שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

sábado, 8 de janeiro de 2011

Yeshua - Jesus era fariseu?

Primeiro começaremos com a definição de certos termos e depois exporemos nossos pontos de vista.

P’rushim: vem do hebraico (פרושים), transliterado para o grego é pharisaioi e quer dizer Separados, e de forma definitiva em português Fariseus.
Farisaismo seita religiosa originária dos Chassidim (Piedosos), responsável por manter vivo o zelo pelas Escrituras, e a sua fiel observância como também a das tradições orais; Este grupo não permitiu que o estudo e esperança nas profecias messiânicas se perdessem com o tempo, principalmente no período entre a morte do último profeta Zacarias e o Levante Macabeu (167 A.e.c). Ao contrário do que se pensa nem todos os Fariseus eram hipócritas e legalistas cegos, muitos aceitaram os ensinos de Yeshua e o reconheceram como Messias.



 
Chassidicos: vem do termo hebraico Chassidim (חסידים) que é o plural de Chassid (חסיד) que em português é piedoso,
O Movimento Moderno Chassídico tem características pontuais que remetem à origem de tal designação que a partir da volta do exílio Babilônico na época dos Macabeus era dada aos responsáveis pela reestruturação do culto à D-us, e da observância das Lei de D-us dada a Moshé (Moisés) como também das Leis Rabínicas ou as chamadas Leis de cercas, instituídas no exílio para preservar a cultura e Tradições Judaicas, o termo Chassídico significa justo e piedoso.
 
O termo Fariseu significa separado, mas não em sentido de ascetismo de se isolar das pessoas, pois os Fariseus eram muito ligados a questão de humanidade, justiça e sociedade.
Separado do mundo portanto tem o sentido de busca de uma Santidade elevada e de purificação se baseando nos preceitos da Lei de D-us, a Torah, que permite àqueles que a seguem, estar no mundo sem se contaminar com ele.

Os Chassidim tiveram uma grande influência no desenvolvimento do judaísmo rabínico e mais tarde no Judaísmo dito Messiânico que era o Judaísmo praticado pelos seguidores de Yeshua.
No Movimento dos fariseus e dos escribas, por seus membro se dedicarem desde munto cedo ao estudo constante da Torah, e por desenvolver uma forma muitos avançada de pedagogia através da exposição e ensinamento das Santas Escrituras, eram conhecidos como Doutores da Lei.

O escribas exerciam o ofício pioneiro de copistas das escrituras hebraicas e os fariseus foram os primeiros a decodificar e interpretar as Sanas Escrituras;  por sua preocupação em oferecer ao povo um lugar central para estudo e adoração em subsituição do Santo Templo destruído, foi se pavimentando em meio a reuniôes em casas privadas  a idéia do que mais tarde foi chamada de Sinagoga ou até hoje chamadas de Beit Knesset (casa de reunião), Beit Tefiláh (Casa de Oração) ou Shul ou ditas casas de estudos.
Os primeiros missionários ou proselitistas eram fariseus, eles andavam por todo Israel e fora de Israel pregando a palavra de D-us. Eles tinham por objetivo conservar a tradição dos patriarcas e ensinar a Lei de D-us aos judeus que haviam sido contaminados com outras culturas e até mesmo aqueles que não queriam saber de mais nada de religião.
Como não poderia ser diferente os membros do movimento farisaico eram pessoas muito zelosas e obediêntes à Lei Escrita de D-us, A Torah, procurando sempre doutrinar as todos pelos princípios e ensinamentos bíblicos, e no decorrer de séculos de interpretações e julgamentos se formou uma espécie de jurisprudência, a qual foi organizada pelos escribas e fariseus como num manual de regras e de condutas chamada de Halachá (הלכה) que significa literalmente "modo de andar".
Eles também conservavam com muito esmero tanto o insentivo como a forma de trasmissão de pai para filho de geração em gerações de toda a história do povo judeu e toda a tradição oral.
Os ensinamentos do farisaísmo, como já foi colocado, tiveram grande importância ao expressar à compreensão das escrituras a massa popular de Israel. Os fariseus formavam um grupo de pessoas que falavam a língua do povo, pessoas originarias do meio do povo (agricultores, sapateiros, pedreiros, alfaiates, marceneiros...)

Yeshua (ישוע) e o judaísmo.
Jesus é judeu, nascido em Beit-Lechem (Belém) na terra de Israel, tem por registro de nascimento o nome hebraico Yeshua Ben Yossef , foi circuncidado no oitavo dia, cresceu e foi educado dentro dos costumes e da tradição da lei e da religião judaica.
Jesus (Yeshua) ao contrario do que muitos pensam e dizem nunca teve problema em guardar a tradição de seu povo e de ser um religioso, ele ia o templo, freqüentava sinagogas (casa de estudos), celebrava as festas bíblicas, se vestia como um judeu e se alimentava como um judeu.
É um costume da tradição judaica o menino quando faz 13 anos comparecer diante de um mestre para recitar um trecho da torah que corresponde o dia que ele nasceu (Bar Mitzvá), Jesus já com essa idade impressionou os grandes sábios do templo com seu conhecimento a cerca da lei de D-us. A bíblia diz que Jesus cresceu cheio do Espírito de Sabedoria, pois a graça de D'us estava sobre ele. Lc 2:39-40.

A relação de Yeshua (Jesus) com os Prushim (Fariseus)

