שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal? o sentido oculto de Chanuká nesta data!

Neste momento o mundo Ocidental está para comemorar o nascimento daquele que se auto proclamou a Luz do Mundo, a despeito de toda a questão de data, o que mais é patente nesta comemoração é o desprovimento do que deveria ser a essência da Festividade, e na realidade o que vemos é a ritualística consumista, onde o mais importante não é nem mesmo a confraternização entre os familiares mas sim o que cada um teve para dar ao outro de presente ou a oferecer na ceia, e está é um capítulo a parte pois nela que se mostra o devaneio humano das concupiscência seja a dos olhos ou a da carne, o que significa, que os homens nesta data, se entregam as seus desejos carnais, comendo os manjares da vida e se embriagando não no espírito mas sim no álcool.

Mas aqueles que se preocupam em entender a revelação de D-us, nos dada por meio das Escrituras, mesmo não conseguindo se desvencilhar das tradições do povos, com todos os seus signos e insígnias, por questões familiares, estejam em seu íntimo, agradecendo a D-us, por meio do seu memorial individual ao fato que verdadeiramente ocorreu nesta data a mais de 2000 anos atrás, a entrada da LUZ no mundo, a concepção de Yeshua, a data que o anjo Gabriel revela que Maria seria o receptáculo daquele que nasceria para salvar ao seus.

Que possamos ter a imagem acima inteligível em nossas mentes, que olhando para aquele que veio trazer Luz aos nossos caminhos, para que não mais tropeçássemos, entendamos que é por meio desta LUZ que chegamos ao íntimos conhecimento do PAI, que possamos aprender que ele sendo o resplendor da gloria de D-us, não usurpou ser igual a D-us mas se esvaziou, de maneira que se apresentou ao mundo da mesma maneira que é representado na Chanukiá acima, como a LUZ central e mais alta, mas que na realidade é a Shamash, isto é, a serva, aquela que serve para que as outras luzes possam ser acesas.

Que possamos entender que assim como em 164 A.E.C. aconteceu o milagre da vitória do menor sobre o maior, e a Luz resplandeceu por vários dias, também aconteceu o milagre da encarnação do VERBO, da introdução no plano físico daquele que nasceria para morrer e mesmo assim triunfar, e através de seu triunfo nos dar vida e vida com abundância, completamente iluminada pela LUZ , está LUZ que é LUZ dada ao mundo pelo PAI.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Chanuká ou Natal? O que devem comemorar os com fé em Yeshua (Jesus)?

Este comentário tem como alvo primeiramente os Judeus que creem em Yeshua como o Mashiach, e em determinado grau também aos gentios que se achegam ao Povo Judeu e mantem a fé em Yeshua.

Chanuká celebra a festa das luzes, e profeticamente celebra o dia em que a Luz Divina entrou no mundo, não pelo nascimento mas sim na concepção, isto é, no dia que o anjo Gabriel visitou e anunciou à Maria o que haveria de acontecer (Luc. 1.26-35), sendo que foi na concepção de Maria que aquele que é chamado de Luz do Mundo (Jo. 8.12) entrou no plano material verdadeiramente.



Para começarmos a esta explanação, partimos do seguinte principio: de que todas as festas bíblicas listadas em Levítico 23, e as festas perpetradas ao longos dos séculos pela tradição judaica até ao primeiro século, fazem intima e notável relação com os fatos decisórios da vida do Mashiach Yeshua; Neste caso específicos as festas de Chanuká e Sucot serão abordadas.

