שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Shaná Tová - Feliz Ano de 5772

Rosh Hashaná
Festa das Trombetas (Shofarim)
ראש השנה

ANO 5772

DIA 28/09 quarta ao entardecer e dia 29/09/11 quinta

E falou ADONAY a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo:

No 7° Mês, no 1° dia do mês, tereis descanso (Shabat), ritual com som de Shofar, santa convocação é. Nenhum trabalho servil fareis... (shabat - dia de descanso). (Levitico 23.23-25)

O Messias ben David (filho de Davi), Elias e Zorobabel, paz sobre eles, virão sobre o Monte das Oliveiras. E o Messias ordenará Elias no toque do shofar. A luz dos seis dias da criação retornarão e serão vistas, a luz da lua será como a luz do sol, e D-us enviará completa cura sobre o Israel, ainda doente. O segundo toque que Elias dará fará os mortos ressuscitarem. Eles sairão das sepulturas e cada um reconhecerá seu companheiro, e também seu marido e esposa, pai e filho, irmão e irmã. E virão ao Messias dos quatro cantos da terra, do leste e do oeste, do norte e do sul. Os filhos de Israel voarão nas asas das águias e virão para o Messias...” ( Midrash Rabbah - Ma’ase Daniel como citado em Patai, pg. 143).

O mês de Tishrei é o sétimo mês no calendário judaico, isto pode parecer estranho, pois Rosh Hashaná é no 1° dia de Tishrei. Conhecido como Ano Novo Judaico LITURGICO & CIVIL- Pois ano bíblico só começa na primavera do dia 15 do mês de Nissan (Êxodos 12.2).

De acordo com a tradição judaica, Adam (Adão) e Chava (Eva) foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação, e é a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época.

A contagem do ano, tal como estaremos no ano 5771, pode ser deste a época de Noé ou de Abraão, não se sabe quando se começou a contar.

A comemoração é efetuada durante os dois primeiros dias de Tishrei conforme o costume pós-exílico para se garantir a comemoração no dia correto nas comunidades da Diáspora. A celebração começa ao anoitecer na véspera com o toque do shofar. Pois este é o mandamento de D-us; tocar o shofar neste dia! O toque do shofar, a “trombeta” mencionada nos textos bíblicos

Mateus 24.31 - E ele enviará os seus anjos com grande som (Tekia Gedolá) de Shofar, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.

O shofar é tocado na sinagoga com quatro diferentes notas: tekia (som pequeno), shevarim (som pausado), teruah (som de alarme) e tekia gedohah (o grande som).
Nas sinagogas o shofar, um chifre de carneiro, é tocado para alertar ao fiel que a hora do arrependimento se aproxima.
Muitos judeus tradicionais e ortodoxos e ultra-ortodoxos fazem ‘batismos’ especiais (Hebraico, Tevilá ou Mikveh), simbolizando a pureza destes dias.
Desde que o tema em Rosh Hashaná é arrependimento, a observação do feriado traz uma característica especial, já quando se sugere a esperança por causa do perdão de D-us.
1°Tessalonicenses 4.16-18 - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com (Terua) alarido, e com voz de arcanjo, e com o Shofar de D-us; e os que morreram no Messias ressuscitarão primeiro... o toque do shofar. Referências similares ao shofar como sinal do "rapto" podem ser achadas em outros lugares do Novo Testamento (ver I Co 15.50 e 58 e Apocalipse 4.1).
Mateus 24.31 - E ele enviará os seus anjos com grande som (Tekia Gedolá) de Shofar, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.

Rosh Hashaná o que significa? Literalmente “Cabeça do ano”, pois assim como a cabeça direciona cada membro do corpo, também a energia e as resoluções de Rosh Hashana direcionam todos os dias do ano. Inicia-se o ano ao anoitecer, o que quer dizer que há muito tempo atrás quando D-us
criou Adão e deste ato nasceu o Rosh Hashaná que é uma época em que o judeu deve procurar a D-us com mais força ainda. Se crermos no Mashiach Yeshua - fomos “inscritos” no “Livro da Vida”. Segundo a tradição judaica, Durante os dez dias que estão entre Rosh Hashaná e Yom Kipur, os Livros são abertos e são selados em Yom Kipur. Inclusive o Livro da Vida. Através do arrependimento, da oração e do cumprimento dos mandamentos da Torah, podemos merecer as bênçãos de D'us para saúde, bem-estar e prosperidade para o ano que se inicia.

Rosh Hashaná é conhecida por mais 03 (três) nomes:

· YOM HAZIKARON dia da lembrança de que seremos julgados e devemos nos arrepender; A literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal.

· YOM TERUÁ dia do toque do shofar;

· YOM HADIN dia do julgamento.

Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento
Este dia sagrado se celebra no 1º dia de TISHREI, entre setembro e outubro.
No livro de Levítico está escrito que no 1º dia do 2º mês, se guarde um dia de repouso anunciado pelo toque do shofar.
Este dia conhecido como o ano novo judaico, é o primeiro dos dez dias de arrependimento, um período de autocrítica que termina com Yom Kipur.
O dia do julgamento, de acordo com a Torah, é somente um dia, no tempo dos profetas foi incrementado mais um dia.
Habitualmente na tarde antes de Rosh Hoshaná, a cerimônia especial chamada Tashlich. Fazemos uma oração diante de um lago ou rio ou mar, água onde há peixe e lançamos pedras simbolizando os nossos pecados.
Miquéias 7.19 - Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas das águas. A idéia dos dias de reverência é uma oportunidade especial que o Divino Criador nos concede para nos arrependermos de nossos maus atos e nos acercarmos a ele para pedir-lhe um julgamento favorável.
Em geral é considerado o dia em que o Criador julga individualmente os homens e seus atos, o julgamento tratará de tudo que acontecerá no ano que começa.
O julgamento é uma necessidade do homem para balançar os seus atos e sua conduta.
Desta maneira, ao refletir poderá corrigir os seus atos, seu caminho de vida, modificando-os para o bem.
Neste dia desempenha em papel importante o shofar, cujo som é considerado desde os primórdios um chamado ao arrependimentoTeshuvá, anunciando que os YAMIM NORAIM (DIAS TEMÍVEIS – ROSH HASHANA E YOM KIPUR).
É parte integrante do serviço religioso de Rosh Hashaná o som do shofar sendo ouvido mais de 100 (cem) vezes durante a cerimônia do dia.
Rosh Hashaná é também considerado como o aniversário da criação do Universo, particularmente no dia quando foram criados ADÃO E EVA (Por isso se considera apropriado o homem ser julgado no dia em que foi criado).
Também é o dia do sacrifício de Isaque, quando a demonstração suprema de fé de Abraão, ante o pedido de sacrificar o seu filho, e com a sua obediência, vinculou o povo judeu ao Eterno.
Rosh Hashana é um dia “temível”, mas também festivo devido que o povo judeu tem a convicção de que HASHEM (D-us) na sua infinita misericórdia o perdoará.
Mas não numa falsa convicção de que estamos corretos. Mas muito pelo contrário sabemos que a nossa dívida com o Eterno é grande e por tudo que por Dele recebemos e por nada ou tão pouco que retribuímos, pediremos a Ele neste momento de graça que nos conceda uma nova chance.