O debate sempre foi muito comum entre os judeus, isso nunca foi um ponto de separação entre eles, pelo o contrário, geralmente todos os sábados os judeus freqüentavam as sinagogas para debater a respeito das escrituras e da lei de Moises. Existe até um ditado judaico que diz "onde tem dois judeus, existem pelo menos três opiniões diferentes".
No tempo de Jesus existiam muitas correntes dentro do judaísmo. Existiam além dos fariseus e escribas, os essênios, os zelotes, os saduceus, os herodianos, samaritanos e os judeus helenizados. Sem contar que Jerusalém havia sido tomada pelos os romanos e gregos, também tinham pagãos de todo tipo desde os gnósticos até ateus.
Jesus teve contato com pessoas de vários lugares e de todo tipo de crença possível. O mais intrigante é que a bíblia fundamenta o debate de Jesus justamente com os que mais conheciam da lei de Moises (fariseus, escribas e saduceus).
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. (Lc 7:36)
Jesus era uma figura publica não tinha dificuldades em relacionar com seu povo e em aceitar convites para jantar, ele se assentava com escribas, fariseus, prostitutas, mendigos, pessoas ricas e pobres, centuriões romanos, cobradores de impostos, leprosos e todo tipo de pecadores. As pessoas gostavam de estar com Jesus, porque além dele ser um grande mestre, a sua presença era agradável.
Jesus pode ter sido um fariseu. Ele freqüentava as sinagogas, pregava e ensinava nos dias de sábado, temos até uma passagem no livro de Lucas 4:16-31 que diz que ele leu uma passagem da tanach em publico. Sabemos que isso é uma pratica totalmente farisaica, somente quem é fariseu é que pode fazer isso, caso ele não fosse um dos fariseus, eles jamais deixariam ele entrar, pregar e ler uma passagem dos profetas dentro de uma sinagoga, outro detalhe, Jesus também acreditava em tudo o que os fariseus acreditavam, as doutrinas de Jesus era a mesma doutrina dos fariseus, porém as interpretações de Jesus era diferentes e superiores aquilo que fariseus pregavam.
Jesus não era contra os fariseus, ele era contra a hipocrisia de alguns fariseus. Ao ponto de dizer no livro de Mateus 23:2-6 - Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem, e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largas filactérias, e alargam as franjas dos seus vestidos, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas.
O texto diz que devemos observar o que os fariseus pregam, porém não copiar o exemplo e as atitudes daqueles fariseus que se assentam na cadeira de Moises e alongam as franjas das roupas para parecerem mais santos. Ora, se Jesus fosse contra a doutrina dos fariseus porque ele está mandando os seus discípulos obedecer aquilo que os fariseus pregavam?
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus; E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um, a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias. (João 1:24-27).
Sabemos que João batista não era muito simpatizante com os fariseus, estudiosos dizem que ele era um essênio, pois vivia como tal, se alimentava de gafanhotos e de mel silvestre e ainda vivia em comunidades isoladas no deserto.
Os fariseus tinham tanques (Micvá) nas sinagogas, que serviam para rituais de purificação e de batismos (Imersão). A briga entre os fariseus e João batista se trava justamente neste ponto, pois se João batista não era fariseu, não era Elias e tão pouco o messias. Porque ele estava batizando as pessoas? Sendo, que os essênios não tinham esse costume. O fato intrigante para os fariseus era o motivo pelo qual João estava batizando as pessoas e anunciando o tão esperado salvador de Israel. Eles não sabiam que João batista tinha recebido a revelação da parte de D-us acerca de quem era o Messias.
Este texto me chamou muita a atenção a respeito do debate de João batista com um grupo de fariseus. Ora, se Jesus não era fariseu porque João batista está dizendo aos fariseus que no meio deles está um pelo qual eles não conhecem? João batista esta dizendo que no meio dos fariseus está um que ele mesmo não é digno de desatar as sandálias dos pés.
Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. (Lc 13:31).
Este é mais um texto que mostra que nem todos os fariseus eram inimigos de Jesus. Nesta passagem os fariseus estão alertando Jesus do plano de Herodes em querer matá-lo.
Assim como hoje existem boas e ruins em todos os segmentos da nossa sociedade (política, religião, comércio...), também naquela época não era diferente, existiram fariseus verdadeiros e justos, assim também como existiram fariseus mentirosos, hipócritas e injustos. Geralmente nós generalizamos todos os fariseus de hipócritas e legalistas justamente porque alguns era um espinho nas sandálias de Jesus, porém nos esquecemos que também existiram muitos fariseus bons e justos como Nicodemos, Jairo, José de Arimateia, Hillel, Simão, Gamaliel e até mesmo Paulo.
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. (Lc 19:39).
Os fariseus reconheciam em Jesus um grande rabi, que quer dizer mestre. Ora, os fariseus só chamavam de mestre alguém com que eles pudessem aprender acerca daquilo que eles eram e acreditavam. Outro detalhe é que somente os fariseus é que chamavam os seus mestres de rabi ou de rabone. Jesus foi e era chamado por estes dois títulos (Mt 23:7-8/Jo 1:49).
Os judeus de modo geral tinham no messias a figura de um rei, um libertador. Jerusalém estava sobre domínio dos romanos e vivendo um grande conflito político e religioso.
Segundo John L.Mackenzie, os fariseus "protestam" quando Jesus é saudado triunfadamente por seus discípulos e seguidores como um rei. Muitos na multidão imaginam Jesus dirigindo-se a Jerusalém para proclamar a queda do governador e tomar o poder. Lançam suas vestes diante de Jesus e de sua dignidade messiânica: Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Enfim a Judéia voltaria a ser independente, sob o reinado de Yeshua bem Iossef, da dinastia de Davi, proclamado unanimente rei de Israel pelo o povo. "Alguns fariseus na multidão dizem: Rabi, repreende os teus discípulos". Não se trata de um protesto, nem do desejo de hostilizar Jesus, como escrevem tantos os comentadores. Esses fariseus, "alguns", estão cientes das conseqüências trágicas daquela manifestação desafiadora e subversiva a que estavam assistindo nas cercanias do poder local e romano. Poderia acontecer um grande tumulto dentro da cidade com o anuncio de um novo rei. E pior, poderia custar a vida destes que estavam iniciando o tumulto.

Paralelos entre Yeshua e a Beit Hillel a Casa de Estudo Farisaica de Cafarnaum:

Orar Pelos Inimigos
"se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele" (Testamento de Yosef XVIII.2) – Compare com Mateus 5:44

A Validade da Torá
"Se o mundo inteiro estivesse reunido para destruir o yud, que é a menor letra da Torah, eles não seriam bem sucedidos" (Shir HaShirim Rabbah 5.11; Vayicrá Rabbah 19). "Nenhuma letra da Torá jamais será abolida" (Shemot Rabbah 6.1).
Compare com Mateus 5:17-18

A Misericórdia
"Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórida do Céu" (Talmud - Shabbat 151b) – Compare com Mateus 5:7

O Cisco e a Trave
"Eles falam 'Remova o cisco do seu olho?' Ele retrucará, 'Remova a trave do seu próprio olho" (Talmud - Baba Bathra 15b).
Compare com Mateus 7:3

O Que é Lícito no Shabat
"É lícito violar um Shabat para que muitos outros possam ser observados; as leis foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem morresse por elas." Todas as seguintes coisas eram lícitas no Shabat, segundo a escola de Hillel (os p'rushim que debatiam com Yeshua certamente eram da escola de Shammai): salvar vidas, aliviar dores agudas, curar picadas de cobra, e cozinhar para os doentes (Shabat 18.3; Tosefta Shabbat 15.14; Yoma 84b; Tosefta Yoma 84.15).
Compare com Marcos 3:4

O Shabat Feito para o Homem
"o Shabat foi feito para o homem, e não o homem para o Shabat," (Mekilta 103b, Yoma 85b). Além disto, os Rabinos da escola de Hillel frequentemente citavam Hoshea (Oséias) 6:6 para argumentar que ajudar os outros era mais importante do que observar ritos e costumes (Sukkah 49b, Devarim Rabba em 16:18, etc.) .
Compare com Marcos 2:27

Exageros nos Rituais de Purificação
Um rabino da Beit Hillel, Yochanan ben Zakai, contemporâneo de Yeshua, disse: "Na vida não são os mortos que te fazem impuros; nem é a água, mas a ordenança do Rei dos Reis, que purifica."
Compare com Marcos 7

Salvação Pela Graça
Os rabinos da escola de Hillel também eram partidários da tese de que é pela graça do Eterno que somos salvos, e não por mérito de obras: "Talvez Tu tenhas grande prazer em nossas boas obras? Mérito e boas obras não temos; aja para conosco em graça." (Tehillim Rabbah, 119:123).
A Ressurreição
A Escola de Hillel também teve disputas com Saduceus a respeito da questão da ressurreição dos mortos. Veja o que o rabino Gamaliel, neto de Hillel e contemporâneo de Yeshua, disse, referindo os Saduceus a Devarim (Deuteronômio) 11:21 ou Shemot (Êxodo) 6:4, ". . .a terra que HaShem jurou dar aos seus pais," o argumento é lógico e convincente: "Os mortos não podem receber, mas eles viverão novamente para receber a terra " (Talmud - Sanhedrin 90b).
Compare com Lucas 20:37-38

O Banquete e o Malchut HaShamayim
O rabino Yochanan ben Zakkai também conta parábola semelhante à de Yeshua, a respeito de convidados de um rei para o banquete Messiânico, ao comentar Yesha'yahu (Isaías) 65:13 e Eclesiastes 9:8 (vide Talmud – Shabbat 153a).

