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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os mandamentos de Yeshua não são senão os mesmos mandamentos de D-us

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo.14:21)


O Corpo do Mashiach (A Kehiláh - Igreja) sabe da centralidade da salvação por meio de Yeshua. Tal ponto é uma verdade extraordinária! Mas, também precisamos entender que não basta somente crer em Yeshua, porque a Fé só pode ser concretizada quando guardamos os seus mandamentos pois bem mencionou Tiago sobre isso quando diz: A Fé sem Obras é morta (Tiago 2:14-26).
Mas o que vem a ser os mandamentos que Yeshua diz ser os Seus mandamentos no verso 21? O que Ele realmente ensinava?
Do próprio Yeshua temos a resposta: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” (Jo.14:23-24)
Observe que Yeshua não veio desconectar-se do Pai ou, até mesmo, mudar o propósito do Pai para a humanidade, em Mateus 5:17-19 afirma que Yeshua CUMPRIU, PLENIFICOU, COMPLETOU, DEU O REAL ENTENDIMENTO da Lei. E Ele disse mais ainda: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir (πληρῶσαι - Plerosai no grego que tem o sentido de completar). Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.”



Os mandamentos que Yeshua ensinou foram os mandamentos do Pai, ou seja, as Leis de D-us. As Suas Leis são perfeitas e refrigeram a Alma. A Igreja não pode conhecer Yeshua sem guardar os seus mandamentos, ou seja os mandamentos do Pai. Para que se compreenda melhor este ensino, temos que continuar lendo todo o capítulo 5 de Mateus que trata das Leis contidas na Torah. Yeshua não ensinou o que o Pai não ensinou, mas Ele ao explanar as Leis em Mateus 5, amplia, ao invés de anulá-las, e vemos que o padrão moral da Lei após explanada e recebida a sua real essência por Yeshua se torna ainda mais exigente, pois sai do plano de entendimento apenas físico e passa para o plano de entendimento espiritual das intenções do coração, pois se matar o próximo fisicamente era pecado na Lei em pedras, agora na Lei não em pedras de corações não regenerados (Ezequiel 36:26) mas sim impressa num coração de carne, interiorizada no Homem (Jeremias 31:33), além de continuar sendo pecado tal assassinato físico a exigência passa a um nível mais elevado, na qual até o se encolerizar contra o próximo é considerado assassinato e isso é reafirmado por João em sua epístola em I João 3:15, onde ele ainda deixa claro que o homicida não tem nele permanente a vida Eterna; Podemos ver também o Lei sobre o adultério que continua o tendo como pecado a sua prática física mas que agora eleva a exigência de ter como pecado não somente a prática física como também a pratica intelectual do ato, pois ao se olhar para a próxima e pensar em cometer a adultério, já o cometeu em seu coração, portanto já é réu de juízo.
Vemos então a necessidade de a Igreja tratar as Leis de D-us com mais carinho e seriedade que ela merece, pois com bem sabemos que ao se guardar a Lei nunca salvou e nunca salvará ninguém a desobediência a ela sempre condenou e sempre condenará e Apocalipse deixa isso bem claro pois cada selo, cada trombeta e cada cálice da ira de D-us é em resposta a cada mandamento desobedecido, e podemos fazer um paralelo entre cada juízo de D-us em Apocalipse com as maldições de Deuteronômio 28:14-68.
Todos pecaram e carecem da Glória de D-us. É isto que Paulo afirma em Romanos 3:23. Todos sabemos que somente no Mashiach somos livres do PECADO.
Mas para sermos livres do pecado, precisamos entender o que é PECADO. O apóstolo João, nos dá a direção do que é PECADO. 1 João.3:4, temos a afirmação de que PECADO É A TRANSGRESSÃO DA LEI.
Então, se pecado é a transgressão da Lei e o Mashiach me libertou do pecado, logo, o Mashiach me libertou da transgressão da Lei, o que, obviamente, me torna capaz de ser OBEDIENTE à Lei e não como pensa o meio cristã equivocado, que estamos libertos da Lei que é a expressão da vontade de D-us, o que seria um conta censo total.
Yeshua veio a Terra, e a através do Seu Sangue, anunciou e principiou a Nova Aliança. Jeremias 31:31-34 diz: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.”
Yeshua estabeleceu a Nova Aliança que é A LEI NA MENTE E NO CORAÇÃO.
Essa é a Nova Aliança que não é sem Lei, mas que num processo continuo, até a ressurreição, vai mudando a Lei da pedra que é o símbolo do coração não regenerado (Ez. 36:26) e paulatinamente em processo de cooperação entre a perseverança do homem e a misericórdia de D-us vai transferindo a Lei para o interior do homem sendo que quando o processo se findar ocorrerá o que diz a profecia de Jeremias no verso 34 “

Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR”, o que evidentemente ainda não aconteceu, pois se não, o por quê de haver evangelização com foco no ensino (Mateus 28:20), ou ainda haver dons de ensino, e necessidade de haver dedicação na prática dele (Romanos 12:7) e até mesmo as Escolas Bíblicas Dominicais e cursos de Teologia etc...
As Leis ou Mandamentos de D-us não mudaram, mas foram aperfeiçoadas no Mashiache escritas em nosso coração para terem ação de dentro para fora numa forma de expressar o amor á D-us e não mais de fora para dentro como que numa obrigação imposta ou por medo da pena imputada.


“Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes.” (1 Jo.2:7)
João nos ensina que o mandamento é o mesmo e antigo.
Em Apocalipse 14:12 diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de D-us e a fé em Yeshua.”
Note que a fé em Yeshua não está separada dos mandamentos de D-us. Portanto a mesma Lei dada no passado, estará sendo apregoada nos tempos do fim pelos santos , que terão que PERSEVERAR, ou seja, terão que lutar para continuar guardando as Leis do Senhor e a Fé em Yeshua.
O mundo tenta separar a Fé da Lei, mas em Apocalipse elas andam juntas. E deve ser assim , pois, somente assim, se manifestará o Reino de D-us através de seus santos!
Por isso, temos que entender que As Leis do Senhor precisam ser escritas em nossos corações por meio do sangue do Mashiach e da Consolação da Ruach HaKodesh, e esta é a única maneira de nos tirar da condição de desobedientes e nos tornar capazes de obedecer as Leis de D-us.
1Pe.1:14-16 – “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está(na Lei): Sede santos, porque eu sou santo.”
No Mashiach nos tornamos aptos para sermos obedientes. Essa é a essência do Evangelho da Graça (Perdão, Misericórdia). Ele nos perdoou para que não mais pecássemos com nossa desobediência às Suas Leis e, assim, pudéssemos nos tornar aptos para obedecê-Lo em todos os Seus Mandamentos (Leis).

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como entender as aparentes contradições da Bíblia. Parte IV

Por Julio Dam rabino messiânico renovado
Traduzido e adaptado por Metushelach Ben Levy

Recomenda-se ler as Partes I e II e III para melhor compreensão do que se segue.



Outro erro deliberado como o anterior é o que aparece em Mateus 7:23: "E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." A palavra grega usada aqui e que foi traduzido como "iniqüidade" é anomia, (a = não; nomos = Lei “Torá”). O que realmente diz este versículo é que o Senhor Yeshua dirá "Eu nunca os conheci", vocês que não cumprem a Torá, as instruções de D-us.

Outro erro deste tipo está em 1 Coríntios 9:21, onde existe acréscimos à Escrituras de Elohim para justificar as doutrinas dos homens, é a seguinte: "(.Embora eu não esteja sujeito à lei") Tudo o que está entre parênteses não existe no grego, nem a versão King James em Inglês e foi adicionado, como o verso anterior de Mateus 7:23.

Em Apocalipse 4:8 a palavra “Santo” está no grego nove vezes, enquanto que em Inglês e vários outros está apenas três vezes. (NT Interlinear Grego-Inglês Versão Thomas Nelson, pg. 480).
 
Uma aparente contradição que levou a uma exegese não tão feliz são as palavras de Yeshua no madeiro (estaca) (a palavra "cruz" não existe na versão grega) em Mateus 27:46: "Meu Deus, meu Deus, porque tu me abandonaste? " Quantos sermões e livros já ouvimos e lemos sobre como Yeshua tinha sido abandonada por YHWH , devido a suportar os pecados da humanidade"? A Exegese provem de ser usando o pensamento helênico, em vez do pensamento judaico.

Yeshua não estava reclamando de ter sido abandonado! Nosso Senhor, que 59 vezes na Bíblia é chamado de "Rabi" (que significa "Mestre" ou "rabino") estava simplesmente dando a sua última aula na Terra! É habitual para crianças judias aprender a Torá de memória , a partir da idade de cinco anos. Um dos métodos mnemônicos (para lembrar) é citar o primeiro verso de uma passagem, de modo que o talmidim (estudantes) mentalmente lembrem o resto da passagem! O que o rabino Yeshua fez em Mateus 27:46 foi lembrar sua platéia judaica, que estava em torno do madeiro (Estaca) que estava preso, o Salmo 22, que começa com "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste? incluindo, no versículo 18 da seguinte profecia , escrito pelo rei Davi 1000 anos antes: "Dividiram as minhas roupas entre si, e sobre a minha roupa lançaram sortes", Yeshua estava dizendo: Veja como as Escrituras que falam de mim é cumprida neste dia! Veja "Lembre-se do Salmo 22!".
 