O Shofar

É uma Mitzvá (Mandamento) de D-us na Torá ‘escutar o toque do Shofar’ neste dia.
Quando for tocado precisamos ter a intenção de escutar para cumprir a Mitzvá e deve inspirar em nosso coração o desejo de fazer TESHUVA.(arrependimento sincero)
O Shofar como se sabe é um instrumento musical feito de chifre de carneiro (o qual precisa ter sido abatido ritualmente, de preferência deve se utilizar um chifre curvo (simbolizando a nossa submissão ao criador).
ROSH HASHANÁ 5772 ou, o dia em que a humanidade foi beijada
pelo Rabino Ítalo-Brasileiro Pietro Nardella-Dellova da Sinagoga Scuola, Beith Midrash -SPe o homem foi feito alma vivente (Bereshit - Genesis, Torá)
Neste dia 28 de setembro/11, após o entardecer, as mesas postas com toalhas perfumadas, adornadas de pães e pratos especiais, doces, vinho, maçã e mel. A luz da vela, acesa por uma mulher consciente de seu papel no processo de humanização, iluminando os rostinhos das crianças ávidas pela doçura de uma vida plena e as faces dos anciãos marcadas de uma esperança que se renova a cada ciclo. Todos cantam, todos se abraçam no abraço humano, feito de calor e amizade, força e vida e todos ouvem o gemido do Shofar. É Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico de 5770!

Mas, ainda que comemorado apenas entre nós judeus, não é apenas uma Festa Judaica. É uma Festa da humanidade! Uma Festa em que se comemora o dia em que a Alma do Universo olhou um estranho ser na terra, nas regiões horizontais, nos vazios mesopotâmicos, um ser apavorado com os ruídos bestiais e com a escuridão noturna, escondido nos buracos em que se protegia dos uivos macabros, da densidade e das sombras, e o tomou pela mão...

Neste dia, a Ruach haElohim (o elemento feminino do Eterno) o tomou pela mão e o colocou em pé, olhou nos seus olhos esbugalhados, nos seus lábios cortados e aproximou-se dele, beijando-o nas faces e soprando sobre ele aquele fogo de vida. E, assim, do encontro dessas forças da “Creação” com o estranho ser, e do beijo e do perfume do vento, surgiu Adam, a Humanidade, feita de pó e sangue, de fogo e vida, de medo e coragem, de fome e inteligência. Desse encontro surgiu “ish-ishá”, a Humanidade com suas faces masculina e feminina, com a força e com a poesia, com a guerra e com a música.

E seus olhos se abriram para enxergar, e seus ouvidos para escutar e, erguendo-se, forte e vertical, suplantou o medo, venceu as bestas, transpôs obstáculos e foi dando nomes para tudo, porque tudo era seu. E cavou buracos no chão para dominar a semente. Ali estava ela, a Humanidade, criadora da beleza, porque são os olhos dela que criam a beleza. Ali estava ela, criando parâmetros de convivência, porque ela cria o Direito.

E o homem (ish) e a mulher (ishá) desta Humanidade se olharam e inventaram brincadeiras, e descobriram que seus corpos se cobriam com um tecido finíssimo de pele humana, capaz de responder ao toque, ao beijo, ao sopro. E eles se olharam e viram que suas pupilas se dilatavam quanto mais se olhavam e que seus lábios se abriam quanto mais se tocavam. E a mulher (ishá) tomou o homem (ish) pela mão e, cantando, o ensinou a ser gente, o ensinou a descobrir segredos, a experimentar, a se mover. Agora ele era Adam (terra e sangue). E ele, o homem, abriu a sua boca para criar poesia intensa, chamando-a Havá (mãe da vida).

Foi o primeiro Rosh Hashaná, o dia em que a Humanidade começou a ser a imagem e a semelhança do Eterno e, desde então, o homem deixou de rosnar para cantar. Desde então, ele deixou de fugir para enfrentar. Ele deixou de se esconder para dominar. E trocou a cópula, instintiva, pelas expressões de amor e ternura, e deixou de cobrir a mulher para envolvê-la num manto de intensidade, fogo e vida. Foi em Rosh Hashaná que a humanidade se espelhou no Eterno!
Shaná Tová (Feliz Ano Novo)!
Maçã Mergulhamos uma fatia de maçã doce no mel, recitamos a bênção da fruta (Borê Peri Haêts) e falamos:"Yehi ratson milefanêcha shetechedêsh alênu shaná tová umetucá".
"Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce ".

Chalot (PÃES)As chalot (PÃES) servidas em Rosh Hashaná são redondas, símbolo de continuidade e eternidade, como o círculo que não tem começo nem fim; sem ângulos, nem arestas, um pedido para um ano sem conflitos. Costuma-se mergulhar o pão no mel em vez do sal habitual, em todas as refeições desde Rosh Hashaná até ao sétimo dia de Sucot.

MelO valor numérico da palavra "
Dvash" (mel) equivale ao valor de "Av Ha'Rachamim" (Pai Misericordioso): assim o mel representa a esperança de que a sentença decretada pelo Supremo Juiz seja amenizada pela Sua compaixão.

Frutas e alimentos especiaisÉ costume comer carne e vinho doce ou qualquer bebida doce nesta refeição, para ter um ano farto e doce.
Na segunda noite de Rosh Hashaná, imediatamente após o kidush, costuma-se ingerir uma fruta nova, a primeira vez que
Alho-porro"Yehi Ratson milefanêcha sheyicaretu oyvêcha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser a Tua vontade que sejam exterminados os Teus inimigos e os Teus oponentes e todos aqueles que querem o nosso mal".