Sede Pacificadores e Amem Uns aos Outros
"Sejam discípulos de Aaron, amando a paz e perseguindo a paz, amando as pessoas e as trazendo para perto da Torah" (m.Avot 1:12).
Compare com Mateus 5:9 e João 13:34

A Regra de Ouro
A "Regra de Ouro" de Hillel, o seu ensinamento mais famoso: "...e [Hillel] disse a ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah, enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto." (b.Shab. 31a)
Esta regra, que era a base de todo talmid (discípulo) da Beit Hillel, é citada explicitamente por Yeshua conforme Mateus 7:12



E complementado o porquê de Yeshua ser um Fariseu, eu listo abaixo os versículos nos quais ele é chamado de Mestre pelos Fariseus e escribas.
Se alguem tiver o minimo de conhecimento de como são os Rabinos Ortodoxos de hoje, e sabendo que eles são descendentes filosóficos dos Fariseus, verão que tanto um quanto o outro somente se referenciaria à alguém como Mestre, se este fosse seu partidario, bem como convidar alguem para comer em suas casas se este não for de sua linha de pensamento, sendo assim Yeshua teria que ser Fariseu para ter tamanho aceitação e convivencia com os Fariseus, até mesmo por ter algumas vezes comido em suas casas.
Yeshua é chamado de Mestre por eles nos seguintes passagens: Mateus 8.19; 12.38; 22.16,24,36: Marcos 5.35; 12.32;
Em Lucas 11.45 eles se magoam com a repreensão daquele que eles chamam de Mestre, e em Lucas 19.39 pedem a intervensão de Yeshua para acalmar os ânimos de seus discípulos.
Vemos em Lucas 5.17 que Yeshua ensina na presença de Fariseus de várias partes de Israel com liberdade como em meio a amigos, partidários, e no fim no versículo 26 os Fariseus glorificam a D-us, mostrando que aceitaram aos ensinos e sinais de Yeshua, em Lucas 6.6-7 ensina numa sinagoga farisaica com liberdade novamente. em Lucas 19.47-20.1 vemos Yeshua ensinando livremente no Pátio do Templo, e isso somente é possivel aos escribas e Fariseus que dominavam o ensino no Templo na época, mostrando mais uma evidência do formação Farisaica de Yeshua.
E por fim o mais ilustre Fariseu da época, e membro do Sinédrio o Mestre Nicodemus, revela a sua admiração por aquele que ele chama de Mestre em João 3.2.

Espero ter ilucidado de uma forma Lógica o porquê de Yeshua ter sido um Fariseu.

Temos que nos atermos a todos os detalhes dos Evangelhos e em sua totalidade conceitual, para não tirarmos do contexto o que lá está exposto de maneira concisa e histórica.
Ao analisarmos o contexto conseguimos ver Yeshua Histórico mais humano do que divino, que teve que estudar e muito, para chegar ao nível intelectual que chegou, sem menosprezarmos a intervensão da Iluminação da Ruach HaKodesh ( Espirito Santo)que o capacitou após o batismo com sabedoria do Alto.
Mas vemos assim os traços de onde veio o seus argumentos e habilidade de manejar a Palavra, que em muito se assemelhava com os Sábios de sua época, principalmente os Sábios da Escola Farisaica de Hillel, avô de Gamaliel.
Vemos em Lucas 2:52 “E crescia Yeshua em sabedoria, e em estatura, e em graça para com D-us e os homens." isto quer dizer o que? que até no diante dos homens ele precisou subir degraus para ser considerado, vemos isso tambem em Hb 5:8 que diz: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.”, isso mostra que ele teve um trabalho arduo para aprender, sofrendo muitas vezes, mas como eu disse acima, não menosprezando a sabedoria do alto, mas dando ênfase à humanidade de Yeshua ele é um exemplo a ser seguido, como aluno aplicado e como o Mestre dos mestres.




Adaptado, acrescido e complementado por Metushelach Ben Levy
de Texto de Giliardi Rodrigues

50 comentários:

  1. Gostei da interpolação de citações do Talmud e dos ditos de Jesus, muito esclarecedor, pois vemos que Jesus não teve sua sabedoria caida do céu, mas sim estudou com os sábios de sua época, tanto que vemos atraves destas citações que seu conhecimento era conforme os de seus contemporaneos.

    Samuel Dornelles Feijo
    Vacaria - RS

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  2. Parabéns, nossa reflexão de sexta-feira rendeu este ótimo artigo. Li exatamente sobre este assunto, hoje, no livro À Sombra do Templo de Oskar Skarsaune Cap. 6 Jesus e o judaísmo.
    Estas são importantes considerações para refletirmos sobre o "Jesus Histórico".

    Abraços, nos vemos amanhã.

    Paz e Graça.
    No amor de Yeshua.

    Luiz
    Floripa/SC

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  3. Samuel, agradeço a visita e o comentário.

    E complementado o porquê de Yeshua ser um Fariseu, eu listo abaixo os versículos nos quais ele é chamado de Mestre pelos Fariseus e escribas.
    Se alguem tiver o minimo de conhecimento de como são os Rabinos Ortodoxos de hoje, e sabendo que eles são descendentes filosóficos dos Fariseus, verão que tanto um quanto o outro somente se referenciaria à alguém como Mestre, se este fosse seu partidario, bem como convidar alguem para comer em suas casas se este não for de sua linha de pensamento, sendo assim Yeshua teria que ser Fariseu para ter tamanho aceitação e convivencia com os Fariseus, até mesmo por algumas vezes comido em suas casas.
    Yeshua é chamado de Mestre por eles nos seguintes passagens: Mateus 8.19; 12.38; 22.16,24,36: Marcos 5.35; 12.32;
    Em Lucas 11.45 eles se magoam com a repreensão daquele que eles chamam de Mestre, e em Lucas 19.39 pedem a intervensão de Yeshua para acalmar os ânimos de seus discípulos.
    Vemos em Lucas 5.17 que Yeshua ensina na presença de Fariseus de várias partes de Israel com liberdade como em meio a amigos, partidários, e no fim no versículo 26 os Fariseus glorificam a D-us, mostrando que aceitaram aos ensinos e sinais de Yeshua, em Lucas 6.6-7 ensina numa sinagoga farisaica com liberdade novamente. em Lucas 19.47-20.1 vemos Yeshua ensinando livremente no Pátio do Templo, e isso somente é possivel aos escribas e Fariseus que dominavam o ensino no Templo na época, mostrando mais uma evidência do formação Farisaica de Yeshua.
    E por fim o mais ilustre Fariseu da época, e membro do Sinédrio o Mestre Nicodemus, revela a sua admiração por aquele que ele chama de Mestre em João 3.2.

    Espero ter ilucidado de uma forma Lógica o porquê de Yeshua ter sido um Fariseu.

    Fique na Shalom de Yeshua.

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  4. Luiz, agradeço as considerações.

    Temos que nos atermos a todos os detalhes dos Evangelhos e em sua totalidade conceitual, para não tirarmos do contexto o que lá está exposto de maneira concisa e histórica.
    Ao analisarmos o contexto conseguimos ver Yeshua Histórico mais humano do que divino, que teve que estudar e muito, para chegar ao nível intelectual que chegou, sem menosprezarmos a intervensão da Iluminação da Ruach HaKodesh ( Espirito Santo)que o capacitou após o batismo com sabedoria do Alto.
    Mas vemos assim os traços de onde veio o seus argumentos e habilidade de manejar a Palavra, que em muito se assemelhava com os Sábios de sua época, principalmente os Sábios da Escola Farisaica de Hillel, avô de Gamaliel.
    Vemos em Lucas 2:52 “E crescia Yeshua em sabedoria, e em estatura, e em graça para com D-us e os homens." isto quer dizer o que? que até no diante dos homens ele precisou subir degraus para ser considerado, vemos isso tambem em Hb 5:8 que diz: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.”, isso mostra que ele teve um trabalho arduo para aprender, sofrendo muitas vezes, mas como eu disse acima, não menosprezando a sabedoria do alto, mas dando ênfase à humanidade de Yeshua ele é um exemplo a ser seguido, como aluno aplicado e como o Mestre dos mestres.

