שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A Toráh "Lei" antes do Sinai

O Pentateuco em forma do Monte Sinai Antes de começarmos a descorrer sobre o tema iremos conceituar o que é Toráh.

O termo Toráh é derivado da raiz hebraica ירא(yará) e significa conforme DICIONÁRIO BÍBLICO STRONG, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong, © 2002 Sociedade Bíblica do Brasil referencia n.° 03384 “ensinar, instruir, orientar” (conforme Lv. 10:11), muito embora o verbo ירה (yaráh) possua o significado primário de “lançar flechas no alvo, atirar, jogar, apontar, mostrar”. Por isso, o significado intrínseco da palavra é “ensino, doutrina, instrução, direção, orientação”, contrapondo-se ao termo חטא (Chatá Lê-se rratá), referencia n° 02398 do Strong que significa “errar o alvo, pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, errar o caminho do correto e do dever” ( isso podemos ver em 1 João 3.4 que diz "Todo aquele que pratica o pecado (erra o alvo) também transgride a lei (lançar no alvo), porque o pecado é a transgressão da lei.”)

A palavra “lei” é muito fraca e menos compatível para definir toda a extensão do termo Toráh, pois atribui ao termo uma carga negativa de obrigatoriedade, de julgo, de imposição, sabemos que na “ Toráh - Instrução Divina” temos alem de muitas instruções, ensinamentos práticos, orientações, certamente a presença de leis impositivas, isto é, algo que se deve cumprir sob a imputação de pena na não observância, mas o termo usado para descrever tal Lei impositiva é (segundo o DICIONÁRIO BÍBLICO STRONG, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong, © 2002 Sociedade Bíblica do Brasil referencia n.° 01881) a palavra דת(dath), que carrega o significado “decreto, lei, edito, regulamentação, uso, comissão, regra”

O designativo Toráh é usado de maneiras diferentes, mas a idéia principal de “ensino” e “instrução” é comum a todos.
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Ao analisarmos o gráfico acima, podemos tirar algumas conclusôes numéricas, quantitativas conforme segue:

Lameque viveu 56 anos na convivência de Adão e 168 anos na convivência de Sete.
Noé conviveu 595 com seu pai Lameque.
Sem conviveu 75 anos com Lameque.
Abraão conviveu 60 anos com Noé e seus 175 anos de idade com Sem que viveu mais 35 anos depois da morte de Abraão, e Isaque conviveu com Sem 110 anos.
Jacó conviveu 50 anos com Sem,

A Toráh foi ensinada a Adão diretamente por D-us, Adão passou o ensinamento para suas gerações inclusive Lameque, Lameque passou para suas gerações inclusive para Sem, Sem passou para suas gerações inclusive Jacó, Jacó passou para seus Filhos que formaram as Doze Tribos de Israel, e estas ao descerem para o Egito e por lá serem assimiladas pela cultura local deixaram se perder o entendimento da Toráh, que precisou ser dado novamente no Sinal agora em pedras para que não se perdessem mais.

Em síntese podemos dizer que a Torah foi transmitida oralmente desde a criação até a formação das Doze Tribos de Israel, passando por apenas quatro pessoas - Adão - Lameque - Sem - Jacó, esta perspectiva nos leva a crer que os ensinamentos transmitidos pelo próprio D-us pode ter sido preservado incorrupto pelo pequeno número de interlocutores entre as gerações, isto é, por exemplo Lameque poderia ter seu conhecimento da Torah por intermédio da transmissão por oito gerações de antepassados, mas sendo Adão vivo, Lameque pode conviver com ele por 56 anos e ter aprendido a Torah diretamente do primeiro receptáculo do ensinamento, diminuindo o perigo de acréscimos ou esquecimento e distorções que ocorreria se ele tivesse que se pautar no conhecimento do seu Pai, que recebeu do Avô, que recebeu do Bisavô e etc...
O Patriarca das Doze Tribos, Jacó então recebeu sua instrução da Torah, por intermédio de Sem, que recebeu de Lameque, que recebeu de Adão, este pequeno número de interlocutores fez com que a linhagem escolhida por D-us andasse segundo a vontade divina de forma clara, diferentemente das outras nações.
Temos relatos da obediência e entendimento das Leis de D-us antes mesmo do recebimento da Toráh em pedras no Sinai, como podemos ver nos textos de Gênesis e Êxodo que relatam fatos anteriores à Shavuot (Pentecostes), como segue:

Abraão foi abençoado e o Senhor testemunho que ele foi obediente a uma regulamentação bem definida conforme Gênesis 26.5 "porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis."

Entendimento acerca da transgressões de Morte e Mentira e sua pena, conforme Gênesis 4. 3-11 “E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.”

Entendimento acerca de Honrar os Pais, e das penas por desonrar conforme Gênesis 9.21-25 “E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.”

Entendimento de que havia pecadores contra o Senhor , e se havia pecadores é necessária a existência da Lei pois conforme Romanos 4.15, sem Lei não há pecado, Gênesis 13.13 “Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR.”

Entendimento acerca das penas do Adultério e o temor ao Senhor conforme Gênesis 20.2-11 “E havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: É minha irmã; enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara.Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe: Eis que morto serás por causa da mulher que tomaste; porque ela tem marido. Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela; por isso disse: Senhor, matarás também uma nação justa? Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos tenho feito isto. E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la. Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. E levantou-se Abimeleque pela manhã de madrugada, chamou a todos os seus servos, e falou todas estas palavras em seus ouvidos; e temeram muito aqueles homens. Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre o meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto, para fazer tal coisa? E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher.
Entendimento que mentira e engano traz maldição conforme Gênesis 27.11-12 "Então disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é homem cabeludo, e eu homem liso; Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção."

Entendimento sobre o mal da Idolatria conforme Gênesis 35.2 "Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes."
Entendimento sobre o levirato conforme Gênesis 38.8 "38.8 Então, disse Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão."
Entendimento sobre o adultério e suas penas conforme Gênesis 38.24 " E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso a Judá, dizendo: Tamar, tua nora, adulterou, e eis que está grávida do adultério. Então disse Judá: Tirai-a fora para que seja queimada."

Entendimento que adultério é pecado contra D-us conforme Gênesis 39.9 " Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra D-us? "


Entendimento de assassinato ser pecado conforme Gênesis 42.22 " E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido."

Entendimento que D-us acha o roubo uma iniquidade uma transgressão conforme Gênesis 44.16 "Então disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou D-us a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo."
Entendimento que homens valorosos não podem ser cobiços e avarentos conforme Êxodo 18.21 "E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez;"




Entendimento sobre o dia de descanso e algumas leis conforme Êxodo 16.4-30 " Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não. E acontecerá, no sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia. Então disseram Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: Å tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito, E amanhã vereis a glória do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR. E quem somos nós, para que murmureis contra nós? Disse mais Moisés: Isso será quando o SENHOR à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o SENHOR ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele. E quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o SENHOR. Depois disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à presença do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações. E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem. E o SENHOR falou a Moisés, dizendo: Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus. E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra. E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer. Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado: Colhei dele cada um conforme ao que pode comer, um omer por cabeça, segundo o número das vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda. E os filhos de Israel fizeram assim; e colheram, uns mais e outros menos. Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer. E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles. Eles, pois, o colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se. E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e contaram-no a Moisés. E ele disse-lhes: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, guardai para vós até amanhã. E guardaram-no até o dia seguinte, como Moisés tinha ordenado; e não cheirou mal nem nele houve algum bicho. Então disse Moisés: Comei-o hoje, porquanto hoje é o sábado do SENHOR; hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá. E aconteceu ao sétimo dia, que alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam. Então disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? Vede, porquanto o SENHOR vos deu o sábado, portanto ele no sexto dia vos dá pão para dois dias; cada um fique no seu lugar, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia. Assim repousou o povo no sétimo dia."
Ao vermos o texto a seguir: ROMANOS 5.13-14 "Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir."
concluimos que havendo morte que é o salário do pecado conforme Romanos 6.23, havia então o pecado, mas se havia pecado é porque havia uma lei pois Romanos 4.15,relata que se não havendo lei não há pecado, o contrário também se aplica, pois se havendo pecado que é confirmado pela presença da morte então havia a lei que delimitava tal pecado.

Então no momento que Adão come o fruto do bem e do mal, ele discerni o pecado, tanto que ele se vê nu, e D-us ainda pergunta quem o havia ensinado tal, já relatando que o fruto le deu consciencia inata, isto é, por instinto primordial o homem sabe o que é certo e o que é errado, mas com o costume do errado a mente se cauteriza para este entendimento, e somente com a graça de D-us através do convencimento pelo Ruach HaKodesh (Espírito Santo) que o homem novamente discerni a justiça, o juízo e o pecado.

Adão por ter transgredido a instrução de D-us que o proibia comer, assim o pecado entra na existência humana e por consequência a morte, mas se há pecado há a necessidade de D-us delimitar o que é a sua vontade para que o homem não a transgrida mais, assim D-us mostra ao o Homem qual é a sua vontade, o seu carater e a sua essência através de sua Toráh "Ensinamento - Instrução".