Um erro adicional, neste caso, também teológica, é o de Ef. 6:17: "Tomai também o capacete da salvação / libertação, e a espada do Espírito, que é (a palavra) “Rhema” de Elohim." Este versículo é freqüentemente citado, dizendo que as Escrituras, a Palavra escrita de Elohim é a "espada do Espírito". No entanto, em grego, há duas palavras traduzidas para o português como "palavra" logos e rhema. (João 1:1). O logos é a palavra escrita, em geral, para todas as Escrituras. Em vez disso, a Rhema é a palavra específica para uma pessoa em um momento específico para um problema específico. Esta Rhema pode vir de uma palavra de profecia (1 Co 12:10), ou de uma palavra “logos” nas Escritura que Elohim nos dá para um problema específico em um determinado momento e que se torna em Rhema porque Elohim assim o desejou.então Ef. 6:17 diz é que as rhema de D-us é a espada do Espírito, e não a Palavra escrita de D-us, a menos que Elohim nos dê em um momento determinado para que seja seguido por nós.
 

Outro erro adicional no início do verso é a tradução da palavra “Soteria”. A palavra Soteria, significa três coisas, dependendo de seu contexto: "salvação", mas também a "libertação" e "vitória". Conforme Dicionário Vine de termos gregos bíblicos, Vol. 3, pág. 316 diz de Soterias: "denota a libertação, preservação, salvação."
Soteria é uma tradução do grego da palavra hebraica usada por Paulo (Shaul) "Iasháh" que, segundo o Dicionário Ben-Yahudá, pg. 123, significa a "vitória da salvação." Observe a semelhança com a palavra "Yasháh" com o nome de Yeshua!
Quando usamos esta palavra, devemos ter cuidado e procurar qual dos três significados é mais apropriado para o versículo em questão. No entanto os tradutores tem traduzido soterias apenas como "salvação", sem levar em conta as outras conotações.

 Outro erro que custou muito tem sido desjudaizar nomes de toda a Escritura, especialmente no Pacto Renovado (Novo Testamento). Deve ficar claro que isso não foi feito acidentalmente pelo inimigo do D-us de Israel, mas de propósito. A intenção do diabo é remover todos os vestígios do judaísmo das Escrituras, até que não vejamos a verdade, que nós seguimos um rabino judeu, Yeshua, que é a Palavra Falada (Davar, logos) de D-us Pai, encarnado, (Jo 1 : 14) e não um deus Romanizado,
 

Em Inglês, todas as referencias ao nome de Elohim foram alterados para "The Lord", acrescentando mais confusão à confusão, pois quem sabe quando estamos a falar de YHWH e quando de Yeshua! Como nos disse pessoalmente um missionário com desdém "É a mesma coisa!" confusão mental aludiu a isso, quando dizemos que rezamos ao Senhor (Yeshua) e agradecemos esta oração "em nome do Senhor!" Quantas vezes você ouviu alguém orar à Jesus e agradecer em nome de Jesus? "

O desjudaização das Escrituras, por outro lado, tenha retirado qualquer contexto e qualquer sabor real da Santa Palavra de Elohim. Veja abaixo Mt 1:1 KJV e realmente a que deve ser e compare você mesmo.

 

ACF: "O Evangelho Segundo São Mateus: Livro da genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi, filho de Abraão." Veja agora o que o texto realmente diz em grego se re-traduzirmos do original hebraico que falavam tanto Rabi Yeshua como seus discípulos;
 

De acordo com 1:1 Matatias: "O rolo da Torá sobre a linhagem do Yeshúa HaMashiach David Ben (" Ben David "é um título messiânico) Ben Avraham." Pode notar o sabor judaico, que oferece a versão original? Nas palavras gregas originais não existe a palavra "O Santo Evangelho" ou "São" Mateus, que a Igreja da Babilônia, usa para designar os seus "santos". Matityahu é um nome hebraico, como convém a um (estudante) talmid de um rabino.

 
Vamos dar um último exemplo de como realmente tem que ouvir Lucas 1:5, por exemplo. Compare a sua versão e você vai encontrar o que o diabo fez para a Santa Palavra de Elohim com toda a intenção de afastar-se das verdadeiras raízes da Igreja, as nossas raízes judaicas.


"Havia no momento da Jerod, Rei Judá, um Kohen, um sacerdote chamado Zacaríah, da turma (no Templo de Jerusalém), do Abiyah, e sua esposa foi Batei Aaron (das filhas de Arão) e se chamava Eletiva (Isabel). " Como compreender as aparentes contradições, paradoxos na Escritura, então? "Subindo" a Jerusalém, ao invés de simplesmente "ir" para Atenas. A primeira é ir em peregrinação, enquanto a outra se vai como qualquer outra cidade à turismo. Subindo com o nosso espírito e a nossa mente para Kiryat Melech (para a Cidade do Grande Rei), como o chama a Escritura, mas com humildade, sabendo em nosso coração que só vamos encontrar o único e verdadeiro Elohim ali, Jerusalém é um refúgio e um lugar de encontro com o Grande Rei. Você se achega a ela com esperança e amor, sabendo que ali vai se encontrar com aquele que fez "os céus e a terra"! Mas mais do que qualquer coisa, subindo como ele volta para casa! Se você é um crente, você está voltando para casa, como o filho pródigo, que desperdiçou sua fortuna no mundo, até que ele percebeu que a casa de seu Pai, vivia muito melhor e decidiu voltar. A Igreja tem necessidade desta atitude de humildade para o Pai, e especialmente ao seu irmão mais velho, o judaísmo. Se queremos unidade na Igreja, ela só virá quando costurarmos o tecido, onde ele quebrou: o desjudaização e posterior separação das raízes e ramos enxertados. O filho pródigo foi longe de casa por muito tempo. É hora de voltar. É hora de abraçar o pai e dizer: "Pai, pequei contra ti e contra o meu irmão. Eu sempre desprezaei, não percebendo que ao fazê-lo também te desprezam." Só então você pode começar a entender o que foi proibido por séculos de negação, o verdadeiro entendimento das Escrituras em toda a sua profundidade.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como entender as aparentes contradições da Bíblia?. Parte III