TâmaraCostuma-se ingeri-la para que acabem os nossos inimigos (em hebraico, yitámu, parecido com tamar).
"Yehi Ratson milefanêcha sheyitámu oyvecha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser a Tua vontade que sejam consumidos os Teus inimigos e os Teus oponentes e todos aqueles que querem o nosso mal".

RomãCostuma-se ingerir em sinal para que aumentem os nossos méritos como os caroços da romã. Há uma explicação que a romã possui 613 caroços - o número das mitsvot da Torá.
"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu carimon".
"Possa ser a Tua vontade que os nossos méritos cresçam em número como [as sementes] da romã".

sábado, 17 de setembro de 2011

Para quem acha que a Lei Alimentar de Levítico 11 e Deuteronômio 14 foi abolida no "Novo Testamento", segue explanação dos textos usados de forma incorreta para se embasar tal erro. Parte 3

O LENÇOL ZOOLÓGICO DE ATOS 10

Basta estudar a Palavra de D-us para se descobrir a singela verdade de que é repudiada a discriminação racial, pelo fato de que Yeshua morreria até por uma única pessoa. Por conseguinte, não deve haver racismo entre os homens. A Bíblia comprova que o pecado alcançou a todos, daí não haver uma raça de elite, separada, isenta de pecado. Da mesma maneira, foi por todos indiscriminadamente que o Salvador depôs Sua vida em uma ignominiosa cruz, cujo sangue imaculado pode justificar a mais degradada e pobre criatura da selva, como a mais bem preparada de qualquer Continente. Todos de igual maneira merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva; todos podem tornar-se cidadãos da família celestial. Nesta família não pode haver homens separados por quaisquer status. A intolerância do judeu contra o gentio é um deplorável procedimento.

No Templo de Jerusalém havia um limite para os gentios. Uma placa indicativa dizia:

"Nenhum estrangeiro pode passar além da balaustrada e da parede que cercam o lugar santo. Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável pela sua morte, que se seguirá. " tal muro é refereciado em Efésios 2:14.

A visão de Pedro do lençol repleto de animais, puros e imundos, relatada em Atos 10, tem sido utilizada para provar a liberação divina para se comer as carnes que foram proibidas ao homem, deixando os que assim crêem de consciência tranqüila. Será entretanto que essa tranqüilidade continuará, ao descobrirmos agora exatamente o contrário?

A expressão divina - "Levanta-te, Pedro, mata e come" (Atos 10: 13), isolada de seu contexto, tornou-se a mola mestra da engrenagem dos que se conformam com a superfície do versículo, mas a você, apelo outra vez: nunca se satisfaça com um texto isolado. Não é bom nem correto. É preciso estudá-lo junto ao contexto, e, necessariamente, comparando com outras escrituras.

Descubramos, portanto, como deve ser estudado este capítulo maravilhoso de Atos 10:

Verso 1 "E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da côrte chamada italiana. "

Cesaréia era um "porto marítimo de Saron, construído por Herodes, o grande, em 13 A.E.C.. Residência dos procuradores romanos". Por conseguinte, trata-se, possivelmente de um homem romano o bom Cornélio, pois além de um cargo militar altamente importante, servia em uma base radicalmente romana. Em última análise, uma coisa é líquida e certa, não esqueça, ele não era judeu, era um gentio. Você por acaso sabe o que um judeu pensava a respeito de um gentio por essa ocasião?

Verso 2 "Piedoso e temente a D-us, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a D-us. "

Que quadro lindo! Solenemente espetacular! Um descriminado pelos judeus, amava e servia ao D-us dos judeus, e este amor era à prova de crítica. Vestido com roupa de trabalho, pois diz a Bíblia que ele auxiliava, socorria com seus bens os menos favorecidos, e dentre os tais, quem sabe, muitos judeus. Era desprendida sua devoção, sincera, partia de um coração anelante por conhecer mais o D-us de Israel. E o mais maravilhoso é que D-us "atentou" para aquele que aos olhos dos judeus não merecia sequer conhecê-Lo.

Da leitura dos versos 3 a 8, concluímos que o amor de D-us envolveu Cornélio e o prestigiou com a comissão de um anjo que trazia do Céu, a aprovação para seu gesto caridoso e amante, orientando-o a ir em busca do apóstolo Pedro, dando-lhe para tanto as indicações, como: cidade, rua, casa e n0., etc.

Versos 9 e 10 "E no dia seguinte, indo eles em seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta (metade do dia). E tendo fome, quis comer; e enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentido. "

Caro irmão, imploro agora sua esmerada atenção, para que você alcance a sabedoria do D-us, que eu e você amamos. Toda vez que Ele queria ensinar alguma coisa ao homem, utilizava algo que lhe fosse peculiar. Assim como nas parábolas de Yeshua a se utilizar do cotidiano : Ao lavrador, - a terra. Ao boiadeiro, - o gado. Ao Pastor, - a ovelha, ao pescador, - a rede etc. Como D-us desejava transmitir algo sublime e maravilhoso a Pedro, que melhor ilustração utilizaria senão aquilo que estivesse mais intimamente ligado à sua condição no momento, isto é: comida? (Pedro estava com fome).

O Senhor preparava Pedro para a grande mensagem. Assim, conforme dizem os versos 11 e 12, D-us mostrou-lhe em visão, o famoso lençol zoológico, e pateticamente declarou:

Verso 13 "... levanta-te Pedro, mata e come. " Tal ordem suscitou imediatamente do obediente apóstolo a dramática, sincera e inolvidável declaração:

Verso 14 "... De modo nenhum, Senhor. Porque nunca comi... coisa imunda. " Observe o irmão, a magnitude do acontecimento, que se repetiu por três vezes, voltando a se recolher ao Céu, conforme os versos 15 e 16.

Os versos 17 e 18 relatam que Pedro estava desconcertado com aquela visão, e, tentando chegar a uma conclusão razoável, pôr em ordem os seus desencontrados pensamentos, quando - pasme - batem à porta. Eram os homens que o bom Cornélio enviara, conforme instrução de D-us. Atenção agora para o verso seguinte:

Verso 19 "... Eis que três varões te buscam. " Em meio ao aturdimento de Pedro, D-eus avisa-o que "três varões" o procuravam e que ele, sem demora, deveria descer e se apresentar aos estrangeiros, pois fora D-us quem os enviara. Observe o prezado irmão as nuances da visão, os detalhes divinos.

• A visão apareceu a Pedro três vezes.