Por fim concluimos que D-us desde o princípio instrui o homem no caminho que ele deve andar, cada vez que o homem erra o alvo deste caminho ele peca, e pelo homem viver neste vício de pecar ele se tornou escravo do pecado, então Yeshua morre na cruz, da a oportunidade de o homem morrer com ele, como figura o batismo, sendo o homem morto, ele não mais tem obrigações com aquele que ele era escravo, a saber O Pecado, sendo assim ele sem a obrigação conjugal com o pecado, ele pode renascer como nova criatura e casar agora como outro, o noivo, e agora o contrato de casamento "Ketubá" a Toráh pode reger a vida matrimonial deste casal, figura está presente em Romanos 7.

Por Metushelach Ben Levy

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alma Penada ou Alma Vivente?




Um rabino “antigo” porém “moderno“, certa data fez uma analogia acerca da constituição do Homem, relacionando-o a um Computador e seu funcionamento.

Ele relacionou a parte material do homem, o seu corpo, com o Hardware, relacionou aquilo que dá o start no homem, o fôlego de vida, com a eletricidade e a BIOS, e para a junção funcional da parte material com a força motriz e informações básicas de inicialização, o que seja a Alma Vivente, relacionou com os Softwares Operacionais.

Assim como o Hardware apenas tem utilidade funcional quando tem a eletricidade para ligá-lo e a BIOS para fornecer a informações primarias de inicialização do sistema operacional assim é o Homem, pois se este não tivesse o “fôlego de vida”, o espírito vindo de D-us para animá-lo e a consciência instintiva para motivá-lo a preservar a sua existência, o homem não passaria de um corpo inerte, um boneco de barro, e a ativação que o espírito dá ao corpo o fazendo ser funcional, processando, comunicando, memorizando, interagindo com o meio se dá o nome de alma vivente, o sistema operacional humano.

E na ocasião da morte o principio é o mesmo, pois um hardware sem energia, não tem a BIOS ativa para comandar o funcionamento do Software, sendo assim o Software não fica numa dimensão virtual mas sim fica inativo, assim sendo o Homem quando perde seu “fôlego de vida”,isto é, o seu espírito, ele deixa de ser operacional, fica inativo deixando de ser Alma Vivente.

Cuidado!!! Se você ver alguma alma penada por ai, pode ser coisa de Hacker.
Agora analisaremos alguns textos:

E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Genesis / Bereshit 1:7)
Pó da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente.

O homem não tem uma alma. O homem é uma alma vivente!

As escrituras sagradas dizem que o D-us Criador dos céus e da terra soprou um espírito no homem que havia criado e formado do pó da terra e este se tornou alma vivente.

O que é corpo?
Corpo é a matéria pelo qual o homem é formado.
O que é espírito?
Em hebraico a palavra para espírito é Ruach, que significa fôlego de vida ou vento. Já segundo a língua grega espírito é pneuma, que literalmente significa vento.
A bíblia diz que D-us soprou (vento ou fôlego de vida) na imagem de barro que havia criado e este se tornou alma vivente.
O que é alma?
Alma é a ajuntamento de fôlego de vida com corpo, ou seja, um ser completo. O homem foi formado através de dois elementos: Matéria + Espírito = Alma.
A alma é a vida, é o elo entre o espírito e o corpo. Está ligada diretamente a tudo aquilo que envolve a razão e os sentimentos humanos (inteligência, emoções, desejos, pensamentos...). A bíblia diz que quando uma pessoa morre o corpo volta a pó da terra pelo o qual foi formado, o espírito dela volta à D-us que o deu e a alma (vida) logicamente deixa de existir.

O estado do homem na morte
Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem (mortos), para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. (1 Ts 4:13-16)

A origem da imortalidade da alma no paraíso não é bíblica, mas pagã. Essa doutrina nasceu na Grécia e influenciou o cristianismo através do pensamento platônico,Platão menciona a imortalidade da alma em escritos como: Phaedrus, Apologia, Phaedo, A República, Leis e a Sétima Carta, mas este pensamento se perpetrou na idade Média através da Obra "A Divina Comédia" de Dante Alighieri.
Segundo a bíblia a morte é tratada como um estado de “sono”, ou seja, os mortos estão em um nível de inconsciência aguardando pelo o dia da ressurreição. As escrituras não sustentam a doutrina popular de que os mortos podem se comunicar com os vivos, pelo o contrário, enfaticamente refuta este ensinamento associando o verbo dormir como símbolo da morte (Dt 31:16; 2 Sm 7:12; I Rs 11:43; Jó 14:12; Dn 12:2; Jo 11:11, 12; I Co 15:51; I Ts 4:13-16).

Adaptado, acrescido e enfeitado por Metushelach Ben Levy
de Texto de Giliardi Rodrigues no Blog Teopratica

sábado, 8 de janeiro de 2011

Yeshua - Jesus era fariseu?

Primeiro começaremos com a definição de certos termos e depois exporemos nossos pontos de vista.

P’rushim: vem do hebraico (פרושים), transliterado para o grego é pharisaioi e quer dizer Separados, e de forma definitiva em português Fariseus.
Farisaismo seita religiosa originária dos Chassidim (Piedosos), responsável por manter vivo o zelo pelas Escrituras, e a sua fiel observância como também a das tradições orais; Este grupo não permitiu que o estudo e esperança nas profecias messiânicas se perdessem com o tempo, principalmente no período entre a morte do último profeta Zacarias e o Levante Macabeu (167 A.e.c). Ao contrário do que se pensa nem todos os Fariseus eram hipócritas e legalistas cegos, muitos aceitaram os ensinos de Yeshua e o reconheceram como Messias.



 
Chassidicos: vem do termo hebraico Chassidim (חסידים) que é o plural de Chassid (חסיד) que em português é piedoso,
O Movimento Moderno Chassídico tem características pontuais que remetem à origem de tal designação que a partir da volta do exílio Babilônico na época dos Macabeus era dada aos responsáveis pela reestruturação do culto à D-us, e da observância das Lei de D-us dada a Moshé (Moisés) como também das Leis Rabínicas ou as chamadas Leis de cercas, instituídas no exílio para preservar a cultura e Tradições Judaicas, o termo Chassídico significa justo e piedoso.
 
O termo Fariseu significa separado, mas não em sentido de ascetismo de se isolar das pessoas, pois os Fariseus eram muito ligados a questão de humanidade, justiça e sociedade.
Separado do mundo portanto tem o sentido de busca de uma Santidade elevada e de purificação se baseando nos preceitos da Lei de D-us, a Torah, que permite àqueles que a seguem, estar no mundo sem se contaminar com ele.

Os Chassidim tiveram uma grande influência no desenvolvimento do judaísmo rabínico e mais tarde no Judaísmo dito Messiânico que era o Judaísmo praticado pelos seguidores de Yeshua.
No Movimento dos fariseus e dos escribas, por seus membro se dedicarem desde munto cedo ao estudo constante da Torah, e por desenvolver uma forma muitos avançada de pedagogia através da exposição e ensinamento das Santas Escrituras, eram conhecidos como Doutores da Lei.

O escribas exerciam o ofício pioneiro de copistas das escrituras hebraicas e os fariseus foram os primeiros a decodificar e interpretar as Sanas Escrituras;  por sua preocupação em oferecer ao povo um lugar central para estudo e adoração em subsituição do Santo Templo destruído, foi se pavimentando em meio a reuniôes em casas privadas  a idéia do que mais tarde foi chamada de Sinagoga ou até hoje chamadas de Beit Knesset (casa de reunião), Beit Tefiláh (Casa de Oração) ou Shul ou ditas casas de estudos.
Os primeiros missionários ou proselitistas eram fariseus, eles andavam por todo Israel e fora de Israel pregando a palavra de D-us. Eles tinham por objetivo conservar a tradição dos patriarcas e ensinar a Lei de D-us aos judeus que haviam sido contaminados com outras culturas e até mesmo aqueles que não queriam saber de mais nada de religião.
Como não poderia ser diferente os membros do movimento farisaico eram pessoas muito zelosas e obediêntes à Lei Escrita de D-us, A Torah, procurando sempre doutrinar as todos pelos princípios e ensinamentos bíblicos, e no decorrer de séculos de interpretações e julgamentos se formou uma espécie de jurisprudência, a qual foi organizada pelos escribas e fariseus como num manual de regras e de condutas chamada de Halachá (הלכה) que significa literalmente "modo de andar".
Eles também conservavam com muito esmero tanto o insentivo como a forma de trasmissão de pai para filho de geração em gerações de toda a história do povo judeu e toda a tradição oral.
Os ensinamentos do farisaísmo, como já foi colocado, tiveram grande importância ao expressar à compreensão das escrituras a massa popular de Israel. Os fariseus formavam um grupo de pessoas que falavam a língua do povo, pessoas originarias do meio do povo (agricultores, sapateiros, pedreiros, alfaiates, marceneiros...)