Por Julio Dam rabino messiânico
Traduzido e adaptado por Metushelach bem Levy

Recomenda-se ler as Partes I e II para melhor compreensão do que se segue.

Falando da salvação, a salvação se perde, como dito por Armínio ? Ou, pelo contrário, "uma vez salvo, sempre salvo", como diz a doutrina calvinista? Deixamos que "a Bíblia interprete a si mesma!" Os arminianos citam Hebreus 6:4-6: "Ora para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo,experimentaram a bondade da palavra de D-us e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de D-us, sujeitando-o à desonra pública.” E também: I Pedro 1:10: “Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.” O fato de que diz que "fazendo isto” implica necessariamente que há a possibilidade de que se não as fazendo, então, poderás tropeçar.

Em vez disso, os calvinistas citam: Yochanan/João10.28 “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.” e 1 Ped. 1:5: "que sois guardados pelo poder de D-us, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo."

Proposições a cerca da Torá (as "Instruções"), tem David HaMelech (Rei David) a chama de "delícia", Shaul (Paulo) tem a chamado de "ministério da morte", "jugo da escravidão" e "maldição".... - "QUAIS DOS DOIS SE LAVOU? "Você poderia perguntar ao rabino da lição de Pilpul das partes anteriores.
Um dos títulos do Senhor Yeshua é o "Príncipe da Paz", enquanto em Mateus 10:34, diz: ". Eu não vim trazer paz, mas espada".
Um verso diz Faraó "endureceu o seu coração", enquanto outro diz que D-us foi quem endureceu o coração de Faraó.
O Mestre Yeshua é chamado de "Cordeiro de Deus", e em outra passagem "Leão de Yahudá".
O Senhor diz que para nós encontrarmos a nossa vida temos que perder-la (Matityahu/ MT. 10:39), Em 2 Coríntios 12:10 diz que quando somos fracos é quando somos fortes. Lucas 14:11 diz que o caminho para a nossa exaltação é a nossa humilhação. (E poderíamos continuar e continuar dando exemplos de aparentes contradições, algumas delas são tão importantes, que têm feito cair muitos irmãos da fé, porque não podem lidar com elas!)

Uma área que tem feito muitos irmãos perderem a fé é a questão da "inerrância" da Bíblia. Tem erros na Bíblia? Os fundamentalistas têm como dogma centrail de sua fé é a que “a versão King James da Bíblia não tem nem um errinho.” Isso não falado é gritado, e tome cuidado, quem se opor a este dogma! Evangélicos segundo John D. Woodbridge têm a inerrância como um dos princípios fundamentais de sua fé, apesar de, segundo este autor, isso não é tão forte hoje em dia.

Nós cremos que as Escrituras em suas línguas originais não tem um único erro, já que provem de Deus. Em contrapartida, a tradução para qualquer idioma, existem centenas de erros, dos quais iremos citar alguns exemplos abaixo. Mas, primeiro, analisaremos a origem desta doutrina de infalibilidade das Escrituras.
Agostinho o paladino e coluna da Igreja da Babilônia, disse algo de muito revelador, que tem muito a ver com o que declaramos no início deste artigo acerca do pensamento helenístico e de sua fragilidade, comparado com o pensamento judaico, e sua capacidade de gerenciar paradoxos facilmente. Agostinho disse: "As consequências mais desastrosas seguirá se acreditarmos que há algo de falso nos livros sagrados." Outros apologistas da inerrância dizem coisas muito semelhantes como: "A idéia de que se um erro foi encontrado na Escritura, a sua autoridade será prejudicada."

Na frase anterior, acreditamos, está a chave para todo o problema: a fragilidade inerente do pensamento binário (sim / não) é tal, que mesmo se um único erro for encontrado, então o conjunto teológico todo, desmorona. E não só encontramos um erro, como dissemos, mas centenas - tanto na tradução, como nos originais, principalmente no hebraico, a fé de muitos desmoronou por causa do distanciamento que houve do pensamento imerso no contexto judaico que o escritor das Escrituras estava implantado, assim as raízes judaicas são as únicas ferramentas com capacidade de oferecer uma explicação para as aparentes contradições e paradoxos. Como vimos na lição Pilpul, o Rabino lidava perfeitamente com três explicações simultâneas e contraditórias entre si, sem que sua fé na história fosse abalada.