• Também três varões apareceram-lhe, enviados por Cornélio, com a indicação do anjo do Senhor

• D-us lhe deu a visão exatamente na hora em que Pedro estava com fome, para melhor aguçar a lição que desejava ensinar ao apóstolo. O apetite é um grande teste. Tudo é maravilhoso, não acha? No verso 22, os varões falaram a
Pedro a respeito de Cornélio, da aprovação de D-us para com ele e do anjo que os enviou à sua procura.

Pedro então, imediatamente recebeu-os em casa, e no dia seguinte, tomando alguns irmãos de Jope, rumou para Cesaréia, a fim de realizar um grandioso trabalho missionário, conforme a leitura do verso 23. Um dia depois, chegam ao seu destino, e maravilhados contemplam um grupo de gentios, sedentos do evangelho, almejando a salvação bem como trilhar os caminhos de D-us, segundo se depreende da leitura dos

Versos 24-27. Diante deste quadro, Pedro reprime as lágrimas, cumprimenta os gentios afetuosamente, e se prepara para lhes anunciar as boas novas da salvação.

Sinceridade, submissão e humildade são características daqueles que de fato almejam fazer a vontade de D-us e preparam-se para o Reino de D-us; sob essa bandeira que deve ser a minha e a sua atitude para com a Bíblia, ouçamos o apóstolo Pedro:

Verso 28 "E disse-lhes: vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou achegar-se a estrangeiros: mas D-us mostrou-me que A NENHUM HOMEM CHAME COMUM OU IMUNDO. "

Os judeus achavam-se os únicos dignos da graça de D-us, e por isso consideravam todos os demais como imundos, na pura acepção da palavra. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada (embora Israel já tenha tido este privilégio até a morte de Estêvão); e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, aprouve a D-us forjar um encontro entre o judeu e o gentio, isso por meio do apóstolo Pedro, que entre todos, parecia ser o mais apegado às tradições e ao exclusivismo nacional e espiritual.

Do verso 29 a 33, Cornélio, o gentio a quem D-us amava e queria que ouvisse do evangelho que vem dos judeus, relata a visão que tivera e como tomara a decisão de mandar buscar a Pedro, declarando:

Verso 33 "... Agora, pois, estamos todos diante de D-us para ouvir tudo quanto por D-us te é mandado. " Diante de fatos tão sublimes, vendo a operação maravilhosa do Espírito Santo naqueles corações, observando como o Senhor estava demonstrando Seu amor por pessoas de outra raça, Pedro deixa cair por terra sua tradição e preconceito de que os gentios não eram dignos da salvação nem do favor de D-us, e, exclamando com toda veemência, quedado diante da Onipotência divina, diz:

Versos 34 e 35 "... Reconheço por verdade que D-us não faz acepção de pessoas; mas que Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e obra o que é justo. "

Como é clara a verdade divina ensinada ao apóstolo Pedro! D-us ama a todos os homens, quer salvar a todos indistintamente. Morreu por todos: judeus e gentios. A cruz atrai todas as raças e une todos os povos. Dos versos 36 a 48, é relatada a convicção de Pedro de que aqueles gentios foram aceitos por D-us, e assim não hesitou em pregar-lhes com poder as boas novas da salvação. E nesta oportunidade, para sedimentar Sua aprovação por aquele sincero grupo de crentes gentios, revelando publicamente Seu agrado, D-us enviou-lhes o Espírito Santo, causando espanto geral. Era a aprovação total. O amor de D-us alcança a todos, judeus e gentios, em todos os lugares, graças a D-us!

O episódio não termina aqui. Quando a igreja em Jerusalém soube do ocorrido, levantou-se contra Pedro, com a prerrogativa de haver-se misturado com gente tão repelente e imunda, os gentios. Intima-o a retratar-se. O apóstolo então, cheio do Espírito Santo, apresenta-se diante da Igreja-Mãe, e relata como D-us lhe mostrara, através de uma visão de animais em um lençol, que todas as pessoas, de toda tribo, raça e língua, desde que O tema e guarde Seus mandamentos, são dignas do amor, da Graça e da salvação pelo sacrifício eterno de Yeshua.

E muito mais! D-us não somente revelou Seu amor pelos gentios como os agraciou com o derramamento do Espírito Santo (Leia Atos 11: 1-17). Contra este argumento não houve reação, e portanto a posição da Igreja-Mãe não poderia ser diferente. Leiamos: Atos 11: 18 "E ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a D-us, dizendo: Na verdade até aos gentios deu D-us o arrependimento para a vida. " Como vê, irmão amado, é simples, puro e cristalino como água na folha de inhame. Não há aqui interpretação humana. Não há necessidade de torcer nada e muito menos adaptar-se a qualquer tipo de conveniência. É uma verdade clara que brota como luz da aurora no coração sincero. A Igreja de Jerusalém não mudou a Bíblia, mudou sim, sua posição em relação aos gentios pelo testemunho de Pedro, que por sua vez mudou sua opinião através do ensino de D-us por meio de um lençol de animais.

Hoje, lamentavelmente ocorre o contrário. Muitos preferem mudar a Bíblia, ou quando nada, tentam adaptá-la à sua opinião. Que não seja esta sua atitude, meu querido irmão.

Pois bem, fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que D-us utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que "nenhum homem é comum ou imundo" e "que D-us não faz acepção de pessoas", pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva. Todos podem tornar-se cidadãos da família celestial, mas..., se não acontecesse essa visão, jamais Cornélio e sua família ouviriam de Pedro esta mensagem que salva, dada sua posição contra os pobres gentios. Isto sim, mas nunca para autorizar a comer carnes imundas.

Caro leitor, a Igreja de Jerusalém foi humilde e sincera. Você também decidirá pela Verdade? Decisão envolve coragem! Você é um forte, pois O Mashiach lhe dá poder. D-us estava levando Seu apóstolo a sentir "FOME" pela salvação de todas as pessoas, de todas as raças, em todos os lugares do Planeta Terra! "Essa visão tanto serviu para repreender a Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino - de que pela morte de Yeshua os gentios deviam tornar-se co-herdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então nenhum dos discípulos pregara o evangelho aos gentios.

Em seu pensamento, o muro de separação posto abaixo pela morte de Yeshua ainda existia, e seus trabalhos limitavam-se aos judeus, pois tinham considerados os gentios excluídos das bênçãos do evangelho. O Senhor buscava então ensinar a Pedro a extensão universal do plano divino.