Yeshua (ישוע) e o judaísmo.
Jesus é judeu, nascido em Beit-Lechem (Belém) na terra de Israel, tem por registro de nascimento o nome hebraico Yeshua Ben Yossef , foi circuncidado no oitavo dia, cresceu e foi educado dentro dos costumes e da tradição da lei e da religião judaica.
Jesus (Yeshua) ao contrario do que muitos pensam e dizem nunca teve problema em guardar a tradição de seu povo e de ser um religioso, ele ia o templo, freqüentava sinagogas (casa de estudos), celebrava as festas bíblicas, se vestia como um judeu e se alimentava como um judeu.
É um costume da tradição judaica o menino quando faz 13 anos comparecer diante de um mestre para recitar um trecho da torah que corresponde o dia que ele nasceu (Bar Mitzvá), Jesus já com essa idade impressionou os grandes sábios do templo com seu conhecimento a cerca da lei de D-us. A bíblia diz que Jesus cresceu cheio do Espírito de Sabedoria, pois a graça de D'us estava sobre ele. Lc 2:39-40.

A relação de Yeshua (Jesus) com os Prushim (Fariseus)

O debate sempre foi muito comum entre os judeus, isso nunca foi um ponto de separação entre eles, pelo o contrário, geralmente todos os sábados os judeus freqüentavam as sinagogas para debater a respeito das escrituras e da lei de Moises. Existe até um ditado judaico que diz "onde tem dois judeus, existem pelo menos três opiniões diferentes".
No tempo de Jesus existiam muitas correntes dentro do judaísmo. Existiam além dos fariseus e escribas, os essênios, os zelotes, os saduceus, os herodianos, samaritanos e os judeus helenizados. Sem contar que Jerusalém havia sido tomada pelos os romanos e gregos, também tinham pagãos de todo tipo desde os gnósticos até ateus.
Jesus teve contato com pessoas de vários lugares e de todo tipo de crença possível. O mais intrigante é que a bíblia fundamenta o debate de Jesus justamente com os que mais conheciam da lei de Moises (fariseus, escribas e saduceus).
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. (Lc 7:36)
Jesus era uma figura publica não tinha dificuldades em relacionar com seu povo e em aceitar convites para jantar, ele se assentava com escribas, fariseus, prostitutas, mendigos, pessoas ricas e pobres, centuriões romanos, cobradores de impostos, leprosos e todo tipo de pecadores. As pessoas gostavam de estar com Jesus, porque além dele ser um grande mestre, a sua presença era agradável.
Jesus pode ter sido um fariseu. Ele freqüentava as sinagogas, pregava e ensinava nos dias de sábado, temos até uma passagem no livro de Lucas 4:16-31 que diz que ele leu uma passagem da tanach em publico. Sabemos que isso é uma pratica totalmente farisaica, somente quem é fariseu é que pode fazer isso, caso ele não fosse um dos fariseus, eles jamais deixariam ele entrar, pregar e ler uma passagem dos profetas dentro de uma sinagoga, outro detalhe, Jesus também acreditava em tudo o que os fariseus acreditavam, as doutrinas de Jesus era a mesma doutrina dos fariseus, porém as interpretações de Jesus era diferentes e superiores aquilo que fariseus pregavam.
Jesus não era contra os fariseus, ele era contra a hipocrisia de alguns fariseus. Ao ponto de dizer no livro de Mateus 23:2-6 - Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem, e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largas filactérias, e alargam as franjas dos seus vestidos, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas.
O texto diz que devemos observar o que os fariseus pregam, porém não copiar o exemplo e as atitudes daqueles fariseus que se assentam na cadeira de Moises e alongam as franjas das roupas para parecerem mais santos. Ora, se Jesus fosse contra a doutrina dos fariseus porque ele está mandando os seus discípulos obedecer aquilo que os fariseus pregavam?
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus; E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um, a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias. (João 1:24-27).
Sabemos que João batista não era muito simpatizante com os fariseus, estudiosos dizem que ele era um essênio, pois vivia como tal, se alimentava de gafanhotos e de mel silvestre e ainda vivia em comunidades isoladas no deserto.
Os fariseus tinham tanques (Micvá) nas sinagogas, que serviam para rituais de purificação e de batismos (Imersão). A briga entre os fariseus e João batista se trava justamente neste ponto, pois se João batista não era fariseu, não era Elias e tão pouco o messias. Porque ele estava batizando as pessoas? Sendo, que os essênios não tinham esse costume. O fato intrigante para os fariseus era o motivo pelo qual João estava batizando as pessoas e anunciando o tão esperado salvador de Israel. Eles não sabiam que João batista tinha recebido a revelação da parte de D-us acerca de quem era o Messias.
Este texto me chamou muita a atenção a respeito do debate de João batista com um grupo de fariseus. Ora, se Jesus não era fariseu porque João batista está dizendo aos fariseus que no meio deles está um pelo qual eles não conhecem? João batista esta dizendo que no meio dos fariseus está um que ele mesmo não é digno de desatar as sandálias dos pés.
Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. (Lc 13:31).
Este é mais um texto que mostra que nem todos os fariseus eram inimigos de Jesus. Nesta passagem os fariseus estão alertando Jesus do plano de Herodes em querer matá-lo.
Assim como hoje existem boas e ruins em todos os segmentos da nossa sociedade (política, religião, comércio...), também naquela época não era diferente, existiram fariseus verdadeiros e justos, assim também como existiram fariseus mentirosos, hipócritas e injustos. Geralmente nós generalizamos todos os fariseus de hipócritas e legalistas justamente porque alguns era um espinho nas sandálias de Jesus, porém nos esquecemos que também existiram muitos fariseus bons e justos como Nicodemos, Jairo, José de Arimateia, Hillel, Simão, Gamaliel e até mesmo Paulo.
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. (Lc 19:39).
Os fariseus reconheciam em Jesus um grande rabi, que quer dizer mestre. Ora, os fariseus só chamavam de mestre alguém com que eles pudessem aprender acerca daquilo que eles eram e acreditavam. Outro detalhe é que somente os fariseus é que chamavam os seus mestres de rabi ou de rabone. Jesus foi e era chamado por estes dois títulos (Mt 23:7-8/Jo 1:49).
Os judeus de modo geral tinham no messias a figura de um rei, um libertador. Jerusalém estava sobre domínio dos romanos e vivendo um grande conflito político e religioso.
Segundo John L.Mackenzie, os fariseus "protestam" quando Jesus é saudado triunfadamente por seus discípulos e seguidores como um rei. Muitos na multidão imaginam Jesus dirigindo-se a Jerusalém para proclamar a queda do governador e tomar o poder. Lançam suas vestes diante de Jesus e de sua dignidade messiânica: Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Enfim a Judéia voltaria a ser independente, sob o reinado de Yeshua bem Iossef, da dinastia de Davi, proclamado unanimente rei de Israel pelo o povo. "Alguns fariseus na multidão dizem: Rabi, repreende os teus discípulos". Não se trata de um protesto, nem do desejo de hostilizar Jesus, como escrevem tantos os comentadores. Esses fariseus, "alguns", estão cientes das conseqüências trágicas daquela manifestação desafiadora e subversiva a que estavam assistindo nas cercanias do poder local e romano. Poderia acontecer um grande tumulto dentro da cidade com o anuncio de um novo rei. E pior, poderia custar a vida destes que estavam iniciando o tumulto.

Paralelos entre Yeshua e a Beit Hillel a Casa de Estudo Farisaica de Cafarnaum:

Orar Pelos Inimigos
"se alguém busca te fazer o mal, farás bem em orar por ele" (Testamento de Yosef XVIII.2) – Compare com Mateus 5:44

A Validade da Torá
"Se o mundo inteiro estivesse reunido para destruir o yud, que é a menor letra da Torah, eles não seriam bem sucedidos" (Shir HaShirim Rabbah 5.11; Vayicrá Rabbah 19). "Nenhuma letra da Torá jamais será abolida" (Shemot Rabbah 6.1).
Compare com Mateus 5:17-18

A Misericórdia
"Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórida do Céu" (Talmud - Shabbat 151b) – Compare com Mateus 5:7

O Cisco e a Trave
"Eles falam 'Remova o cisco do seu olho?' Ele retrucará, 'Remova a trave do seu próprio olho" (Talmud - Baba Bathra 15b).
Compare com Mateus 7:3

O Que é Lícito no Shabat
"É lícito violar um Shabat para que muitos outros possam ser observados; as leis foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem morresse por elas." Todas as seguintes coisas eram lícitas no Shabat, segundo a escola de Hillel (os p'rushim que debatiam com Yeshua certamente eram da escola de Shammai): salvar vidas, aliviar dores agudas, curar picadas de cobra, e cozinhar para os doentes (Shabat 18.3; Tosefta Shabbat 15.14; Yoma 84b; Tosefta Yoma 84.15).
Compare com Marcos 3:4

O Shabat Feito para o Homem
"o Shabat foi feito para o homem, e não o homem para o Shabat," (Mekilta 103b, Yoma 85b). Além disto, os Rabinos da escola de Hillel frequentemente citavam Hoshea (Oséias) 6:6 para argumentar que ajudar os outros era mais importante do que observar ritos e costumes (Sukkah 49b, Devarim Rabba em 16:18, etc.) .
Compare com Marcos 2:27