Alguns erros de tradução

. Alguns deles são tão graves que tem produzido erros teológicos que se perpetuaram pela história. Tentaremos ir em ordem de importância, do maior para o menor.

Um dos erros com más conseqüência para nosso entendimento é o de Shemot/Exodo 3:14: "E D-us disse a Moisés:". Eu sou o que eu sou "Ele disse: “Diga aos filhos de Israel: Eu SOU me enviou a vós ". Quantos sermões você já ouviu, caro leitor, acerca do “EU SOU O QUE SOU”, não é verdade? No entanto, a verdade é que não existe tal expressão em hebraico! Além disso, é impossível dizer "eu sou" em hebraico!
O que é dito é: EHEIÉ ASHER EHEIÉ, que significa, “Serei o que serei ”



O que quer dizer Elohim com esta definição de si mesmo?
Cada um de nós é algo hoje, mas em 20 anos, se você seguir a Ruach HaKodesh vai ser muito diferente, pois Elohim terá o feito mudar, e por sua vez, essa pessoa terá uma visão muito diferente de Elohim em 20 anos da que tem hoje. Em outras palavras, D-us “será o que será” na vida desta pessoa, um D-us muito diferente do que é hoje - aos olhos desta pessoa. Por isso, também, D-us se chamava de "O D-us de Abraão, o D-us de Isaac e o D-us de Jacó" e não "o D-us de Abraão, Isaac e Jacó, porque ele é um D-us diferente para cada um de nós; O D-us que acabou sendo o D-us de Avrahan foi distinto do que acabou sendo o D-us de Isaque, porque tanto Avraham como Isaque eram diferente.

Cremos ter a chave para explicar este erro, que compromete a própria compreensão de quem é o D-us YHWH , e se continua a traduzir igual depois de quase 2.300 anos, a partir da tradução da Septuaginta, no ano 280 E.C. em Alexandria, no Egito.

Primeiro, o erro já estava lá. É emocionalmente muito difícil para qualquer um que precisa ser aprovado por seus pares, chegar e dizer: "Ei, aqui é um erro que já tem 2.000 anos!" Isso significa que você pode ser apontado e chamado de herético! E há poucas pessoas dispostas a se expor e a sair dos cânones para “dar a cara a tapa” pela verdade. Em segundo lugar, nunca procurou consultar com os judeus! Leia uma história incrível, mas, definitivamente, relacionadas com o Mar Morto, descobertos em 1947 em cavernas no deserto Qumran. O patriarca de uma Igreja Oriental, que teve os rolos em seu poder, depois de te-los comprado de vendedores árabe, viveu no em Jerusalém, por volta de 1950. Você pode acreditar se dissermos que ele nunca consultou os milhares de judeus ao seu redor para saber o que diziam os rolos, mas escreveu cartas para os EUA que levavam anos para ser respondida, quando tinha 200.000 judeus disponíveis em redor de seu escritório, aos quais poderia ter perguntado? Infelizmente, essa atitude não é a exceção mas a regra. Agora podemos entender, talvez porque “EU SOU O QUE SOU” continua sendo um erro durante séculos.

Outro erro de tradução que tem sérias implicações teológicas é o de Êxodo 20:13 "Não matarás". Quantas denominações pacifistas foram formadas e continuam até hoje, com base neste erro de tradução? Quantos "objectores de consciência" existiu ao longo da história, com base nessa tradução ruim? A palavra hebraica usada aqui é ratzág, que significa "assassinar", enquanto a palavra para "matar" é Harag, que não é a encontrado aqui. A diferença é crucial: o que é proibido é que você assassine alguém por sua conta, porque ele bateu em seu carro, por exemplo. Não é proibido matar na guerra, comandada por seu governo, entretanto as Escrituras, a propósito, tem vários exemplos de ordens de YHWH para matar "homens, mulheres e crianças."

Nós poderíamos continuar e continuar com o exemplo após exemplo de erros de tradução. Uma das mais flagrantes foi recentemente corrigida na KJV. Desde o início do século até a versão 1995, em milhares de versos, mudaram a palavra original do Shabat, que significa "Sábado", e Sabaton, em grego, por "dia de repouso", par que mentalmente leiamos "Domingo" e assim justificar a celebração do dia pagão do deus Sol, Mitra ("Sun-day" em Inglês). Agradecemos ao Senhor que desde 1995 temos uma versão em nossa língua, sem esse erro!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Como entender as aparentes contradições da Bíblia?. Parte I

Atenas ou Jerusalém?