PENSE NISSO: A visão do lençol de Atos 10 foi uma prédica divina para mostrar a Pedro que todos são iguais e, simultaneamente, prepará-lo para o derramamento do Espírito Santo sobre Cornélio, semelhante ao Pentecostes (Atos 10: 44-47). E isto foi a comprovação ipso-facto, de que D-us não faz acepção de pessoa, mesmo. Agora ouça Paulo, escrevendo aos Romanos 10: 12-13: "Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. "

Texto orinalmente publicado por Anselmo Goldman em http://elohimomer.blogspot.com/ e adaptado, acrescido e mexido por Metushelach Ben Levy.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os mandamentos de Yeshua não são senão os mesmos mandamentos de D-us

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo.14:21)


O Corpo do Mashiach (A Kehiláh - Igreja) sabe da centralidade da salvação por meio de Yeshua. Tal ponto é uma verdade extraordinária! Mas, também precisamos entender que não basta somente crer em Yeshua, porque a Fé só pode ser concretizada quando guardamos os seus mandamentos pois bem mencionou Tiago sobre isso quando diz: A Fé sem Obras é morta (Tiago 2:14-26).
Mas o que vem a ser os mandamentos que Yeshua diz ser os Seus mandamentos no verso 21? O que Ele realmente ensinava?
Do próprio Yeshua temos a resposta: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” (Jo.14:23-24)
Observe que Yeshua não veio desconectar-se do Pai ou, até mesmo, mudar o propósito do Pai para a humanidade, em Mateus 5:17-19 afirma que Yeshua CUMPRIU, PLENIFICOU, COMPLETOU, DEU O REAL ENTENDIMENTO da Lei. E Ele disse mais ainda: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir (πληρῶσαι - Plerosai no grego que tem o sentido de completar). Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.”



Os mandamentos que Yeshua ensinou foram os mandamentos do Pai, ou seja, as Leis de D-us. As Suas Leis são perfeitas e refrigeram a Alma. A Igreja não pode conhecer Yeshua sem guardar os seus mandamentos, ou seja os mandamentos do Pai. Para que se compreenda melhor este ensino, temos que continuar lendo todo o capítulo 5 de Mateus que trata das Leis contidas na Torah. Yeshua não ensinou o que o Pai não ensinou, mas Ele ao explanar as Leis em Mateus 5, amplia, ao invés de anulá-las, e vemos que o padrão moral da Lei após explanada e recebida a sua real essência por Yeshua se torna ainda mais exigente, pois sai do plano de entendimento apenas físico e passa para o plano de entendimento espiritual das intenções do coração, pois se matar o próximo fisicamente era pecado na Lei em pedras, agora na Lei não em pedras de corações não regenerados (Ezequiel 36:26) mas sim impressa num coração de carne, interiorizada no Homem (Jeremias 31:33), além de continuar sendo pecado tal assassinato físico a exigência passa a um nível mais elevado, na qual até o se encolerizar contra o próximo é considerado assassinato e isso é reafirmado por João em sua epístola em I João 3:15, onde ele ainda deixa claro que o homicida não tem nele permanente a vida Eterna; Podemos ver também o Lei sobre o adultério que continua o tendo como pecado a sua prática física mas que agora eleva a exigência de ter como pecado não somente a prática física como também a pratica intelectual do ato, pois ao se olhar para a próxima e pensar em cometer a adultério, já o cometeu em seu coração, portanto já é réu de juízo.
Vemos então a necessidade de a Igreja tratar as Leis de D-us com mais carinho e seriedade que ela merece, pois com bem sabemos que ao se guardar a Lei nunca salvou e nunca salvará ninguém a desobediência a ela sempre condenou e sempre condenará e Apocalipse deixa isso bem claro pois cada selo, cada trombeta e cada cálice da ira de D-us é em resposta a cada mandamento desobedecido, e podemos fazer um paralelo entre cada juízo de D-us em Apocalipse com as maldições de Deuteronômio 28:14-68.
Todos pecaram e carecem da Glória de D-us. É isto que Paulo afirma em Romanos 3:23. Todos sabemos que somente no Mashiach somos livres do PECADO.
Mas para sermos livres do pecado, precisamos entender o que é PECADO. O apóstolo João, nos dá a direção do que é PECADO. 1 João.3:4, temos a afirmação de que PECADO É A TRANSGRESSÃO DA LEI.
Então, se pecado é a transgressão da Lei e o Mashiach me libertou do pecado, logo, o Mashiach me libertou da transgressão da Lei, o que, obviamente, me torna capaz de ser OBEDIENTE à Lei e não como pensa o meio cristã equivocado, que estamos libertos da Lei que é a expressão da vontade de D-us, o que seria um conta censo total.
Yeshua veio a Terra, e a através do Seu Sangue, anunciou e principiou a Nova Aliança. Jeremias 31:31-34 diz: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.”
Yeshua estabeleceu a Nova Aliança que é A LEI NA MENTE E NO CORAÇÃO.
Essa é a Nova Aliança que não é sem Lei, mas que num processo continuo, até a ressurreição, vai mudando a Lei da pedra que é o símbolo do coração não regenerado (Ez. 36:26) e paulatinamente em processo de cooperação entre a perseverança do homem e a misericórdia de D-us vai transferindo a Lei para o interior do homem sendo que quando o processo se findar ocorrerá o que diz a profecia de Jeremias no verso 34 “

Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR”, o que evidentemente ainda não aconteceu, pois se não, o por quê de haver evangelização com foco no ensino (Mateus 28:20), ou ainda haver dons de ensino, e necessidade de haver dedicação na prática dele (Romanos 12:7) e até mesmo as Escolas Bíblicas Dominicais e cursos de Teologia etc...
As Leis ou Mandamentos de D-us não mudaram, mas foram aperfeiçoadas no Mashiache escritas em nosso coração para terem ação de dentro para fora numa forma de expressar o amor á D-us e não mais de fora para dentro como que numa obrigação imposta ou por medo da pena imputada.


“Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes.” (1 Jo.2:7)
João nos ensina que o mandamento é o mesmo e antigo.
Em Apocalipse 14:12 diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de D-us e a fé em Yeshua.”
Note que a fé em Yeshua não está separada dos mandamentos de D-us. Portanto a mesma Lei dada no passado, estará sendo apregoada nos tempos do fim pelos santos , que terão que PERSEVERAR, ou seja, terão que lutar para continuar guardando as Leis do Senhor e a Fé em Yeshua.
O mundo tenta separar a Fé da Lei, mas em Apocalipse elas andam juntas. E deve ser assim , pois, somente assim, se manifestará o Reino de D-us através de seus santos!
Por isso, temos que entender que As Leis do Senhor precisam ser escritas em nossos corações por meio do sangue do Mashiach e da Consolação da Ruach HaKodesh, e esta é a única maneira de nos tirar da condição de desobedientes e nos tornar capazes de obedecer as Leis de D-us.
1Pe.1:14-16 – “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está(na Lei): Sede santos, porque eu sou santo.”
No Mashiach nos tornamos aptos para sermos obedientes. Essa é a essência do Evangelho da Graça (Perdão, Misericórdia). Ele nos perdoou para que não mais pecássemos com nossa desobediência às Suas Leis e, assim, pudéssemos nos tornar aptos para obedecê-Lo em todos os Seus Mandamentos (Leis).

domingo, 11 de setembro de 2011

Para quem acha que a Lei Alimentar de Levítico 11 e Deuteronômio 14 foi abolida no "Novo Testamento", segue explanação dos textos usados de forma incorreta para se embasar tal erro. Parte 2

Parte 2
Comer sem lavar as Mãos! Análise de Mateus 15.


O QUE FAZ MAL? – O QUE ENTRA OU O QUE SAI DA BOCA DO HOMEM?

Cuidado! Não faça experiência para comprovar.

“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.” Mateus 15:18-20
Caro Leitor Observou o detalhe? – Lavar as mãos!


NUNCA ESQUEÇA:D-us fez nosso corpo perfeito para nele morar. I Cor. 3: 16. Disse-me alguém enfaticamente: “Eu como caranguejo, siri, lagosta, camarão, peixe de couro, enfim, tudo que Moisés proibiu, porque quem autorizou a comer, não foi o homem, mas o próprio Yeshua.”
Depois, aquele amigo querido, citou o verso 11 de Mateus 15, que diz: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem.”
Este apetite descontrolado está fundamentado em um verso isolado que desfigura o contexto, fato que me proponho dissecar agora, por amor a cada um que se diz verdadeiramente servir ao D-us de Israel, Pai de nosso Senhor Yeshua HaMashiach.

Em primeiro lugar, aquele irmão equivocou-se ao dizer que quem proibiu comer carnes imundas foi Moisés. Não! D-us é quem proibiu em Levítico 11 e reafirmou em Deuteronômio 14. Em segundo lugar, Yeshua é obediente a tudo que D-us estabeleceu, e como tal, se ele ensinasse a desobedecer as regras do Pai, estaria contradizendo tudo o que o Pai disse e se fazendo o menor no Reino dos Céus, conforme Mateus 5.19.

Ouça: “D-us não muda” – Malaquias 3: 6, “Não há sombra nem variação” – Tiago 1: 17 ; “Não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” – Amós 3: 7 “Não alterarei o que saiu dos Meus lábios” – Salmo 89: 34; “A palavra de nosso Deus subsiste eternamente” – Isaías 40: 8

Logicamente, Jesus não poderá contradizer aquilo que foi proferido por D-us, ainda que o homem assim o deseje. Tito 1:2.
Portanto, para entender o que Yeshua quer ensinar neste verso, é preciso ler todo o capítulo 15 de Mateus, senão, você vai capitular e, como os discípulos, ficar boquiaberto. Veja: Mateus 15: 15-16 “E Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: explica-nos esta parábola. Yeshua, porém, disse-lhe: Até vós mesmos estais sem entender?”
Os discípulos ficaram atônitos diante daquilo que eles julgavam uma parábola. Sim, era a única conclusão. Só podia ser uma parábola. Tal conjectura é cabível, pois que a lei dietética de Levítico 11 era sagrada demais para todos os judeus, tanto para os discípulos, como judeus comuns, fariseus, irreligiosos, etc. O estonteamento dos discípulos, por conseguinte é natural, dada a posição em relação às coisas imundas condenadas e proibidas por D-us.
A diferença, porém, é que para a solução do problema e conseqüente esclarecimento, os discípulos foram humildemente suplicar a Yeshua e Ele os atendeu, clareando as nuvens negras que envolveram as palavras divinas: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca...”
Hoje, lamentavelmente, percebi em centenas de pessoas com quem estudei a Bíblia que, havendo algo obscuro ou encoberto à primeira vista, ao invés de se ir a Yeshua e com humildade estudar a Palavra, comparando o texto, para se chegar à Verdade que o versículo quer ensinar, simplesmente concordavam com aquilo que, para elas, era mais conveniente. Evidentemente, é muito mais fácil transgredir que sacrificar. Ler que estudar. Consentir que renunciar. Transigir que obedecer. Isso é próprio da natureza humana. Mas... não é o correto!


Com os discípulos foi diferente. Tomados que foram de estupefação tal, pois para eles, apenas ver ou sentir algo imundo lhes causava ojeriza (até de sua sombra corriam), quanto mais a idéia de comer carnes imundas, proibidas por D-us.
Era inconcebível! Por isso rogaram a Yeshua explicar-lhes tal versículo. E isso fez o Mestre, com todo amor.
– Solicitemos agora ao Senhor, que esclareça o assunto para nós.
A epígrafe ou título “A Tradição dos Anciãos” do capítulo 15 de Mateus, não é inspirado (foi acrescido pelo tradutor) como se sabe; porém, é de significado ímpar. Ouça a argüição dos fariseus a Yeshua: Mateus 15: 2 – “Por que transgridem os Teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.”
Observe que o enredo começa com uma tradição, uma entre as muitas e infindáveis tradições dos judeus religiosos, tinha preeminência aquela de, antes de qualquer refeição, lavar as mãos muitas vezes (Mar. 7:3), como se fora uma cerimônia solene. Aliás, era de fato uma ablução imposta, um cerimonial preceituado. Lavava-se tanto as mãos, não para torná-las limpas, como é normal, antes de qualquer refeição!
Simplesmente era um hábito para satisfazer uma a tradição dos anciãos, doutores da Lei, que faziam uma analogia do ato de se comer com a oficialização de um sacerdote em seus serviços de oferecimento de sacrifício, sendo que o senhor de uma casa era tido como o sacerdote que teria que se purificar antes de oficializar o abate e posterior oferecimento do animal no altar do Senhor, sendo assim a mesa onde se comia era tido como um altar onde tudo teria que representar os ditames dados aos sacerdotes sendo assim crio-se a tradição chamada de Netilat Yadayim que não se tratava simplesmente de lavar-se com sabão e água e limpar-se. Não, não. Havia os movimentos certos que deviam ser feitos, tudo pré determinado, até a quantidade mínima de água era estipulada. Então era preciso derramar um pouco d’água nos dedos e palmas da mão, primeiro uma, depois outra, erguendo a mão o bastante para que a água escorresse pelos punhos, mas não até deste ponto.
Além disto a pessoa tinha de cuidar que a água não escorresse pelas costas da mão. E depois a pessoa deveria esfregar uma mão na outra, indo e vindo, para lá e para cá. Se não houvesse água nenhuma, poderia ser feita uma espécie de lavagem a seco, simplesmente fazendo os movimentos como se com água. E nunca se esquecer de proferir as Bênçãos certas antes depois de cada etapa.