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  5. Vc é um belo plagiador! Mas eu não ligo. Pode ficar a vontade para postar os textos e fazer seus acrecimos. O Importante é que as Boas Novas do Reino seja apregoada. Tenho muitos estudos na agulha... Me mande um email que vou lhe mandar alguns para você postar.

    Giliardi Rodrigues
    www.teopratica.blogspot.com
    phariseu@hotmail.com

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  6. Meu caro amigo e famigerado Phariseu, agradeço a liberdade para os "plagios". rsssss

    Me sentirei lisonjiado se você me agraciar com os seu lindos textos, pode me municiar pelo e-mail metushelach.cohen@gmail.com

    Se os acréscimos e adaptações não forem condizentes com a sua idéia principal e muito se afastarem dela, fique a vontade para crticas e solicitar alterações ou notas de rodapé para esclarecimentos.´

    Fique na Shalom de nosso Senhor Yeshua HaMashiach meu caro amigo Phariseu.

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  7. Espetacular!!
    Parabéns pelo artigo.
    Shalom aleikhem!!

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  8. WELLINGTON,

    Agradecemos as suas palavras, e já pedimos a sua cooperação para mantermos o blog sempre atualizado, indague, critique, e principalmente comente, para que possamos continuar a seguir o caminho do esclarecimento das Santas Escrituras.

    Fique na Shalom de Yeshua HaMashiach.

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  9. Muito exclarecedor...e cheio de raiz....Obrigado..

    Se puder manda estudos no meu imail tambem....

    guido.siquerr@gmail.com

    Dai agenmte mantem contato...

    Ficarei muito grato....

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  10. Guido,

    Agradecemos as palavra de incentivo, e ja adiantamos que ultimamente estamos voltados a responder a indagações feitas aqui e por e-mail's, assim estamos publicando menos, mas assim que tivermos algo novo informaremos por e-mail sim, mas você pode se cadastra no blog como seguidor e receber as novidades por e-mail automaticamente.

    Fique na Shalom de Yeshua HaMashiach.

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  11. Olá Metushelach.
    Estou estudando sua postagem e vejamos algumas considerações iniciais (não definitivas, mas apenas para elucidar nosso estudo):

    1) Em sua análise de Mt 23.2-6 você ressalta que Jesus mandou que se observasse o que os fariseus ensinavam, mas não seguir suas atitudes.
    Agora, do v.13 em diante, Jesus continua a confrontar os fariseus.
    Primeiro note que ele não está dizendo sobre alguns fariseus e escribas, mas dizendo ai, de forma geral, sobre todos.
    Segundo, note que ele aponta erros no ensino dos fariseus e escribas (v.16). O mesmo ele faz em Mateus 15.1-9.
    Assim, no v.3, Jesus não estava limitando o guardar o ensino dos fariseus enquanto estes correspondessem ao de Moisés (v.2)? Suas tradições não deveriam ficar de fora?

    2) Você fala do manual Halachá e da tradição oral. Para os fariseus este manual e as tradições orais tinha peso igual ao da Lei? Porque em Mt 15 parece que Jesus os acusa disto. Também no sermão do monte (Mt 5), Jesus contrapõe o ensina da interpretação farisaica (“ouviste o que foi dito”) com a forma correta de interpretar a lei. O que você acha?

    3) Quanto ao texto de João 1.24-27. O início do parágrafo diz que os judeus enviaram uma delegação (v.19). Sendo assim, quando Jesus diz “no meio de vós” não estaria se referindo aos judeus em geral ou às autoridades constituídas (sacerdotes, levitas, fariseus e escribas) e não especificamente aos fariseus?

    4) Quanto a Jesus ser chamado de mestre, segundo sua postagem, indica que ele era fariseu, pois este era um tratamento dado só entre eles. Mas Natanael, que não era fariseu, também chamou Jesus de Rabi (Jo 1.49). Que acha?

    5) O texto de Filipenses 3.2-11 tem um testemunho positivo de Paulo ao zelo dos fariseus, mas não demonstra que, para seguir Jesus, também era necessário abandonar esta prática?

    6) Você poderia me apresentar uma síntese do que é Halachá, Mishná e escola de Hillel?

    Pastor Alexandre

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  12. Pastor Alexandre,

    Segue abaixo réplicas a suas considerações, desde já agradeço a sua disponibilidade em comentar e expor suas considerações.

    1.a R) Não se pode generalizar neste caso, pois Yeshua está fazendo referencias aos escribas e fariseus que de forma hipócrita transparecem santos com as atitudes dos verso 5, 6, 7 mas praticam as barbaridades dos versos 13, 14 e 15, assim como não podemos generalizar ao chegar no Congresso Nacional e falar seus políticos corruptos, pois sabemos que existem poucas mas ainda existem pessoas honestas naquele lugar, vejamos portanto o caso de Gamaliel e Nicodemos ambos fariseus mas que pelas passagens bíblicas e tradição judaica são ambos pessoas distintas e não hipócritas.
    Segundo, note que ele aponta erros no ensino dos fariseus e escribas (v.16). O mesmo ele faz em Mateus 15.1-9.

    1. b R) Não podemos generalizar novamente, vejamos que Yeshua se opõe apenas às tradições dos fariseus que colocam a Tradição humana acima do mandamento Divino dado à Mosheh (Moisés), vemos que ele não se opõe a tradição como tal, mas às “sua” ou “vossas” tradições versos 3 e 6, vemos a palavra operante “sua”ou “vossas” como demonstrado por este exemplo no qual a tradição permite anular o quinto mandamento de “honre seu pai e sua mãe”, ao levar o povo a devotar ao Templo dinheiro que deveriam utilizas para apoio e sustento de seus próprios pais.
    Vemos Yeshua em João 7.37 honrando uma tradição farisaica relatada na Mishná mais especificamente no Talmud Yerushalmi, Sucot 5:1 e 55a, tal procedimento adotado por Yeshua é da tradição e não aparece na Tanach (“Antigo Testamento”), vemos em João 10.22 Yeshua em meio a uma Festa imputada pela tradição a Festa de Dedicação ou Hanuká, festa memorial de acontecimento se deram no período que os cristão chamam de intertestamentário.
    Yeshua não poderia se opor tanto à tradições, porque a Brit HaDashá ( “Novo Testamento”), em si, fala favoravelmente de suas próprias tradições conforme 1 Cor. 11.2 e 2 Tes. 2:15.
    O que não pode acontecer é o que é relatado em Isaias 29:13, onde o povo achava que pelo comprimento dos mandamentos dos homens poderiam se achegar a D-us, vemos isso no Livro de Malaquias todo, onde o homem já cauterizado pelo pecado estava oferecendo sacrifício por oferecer, como que para se achegar a D-us fosse necessário uma criação de ovelhas para sacrificar somente para estar em conformidade com as convenções se esquecendo do que o Senhor disse “ Obediência quero e não sacrifício”
    Tradições são necessárias na vida, um país não pode ser governado por uma constituição sem uma legislação, de igual modo, a não judaica não poderia ser governada pela Toráh Escrita, sem uma aplicação ordenada de seu conteúdo e explicações detalhadas de como proceder e é a esta ordenação e explicação do seu conteúdo pelos sábios, rabinos, fariseus e escribas que damos o nome de tradição, mas assim como a legislação de um país não pode contradizer ou suplantar a sua Constituição, assim também a tradição, seja ela a judaica, messiânica, cristã, ou qualquer que for, não pode violar ou alterar a palavra de D-us dada ao homem através de Tábuas, revelações, aparições e profecias.