Exageros nos Rituais de Purificação
Um rabino da Beit Hillel, Yochanan ben Zakai, contemporâneo de Yeshua, disse: "Na vida não são os mortos que te fazem impuros; nem é a água, mas a ordenança do Rei dos Reis, que purifica."
Compare com Marcos 7

Salvação Pela Graça
Os rabinos da escola de Hillel também eram partidários da tese de que é pela graça do Eterno que somos salvos, e não por mérito de obras: "Talvez Tu tenhas grande prazer em nossas boas obras? Mérito e boas obras não temos; aja para conosco em graça." (Tehillim Rabbah, 119:123).
A Ressurreição
A Escola de Hillel também teve disputas com Saduceus a respeito da questão da ressurreição dos mortos. Veja o que o rabino Gamaliel, neto de Hillel e contemporâneo de Yeshua, disse, referindo os Saduceus a Devarim (Deuteronômio) 11:21 ou Shemot (Êxodo) 6:4, ". . .a terra que HaShem jurou dar aos seus pais," o argumento é lógico e convincente: "Os mortos não podem receber, mas eles viverão novamente para receber a terra " (Talmud - Sanhedrin 90b).
Compare com Lucas 20:37-38

O Banquete e o Malchut HaShamayim
O rabino Yochanan ben Zakkai também conta parábola semelhante à de Yeshua, a respeito de convidados de um rei para o banquete Messiânico, ao comentar Yesha'yahu (Isaías) 65:13 e Eclesiastes 9:8 (vide Talmud – Shabbat 153a).

Sede Pacificadores e Amem Uns aos Outros
"Sejam discípulos de Aaron, amando a paz e perseguindo a paz, amando as pessoas e as trazendo para perto da Torah" (m.Avot 1:12).
Compare com Mateus 5:9 e João 13:34

A Regra de Ouro
A "Regra de Ouro" de Hillel, o seu ensinamento mais famoso: "...e [Hillel] disse a ele "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você: esta é toda a Torah, enquanto o resto é comentário disto; vai e aprende isto." (b.Shab. 31a)
Esta regra, que era a base de todo talmid (discípulo) da Beit Hillel, é citada explicitamente por Yeshua conforme Mateus 7:12



E complementado o porquê de Yeshua ser um Fariseu, eu listo abaixo os versículos nos quais ele é chamado de Mestre pelos Fariseus e escribas.
Se alguem tiver o minimo de conhecimento de como são os Rabinos Ortodoxos de hoje, e sabendo que eles são descendentes filosóficos dos Fariseus, verão que tanto um quanto o outro somente se referenciaria à alguém como Mestre, se este fosse seu partidario, bem como convidar alguem para comer em suas casas se este não for de sua linha de pensamento, sendo assim Yeshua teria que ser Fariseu para ter tamanho aceitação e convivencia com os Fariseus, até mesmo por ter algumas vezes comido em suas casas.
Yeshua é chamado de Mestre por eles nos seguintes passagens: Mateus 8.19; 12.38; 22.16,24,36: Marcos 5.35; 12.32;
Em Lucas 11.45 eles se magoam com a repreensão daquele que eles chamam de Mestre, e em Lucas 19.39 pedem a intervensão de Yeshua para acalmar os ânimos de seus discípulos.
Vemos em Lucas 5.17 que Yeshua ensina na presença de Fariseus de várias partes de Israel com liberdade como em meio a amigos, partidários, e no fim no versículo 26 os Fariseus glorificam a D-us, mostrando que aceitaram aos ensinos e sinais de Yeshua, em Lucas 6.6-7 ensina numa sinagoga farisaica com liberdade novamente. em Lucas 19.47-20.1 vemos Yeshua ensinando livremente no Pátio do Templo, e isso somente é possivel aos escribas e Fariseus que dominavam o ensino no Templo na época, mostrando mais uma evidência do formação Farisaica de Yeshua.
E por fim o mais ilustre Fariseu da época, e membro do Sinédrio o Mestre Nicodemus, revela a sua admiração por aquele que ele chama de Mestre em João 3.2.

Espero ter ilucidado de uma forma Lógica o porquê de Yeshua ter sido um Fariseu.

Temos que nos atermos a todos os detalhes dos Evangelhos e em sua totalidade conceitual, para não tirarmos do contexto o que lá está exposto de maneira concisa e histórica.
Ao analisarmos o contexto conseguimos ver Yeshua Histórico mais humano do que divino, que teve que estudar e muito, para chegar ao nível intelectual que chegou, sem menosprezarmos a intervensão da Iluminação da Ruach HaKodesh ( Espirito Santo)que o capacitou após o batismo com sabedoria do Alto.
Mas vemos assim os traços de onde veio o seus argumentos e habilidade de manejar a Palavra, que em muito se assemelhava com os Sábios de sua época, principalmente os Sábios da Escola Farisaica de Hillel, avô de Gamaliel.
Vemos em Lucas 2:52 “E crescia Yeshua em sabedoria, e em estatura, e em graça para com D-us e os homens." isto quer dizer o que? que até no diante dos homens ele precisou subir degraus para ser considerado, vemos isso tambem em Hb 5:8 que diz: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.”, isso mostra que ele teve um trabalho arduo para aprender, sofrendo muitas vezes, mas como eu disse acima, não menosprezando a sabedoria do alto, mas dando ênfase à humanidade de Yeshua ele é um exemplo a ser seguido, como aluno aplicado e como o Mestre dos mestres.




Adaptado, acrescido e complementado por Metushelach Ben Levy
de Texto de Giliardi Rodrigues

O princípio de justiça da Lei do "Olho por Olho".

Ao que te ferir numa face, oferece-lhe, também, a outra; e, ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses (Lc 6:29).


Olho por olho, dente por dente e ferir a face e virar a outra são na verdade expressões judaicas, que no pensamento ocidental passaram a ter outro sentido, muitos entendem que essas expressões se referem à questão de violência e usam no sentido de vingança, sendo que na verdade é exatamente o contrario.
Até mesmo a conhecida lei de talião tem o mesmo princípio de justiça oriental e não de vingança ocidental.

Yeshua (Jesus) é bastante enfático em dizer que o principio da lei de D-us é o amor e justiça. Ele a todo tempo reafirma que não devemos pagar o mal com o mal e sim com o bem.

Olho por olho e dente por dente se refere a leis indenizatórias, ou seja, se a alguém for lesado no olho, tal deve ser compensado com algo que corresponda ao valor que o olho lhe fará falta na manutenção de seu sustento.
As leis indenizatórias servem para colocar limites e estabelecer justiça. Quando se fala olho por olho é no sentido que se eu emprestei algo de alguém eu tenho que devolver-lo exatamente da forma que peguei. Se uma pessoa empresta uma ferramenta e esta por algum motivo se quebra ou se extravia, é dever portanto comprar outra ou pagá-la ao emprestador com alguma coisa que corresponda ao valor de tal ferramento.
Vejamos um exemplo nas Escritura: "E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali. E disse ele: Ide. E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira. E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água: e clamou, e disse: Ai, meu senhor! porque era emprestado. E disse o homem de D-us: Onde caiu? E, mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro. E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou. (II Reis 6:1)
O profeta Eliseu conhecia muito bem essas leis indenizatórias, ele havia pego um machado emprestado e quando foram utilizá-lo, caiu dentro d'água, ele sabia que de tinha que devolver o machado ou pagar com outra coisa que corresponderia o mesmo valor e por isso clama demostrando sua preocupação.


"Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta." (Lamentações 3:30)
O principio da expressão dê a face ao que o fere é exatamente não pagar o mal com o mal e sim com o bem. Raciocinemos, não pode ser aplicado no sentido literal de que quando a pessoa lhe bater no rosto, temos que virar para se bater no outro lado. Até porque segundo a Bíblia quando uma pessoa vem para lhe agredir fisicamente, o não se defender é pecado. Se você vê uma pessoa sendo agredida e não faz nada para defendê-la você também está compactuando com a agressão.

"Não desconsideres o sangue de teu próximo." (Levitico 19:16)
A vingança não cabe ao homem praticar com as próprias mãos, pois somente D-us é o justo juiz para julgar e dar a devida sentença a cada um. A Tanach ou mais conhecida com "velho testamento" é considerado por muitos como um livro sangrento de guerras e conflitos, porém grande parte das pessoas que pensam desta forma não entende o contexto no qual foi escrito e nem sua implicações espirituais.

"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo, como a ti mesmo: Eu sou o Senhor." (Levitico 19:18)
O dito "antigo testamento" não ensina ódio e muito menos a fazer guerra, o conflito existente era porque os filhos de Abraão estavam reivindicando um direito da posse da terra dada pelo o próprio D'us. Ao ponto que a maioria das guerras o próprio D-us ia à frente das batalhas fazendo justiça em defesa da integridade de seu povo.