As Escrituras estão cheias de paradoxos, ou seja, de aparentes contradições. Um site encontrou nada menos que 143 contradições. 
O questão é como interpretar tais paradoxos? 
As ferramentas para interpretá-los são nossas mentes, nossos modos de pensamento, e para questão comparativas vão pré supor que existem dois tipos de pensamentos: o pensamento ocidental de origem greco-platônica e o pensamento oriental principalmente do oriente médio. 
Como habitantes da América Latina, estamos parcialmente posicionados dentro do primeiro tipo de pensamento, o Ocidental. Para nós, descendentes dos herdeiros da mente grega (Europeus), as coisas são brancas ou pretas, não há nada que possa ser, ao mesmo tempo, tanto branco quanto preto sendo que para o nosso tipo de mente, este aspecto seria "irracional", "ilógico". Esta situação origina-se de Atenas de 2.400 anos atrás, onde a mente grega, da qual a civilização ocidental é herdeira, era uma mente eminentemente prática e clara, na realidade, a clareza das idéias era a sua característica mais saliente, essa clareza da mente trouxe como corolário a criação da ciência moderna e da investigação científica, onde a razão se elevou até se tornar como uma religião do Ocidente, um Ocidente pós-cristão, tendo os cientistas, especialmente médicos e psicólogos, como os seus profetas e sacerdotes, respectivamente, por sua vez, a exaltação da mente resultou na exaltação do homem, possuidor de tal  mente e assim a mente do homem tornou-se um deus, e a ciência sua religião. O século XX e especialmente o século XXI é um claro herdeiro de tudo isso.

O cristianismo não nasceu nem se fundou para ser uma religião separada e antagônica do judaísmo, na realidade, não existe um Cristianismo Gentio tal como entendemos atualmente, o que existe, pelo menos aos olhos do SENHOR segundo Romanos 11:17 é o judaísmo messiânico ou melhor enquadrado como judaísmo transcultural que rompe com as barreiras humanas impostas pelos hebreus praticantes do judaísmo, um Judaísmo tal no qual o Messias Judeu, prometido ao povo judeu nas escrituras judaicas (Jer. 31:31-33), transfere de local a Toráh (Instruções), que antes estavam escritas fora do homem, em pedras, e sendo praticamente impossíveis de serem praticadas por serem elas espirituais (Rm. 7) e o homem por sua inclinação má exacerbada após a queda, carnal, mas agora por meio do Mashiach Yeshua, tais instruções são escritas dentro de nós (Jer. 31:32).
Quando Shaul (Paulo) diz em Rom. 6:14: "... porque não estamos debaixo da Toráh (Instruções de Deus ("Lei"), mas debaixo da graça" o que ele está dizendo é que não estamos debaixo da Toráh externa apenas aparente, mas sim que estamos debaixo da Torah interna a Torah do Mashiach conforme Gálatas 6:2 que não é outra Torah, diferente daquela recebida no Sinai, mas a mesma Torah que apenas mudou de lugar, que saiu das pedras e foi gravadas nos corações e mentes dos homens.

Foi somente por volta do ano 97 E.C., em que os gentios começaram a ser maioria, e portanto, a tomar as rédeas do poder e mudar os verdadeiros fundamentos da fé do Rabino Yeshua (Yeshua por mais de 58 vezes é chamado de "Rabi" , Rabino ou de Mestre nas Escrituras). Até então, o Judaísmo Messiânico não era uma religião separada e antagônica do judaísmo, mas a continuação dele, em Atos (24:5) é chamado de "seita dos nazarenos", isto é, uma seita mas dentro do judaísmo, como eram os prushím ("fariseus") e Tzukim ("Saduceus").
Christóu palavra (Cristo), por exemplo, é apenas a tradução grega do termo hebraico Mashiach (Messias = o ungido), mas o termo grego já vem carregado de significância, pois nos templos greco-romanos era costume se ungir as sacerdotisas e virgens (vestais) para iniciá-las nos serviços dos templos.

Não podemos esquecer que a Nova Aliança foi feita com a"beit” (linhagem, casa, família) de Israel e a Casa de Judá conforme (Jeremias 31:32, Heb. 8:10), ou seja, com o mesmo povo judeu com quem Elohim fez o Pacto Mosaico, em outras palavras, o D-us de Israel fez a Nova Aliança com o povo judeu e depois presenteou os gentios! Quem quer se ligar à Elohim o D-us de Israel e ao Mashiach de Israel deve ser enxertado na Oliveira conforme (Romanos 11), já que não há uma árvore para cada povo, uma para os judeus aqui, e uma para os gentios em outro lugar a Igreja constituída e institucionalizada infelizmente criou uma árvore imaginária e atua como se esta árvore estivesse florescendo!

