análise sobre o assunto é coerente? Aceito correções caso você entenda de outra forma:

Biblicamente uma pessoa recebe o batismo e é selado com o Espírito Santo quando, crê em Cristo como Senhor e Salvador de sua vida (Ef 1:13). O Espírito Santo somente é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32).
O batismo com o Espírito possui uma íntima relação com o batismo nas águas (Atos 10:44-48; Marcos 1:10; 1 Coríntios 12:13 - aqui Paulo identifica o batismo no Espírito Santo com a conversão ou regeneração).
O batismo com o Espírito Santo, em alguns casos, pode ocorrer antes do batismo nas águas. Para a pessoa ter sido "convertida" deve ter sido batizada com o Espírito Santo, sendo que, com o Seu poder, Ele une-nos a Cristo. Desse modo, tal batismo ocorre por ocasião da conversão.
Refutando a idéia de que o batismo com o Espírito ocorre depois da conversão A finalidade do batismo com o Espírito Santo é fazer o novo cristão adentrar no corpo de Cristo. Não há intervalo de tempo entre e regeneração e o batismo com o Espírito. No momento em que recebemos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, recebemos também o Espírito Santo.
Ser batizado no Espírito significa tornar-se de Cristo.
O dom de línguas com propósitos evangelísticos. Se o evangelho não for compreendido, as pessoas não serão salvas. O dom de profetizar. O dom de revelação.

Biblicamente o dom de línguas deve seguir algumas regras importantes:
1. No máximo três pessoas devem falar, de forma sucessiva e organizada, um de cada vez - 1 Coríntios 14:27;
2. Deve haver tradutor (intérprete) - 1 Coríntios 14:28;
3. Precisa ser entendido por todos - Atos 2:9-12;
4. Cumprir o papel de edificar a igreja estando subordinado ao dom de profecia (1 Coríntios 14:1, 5, 26).
5. Ser enriquecido pelo amor aos irmãos – 1 Coríntios 13:1 e 9.

É importante ressaltar também:
1. A gritaria não pode fazer parte da manifestação de qualquer dom – Efésios 40:30, 31;
2. A pessoa tomada pelo Espírito Santo tem paz e domínio próprio (Gálatas 5:22, 23).
3. O dom de línguas não provoca desordem na igreja. Em 1 Coríntios 14:33, 40 é dito que “Deus não é de confusão e sim de ordem e paz.” A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma.
4. Os batizados pelo Espírito Santo devem guardar todos os mandamentos de Deus. (ver Tiago 2:10). A pessoa que conhece a Palavra e de livre vontade desobedece a Deus, não tem o Espírito Santo, mesmo que possa parecer! “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.
5. O fato de alguém falar em línguas não é prova de que tenha sido batizado pelo Espírito Santo. A Bíblia apresenta diversas pessoas que receberam o Espírito Santo e, contudo, não falaram em línguas, pois não era necessário. como:
• Os samaritanos (Atos 8:17); Maria (Lucas 1:35); Estevão (Atos 6:5; 7:55); Saul, o primeiro rei de Israel (l Samuel 10:10); Gideão, juiz de Israel (Juízes 6:34);
Sansão, outro juiz (Juízes 15:14); Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67); Bezalel, em tempos remotos (Êxodo 31:1-3); João Batista e sua mãe (Lucas 1:15 e 41); Os sete diáconos (Atos 6:1-7); Jesus Cristo (Lucas 3:22).

- A palavra "estranha" não existe no original grego "glôssa" que significa idioma conhecido neste mundo, as novas versões incluíram a palavra estranha para confirmar suas ditas doutrinas pentecostais.

- Quando Paulo citou em "Ainda que eu" em I Co 13:1, colocou uma hipótese bem surreal para que a mensagem sobre o Amor fosse melhor compreendida, porque se fosse literal todos aqueles que dizem fala "línguas de anjos" teriam de acordo com o versículo 3 do mesmo capitulo entregar seus corpos para serem queimados. pois ali também se utiliza o "Ainda que eu".

Shalom


Metushelach Ben Levy disse... Elvis,

Análise ótima, mas não devemos confundir o recebimento da Ruach HaKodesh no ato da conversão com o Revestimento de Poder proporcionado pela Ruach HaKodesh aos individuos que desempenharão atividades especificas para formação, manutenção e ampliação do mistíco "Corpo do Mashiach" aqui na Terra.
No momento da conversão é a propria Ruach HaKodesh que nos convense da justiça, do juizo e do pecado e se nos dobrarmos em arrependimento à este convencimento é que nos tornamos parte do mistico "Corpo do Mashiach", é neste momento que nascemos de novo, não da vontade Humana, mas do Espírito pela Vontade de D-us, e por sermos novas criaturas podemos ser chamados de Filhos de D-us, sendo um com o Mashiach.

Shalom,

Elvis disse... Caro Metushelach Ben Levy ,

Quando você diz: "Revestimento de Poder proporcionado pela Ruach HaKodesh aos indivíduos que desempenharão atividades especificas para formação" estaria ligado a Atos 2 e afins ou entendi errado?
E quanto ao: "recebimento da Ruach HaKodesh no ato da conversão" está ligado com Ef 1:13, correto?
Você acha que essa análise é suficiente para refutar todo absurdo ocorrido com o pentecostalismo blasfêmico que estamos vendo por aí? Ou você teria mais argumentações para me ajudar nessa tese?
Pois tenho familiares que estou reunindo o máximo de argumentações Bíblicas dentro da hermenêutica para impedir que sigam o espírito do engano que contaminam a muitos.

Shalom


Metushelach Ben Levy disse... Elvis,

Isso mesmo, quando falamos de Revestimento falamos do acontecido em Atos 2, I Cor. 12 e 14, Efésios 4.8-11, que mostram a capacitação do individuo para a pregação do evangelho com poder e autoridade e para a edificação da Igreja que é o "Corpo do Mashiach" na Terra.
E quando falamos do Recebimento falamos do selamento feito por D-us naquele que será salvo pelos méritos da Cruz de Yeshua, conforme Efésios 1.13, e da manifestação dos dons dados a todos os que se converteram conforme 2 Cor. 9:13, 1 Pedro 4.10, 2 Pedro 1:4, e várias outras passagens que mostram a capacitação comum para uma vida condizente com a nova natureza recebida.

O próprio termo Revestimento tem a conotação de algo a mais, pois você apenas pode revestir algo que já está vestido, então analogamente só é revestido de poder aquele que já tem o poder recebido no momento da conversão e do arrependimento, assim ao receber o poder do Espírito para nascer de novo e ter uma vida nova o individuo se veste com o poder transformador, mas este individuo recebe um incumbência de D-us para um determinado fim mas lhe falta capacidade então D-us lhe reveste de Poder do Alto para que se cumpra o propósito de D-us.

Espero ter contribuído para incrementar a sua argumentação.

Shalom.
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