Yeshua deixa bem claro no dito "novo testamento" que o sentido da lei de olho por olho não é revidar uma agressão do seu próximo.
O principio dos ensinamentos da lei de D-us ensinada por Yeshua era o amor a D-us sobre todas as coisas e o amor a próximo como a si mesmo. Ele está categoricamente afirmando no evangelho de Lucas um mandamento antigo da Toráh ensinado por Moises, quando uma pessoa vem lhe fazer um mal com a intenção de humilhar, é ensinado que não devemos retribuir da mesma forma, mas pelo o contrario, quando alguém lhe pedir para andar uma milha, ande duas, quando alguém lhe pedir o vestido, também lhe dê a capa. (Existia na época de Yeshua uma lei do império romano de que um centurião podia pegar um judeu no período de um dia e obrigá-lo a trabalhar para ele de graça, essa era uma forma dos romanos humilharem o povo judeu. Yeshua esta falando que diante deste procedimento não deveria haver uma atitude revoltosa e nem tentar praticar justiça com as próprias mãos, pois a justiça e a vingança vêm da parte de D'us. (Dt. 32:35, Hb. 10:30)

O que poucas pessoas sabem que o principio de alguém lhe ferir a face e virar a outra é o mesmo que dente por dente, olho por olho. A Toráh ensina que não devemos pagar o mal com mal e sim o mal com bem, quando dizemos olho por olho não é no sentido de violência e nem de revidar uma ofensa ou agressão do outro, olho por olho significa andar em justiça.

Em Gênesis 12.3b que diz "e em ti serão benditas todas as famílias da terra." este versículo se cumpre além do já conhecido contexto da salvação pela pregação do Evangelho, se cumpre no papel daqueles que guardavam e viviam a Toráh, pois após a segunda diáspora os judeus foram espalhados por todo o mundo e suas vidas baseadas nos princípios de justiça e misericórdia influenciaram de forma unânime as legislações e constituições pelo mundo Ocidental, seja de forma direta, legislando propriamente ou indireta, assim quando vemos que O Estado pune os maus com determinadas penas, vemos estampado ai o princípio do Olho por Olho no seu contexto judaico de impetração de justiça, e não no contexto ocidental de vingança.

Nos que vivemos em um Estado democrático, podemos ver que tanto a Constituição como as demais legislações punem com justiça e não com vingança, pois um ladrão ao furtar algo, ele tem a sua pena primária regendo a devolução do bem furtado ou a indenização do mesmo valor do bem mais indenização por outros tipos de danos como morais por exemplo, mas em nossa realidade esta parte da lei foi relegada a segundo plano, tendo o encarceramento como o mais rápido método de punição, mas podemos ainda ver a existência de penas sócio-educacinais, na qual o infrator tem que prestar serviços comunitários e doar cestas básicas para comunidades carentes.



O que pretendemos dizer com este relato é que nós temos vivido os princípios da Toráh em nossos dias e nem nos damos conta disso, pois a cada infração que é julgada e condenada vemos a justiça sendo feita, vemos que se formos submissos a tais leis não seremos injuriados como Shaul (Paulo) relata em Romanos 13.1-7 "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de D-us; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de D-us; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de D-us para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de D-us, vingador, para castigar o que pratica o mal.É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de D-us, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.".

Adaptado e acrescido por Metushelach Ben Levy
de Texto originalmente feito por  Giliardi Rodrigues.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Os Feriados de Origem Pagã e Como Foram Adotados no Mundo Ocidental - Parte III

Recomenda-se ler o post anterior.