Outro ponto que frisaremos é a diferenciação de usarmos o termo “Natal” e a expressão “Nascimento do Mashiach”, sendo que o primeiro já está carregado de significância pejorativa, trazendo sempre o pacote de mitos, ornamentos, elementos pagãos além dos efeitos psicossociais de aumento do consumismo, caridade destituída da verdadeira fonte a qual seja de origem divina, emanada pela graça, sendo por isso e por muito mais, quando nos referirmos ao grande acontecimento da encarnação do Verbo utilizaremos a expressão “Nascimento do Mashiach”.
Nós, judeus que fomos alcançados pela fé no Mashiach Yeshua, temos como resposta à indagação feita no titulo do artigo: Chanuká, não somente por já celebrarmos desde cedo tal festival mas sim por termos entendido o “objeto” que projetou a “sombra” desta festa. Ao comentar um artigo que falava das leis cerimoniais eu fiz a seguinte assertiva : “ A questão que gostaria de compartilhar é sobre a lei cerimonial, pois para nós tudo que é relativo a culto cerimonial não foi de maneira alguma abolido, mas digamos assim que foi aperfeiçoado mediante as promessas de D-us que vaticinou que tal aperfeiçoamento ocorreria, digo com isso que as "sombras" do sacerdócio Levítico, o sistema templário e os festivais sempre tiveram o "Objeto", isto é, para que a sombra exista é necessário que haja um objeto que a projete num plano, sendo assim o que se cumpre em Yeshua é a revelação parcial deste "objeto", sem que haja com isso a desqualificação da “sombra”, que querendo ou não, para os nossos irmãos judeus que não chegaram a fé em Yeshua é o que vale até os dias de hoje; Neste plano que o "Objeto" e a "sombra" ainda figuram parcialmente juntos, há a possibilidade de se vincular a cada “sombra” o seu real “objeto”, e a visão que teremos do real objeto dependerá dos óculos que usamos para vermos a realidade, e estes óculos nada mais são que a tradição que adquirimos na concepção de nosso culto, quero dizer que a tradição cristão tem os seus óculos que vêem o “objeto” desvinculado de sua “sombra“, não digo que isso é errado mas sim que é uma das formas de se ver o plano, nós judeus com fé em Yeshua temos os óculos que por através destes vemos a íntima ligação entre “sombra” e “objeto”, e isso nos é dado por nossa tradição e pela revelação das Escrituras (I Cor. 3.16) , já os nossos irmãos judeus que não tem a fé em Yeshua tem a mesma tradição que nós, mas seus óculos estão riscados, turvos e como com que um véu postos sobre os olhos (I Cor. 3.14-15), veem apenas as sombras.
E é por vermos o “objeto”, Yeshua, que projeta esta “sombra” ,Chanuká, que celebramos esta festa neste período, mas desde já alertamos que não a celebramos da forma que parte de nosso Povo a tem celebrado nos últimos tempos, pois assim como na prática consumista Ocidental que impera no Natal, as comunidades Judaicas pelo mundo tem transformado a festa em desculpa para o consumismo e pseudo liberdade se igualando praticamente ao cerimonial vazio do Natal Ocidental, destituído de toda a carga memorial e escatológica que o festival se propõe em sua essência, essência esta que também se perdeu na maioria do lugares que o Nascimento do Mashiach é celebrado.

Alguns críticos podem dizer: como irei festejar algo que não está relatado no Cânon do “Antigo Testamento”, eu responderia que é melhor comemorar algo que não está relatado, do que algo que está praticamente abominado pelo Senhor nas Escrituras como o natal, pois então vejamos algo, a árvore de Natal, o visco, as coroas de azevinho, as velas, e a tradição das crianças enganando o Papai Noel, são todas de origem pagã, não há uma única palavra nas Sagradas Escrituras em favor de nenhuma delas. Mas ouçamos o que a Palavra de Deus diz: “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios... Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile” (Jeremias 10.2-4).

Esclarecemos que a festa de Chanuká não configura no Cânon do “Antigo Testamento”, pelo fato de ter ocorrido em 164 A.E.C., séculos depois do fechamento do Cânon em seus 39 livros, mas ao menos temos algo que atesta a historicidade do festival, a passagem do “Novo Testamento” conforme o que segue: (João 10.22,23)“E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E Yeshua andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.” Com base nesta passagem não podemos atestar com segurança que Yeshua estava a participar do festival, mas podemos ter a pretensa certeza que ao menos ele não se colocou numa posição contraria, pois sendo este um festival nacional inaugurado por Yahudá haMacabi na data do acontecido e incorporado ao calendário festivo se tornando um memorial, algum profeta enviado pelo Senhor deslegitimaria tal prática, a condenando como já o vez como por exemplo no caso de Jeroboão em (I Reis 12.32,33 - 13.34) que institui uma festa no oitavo mês quando o Senhor ordenara no sétimo e vários outros casos. Sendo que os que teriam a autoridade do alto para deslegitimar o festival não o fizeram, neste caso os profetas com autoridade seriam Yohanan benZakariah (João O Batista) e o próprio Yeshua, ficamos com o princípio inicial que adotamos.