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  13. 2.R) A tradição oral as vezes era colada acima da própria Toráh e é esta atitude que Yeshua repreende, mas nem todos os grupos judaicos tinha esta visão, alguns seguiam apenas a Toráh com uma Halachá própria, isto é, uma maneira de caminhar própria, outros nem aceitavam o escritos e os profetas, aceitando apenas a Toráh em sua literalidade, outros ainda aceitavam os escritos e os profetas e a essencialidade da Toráh como os fariseus da escola de Hillel.
    O termo “ouviste o que foi dito” se trata não da interpretação farisaica da Toráh, mas sim da interpretação literal da Toráh, e para não haver este tipo de interpretação literal, isto é, apenas pela letra, é que D-us capacitou setenta anciãos com o mesmo espírito que inspirava Mosheh (Moisés) para com temor e guiados pelo Espírito de D-us pudessem julgar as causas do povo no Deserto.
    E Yeshua cheio do mesmo Espírito dos anciãos e de Mosheh (Moisés), dá a essência da Torah, dizendo ouviste a forma literal de interpretar a Torah, que dizia Não matarás, mas quem matar será réu de juízo, eu porém vou além e vos dou o real entendimento disso, inspirado pelo Espírito, plenificando o mandamento, que quem sem motivo se encolerizar contra o seu irmão será réu de juízo; João inspirado pelo mesmo Espírito respalda este entendimento em 1 João 3:15 quando diz “
    Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si”
    Vemos Yeshua plenificando a vários outros mandamentos da Torah, os colocando num nível moral muito mais exigente do que era no entendimento literal, vemos então que mesmo debaixo da graça temos mandamentos com exigência muito maiores do que a literalidade exigida anteriormente, e isso só pode ser exigido do homem regenerado que não vive mas dominado pelo pecado, mas que renascido vive pelo Espírito, mas viver pelo Espírito não implica não ter racionalidade para se estudar a palavra para pô-la em prática.

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  14. 3.R.) No verso 19 vemos que foi enviados de Jerusalém sacerdotes e levitas, isso não contradiz o verso 24 que diz que os que “foram enviados eram dos fariseu”, pois os fariseus poderiam ser sacerdotes e levitas sem problema nenhum, pois o que caracteriza um fariseu é a sua fé e formação acadêmica, e normalmente quem se interessava em estudar em um Yeshivá, isto é uma escola de estudo, eram principalmente os responsáveis por cuidarem da educação do povo, que em sua maioria era da tribo de Levy, portanto sacerdotes, e das tribos Reais a de Benyamim (Benjamim) e Yahudá (Judá).

    4.R) Eu não disse que era um tratamento dado apenas entre eles, eu disse que eles, os fariseus, somente chamariam alguém de Mestre, Rabi, Raboni, se este alguém fosse um Mestre Fariseu, pois vemos que eles eram muito partidaristas e reconheciam que suas doutrinas eram as mais corretas e verdadeiras, por isso, culturalmente eles não chamariam a um Saduceu, um Essênio ou um que não tivesse a mesma formação acadêmica deles por um designativo tão honroso como é o de Rabi, Mestre.

    5.R) Nesta passagem vejo que Paulo reputa tudo o que ele achava de importante como perda por ver que não é por esforço humano (verso 9) e zelo sem compreensão como ele diz em Rom. 10:2, que se alcança a justiça, justiça esta que vem de D-us pela fé, isso não implica em abandonar a sua formação acadêmica, tanto que em quase toda a totalidade de suas Epistolas ele se utiliza do conhecimento e forma de ensino Rabínica Farisaica para passar as revelações do evangelho de uma forma esplendorosa.
    O que ele é em sua formação Rabínica ele não descarta mas se utiliza de maneira primorosa para espalhar as boas novas aos seu compatriotas bem como aos gentios que freqüentavam as sinagogas fora de Israel.
    A formação acadêmica farisaica de Paulo bem como a de Yeshua os ajudaram muito e não os prejudicaram, com certeza Paulo após o seu encontro com Yeshua deixou as praticas erradas dos farisaísmos radical perseguidor e suas tradições equivocadas, mas a essência do farisaísmo que é a preocupação com a vontade de D-us e o zelo em ensinar isso a todos não se perdeu, Bendito seja o Nome do Senhor por isso.
    Para ver com os seu próprios olhos o quanto Paulo usa as técnicas rabínicas de ensino, recomendo fazer uma leitura comparada ou primeiro o Livro de Deuteronômio e logo após a Epistola aos Romanos, o senhor verá paralelos incríveis, eu indicaria varias literaturas talmúdicas e rabínicas que comprovariam isso, mas as Escrituras já serão de bom tamanho por agora.

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  15. 6.R) Halachá, lê-se ralarrá, vem do hebraico que significa “ Caminho a seguir”, é modus operatis do judeu, isso é, é a forma como um judeu deve se portar diante dos mandamentos da Torah, a Halachá é mais oral do que encontrada de forma escrita, ela abrange toda a Torah, e as formas de praticá-la, levando em conta a tradição oral, o Talmud, e a forma de viver dos Rabinos ilustres e piedosos.
    A Mishná em
    hebraico משנה, "repetição", do verbo שנה, ''shanah, "estudar e revisar" é uma das principais obras do judaísmo rabínico, e a primeira grande redação na forma escrita da tradição oral judaica, chamada a Torá Oral. Provém de um debate entre os anos 70 e 200 da Era Comum por um grupo de sábios rabínicos conhecidos como 'Tanaim' e redigida por volta do ano 200 pelo Rabino Judá HaNasi.A razão da sua transcrição deveu-se, de acordo com o Talmude, à perseguição dos judeus às mãos dos romanos e à passagem do tempo trouxeram a possibilidade que os detalhes das tradições orais fossem esquecidos. As tradições orais que são objeto da Mishná datam do tempo do judaísmo farisaico. A Mishná não reclama ser o desenvolvimento de novas leis, mas meramente a recolecção de tradições existentes.Comentários rabínicos à Mishná nos três séculos seguintes à sua redação (guardados sobretudo em aramaico) foram redigidos como a Guemará.
    Escola de Hillel se contrapunha a Escola de Shamay, ambas Yeshivá Farisaicas.
    A escola de Hillel tinha como ponto primordial o estudo da essência da Torah, isso quer dizer que nela não se tinha apenas a literalidade da aplicação de pena da Torah como acontecia na escola de Shamay.
    Uma destas Yeshivás ficava em Cafarnaum próxima a Nazaré, e é nesta que a tradição relata que Yeshua tenha estudado e se formado um Rabino Fariseu.
    Muitas das frases de Yeshua são comprovadamente de origem do próprio Hillel, como por exemplo
    A "Regra de Ouro" de Hillel, onde disse ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah, enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto." (b.Shab. 31a)

    Vemos a preocupação de Hillel de expressar a essência por traz de cada mandamento da Torah, mostrar que se o Eterno, bendito seja Ele, nos deu tais estatuos, juizos, mandamentos e leis como sendo perpétuos temos que entendê-los de forma espiritual além somente da forma literal e física que eles expressam.