Origem das Tradições Populares de Halloween, o Dia das Bruxas

Doces e "Traquinagem ou Trato"
Essa prática pagã tem mais de 2000 anos. Para garantir sua segurança e bem-estar, as pessoas punham do lado de fora de suas casas doces, as melhores pernas de carneiro, legumes, ovos, carne de frango, mel e vinho, para que os maus espíritos que vagueavam os consumissem em seu caminho de volta para o mundo dos mortos. Deixar de "tratar" esses maus espíritos poderia resultar no lançamento de uma maldição sobre a casa! As pessoas literalmente acreditavam que, se os espíritos viessem à sua porta, eles "aprontariam vilanias" se não fossem bem tratados.
"A versão americana do Halloween veio da Irlanda... A praga nas plantações de batatas e a grande fome que ocorreu em 1840 levou milhares de famílias a emigrarem da Ilha Esmeralda. Com eles veio a tradição de celebrar o Halloween, com a crença nos maus espíritos, a "abóbora-lanterna", fogueiras, maçãs, castanhas, e as traquinagens... Os irlandeses são também responsáveis por fazerem a "Traquinagem ou Trato" cair em grande popularidade nos Estados Unidos. Na Irlanda em 31 de outubro, os camponeses iam de casa em casa para receber oferendas a seu deus-druida, Muck Olla. A procissão parava em cada casa para dizer ao sitiante que sua prosperidade era devida à benevolência de Muck Olla... ou então a má sorte poderia se abater sobre o sitiante e sobre suas colheitas. Poucos sitiantes se arriscavam a desagradar à deidade pagã, de modo que a procissão retornava para casa com ovos, manteiga, batatas e, em alguns casos, com moedas... Para os sitiantes irlandeses isso não era brincadeira; eles temiam de verdade que o deus celta pudesse destruir suas casas e seus celeiros... A escolha entre "Traquinagem ou Trato" é parte dessa herança pagã." (Pagan Traditions of the Holidays, págs. 78-79).
Trajes Horripilantes
As pessoas também tiravam gravetos da fogueira e acenavam com eles para amedrontar os muitos espíritos malignos que rondavam a terra; para o caso de os gravetos em chamas sozinhos não servirem, os foliões se vestiam com os trajes mais horrendos possíveis. Elas acreditavam que, vestido com um traje horripilante, se você encontrasse uma companhia de espíritos na noite, eles pensariam que você era um deles e não o perturbariam. (Halloween and Satanism, Phil Philips, págs. 26-27).
Grandes Fogueiras
A obsessão de Satanás pelo fogo produziu a obsessão humana pela construção de grandes fogueiras. Como dissemos anteriormente, essas fogueiras eram práticas, pois proviam o meio pelo qual os sacerdotes fariam os sacrifícios humanos e animais tão cruciais para o Halloween. Quando as últimas brasas se apagavam, as pessoas saiam correndo, e desciam os morros gritando: "O Diabo pegará aquele que ficar por último" (Philips, págs. 27-28).
Adivinhações
Samhain (Halloween) era também o tempo para obter a ajuda do Diabo para adivinhar o futuro. Perguntas a respeito de casamento, sorte, saúde e o tempo da morte de alguém eram assuntos comuns para a adivinhação. Na Escócia, os jovens se reuniam para os jogos e puxavam brotos do chão para saber quais deles se casariam no ano vindouro e em que ordem os casamentos ocorreriam.
Noite de Pegar a Maçã
Há muito tempo que as maçãs são um símbolo do amor e da fertilidade. Nas festas de Halloween, as pessoas mordiam maçãs colocadas em grandes tinas cheias de água. Se um rapaz conseguisse morder e prender uma maçã com seus dentes, poderia ter a certeza do amor da moça de quem gostava. A brincadeira de morder e prender a maçã era muito apreciada pelos rapazes. Um de cada vez entrava na tina e tentava morder e pegar com os dentes uma maçã que era girada na ponta de um bastão; o primeiro rapaz que conseguisse pegar seria o primeiro a se casar.
As sementes de maçã também eram usadas para predizer a sorte. Descascar uma maçã em uma longa tira deveria revelar a uma moça seu futuro. A jovem girava a casca da maçã três vezes em torno de sua cabeça e depois a lançava para trás por cima de seu ombro esquerdo. Se a casca caísse sem quebrar, a garota examinava a figura formada para ver se podia identificar a letra inicial do nome do seu futuro marido!
Espíritos Familiares do Feiticeiro
Corujas, morcegos, gatos e sapos são parte essencial do Halloween, e por uma razão muito boa: eles são conhecidos como "espíritos familiares dos feiticeiros". Um espírito familiar de adivinhação era a espécie de animal cuja forma Satanás assumiria para ajudar o feiticeiro a adivinhar o futuro. O feiticeiro observava atentamente os movimentos do animal — se lentos ou rápidos — e via a direção em que ele se movia e os tipos de som que produzia, a fim de predizer a extensão da vida e/ou de uma doença incapacitante.
Outras formas de "espíritos familiares" incluíam as galinhas, gansos, cães pequenos, ratos, borboletas, vespas e lesmas. As bruxas consideravam que essas criaturas eram possuídas e controladas por demônios. Se você olhar com atenção a maioria das decorações de Halloween, verá esses animais, mas agora sabe que representam criaturas possuídas por demônios. (Pagan Traditions of the Holidays, págs. 75-76).
O "Homem da Lanterna" e "Traquinagem ou Trato"
Outros nomes para o "Homem da Laterna" [Jack-o-Lantern] era Cabeça de Abóbora, Abóbora-Lanterna, etc. A origem do nome "Homem da Lanterna" está nas estranhas luzes pálidas que apareciam sobre os charcos e pântanos da Inglaterra. Essas luzes fantasmas, que davam a impressão de serem lanternas nas mãos de alguém, eram chamadas de "Velas dos Mortos". Dizia-se que as velas eram sinais das almas dos homens mortos no mar. (Halloween and Satanism, Philips, págs. 33-34).
"Os celtas freqüentemente esvaziavam um nabo e esculpiam uma face grotesca nele para tapear os demônios. Eles levavam essas lanternas para iluminar um caminho no escuro e afugentar os espíritos malignos... Enquanto o nabo continua a ser popular na Europa, a abóbora o substituiu nos Estados Unidos. 'Jack' é um apelido para 'John', ("João") que é uma gíria para indicar um 'homem qualquer'. "Jack-O-Lantern" significa literalmente o 'homem da lanterna'" (Pagan Traditions of the Holidays, págs. 79-80).
A "Traquinagem ou Trato" dos Druidas
Os druidas originaram a prática de esvaziar o "Homem da Lanterna" e enchê-los de banha humana. Sempre que um grupo invasor chegava a uma casa para exigir do chefe de família que alguém da casa fosse entregue para o sacrifício humano, eles acendiam um "Homem da Lanterna" cheio de banha humana. Se o chefe de família cedesse e concordasse em entregar um de seus familiares para o sacrifício, o grupo de druidas deixava o "Homem da Lanterna" no pórtico. Essa lanterna serviria para avisar aos outros grupos e às hostes demoníacas que o grupo anterior já tinha obtido um ser humano para o sacrifício e as pessoas restantes deveriam ser deixadas em paz. Garantir que ninguém mais na casa seria morto naquela noite era o "trato".
Se o chefe de família se recusasse a entregar um de seus familiares, uma "traquinagem" seria feita contra aquela casa. Os membros do grupo saqueador desenhavam um grande hexagrama usando sangue humano na porta da frente; eles obtinham o sangue de um cadáver que puxavam pelo caminho usando uma corda. As hordas demoníacas seriam atraídas por esse hexagrama e invadiriam a casa, levando à loucura um ou mais dos moradores ou matando-os de terror repentino. (America's Occult Holidays, pág. 20).
Esta é a verdadeira origem da "Traquinagem ou Trato" e do "Homem da Lanterna". Você quer realmente que seus filhos brinquem com isso?
Práticas Proibidas Especialmente Associadas com o Halloween
Deus relaciona as práticas satânicas que proíbe expressamente, sob pena de morte! Cada uma delas está singularmente associada com o Dia das Bruxas!
1. Encantamento — Ato de influenciar por feitiços e encantos usando a prática das artes mágicas. Tais práticas provêm diretamente do poder de Satanás! D-us proíbe o encantamento em muitos lugares, o principal dos quais é Deuteronômio 18:10-12.
2. Feitiçaria — Lidar com espíritos demoníacos, usando seus métodos prescritos, comumente chamados rituais e "artes mágicas". A Bíblia a proíbe, como em Gálatas 5:19-20. Hoje, graças a Harry Potter e "O Senhor dos Anéis", a feitiçaria está crescendo rapidamente em popularidade. Programas de televisão que exibem bruxas são "A Feiticeira" e "Buffy, a Caça-Vampiros", apenas para citar dois. Vá a uma videolocadora e percorra a seção "Terror", onde você verá a popularidade que a feitiçaria alcançou em nosso país hoje.
3. Bruxaria — Uso de poder obtido em rituais prescritos exigidos pelas hordas demoníacas. Uma vez que o bruxo ou mago execute o ritual corretamente, as hordas demoníacas deverão prover o poder para efetuar aquela ação desejada pelo bruxo.
4. Adivinhação — Predizer a sorte e ver o futuro. D-us quer que confiemos nele e em seu poder e que não nos preocupemos com o dia de amanhã. Satanás, por outro lado, gosta de deixar as pessoas preocupadas com a idéia de que podem saber o que ocorrerá no futuro. A adivinhação é proibida na Bíblia em Jeremias 29:8-9 e em Deuteronômio 18:10-12.
5. Magia — A arte ou prática de um mago ou feiticeiro. Um mago ou bruxo é alguém habilitado nas artes mágicas, um feiticeiro. D-us proíbe tais práticas em Deuteronômio 18:10-12 e Levítico 19:31.
6. Necromancia — Comunicação com os mortos. Especificamente, conjurar os espíritos dos mortos para propósitos de magicamente revelar o futuro ou influenciar o curso de eventos. Proibida em Deuteronômio 18:10-12 e em Isaías 8:19.
7. Feitiços — A prática de lançar um feitiço em alguém a fim de mudar ou controlar sua mente e/ou seu comportamento. Os magos gostam de ter uma conversa "um a um" com seus inimigos por que assim possam "enfeitiçá-los" por meio de um ritual realizado previamente, e pelas hordas demoníacas que residem nele. Adolf Hitler seguia essa prática de perto quando negociava com os líderes da Europa, da Grã-Bretanha e da Rússia. O primeiro-ministro britânico, Chamberlain, ficou totalmente enfeitiçado por Hitler ao tentar apaziguar o ditador alemão em Munique, em 1938; Chamberlain ficou tão enfeitiçado por Hitler que após retornar de Munique, proclamou entusiasticamente que tinha garantido "a paz em nosso tempo".
Ao lidar com um membro poderoso dos Illuminati, não tente se reunir com ele, nem confie no testemunho de pessoas que se reuniram com ele. Um ritual de encantamento é facilmente executado e faz o líder extravasar confiança, caráter e sinceridade que ele mais provavelmente não possui. D-us proíbe essa atividade em Deuteronômio 18:10-12.
8. Observação das Estrelas, ou Astrologia — Adivinhação da suposta influência das estrelas e de outros corpos celestes sobre as vidas humanas e as relações entre as nações. Os ocultistas literalmente ordenam suas vidas de acordo com a astrologia e os números. D-us proíbe essa atividade em Deuteronômio 18:10-12 e em Jeremias 10:2. Também chamada de "Observar os Sinais do Céu".
9. Adivinhação — Predizer eventos e profetizar por meio de outro espírito que não o Espírito Santo. Proibida em Miquéias 5:12 e implicada fortemente em Deuteronômio 18:10-12.
10. Prognosticação - Predizer a partir de sinais e sintomas, também profetizar sem o Espírito Santo. Proibida em Isaías 47:12-13 [chamada também de "consulta aos agoureiros"].
11. Magia — Utilizar o poder dos demônios por meio do uso de rituais prescritos de forma que a ação levada a cabo seja realizada pelo poder demoníaco. Proibida em Deuteronômio 18:10-12, 2 Crônicas 33:6 e 1 Samuel 15:23.
Todas essas atividades estão associadas com as tradições do Halloween! Os cristãos não têm nada que participar no Dia das Bruxas. Fazer isso é agir contra um grande número de textos das Escrituras em que D-us usa a linguagem mais forte possível para proibir o envolvimento com o ocultismo. De fato, em muitos casos, D-us decreta que as pessoas que praticam essas atividades sejam punidas com a morte!
Entretanto, vemos hoje muitas igrejas promoverem festas do Dia das Bruxas em que muitas dessas práticas pagãs são seguidas! O apóstolo Paulo fez fortes advertências que faríamos bem em seguir:
"Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de D-us sobre os filhos da desobediência." [Efésios 5:6].
Pare de ouvir as pessoas que dizem "palavras vãs", porque se você for adiante e participar nesse maligno feriado, D-us certamente não fará "vista grossa".
Nota final sobre o Halloween: se você tem prestado atenção, saberá que essas práticas formam a essência da série e dos livros e filmes de Harry Potter. Harry Potter é um mago, e vem de uma família de bruxos e magos (feitiçaria familiar, de geração em geração). A existência inteira dele ocorre na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria, onde Harry e seus amigos aprendem todas as onze práticas proibidas.
A autora J. K. Rowling faz toda essa atividade satânica parecer tão legal e divertida que dezenas de milhões de crianças estão sendo atraídas para as Artes das Trevas proibidas por D-us. Todavia, muitos pais cristãos e alguns ministérios cristãos tolamente engolem a mentira que, de alguma forma, essas proibições não se aplicam a eles quando lêem os livros de Harry Potter ou assistem aos filmes.
Verdadeiramente, vejo esse inacreditável fenômeno como um sintoma da apostasia da igreja cristã predita pelo apóstolo Paulo como um sinal-chave da proximidade do Anticristo:
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia..." [2 Tessalonicenses 2:3].
Literalmente, os cristãos que participam dessa práticas estão abrindo as portas para o Anticristo!

Conclusão
Visto que estamos obviamente vivendo no fim dos tempos, que modo de vida devemos seguir? O apóstolo Pedro, falando por meio da inspiração do Espírito Santo, nos diz exatamente que tipo de vida devemos buscar:
"Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de D-us... Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz" [2 Pedro 3:11-12,14].
O apóstolo Pedro insta que percebamos a proximidade da hora para estarmos:
"em santo trato, e piedade"
"achados imaculados e irrepreensíveis em paz"
Além disso, Yeshua HaMashiach nos disse que encontraríamos essas qualidades da Ruach HaKodeshem nossa vida pela separação do mal. Veja a seqüência em 2 Coríntios 6:17-18:
Passo 1: Por isso saí do meio deles, e apartai-vos
Passo 2: Não toqueis nada imundo
Passo 3: E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Quer você goste ou não, Yeshua HaMashiach não receberá aqueles que tentam servir ao paganismo e ao cristianismo ao mesmo tempo. Se você está participando dessas atividades que foram produzidas pelo satanismo, precisa examinar de perto seu coração, sua alma e sua mente, e remover de forma drástica toda e qualquer coisa que possa impedi-lo de receber a benção de Yeshua. Acredite, a plenitude da Ruach HaKodesh mais do que compensará qualquer prazer que você possa ter renunciado ao deixar de praticar esses atos pagãos.