Correlações entre Chanuká e a concepção de Yeshua.

1. Em Chanuká o Templo foi re-dedicado ao Senhor, Em Yeshua que acaba de ser concebido o Senhor re-dedica a si o seu novo Templo que conforme vemos é o corpo de Yeshua que acaba de tomar suas formas iniciais, (João 2.19-20 “Yeshua lhes respondeu: Destruí este Templo, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este Templo, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao Templo do seu corpo.”), e outras referencias que nós em Yeshua somos também santuários como em (1 Coríntios 3.16,17 “Não sabeis que sois santuário de D-us e que a Ruach HaKosech em vós? Se alguém destruir o santuário de D-us, D-us o destruirá; porque o santuário de D-us, que sois vós, é sagrado.”), (1 Coríntios 6.19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de D-us, e que não sois de vós mesmos?”), (2 Coríntios 6.16 Que ligação há entre o santuário de D-us e os ídolos? Porque nós somos santuário do D-us vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu D-us, e eles serão o meu povo.”) e fora o aspecto escatológico de ser o próprio Templo como podemos ver em (Apocalipse 21.22 “E nela não vi Templo, porque o seu Templo é o Senhor, D-us Todo-Poderoso, e o Cordeiro.”)

2. Em Chanuká houve o milagre e a luz não se extinguiu e iluminou o templo novamente , na concepção de Yeshua ele é o milagre, a luz que veio ao mundo conforme (Yochanan, João 8:12 “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”), (Yochanan, João 1:4,5) “Nele está a vida eterna, e essa vida dá LUZ a toda a humanidade. A sua vida é a LUZ que brilha nas trevas, e estas nunca poderão pôr fim a essa LUZ”. (I Kephas, I Pedro 2:9) “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa LUZ;” (Tehilim, Salmo. 27:1) “O Senhor é a minha LUZ e a minha salvação...” , (Yochanan, João 3:16-21). “D-us amou tanto o mundo que deu o seu único Filho para que todo aquele que nele crê não se perca espiritualmente, mas tenha a vida eterna. D-us não mandou o seu Filho para condenar o mundo, mas para o salvar. Para os que confiam nele como Salvador não há condenação eterna. Mas os que não confiam nele já estão julgados e condenados por não crerem no Filho único de D'us. E são condenados por a luz do céu ter vindo ao mundo, mas eles preferirem as trevas à luz, pois só fazem o mal. Eles odeiam a luz celestial porque querem pecar nas trevas. Afastam-se da LUZ com medo de os seus pecados serem postos às claras e sofrerem castigo. Mas os que procedem bem procuram a LUZ para que todos vejam que estão a fazer o que D-us deseja.”
E novamente de maneira escatológica em (Apocalipse 21.23 ) “A cidade não precisa de sol nem de lua para a iluminarem, pois a glória de D-us brilha sobre ela, e o Cordeiro é o seu candelabro.”


3. Em Chanuká se comemorou a vitória sobre os inimigos, com Yeshua comemoramos também a vitoria sobre o inimigo de nossas almas, sabendo a partir da concepção de Yeshua que o seu tempo já começou a ser cronometrado.

Nesta celebração, nós crentes temos a oportunidade de nos reconsagramos, re-dedicando nossas vidas integralmente ao Senhor. Não que precisemos de um dia específico para uma reconsagração. Afinal, estamos debaixo da graça de D-us. Mas, trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar esta data, alegrarmo-nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a D-us por este privilégio enquanto tantos ainda perecem separados do D-us de Israel. Além do mais, somos luz, mas vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes nos contamina, exercendo sobre nós todo tipo de influência negativa. Então, neste dia, sentimos a liberdade de fazer nossa reconsagração, declarando coletivamente que somos livres de qualquer peso e julgo em Yeshua Ha Mashiach. Se meditarmos um pouquinho, quantas vezes pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos, vemos o que não deveríamos; tocamos em coisas que não deveríamos tocar, etc. Arrependemo-nos, então, e consagremo-nos ao Eterno. D-us nos dá a santidade, mas quem decide manter-se em santidade somos nós.

Neste vídeo abaixo, preste atenção nas legendas, pois elas fazem uma íntima conexão das festas bíblicas e judaicas com a trajetória de vida de nosso Mashiach Yeshua.


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