Pois bem, Yeshua e os discípulos, embora primassem pela higiene, não aceitavam nem concordavam com esse ritual demorado e apenas exterior pois sempre era feito para exteriorizar uma psedo-santidade e zelo, que no interior de quem praticava não criava um entendimento correto das ações sendo assim um ato vazio e de certa forma hipócrita.

Então, estudando todo o capítulo 15 de Mateus, depreendemos que aqueles anciãos transgrediam os mandamentos de D-us, mas suas pessoais tradições eram intocáveis, e colocavam-nas em lugar de destaque (Mat. 15:3). Será que hoje ocorre ao contrário? Veja: A voz corrente do moderno cristianismo é adaptar-se ao mundo, fazendo o que a maioria faz, do que ouvir e fazer o que diz a santa Bíblia.
Sei que você , caro leitor, não concorda com isso, certo? Bem, ouça o que Yeshua respondeu àqueles “condutores cegos”:
Mateus 15: 7-8 “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim.”
Por conseguinte, o problema suscitado naquela oportunidade não é o da comida em si, mas a maneira de se comer, isso é muito claro. O verso 2 informa cristalinamente que a dificuldade residia em lavar ou NÃO lavar as mãos. Com relação à comida, os próprios fariseus disseram: “comer pão”. Lavar as mãos sete vezes era a tradição. Coisa que Yeshua e os discípulos não abonavam, tanto que comiam sem praticar aquela ablução.

Quanto à comida, era caso encerrado: os judeus possuíam verdadeira idiossincrasia (repulsa em grau máximo) às carnes imundas, proibidas por D-us. E como Yeshua sendo obediente ao Pai, autor da prudente, boa e sábia lei dietética, nada mais fiel aceitar que, sobre aquela mesa cercada de gente para comer, não havia comidas proibidas por D-us.
Isso é tão verdadeiro quanto comprobatório, pois tempos mais tarde após este incidente, Pedro declarou, alto e bom som, muito dramaticamente, quando foi por D-us ordenado a comer alimentos que estavam no lençol de sua visão em Atos 10: 14: “Nunca Senhor, comi coisa comum, ou imunda.” Ora, não estaria Pedro mentindo para D-us agora, se naquele acontecimento com Jesus ou mesmo posteriormente, tivesse comido carnes imundas?
Portanto, está claro que, naquela oportunidade, quando Jesus mencionou o verso que estamos estudando, não havia sobre aquela mesa nenhuma carne proibida por D-us, e muito menos houve autorização para o seu consumo, pois desde este incidente de Mateus 15 até Atos 10, passaram-se algumas décadas e Pedro disse categoricamente, diante do lençol cheio de animais que descia do Céu: “Nunca, Senhor, comi coisa... imunda.”
Bem, é possível que alguém ainda questione esta Verdade, agarrando-se cegamente na declaração de Yeshua em Mateus 15:17: Tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora.” Caro leitor, Yeshua sempre Se serviu de parábolas e expressões metafóricas, para ilustrar verdades eternas. Por isso que, relativo a esse verso, não podemos fazer uma aplicação literal, porque o Senhor Yeshua nunca teve tal intenção. Sabe por quê? Porque nem tudo o que entra pela boca vai para o ventre e é lançado fora. Por exemplo: arsênico, formicida, soda cáustica, etc. E... você acha que Yeshua não sabia disso? Não foi por meio dele, sendo ele a Palavra usada por D-us, que fez nosso estômago? (Em sã consciência e usando o bom senso, também ninguém comeria alguma coisa envenenada para pôr à prova este texto. Isto seria tentar ao Senhor, o que é proibido por Ele mesmo).
– Dirá alguém: Yeshua errou? Não Caro Leitor! Mil vezes não! Yeshua jamais erraria. Claro como a luz solar, para os filhos da luz, foi o fato de que Yeshua queria ensinar, com esta ilustração, não a autorização para consumir carnes que D-us proibiu a milênios, mas a verdade de que: Mateus 15: 18-19 “O que sai da boca, procede do coração. E isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” Yeshua usa o vocábulo “coração” para representar a faculdade que planeja e decide. Na verdade a mente é a sede dos pensamentos e decisões. É aí onde atua o Espírito Santo, e todos os atos e gestos são dirigidos por este comando motor (sensório). Desta maneira, estas “coisas” procedem, não do coração em si, mas, da mente.
O Mestre conhecia aqueles corações farisaicos de sobejo. E era esta relação de impurezas que povoava suas mentes. Acrescente-se a isso a repulsa que mantinham em não aceitar o humilde Nazareno e Seus ensinamentos. Mas, você, Caro Leitor, agora já conhece toda a história deste texto bíblico, e pode compreender com clareza que Yeshua não está liberando o consumo de carnes proibidas por D-us, mas sim que é o “coração” (mente) o centro de tudo, no que tange aos sentimentos e, por isso diz a Bíblia: Provérbios 4: 23 “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.”

Parte 1

Texto orinalmente publicado por Anselmo Goldman em http://elohimomer.blogspot.com/ e adaptado, acrescido e mexido por Metushelach Ben Levy.

Para quem acha que a Lei Alimentar de Levítico 11 e Deuteronômio 14 foi abolida no "Novo Testamento", segue explanação dos textos usados de forma incorreta para se embasar tal erro.

Parte 1
Dizem os crente hoje por ai: Nós na Nova Aliança podemos comer de tudo, é só orar que tudo tá limpo!