Influenciados pelo anti-judaísmo e anti-semitismo introduzidos pelos Padres da Igreja, esta cometeu, neste sentido, um erro cujos efeitos são sentidos até os dias hoje. Infectados pelos filósofos gregos, especialmente por Aristóteles e Platão, a Igreja se afastou de suas verdadeiras raízes judaicas, se rendendo ao pensamento de Atenas, justamente para ficar longe de tudo que fosse judaico, ao fazê-lo, tomou uma série de rolos de couro escrito em hebraico (as Escrituras judaicas, o chamado “Antigo Testamento", 78 % dela) e em papiro (22 % dela, o chamado “ Novo Testamento”); Estas Escrituras era um material estritamente Oriental, escrita por orientais para orientais, no entanto foi adicionada a elas uma capa Ocidental e um "par de óculos" Ocidentais para que através deles o leitor fizesse a leitura, e os efeitos desta decisão continuam a afetar a maneira de se compreender as Escrituras, sendo que o equivoco de se tirar o contexto oriental da compreensão tem alcançado os nossos dias.

A pergunta que é feita é : Podemos demonstrar a contraposição do modo de pensar Oriental e do Ocidental ?
Acreditamos que uma das melhores maneiras de entender o que estamos tentando dizer é dar um exemplo. A Dialética (Pilpul em hebraico) é um método de ensino no qual 34 Talmidin (discípulos) discorrem suas opiniões e são confrontados com a tarefa de correlacionar todas estas opiniões conflitantes. O Pilpul é altamente dialético, isto é, contraditório e analógico, manejando as mesmas contradições como parte da educação, para treinar as mentes das crianças judias na gestão de paradoxos e vários pontos de vistas simultâneos e contraditórios. Esse tipo de pensamento, dialético e analógico (que trabalha com alusões e reconhecimento das semelhanças) é o mesmo pensamento de Elohim evidenciado em Suas Escrituras, embora tendemos a erroneamente chamar de "pensamento judeu" e associá-lo a Jerusalém. O segundo exemplo é tirado do pensamento helenista e Ocidental, que é essencialmente binário (sim ou não) e não tem lugar para "sins" que podem ser simultaneamente "nãos" e tendemos à associá-lo com Atenas.

Vamos ver então.

A lição de Pilpul (Dialética ou Debate)

"Um gentio queria aprender o sistema de estudo dos judeus chamada Pilpul. O Rabino o desanimava dizendo-lhe que nunca entenderia, mas o gentio persistiu e finalmente o rabino levantou o seguinte paradoxo: "Dois homens caíram de um lareira, um deles caiu sujo e outro limpo. Qual deles foi se lavar?" “O sujo é claro!", disse o gentio. "Incorreto", disse o rabino "O sujo viu o limpo e pensou: Incrível nenhum de nós se sujou, mas o limpo viu o sujo e supondo que ambos se sujaram foi se lavar". O gentio sorriu satisfeito:".. Ah agora entendi"." Não! Você não entendeu ", disse o rabino." Eu vou fazer a seguinte pergunta: "Dois homens caíram de uma chaminé, um caiu limpo e o outro sujo, qual deles foi se lavar? " O gentio disse, "Bem, esta pergunta já me foi feita antes." "Não!" disse o rabino. "O primeiro estava sujo. Qual deles foi se lavar?" "O limpo", disse o gentio. "Errado de novo!" disse o rabino. . "O sujo viu ao limpo e disse para si mesmo: Como é estranho que ele não tenha se sujado, e ao ver suas mãos e braços sujos ele foi se lavar". "E agora a terceira questão. Dois homens caíram de uma lareira. Um estava sujo e o outro limpo. Qual dos dois foi se lavar?" O gentio, já confuso disse: "Eu não sei o que dizer, se foi o limpo ou o sujo". "Nenhum!" respondeu o rabino. "Isto é absolutamente ridículo!" "Como duas pessoas podem cair juntas de uma lareira e uma sai limpa e outra sai suja?" (Share The New Life With a Jew, by Moishe and Cecil Rosen, Moody Press, 1976, págs. 47-48).(Extraído com permissão escrita do autor)
Este trecho como dissemos anteriormente é um exemplo de pensamento analógico de Elohim que não é uma maneira de pensar linear e de forma binária, não está vinculada a uma lógica frágil e mecânica, que pode quebrar ao menor crack, mas é tão forte que ele pode suportar três soluções simultâneas e contraditórias entre si, sem que nossa mente seja afetada. Se lermos atentamente uma segunda vez, podemos ver como o gentio ao ouvir a explicação do rabino, acredita "entender", quando na realidade apenas está ouvindo uma das três explicações simultaneamente contraditórias que vem. Está claro que, quando o rabino faz a mesma pergunta pela terceira vez, o gentio está totalmente confundido e não sabe o que responder, sem mencionar a confusão mental que deve ter sentido quando o rabino dá a última "explicação", a única com lógica binária (sim / não) das três. Compartilhando o dilema do gentio perguntamos aos leitores, realmente como duas pessoas podem cair juntos por uma chaminé, uma sai limpa e uma sai suja? Se não aprendermos a lidar com um tipo de pensamento paradoxal e contraditório como este, será quase impossível de compreender - na prática - as Escrituras!