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  16. Olá Metushelach.
    Continuemos nosso debate (Quero me deter apenas ao ponto 01 de nossa discussão:
    Veja, a palavra de Deus, claro, veio de Deus. Cremos que as palavras de Moisés e dos profetas registradas nas Escrituras Sagradas estão em pleno acordo com a vontade de Deus, por isso a tomamos como sua Palavra (2 Pe 1.20-21).
    As tradições, por sua vez, são “aplicação ordenada de seu conteúdo e explicações detalhadas de como proceder e é a esta ordenação e explicação do seu conteúdo pelos sábios, rabinos, fariseus e escribas que damos o nome de tradição, seja ela judaica, messiânica, cristã...”. Veja que entre aspas está sua definição de tradição (e que eu concordo). Mas o que quero observar é que, enquanto a Palavra das Escrituras (Moisés e profetas) vem de Deus, a tradição, por sua vez, é uma formulação humana. Nós, seres humanos, crentes em Deus, formulamos as tradições, as doutrinas, os dogmas, a partir do entendimento e sistematização do nosso conhecimento das Escrituras. Agora, qual é o ideal de toda tradição, doutrina ou dogma? Que ela corresponda fielmente à Palavra de Deus de modo que ela “não pode violar ou alterar a Palavra de D-us dada ao homem...”.

    Bem, a partir disto gostaria de fazer duas considerações:
    Primeiro, você tem razão quanto ao erro da generalização. Concordo com você e reconheço que há uma tendência cristã a generalizar os fariseus e escribas como hipócritas. Isto é um erro, e você chamou bem a atenção para isto.
    Segundo. Jesus veio para revelar o Pai (Jo 1.18; 14.9), ou seja, toda sua vida e ministério estão de acordo com a Palavra de Deus:
    “Mt 5.17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.

    Isto quer dizer o seguinte: Quando a tradição dos fariseus e escribas estão de acordo com a Palavra de Deus, claro que o ensino de Jesus e sua vida também coincidem com o ensino das tradições. Mas quando as tradições violam a Palavra de Deus, então Jesus não se coaduna com elas, antes as combate.
    Veja, então, que Jesus tem como paradigma a Palavra de Deus e ele não falhou neste propósito:
    “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4:15).
    Pastor Alexandre

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  17. Continuando

    Jesus não tem como paradigma a tradição, embora agisse conforme ela e até a defendesse quando esta correspondia à Palavra de Deus. Portanto, não era Jesus que procurava ser um fariseu, partidário desta seita religiosa do judaísmo, mas os fariseus é que tinham que procurar ser como Jesus, fiéis à suas tradições se e somente se enquanto estas fossem fiéis à palavra de Deus.

    Como você ressaltou, alguns fariseus viram em Jesus um verdadeiro mestre vindo de Deus (Jo 3.2). Interessante notar, Metushelach, que a mesma coisa acontece conosco hoje. Cada um de nós tem sua religião, igreja com suas doutrinas e dogmas e tradições. Elas são importantes e necessárias, mas devem sempre se subordinar à Palavra de Deus, para não cair no mesmo erro de alguns escribas hipócritas.
    Agora, se o cristianismo que sigo está de acordo com o ensino de Jesus (e este é o meu desejo mais intenso), não posso dizer que Jesus é cristão porque seu ensino é correspondente à minha doutrina cristã. Já pensou chamar Jesus de Calvinista? Claro que não. Se o calvinismo (minha confissão teológica) corresponde ao ensino de Cristo, não é Cristo um calvinista mas os calvinistas verdadeiros seguidores de Cristo e da Palavra de Deus.
    Entendo, assim, que Jesus e os sinceros e piedosos fariseus tinham muito em comum, não porque Jesus fosse um fariseu (embora tenha estudado e aprendido muito com eles) mas porque estes fariseus agiam conforme a palavra de Deus, logo, conforme a Cristo.

    Uma última questão para esclarecimento: Ter uma formação acadêmica farisaica implicava na necessidade de ser um partidário desta seita ou ser apenas alguém que aprendeu as Escrituras através dos Fariseus?

    Pastor Alexandre

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  18. Olá Pastor Alexandre,
    Me alegro com suas declarações, pois mostra a sua reflexão sobre o que foi exposto, e suas conclusões são em conformidade com aquilo que acredito ser a real expressão das Escrituras, e o ponto que faltou nesta comunicabilidade de pensamento foi exatamente o que o senhor exprimiu em sua indagação final.
    Concordo no seu paralelo de não qualificarmos Yeshua como cristão e calvinista mas que os cristão e calvinistas que devem ser qualificados como imitadores de Cristo.
    Mas isso não é o que eu realmente quis dizer ao qualificar Yeshua como Fariseu, pois respondendo a sua indagação final, ser Fariseu é ter a formação acadêmica farisaica e ser reconhecido como tal pelo métodos utilizados nas atribuições das funções pedagógicas, quero dizer com isso que Yeshua não era partidarista da Seita Farisaica nos aspectos políticos, religiosos que a qualificação pressupõe, pois muitos dos Fariseus eram da casta Política da Seita, bem como detinham o poder Religioso em certos aspectos, mas assim como existia estes expoentes Fariseus que com sua conduta errônea manchavam a reputação da Seita como um todo, também existia camponeses com formação farisaica e de foram fixa ou itinerante ensinavam ao povo o que haviam aprendido e assim engrandeciam o nome do Eterno, Bendito seja Ele, e ilibavam o nome da Seita entre os humildes.
    Yeshua em seu ministérios itinerário era reconhecido como Rabi Fariseu, além de sua formação, por sua metodologia de ensino, e sua digamos assim pedagogia especifica, e vemos que isso é característica desde grupo de pessoas que se qualificam como Fariseus.
    Podemos fazer um paralelo entre um Acadêmico formado na FGV, e um formado na Unicamp, eles sempre levaram sobre suas cabeças a designação de onde se formaram, serão chamados de “FGVISTAS” ou “UNICAMPISTAS” pelo resto de suas vidas, pois ali adquiriram a metodologia de pensar, e ao darem aula veremos fortes metodologias e especificidades das instituições de onde eles saíram, este quadro somente se restringiriam se eles adquirissem outra metodologia de ensino mas para isso eles teriam que necessariamente se ligarem a outra instituição, e isso os qualificaria novamente com a alcunha da instituição.
    Com isso eu quero dizer que Yeshua foi considerado Mestre Fariseu não somente por ter a formação acadêmica de uma escola farisaica, mas por transparecer em seu ensino e metodologia toda a característica de pensar farisaica, mas é claro que ele purificou esta metodologia tirando os excessos e erros e por isso ele debateu bastante com os seus companheiros de escola, mostrando onde eles estavam errando e como poderiam melhorar.
    Yeshua poderia se apresentar ao povo com outra metodologia, sem características existentes, ter sido original em sua abordagem pedagógica mas ele se apresentou com sua bagagem farisaica, por isso que o seu paralelo citado no começo é correto para os dias de hoje, mas na questão de Yeshua em sua abordagem pedagógica não se aplicariam pois, os fariseus teriam sim que se espelhar em Yeshua para serem melhores, mas Yeshua por questões patentes se espelhou neles para desenvolver o seu ministério de ensino, quando digo se espelhou neles entenda que foi apenas no academicismo metodológico aplicado, quanto a seus erros é claro que Yeshua não se conformou com isso,
    Para esclarecimento ser fariseu é : ter formação em uma Yeshivá ( Escola de Estudo da Toráh), ter a metodologia de ensino característica da escola que se formou, professar a fé no D-us de Avraham, Itizaki, Yaacov crendo na dádiva da Toráh como sendo a expressão real da vontade de D-us, crendo nos vaticínios dos Santos Profetas, crendo na Ressurreição dos Mortos no dia do Juízo, crendo na existência do mundo espiritual, separando-se de tudo que possa contaminar o homem seja física ou espiritualmente, e por fim se dedicar à perpetuação do ensino e da Historia de Israel.
    Espero não ter me alongado muito.
    Fique na Shalom dada por Yeshua HaMashiach.
    e desde já agradeço a consideração.

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  19. Olá Metushelach.

    Enfim, acredito que ficou esclarecida a questão.