Tradução: Walter Nunes Braz Jr.
Data da publicação: 16/9/2003
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br
Adaptações: Metushelach Ben Levy
Os Feriados de Origem Pagã e Como Foram Adotados no Mundo Ocidental - Parte II

Recomenda-se ler o post anterior.

2. Equinócio de Primavera: 13 semanas — Sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.

a. 21 e 22 de março — A deusa Ostara (Ishtar, também se usa a ortografia "Eostre"), a quem a Páscoa [pagã, em inglês "Easter"] faz referência — 21 de março é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
A Páscoa pagã é uma data móvel que usa a prática comum da astrologia; é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua nova após Ostara.
Essa data também não tem absolutamente nada que ver com a Páscoa judaica e nem com a ressurreição de Nosso Senhor Yeshua HaMashiach! Em vez disso, esse dia na tradição pagã celebra o retorno de Semíramis em sua forma reencarnada da deusa da primavera. Os pagãos até mesmo têm um equivalente para a sexta-feira santa! É a "Sexta da Páscoa", e tem historicamente sido alocada na terceira lua cheia a partir do início do ano. Desde a associação da Páscoa pagã com a ressurreição de Yeshua, a sexta-feira santa é fixada permanentemente na sexta-feira anterior à Páscoa.
A Páscoa pagã [Easter] está imersa nos mistérios babilônios, o mais maligno sistema idólatra já inventado por Satanás! Em todas as Escrituras proféticas, vemos D-us declarar seu julgamento final sobre a ímpia Babilônia! Todavia, a cada ano, pastores cristãos celebram a Páscoa como se fosse uma festividade cristã. Muitos pregadores batistas independentes estão começando a se referir a esse dia que celebra a ressurreição de Yeshua como "Domingo da Ressurreição", de modo a fazer distinção dessa celebração pagã.
A deusa babilônia Ishtar é aquela a quem a Páscoa [Easter] se refere (Pagan Traditions of Holidays, pág. 9); na realidade, ela era Semíramis, mulher de Ninrode e a verdadeira fundadora dos mistérios satânicos babilônios. Depois da morte de Ninrode, Semíramis criou a lenda de que ele era na realidade seu filho divino, que nasceu quando ela ainda era virgem. Semíramis é considerada co-fundadora com Ninrode de todas as religiões ocultistas.
A Páscoa pagã [Easter, em inglês] — o Dia de Ishtar — é celebrada amplamente em várias culturas e religiões do mundo.
Babilônia — Ishtar (Easter), também chamada Deusa da Lua
Católicos — Virgem Maria (Rainha dos Céus)
Chineses — Shingmoo
Druidas — Virgo Paritura
Egito — Ísis
Efésios pagãos — Diana
Etruscos — Nutria
Alemães (antigos) — Herta
Gregos — Afrodite / Ceres
Índia — Isi / Indrani
Judeus apóstatas antigos — Astarte (Rainha dos Céus)
Krishna — Devaki
Roma — Vênus / Fortuna
Escandinavos — Disa
Sumérios — Nana ("America's Occult Holidays", Doc Marquis and Sam Pollard. pág. 13)
Os babilônios celebravam o dia como o retorno de Ishtar (Easter), a deusa da Primavera. Esse dia celebrava o renascimento, ou reencarnação, da Natureza e da deusa da Natureza. De acordo com a lenda babilônia, um grande ovo caiu dos céus no rio Eufrates e a deusa Ishtar (Easter) eclodiu de dentro dele. Mais tarde, surgiu uma versão que incluía um ninho, em que o ovo pôde ser incubado até eclodir. Um cesto de palha ou vime era produzido para colocar o ovo da Páscoa [o ovo de Ishtar].
A Procura do Ovo de Páscoa Escondido foi criada porque, se alguém encontrasse o ovo enquanto a deusa estava "renascendo", ela concederia uma benção especial ao felizardo! Como essa era uma festividade alegre da primavera, os ovos eram pintados com as brilhantes cores da primavera. [Ibidem].
O Coelho da Páscoa
"O totem da deusa, a lua-lebre, punha ovos para as crianças comportadas comerem... a lebre da Páscoa era a forma como os celtas imaginavam a superfície da lua cheia..." (Pagan Traditions of Holidays, pág. 10). Não precisa me dizer que as lebres não botam ovos, porque sei isso muito bem; estamos lidando com uma lenda aqui, e com uma lenda ocultista. Tradicionalmente, essas lendas brincam com os fatos reais.
Assim, "Easter" — Eostre ou Ishtar — era uma deusa da fertilidade. Visto que o coelho é uma criatura que procria rapidamente, simbolizava o ato sexual; o ovo simbolizava "nascimento" e "renovação". Juntos, o coelho da Páscoa e o ovo de Páscoa simbolizam o ato sexual e o que nasceu deles, Semíramis e Tamuz.
Assim, é realmente uma questão espiritual muito séria quando as igrejas cristãs incorporam os "Ovos da Ressurreição" como parte da celebração da Páscoa. Na melhor das hipóteses, essas igrejas estão confundindo as mentes de suas preciosas crianças, obscurecendo a linha divisória entre os símbolos pagãos e seus significados e o significado cristão do Dia da Ressurreição. As crianças que participam dos "Ovos da Ressurreição" na igreja serão condicionadas mais tarde em suas vidas a aceitarem a tradição pagã que revolve em torno dos mesmos símbolos.
No pior caso, a igreja que participa na tradição da Páscoa pagã promovendo os "Ovos da Ressurreição" e talvez uma Procura ao Ovo de Páscoa Escondido, é culpada de combinar o cristianismo com o paganismo, um coquetel letal que o Senhor Yeshua rejeitará! Lembre-se de nosso verso-chave:
"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei, e eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso." [Efésios 6:17-18].
Se sua igreja usa os "Ovos da Ressurreição", você deve considerar desligar-se dela imediatamente; se o pastor titular é liberal o suficiente para permitir os "Ovos da Ressurreição" na celebração do Dia da Ressurreição, então provavelmente também é liberal nas doutrinas e na teologia, mas pode não ser o suficiente para você perceber isso.
Outros Ingredientes Pagãos
Oferendas de Páscoa — São derivadas da tradição em que os sacerdotes e sacerdotisas traziam oferendas para os templos pagãos para a deusa da primavera, Ishtar. Eles traziam flores frescas da primavera e doces para colocar no altar do ídolo da deusa que adoravam. Eles também assavam um bolo de passas, decorando-o com cruzes para simbolizar a cruz de Wotan, ou algum outro deus pagão; essas cruzes não eram originalmente a cruz de Yeshua HaMashiach. Esse é outro caso em que Satanás falsificou uma tradição pagã que poderia mais tarde ser passada como "cristã" em uma igreja seriamente comprometida com a sincretização.
De fato, o primeiro caso de Bolo de Frutas Secas pode ser rastreado até cerca de 1500 AC, até Cecrops, o fundador de Atenas (Marquis, pág. 18). Nas celebrações do Velho Testamento no Israel apóstata, vemos mulheres irritando a D-us porque assavam esses bolos para oferecê-los em adoração à Rainha dos Céus [Jeremias 44:17-18 e Oséias 3:1]. A nota de rodapé para esse título "Rainha dos Céus" no Amplified Bible Commentary diz: "Uma deusa da fertilidade, provavelmente o título babilônio para Ishtar. Ela é identificada com o planeta Vênus. As oferendas para essa deusa incluíam bolos feitos na forma de uma estrela". Mais tarde os pagãos usaram não só a forma da estrela Pentalfa como também o bolo de frutas secas.
Outra oferenda popular a Ishtar eram as roupas novas, feitas ou compradas! Os sacerdotes usavam seus melhores trajes, enquanto as virgens vestais usavam vestidos brancos novos. Elas também usavam algo para cobrir as cabeças, como chapéus de palha ou toucas de tecido e muitas se adornavam com grinaldas de flores da primavera. Elas carregavam cestos de vime cheios de doces e alimentos para oferecerem aos deuses pagãos.
Serviços de Páscoa ao nascer do sol — Eram iniciados pelos sacerdotes que serviam à deusa babilônia Ishtar para simbolicamente apressar a reencarnação de Ishtar/Easter. Uma vez mais, vemos como Satanás sabia que a ressurreição de Yeshua da sepultura seria descoberta nas primeiras horas do nascer do sol, e que a igreja cristã quereria realizar serviços religiosos cedo de manhã para celebrar. Satanás e seus demônios sabiam e acreditavam na Palavra de D-us e em suas profecias literalmente, e foi-lhes concedido certo conhecimento prévio. Exatamente como Satanás falsificou o nascimento divino de um menino de uma mãe virgem mais de mil anos antes de Yeshua realmente nascer, assim também falsificou o serviço de adoração bem cedo de manhã, ao nascer do sol.
Quaresma — É puramente pagã, e ainda assim foi aceita pela Igreja Católica Romana e pelas igrejas cristãs apóstatas como "cristã". Se a igreja que você freqüenta celebra a Quaresma, você precisa informar ao pastor titular das raízes pagãs dessa tradição; se ele não der ouvidos, considere desligar-se dessa igreja, porque se eles aceitam a Quaresma como cristã, você pode apostar que são liberais em áreas críticas da Bíblia também.
A Quaresma é uma celebração da morte de Tamuz; a lenda diz que ele foi morto por um javali selvagem aos quarenta anos. Portanto, a Quaresma celebra um dia para cada ano de vida de Tamuz (America's Occult Holidays, de Doc Marquis e Sam Pollard). Os participantes deviam expressar seu pesar pela morte precoce de Tamuz pranteando, jejuando e se autoflagelando.
A Quaresma era celebrada por exatamente quarenta dias antes da celebração à deusa Ishtar/Eostre [a Páscoa pagã] e outras deusas pelas seguintes culturas: babilônios, católicos romanos, curdos, mexicanos, Israel antigo e, hoje, também pelas igrejas protestantes liberais e apóstatas.
Podemos ver a ira de D-us sobre essa celebração da Quaresma em Ezequiel 8:14-18; o julgamento de D-us sobre essa comemoração é descrito em Ezequiel 9, um capítulo que sugerimos que você leia atentamente, porque D-us declara que punirá de modo similar qualquer nação que não ouvir e obedecer seus mandamentos [Jeremias 12:17].