Quando a Congregação Messiânica de nosso Rabino Yeshúa abandonou suas raízes judaicas e se converteu contra a vontade de Elohim, como podemos ver em Romanos 11:17, em uma religião separada e até mesmo anti-semitas se formou uma lacuna conceitual e o pensamento dialético e analógico do Escritor das Escritura deixou de fazer parte da Igreja sendo substituído pelo pensamento binário de Atenas. O principal problema é que agora temos As Escrituras que foram escritas em Jerusalém que queremos, a todo custo, ler com óculos atenienses! O resultado direto dessa atitude é a mesma experimentada pelo gentio da história anterior: confusão mental, incapacidade de gerir os paradoxos e contradições aparentes e, como corolário desta, sérias dificuldades em interpretar as Escrituras corretamente.
Acreditamos que o autor da Escritura quer por fim nesta situação ele quer que a Igreja retornar às suas raízes originais, as raízes judaicas, quando isto ocorrer, Judeus e Gentios terão que se sentar junto para jogar um jogo duas vezes por milênio, onde os judeus são os portadores do tabuleiro e as gentios das peças! Separados não pode jogar, mas juntos descobrirão que tudo combina!

continua.....

Por Julio Dam
Rabino Messiânico.
Traduzido e adaptado por Metushelach Cohen

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Al Kuran (Alcorão) é um livro inspirado?

por Mashmid

Para quem já experienciou um debate com muçulmanos, sabe o quanto suas interpretações são forçantes.Em uma simples frase eles conseguem enxergar a origem do Universo, pois tamanha é a imaginação de um muçulmano.A religião muçulmana se apoia no nada. Eles não possuem uma comprovação arqueológica, não têm história, não têm evidências.Infelizmente há muitas pessoas que se agregam à essa religião, e utilizam a um Al Kuran traduzido tendenciosamente, sendo assim, os adeptos estrangeiros por não conhecerem ao idioma árabe, acabam crendo apenas em traduções tendenciosas e mentirosas.Os muçulmanos dizem que o Al Kuran é a mais perfeita revelação de Allah, e que nele há diversas revelações, inclusive revelações que foram descobertas pelo homem muito depois do Al Kuran ter sido escrito.Na linguagem popular eu diria aquele ditado: "Eles acham pêlo em ovo".Vejam um exemplo na surata Al Anbiyaa:wahuwa alladzii khalaqa allayla waalnnahaara waalsysyamsa waalqamara kullun fii falakin yasbahuuna 21.33 . "Ele foi Quem criou a noite e o dia, o sol e a lua; cada qual (dos corpos celestes) gravita em sua respectiva órbita."Agora vejam a tradução correta?21.33 E ele foi quem criou a noite, o dia, o sol e a lua; (e) todos (eles) estão nadando/boiando.Que diferença não?O verbo utilizado é "yasbah" que significa "nadando,boiando", então como se parece com "yas'hab" que significa "puxar, atrair", então eles devem ter tendenciosamente traduzido para gravitar.O interessante é de onde tiraram os termos "cada qual" e "respectiva órbita" .Muhamad deve ter observado o movimento do Sol , da Lua e dos demais astros, e como se movimentam no céu azul lentamente (aos nossos olhos) parecendo que estão boiando, então sugeriu que estivessem boiando no céu.Por aí você pode ver o quão forçante são as traduções.waja'alnaa alssamaa-a saqfan mahfuuzhan wahum 'an aayaatihaa mu'ridhuuna 21.32 . "E fizemos o céu como abóbada bem protegida; e, apesar disso, desdenham os seus sinais!"21.32 E fizemos o céu um telhado protegido; E eles estão a exibir maravilhas.Veja que interessante, eles traduzem a palavra "saqfan" como abóbada.Um muçulmano uma vez mostrou essa sura para mim dizendo que Allah havia dito que a terra é redonda muito antes da descoberta do homem.Abóbada é Redonda, então traduzem abóbada. Só que "Saqfan" é "Telhado, Teto". Abóbada é "kab, kaiab".Veja então como é fértil a imaginação de um muçulmano.Eles fazem de tudo para desmerecer a outras religiões e para tentar provar que o Al Kuran é a palavra de Allah.O Islam é uma religião muito fraca, no entanto é incompreensível como tantas pessoas, inclusive brasileiros, aderem a tal religião.Para que se tornar Muçulmano? Veja o que dizem as suratas abaixo:2.62 . Os fiéis, os judeus, os cristãos, e os sabeus, enfim todos os que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final, e praticam o bem, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do temor, nem se atribuirão.5.69 . Os fiéis, os judeus, os sabeus e os cristãos, que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final e praticam o bem, não serão presas do temor, nem se atribularão.Se os judeus , sabeus e cristãos crerem em D-us e praticam o bem, então para que ser muçulmano?Basta ser um judeu, sabeu ou cristão que creia em D-us e pratique o bem e não serão presas do temor, nem se atribularão. Então, para que ser muçulmano?
Mashmid
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