    Realmente, estes fatos sobre a formação acadêmica farisaica de Jesus, até onde me lembro, não são muito conhecidos entre os evangélicos. Talvez pelo medo de associar Jesus a um grupo de pessoas que, como já disse, os cristãos têm a tendência de generalizar como hipócritas.

    Acima de tudo ficou claro que a Palavra de Deus e o ensino de Jesus são nossa referência máxima de vida e que nossos esforços como pensadores e divulgadores da Palavra de Deus é fazer com que nossas tradições, doutrinas e dogmas correspondam ao máximo possível a esta Palavra.

    Pastor Alexandre.

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  20. Shelom Adonay, Gostei muito do artigo muito bom, centrado e bíblico. único erro cometido é quando fala que os essênios não observavam a prática do batismo. É Claro que fazia só ler os manuscritos do mar morto e a própria arqueologia mostras onde ficava as piscinas batismais, eles eram até extremista e radicais quanto a purificação o prato de barro deveria ser quebrado após a refeição, e purificação constante muito jejum e auto disciplina aquele que dormisse no culto era excluindo por um ano da congregação.

    "Porque ele estava batizando as pessoas? Sendo, que os essênios não tinham esse costume."

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  21. Leandro,

    Agradeço as palavras.

    A questão aqui de bastismo, não confundir com banho ritual de purificação em um Mikvê, tem haver com proselitismo; os Fariseus naquela época diferente da de hoje, eram engajados no proselitismo, isto é, em converter gentios ao judaismo farisaico, diferentemente dos Essênios, pois os Essênios se fixavam no meio do Deserto entre Jericó e EnGedi, e não saiam por ai procurando converter ninguem, e sim faziam como que um ritual iniciático com aqueles que se achegavam à comunidade de Qumran por si só, mas o tipo de imersão para arrependimento praticado por Yochanan (João Batista) se assemelhava mais com a prática Farisaica de batismo de prosélitos do que com o banho ritual de purificação dos Essênios.

    Fontes utilizadas: Os Manuscritos do Mar Morto, Geza Vernes, Ed. Mercuryo 1997.
    Le Chaym HaPrushim, Aaron Ben Asher, Chabad, 1968.

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  22. Shalom. Tenho uma dúvida. Sendo Yeshua um Rabi, não deveria ser ele casado? De fato é necessário ser casado para ser um Rabino ?

    Há os que defendam que o casamento de Caná, teria sido o de Yeshua, sob a alegação que jamais os servos da casa acatariam as ordens de um mero convidado, ademais Miriam não poderia se envolver na questão.

    Acham procedente essa teoria?

    Aproveitando o ensejo, O Rabino Sha'ul foi casado? em Atos 18:18 ele fez voto de nazireado? Teria ele ficado viúvo e por isso feito o voto?

    Baruch HaShem Adonay !

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    1. Caro Vanderlei,

      Desculpe pela demora.

      O Título de Rabino ou Rabi, ou Raboni dados a Yeshua, se difere em alguns aspectos do que hoje temos como concepção de Rabino.
      O termo no período Bíblico vem de Rab que quer dizer grande ou distinto, e mais tarde nos primeiros séculos antes e depois da era comum designava os Mestres da Torah exclusivamente, e para se ter tal título era necessário anos de estudos em uma Yeshívá, depois disso teria que ser discípulo de um grande mestre e ser por este apresentado publicamente como um verdadeiro Mestre das Leis da Torah Escrita como da Oral e aceito por seus companheiros de Escola de Formação, sendo constantemente testado por estes e vigiado em seu cotidiano pelos estudantes de outras Escolas de Formação, e tal conflito de Escolas de Formação é que podemos observar nos evangelhos pois claramente vemos duas Escolas serem representadas nos discursos e discussões do P’rushim (Fariseus) entre si e com Yeshua, pois vemos as visões da Escola de Hillel como a Escola de Shamay aflorando dos diálogos.
      Vemos portanto que não era necessário um mestre da Torah ser casado para exercer a sua função de ensino e interpretação das Leis da Torah Escrita e da Oral, e a tal obrigatoriedade do casamento por parte do Rabino moderno se deu pela evolução constante do papel do Rabino e de suas funções em comunidades especificas espalhadas pelo mundo, sendo que de apenas um mestre da Torah o Rabino passou a ser uma espécie de sacerdote pela falta do oficio do destruído Santo Templo, e a partir do Concílio de Yavne (Jârmia) até o século XVIII se desenvolveram as atuais atribuições sacerdotais do Rabino que passou a ser um Líder Congregacional e para tanto deveria ser uma pessoa comum passível de todas as intempéries humanas portanto casado e com pretensões de ter muitos filhos, mas a obrigatoriedade de se ter uma ocupação paralela para sustento deixou de ser imposta e muito começaram a ser sustentados exclusivamente pelo Conselho Maior que distribuía parte das ofertas arrecadas para justiça social ao sustento dos Rabinos e suas famílias.

      Quanto a passagem do casamento de Kanáh em João 2:1-12 vemos pelo contexto que o casamento não era de Yeshua, pois no verso 2 se vê que ele foi convidado junto com seus discípulos, e no decorrer do milagre Yeshua manda os serventes levarem o vinho para o organizador da festa e este maravilhado chama o noivo, que pelo desenrolar do dialogo não poderia ser Yeshua.
      Outro ponto é o de Miryam tomar alguma atitude de influência na ordem do casamento sendo apenas uma convidada, isso se explicaria por conjectura e não por fatos, pois num casamento a mulher mais velha parente da noiva pode sim tomar atitudes de coordenação sendo que pelo verso 1 vemos que Miryam já estava no casamento e não foi convidada como Yeshua e os seus discípulos, vemos também que por ser um casamento de um parente de Miryam, ela pode alem de convidar seu filho, convidar também os estranhos à família até então os discípulos de Yeshua.
      Vemos no verso 12 outro ponto importante que é a lista dos que desceram para K’far Nachum, e não vemos uma recém casada indo com o recém marido para o período de sete dias de festa e posterior lua de mel típicos de um casamento judaico.

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    2. Caro Vanderlei,

      Sobre o ponto de Shaul ter sido casado ou ter feito o voto de nazireu e tê-lo entregue após a viúves, eu sinceramente não vejo subsidio para isso.
      Vemos que ele cortou o cabelo no grego κειράμενος “Keiramenos” e não necessariamente raspou no grego ξυρήσονται “Xirosontai”conforme a lei de entrega de voto de nazireato,que rege também que o voto seja entregue diante de um Tribunal e oferecido um sacrifício obrigatório no Templo que no caso de ambos era em Jerusalém, sendo que ele o fez em Cencréia que era terra grega, outro ponto seria de um paralelo com a Mishná que rege que o voto de nazireu para ter validade tem que ter no mínimo trinta dias de observância dentro das Terras de Israel sendo que é inválido ser for feito em terras gentílicas como vemos neste caso, sendo assim o voto de Shaul pode ser por qualquer motivo menos o voto de nazir.
      Quanto a Shaul ter que ser casado para ser Rabino já vimos que isso não procede como no caso de Yeshua.
      Eu vejo em 1 Coríntios 7:1-8 principalmente no verso 7 e 8 que Shual não tinha predisposição ao casamento seja antes ou depois da conversão por sua vocação de extremo zelo pelas coisa de D-us.

      Espero ter ajudado.

      Fique na Shalom de Yeshua HaMashiach.

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  23. Shalom Chaver. Foi muito elucidativa sua explicação. Obrigado.

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  24. Excelente artigo!

    Deus os abençoe.

    Raphael Küttner Amin

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    1. Raphael.

      Agradecemos a sua participação e fique a vontade para indagar, questionar, criticar e principalmente opinar.