É no mínimo interessante o grande contraste sobre o que se ensina sobre o que Yeshua ensinou e o que vemos posteriormente na boca dos apóstolos.
Por exemplo, ensina-se que Yeshua tornou todos os alimentos limpos. Cobras e lagartos, rãs e suínos agora, podem ser saboreados sem medo de pecar pois Yeshua ensinou: "o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. " (Mateus 15:11) e com esta “máxima” pregadores alardeiam que estamos livres para comer tudo o que se move.
Mas perceba a grandeza da Escritura que não nos deixa dúvidas… pois um pouco mais a frente Mateus escreveu que "Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. " (Mateus 15:15) ou seja, o apóstolo não entendendo o sentido e significado desta purificação, não hesitou mas demonstrou sua ignorância quanto ao assunto e pediu: “explica-nos”
E o Senhor Yeshua explicou com certo tom de repreensão ao pedido de Pedro: "Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora? mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem. " (Mateus 15:17 a 20).
Caro leitor, perceba que em todo o relato de Mateus, não há sequer menção de carnes imundas ou alimentos proibidos. Há sim um debate referente a "… não lavam as mãos quando comem pão." (Mateus 15:2). Então entendam que toda a discussão gira em torno de uma “tradição dos anciãos” e não de alimentos limpos ou imundos.
O ponto principal é que o próprio Pedro (ao contrário dos apóstolos contemporâneos) entendeu que Jesus não se referia a comer qualquer alimento pois agora tudo é limpo mas apenas a comer sem lavar as mãos!
O próprio Pedro, mais de três anos no mínimo, depois desta palavra de Jesus, repetiu para o mesmo senhor: “… nunca comi coisa alguma comum e imunda.” (Atos 10:14)
Não é interessante como o próprio Pedro pede explicação para Jesus e ele mesmo repete um bom tempo depois ao senhor: “nunca comi nada imundo”
Ora… não estava agora tudo purificado? Como então pode Pedro ainda fazer tal distinção? Desobediência? Obstinação? Teimosia em não aprender? Falta de inteligência em aprender? Seria Pedro um daqueles judaizantes? Ora … Pedro não foi ensinado assim. Simples assim! Yeshua não veio para purificar carnes de porco, caro leitor, e não foi isso o que Ele ensinou em Mateus 15!
“EU COMO TUDO PORQUE O QUE D-US FEZ É BOM”

Sim, realmente é bom o que D-us fez, mas, para o fim que D-us criou. Exemplo: minhoca é boa, mas não para se comer e sim fertilizar a terra. Urubu é tão bom e útil que é proibido por lei matá-lo. Por conseguinte, ao afirmar o Senhor que “tudo é bom” não foi para que nós hoje nos valhamos disto para satisfazer nossa vontade. Esta deve ser submetida à vontade do Senhor.
Mas o texto utilizado para se dizer que toda a criatura de D-us é boa é o texto de 1 Timóteo 4:1-5 “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, 2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, 3 que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que D-us criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; 4 pois tudo que D-us criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, 5 porque, pela palavra de D-us e pela oração, é santificado.”
Temos que notar que Shaul (Paulo) está falando com Timóteo que se encontra em Éfeso em meio a cultura pagã, onde certos preceitos ascéticos foram sorrateiramente adentrando à Igreja, e é exatamente contra tais preceitos que Shaul está a prevenir a Igreja e não contra a entendimento bíblico da Lei Alimentar expresso em Lev.11e deut. 14, pois vemos que ele assevera contra os que proíbem o casamento, e tal proibição não é judaica e muito menos bíblica, assim como a abstinência de se comer aquilo que o Senhor criou como alimento, pois os animais listados em Lev. 11 e Deut. 14 como impuros não são considerados alimentos, portanto tal abstinência relatada aqui em nada tem haver com a Kashrut Judaica, isto é , com Lei Alimentar Bíblica, mas isso fica claro quando Shaul fala que tais alimentos foram criados por D-us para serem recebidos por aqueles fiéis que conhecem plenamente a verdade, e se usarmos o conceito de verdade encontrado no Evangelho de João 17:17 que diz “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”, e entendendo que quando Yeshua disse isso e quando Timóteo recebeu a carta de Shaul a “PALAVRA” de D-us era só e somente só a Torah e os Profetas, concluímos que os fiéis que conheciam a verdade logicamente tinham Levítico 11 e Deuteronômio 14 como a verdadeira palavra de D-us.
Mas não obstante a tudo isso o próprio verso 5 mostra claramente o que acabamos de relatar, pois Shaul diz que pela PALAVRA de D-us e pela oração, o alimento é santificado, vemos novamente que não é somente orar para a carne de porco ficar santificada, mas tem que se passar primeiro pelo crivo da PALAVRA de D-us que já decretou que a carne de tal animal não é santificável, sendo assim mesmo que se queira tirar as palavras de Shaul do contexto histórico a qual Timóteo estava enfrentando não é possível mesmo assim se invalidar a LEI ALIMENTAR BÍBLICA.

“A CARNE DE PORCO NÃO IMPLICA NA MINHA SALVAÇÃO”


O Senhor quer que tenhamos boa saúde (III S. João1:2), porque nos comprou por bom preço, Sangue Inocente (I Cor. 6:19-20), e espera que sejamos puros (Rom. 12:1), para nos constituirmos realmente na morada do Espírito Santo. I Cor. 3:16.
Se alguém, pela ingestão de carnes imundas (Lev. 11; Deut. 14), se torna impuro, D-us nele não pode morar, e pior, será destruído no último dia. I Cor. 3:17.
Por exemplo, D-us Se “irrita” com os comedores de porco (Isaías 65:3-4). Também os consumirá (Isaías 66:17 – compare com os versos 22-23). Veja, D-us está falando que os comedores de carne de porco ficarão fora da Nova Terra. Isso merece, portanto, sua reflexão plena. Implica ou não na perda da salvação?, entenda leitor, não é, o não comer de animais impuros que vai te salvar, mas sim a graça de D-us, mas se você viver em desobediência a vontade de D-us, isso mostra o quanto a salvação dada por ELE, para você é tida como sem valor, pois se você morre com Yeshua na Cruz, simbolizado no seu Batismo, mas você nasce de novo para continuar fazendo o que você sempre fez, isso implica que você foi salvo do pecado mas preferiu voltar para ele sendo assim você vira as costas para o sacrifício de Yeshua, sendo assim novamente um réu para a condenação e isso é perder a salvação.
Fica aqui algumas considerações: Por que a carne de porco não é consumida nos hospitais? Deut. 14:8. Uma vez ouvi: “A diferença do urubu para o porco é que um voa e o outro anda sobre patas.” – De fato, a função de ambos é a limpeza da terra, e não ser o prato principal do jantar.

Texto orinalmente publicado por Anselmo Goldman em http://elohimomer.blogspot.com/ e adaptado, acrescido e mexido por Metushelach Ben Levy.
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