      Shalom

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  25. Olá
    estou estudando a palavra e tenho muitas duvidas, algumas tem sido tiradas a através do seu blog ainda não li todos os artigos por falta de tempo mas estou lendo muito deles
    e tem sido de grande valia tenho uma duvida e gsotaria de saber se pode me ajudar 2 Co 12:3 fala de um “espinho na carne” gostaria de saber que espinho era esse;pode me ajuda obrigada

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    1. Anônimo,

      Não se tem base biblica para bater o martelo e dizer o que seria tal espinho na carne, sendo assim eu me abstenho de formar uma opinião detalhada a respeito.

      Shalom

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  26. Shalom!
    Me chamo Alessandro; agradeço muito a você pelas explicações e explanações, sobre determinados temas que são necessários compreender.
    Gosto bastante de estudar e compreender, poder viver uma vida mais plena e feliz conforme da vontade de Adonai.



    Obrigado.

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  27. Eu preciso descordar de que a leitura ou ensino da lei nas sinagogas era exclusivamente farisaica, até onde entendemos pela história todos tinham acesso a "tribuna", tanto camponeses como negociantes e outros dos mais variados trabalhos, a questão é os que trabalhavam a semana toda não tinham a mesma competência literária dos fariseus por não terem disponibilidade de tempo para estudar as Escrituras. Todos acima de 12 anos, e com a presença de no minimo mais 9 pessoas com excessão das mulheres, podiam ler e explicar a Lei, e em contrapartida havia também a escola de Shamai. Os fariseus só ganharam prestígio por estes fatos. As escolas eram para todos mas acabou se tornando para os de melhor condição econômica. Não temos como ligar a cultura judaica de hoje com a dos tempos de Jesus(Jesus ou Yeshua, não tira a divindade e autoridade de Deus ou das Escrituras)ja tivemos muitas mudanças nesses mais de 2.000 anos. Ainda tenho outros argumentos, tempo não! Fiquem na benção.


    Alan Jhonatan

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  28. Muito bom mesmo, gostei bastante do estudo da Torah conciliada com os ensinamentos de Yeshua Hamashiach.É de estudos assim que precisamos no mundo de hoje... parabéns e continuem com o trabalho. Shalom de Yeshua a todos
    Gabriel J. Sousa

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  29. parabéns pelo blog muito bom e o melhor não tem aqueles babacas brigando por ideologias de verdades absolutas aprendi e vou pensar bastante
    saúde e sorte...

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  30. Só gostaria de te algumas respostas:
    1-quando foi escrita a Lei Oral(Mishnah)?e quem a Escreveu?

    2-Durante o Século I a Lei Oral ainda Não existia em sua formar Escrita?

    3-a Misnhah citar Jesus ou seu nome?ou não,isso só acontece na Gemara?

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  31. Amigo,

    Você esqueceu de colocar a resposta de Jesus quando os fariseus pediram para que ele repreendesse os seus discípulos.



    "E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima.
    E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes.
    E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
    Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.
    E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
    E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
    Lucas 19:35-40

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  32. olá, achei muito interessante o seu raciocínio de tentar provar que o messias era fariseu, mas, devo admitir que me enfraqueci um pouco ao ver que o messias teve que se desenvolver em estudos(ele não era sábio por natureza?), e que muitas de suas frases não são suas originalmente.

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    1. Lucas, se este tipo de informação contextual enfraquece a você, mostra exatamente que o cristianismo propaga versões idealizadas e mal contextualizadas de seu Livro dito Sagrado, pois criam muito além do que está escrito, pois a visão de que Jesus nasceu como um mini deus e que não precisava de nada é um erro muito perigoso, pois ao "endeusar" a figura de Jesus, se perde todos os pormenores de sua jornada e como a humanidade dele é importante como modelo ético e de desenvolvimento pessoal, mas preferem criar uma confusa idéia de três em um e um não é o outro que também é o um sem hierarquia, sem divisão de função e sem entender o que é unidade suprarracional e unidade existencial.
      Espero realmente que você se fortalece que a real origem do Mashiach Yeshua do que se enfraqueça.

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    2. Primeiramente, o parabenizo pela materia... acrescentou muito ao que eu entendo da biblia. Mas ao contrário de nosso amigo Lucas, fiquei mais firme na minha fé. Pois tenho certeza que o messias quem formou todas estas ideias, pois toda a lei foi inspiração de Deus e Jesus mostrou aos fariseus que suas próprias concepções denunciavam a prática de alguns que estavam no "poder". E hoje os cristaos pensam que por serem da mesma classe religiosa, não podem contestar pastores e outros e Jesus e Paulo mostram que nós devemos denunciar esse evangelho distorcido pregado hoje, mesmo sendo do mesmo grupo religioso.

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  33. as partes da bíblia que confirmam a minha teoria posso citá-las. diversas outras partes, inclusive do ex-fariseu Paulo afirmando a Divindade de Jesus são tidos por meu judaísmo como idealização cristã... triste!

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  34. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas respostas que o meio acadêmico insiste ignorar.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  35. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas respostas que o meio acadêmico insiste ignorar.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  36. Boa noite Metushelach Ben Levy.

    Li seu artigo e gostei muito.

    Estou terminando minha faculdade de Teologia e escolhi fazer o TCC comparando os ditos rabínicos com os ensinos de Jesus.

    Gostaria de saber se o senhor poderia me indicar uma bibliografia sobre este tema, pois estou com dificuldade de encontrá-la.

    Muito obrigado.

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    1. Caro Rubens,

      Não existe nada pronto além de comentários aqui e ali perdidos na internet, mas para que você tenha uma comparação rica e inquestionável seria de muita relevância você ler a Ética do Sinai da editora Sêfer, que é uma explanação do Pirkei Avot Talmúdico numa linguagem acessível, lendo simultâneamente várias versões dos evangelhos, digo que compensaria mais que qualquer coisa pronta.

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  37. Boa tarde amigo, já ouvi isso em outras pregações, faz todo sentido. Ocorre que o termo fariseu tornou-se pejorativo, pois Jesus teve problemas com a corrupção do sacerdócio que englobava tanto fariseus, quanto saduceus. O mais incrível é a natureza e origem da sua mensagem. Acredito que o Eterno quando deu a Torah a Moisés não a deu por completa e a mensagem de Jesus foi a complementação da Torah, para entendermos a nutureza do sacrifício de Jesus, ou seja como disse Davi"...Tu és sacerdote eterno da ordem de Melquisedeque...", vejamos também o livro de Hebreus, que fala desse Sacerdócio que vem substituir o sacerdócio levítico, com uma aliança superior e uma esperança superior em um tabernáculo celestial, ou seja jesus veio para reestabelecer a Torah oral que deus ministrava para Adão e Eva, cuja salvação e remissão não seria mais como sacrificio de morte pelo pecado, mas a vida, o amor.
    Deus prometeu que não abandonaria Israel, se Jesus não fosse o Messias e o Novo Testamento não fosse a Torah oral, Deus estaria mentindo pois os Judeus estariam sem remissão de seus pecados por mais de 2000 anos.

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  38. shalom tudo bem, poderia recomendar algum livro que fale a respeito deste assunto, que Yeshua foi um farizeu.

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  39. Shalom. Respeito as considerações prolixas dos caros teólogos, mas se vê mais especulação do que realidade bíblica nos argumentos. Em Fp 3:5 Paulo afirma que ele foi fariseu. Em Atos 22:3 ele afirma que foi instruído "aos pés" do fariseu Gamaliel, mas nunca a Bíblia relaciona Jesus com os fariseus. Penso ser irrelevante esta questão, mas acaba trazendo mais discussões do que edificação.

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