b. 1 de abril — Dia da Mentira, precisamente 13 semanas desde o ano novo!

c. 19 de abril a 1 de maio — Sacrifício de Sangue à Besta, um período crítico de treze dias. Sacrifício de fogo é requerido em 19 de abril.
19 de abril é o primeiro dos treze dias de ritual satânico relacionado com o fogo — o deus do fogo, Baal, ou Moloque/Ninrode (o deus-sol), também conhecido como o deus romano Saturno (Satanás/Diabo). Esse dia é um dos dias mais importantes de sacrifício humano, e requer sacrifício de fogo com ênfase em crianças. Por causa disso, alguns eventos históricos muito importantes ocorreram nesse dia.
Lembre-se, os Illuminati consideram a guerra como sendo um dos meios mais propícios para o sacrifício, porque ela mata tanto crianças quanto adultos.
Algumas datas históricas muito importantes que foram programadas para ocorrer nesse dia de sacrifício de sangue foram:
(1) 19 de abril de 1775 — Batalha de Lexington & Concord, que tornou inevitável a Guerra Revolucionária Americana, conduzida pelos maçons.
(2) 19 de abril de 1943 — Após encurralar os últimos combatentes judeus da Resistência em um dreno formado pela chuva em Varsóvia, e mantê-los presos por vários dias, soldados nazistas da Tropa de Choque começaram a lançar fogo em cada extremidade do dreno, usando lança-chamas. Eles continuaram a lançar fogo no dreno até que todos os combatentes estivessem mortos. Sacrifício de sangue produzido por uma conflagração.
(3) 19 de abril de 1993 — 50 anos depois, no mesmo dia, tropas do governo, tanques e outros equipamentos militares atacaram o complexo de David Koresh e seus seguidores em Waco, no Texas. Certamente, essa operação cumpriu os requisitos para um sacrifício humano: trauma, fogo e vítimas sacrificiais jovens.
(4) 19 de abril de 1995 — Atentado à bomba em Oklahoma — Uma vez mais, muitas crianças foram mortas nesse dia.
19 de abril de qualquer ano no século XX é um dia para ser observado com temor, porque parece que, enquanto nos aproximamos mais do fim dos tempos, Satanás está se tornando cada vez mais audacioso e usa o 19 de abril com maior freqüência.
d. 30 de abril a 1 de maio — Festival de Beltaine, também chamado de Noite de Walpurgis. Este é o dia mais importante no calendário dos feiticeiros druidas, enquanto Primeiro de Maio é o segundo feriado mais sagrado dos Illuminati. Sacrifício humano é requerido. Visto que essa celebração oficialmente começou com a noite antes de Beltaine, surgiu a tradição entre os ocultistas de celebrar Beltaine em dois dias. Esta tradição foi forte o bastante para Adolf Hitler decidir se matar em 30 de abril às 3:30 da tarde, criando assim um 333 e colocando seu sacrifício por suicídio dentro da estrutura de tempo de Beltaine.
Grandes fogueiras são acesas na véspera de Beltaine, a fim de dar boas vindas à deusa da Terra. Os participantes esperam ganhar o favor dessa deusa para que ela abençoe suas famílias com fertilidade procriativa. Achamos interessante que a Casa Real de Windsor (família real britânica) acenda uma "Fogueira" de Beltaine todo ano (America's Occult Holidays, de Doc Marquis and Sam Pollard, pág. 30).
O mastro enfeitado com flores e fitas originou-se da celebração de Beltaine. Visto que a fertilidade está sendo pedida à deusa da Terra, o mastro enfeitado é o símbolo fálico e a dança circular em torno dele forma o círculo que simboliza do órgão sexual feminino. Fitas de dois ou três metros, vermelhas e brancas alternadas são presas na ponta do mastro; os homens dançam no sentido anti-horário, enquanto as mulheres dançam no sentido horário. A união das fitas vermelhas e brancas entrelaçadas simbolizava o ato da cópula — lembre-se, esse é um dia de celebração da "fertilidade"!
Para demonstrar seus vínculos ocultistas e Iluministas, os comunistas celebraram o Dia do Trabalho em Primeiro de Maio.

3. Solstício de Verão: 13 semanas — Quando o sol alcança o ponto mais setentrional em sua jornada no céu.
21 e 22 de junho — Solstício de verão.
21 de junho — Litha, é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
4 de julho — Dia da Independência dos Estados Unidos, 13 dias após Litha e 66 dias a partir de 30 de abril.
19 de julho — 13 dias antes de Lughnasa
31 de julho a 1 de agosto — Lughnasa, grande sabá festivo. 1 de agosto — uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
4. Equinócio de Outono: 13 semanas — Sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.
21 de setembro — Mabon, uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
21 e 22 de setembro — Equinócio de outono — A partir dessa data até o Halloween, os ocultistas acreditam que o véu que separa a dimensão terreal do reino dos demônios ficará progressivamente mais fino, até que na noite de 31 de outubro ele estará o mais fino possível; esse afinamento do véu separador permite mais facilmente a comunicação do reino demoníaco com esta dimensão terreal. Assim, acredita-se que no Halloween, os espíritos malignos, fantasmas, bruxos, gatos pretos, duendes, fadas e demônios de todos os tipos corram soltos pelo mundo. Eles têm de estar de volta à sua dimensão espiritual antes da meia noite de Halloween, porquanto o véu separador começa então a se tornar mais espesso.
Uma vez mais, reitero, essa é a crença dos ocultistas, não a minha! Outubro é um dos meses mais propícios para os Illuminati.
c. 31 de outubro — Samhain, também conhecido como Halloween, ou Dia das Bruxas, e Véspera de Todos os Santos, como designado pela Igreja Católica. Essa data é um dos mais importantes dias de sacrifício humano dos Illuminati.
O Halloween mudou nos últimos trinta anos de duas maneiras importantes. Primeiro, as crianças estão sendo incentivadas a participarem usando fantasias inofensivas como a da boneca Barbie, a Mulher Maravilha, Batman e Super-Homem. Em segundo lugar, as fantasias e as festas dos adultos alcançaram um tremendo ápice e se tornaram um dos mais macabros dias de celebração.
Historicamente, Halloween é o feriado mais mortal já celebrado na história humana. A noite satânica é dedicada ao deus celta dos mortos, também simbolizado pelo deus chifrudo, o deus-cervo. Os druidas celebravam o Samhain como uma festividade de fogo de três dias, fazendo grandes fogueiras, supostamente para afugentar os demônios que rondavam ao derredor; adicionalmente, o fogo provia o meio pelo qual o sacrifício humano requerido seria apresentado ao deus-sol. Em enormes cestos de vime, os sacerdotes colocavam amarrados tanto os sacrifícios humanos quanto animais, que então eram descidos às chamas. Os sacerdotes assistiam atentamente o modo como a vítima morria para poderem predizer se o futuro traria bem ou mal (Pagan Traditions of the Holidays, pág. 71).

Tradução: Walter Nunes Braz Jr.
Data da publicação: 16/9/2003
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br
Adaptações: Metushelach Ben Levy

Continua... Parte III
Os Feriados de Origem Pagã e Como Foram Adotados no Mundo Ocidental - Parte I

Muitos cristãos estão celebrando entusiasticamente diversos feriados ocultistas sem conhecer a verdadeira origem deles. Quando você compreender o quão paganizado o mundo ocidental se tornou, verá que o julgamento de D-us não pode estar muito longe. Lembre-se da advertência bíblica: "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." [Apocalipse 18:4].

Mandamentos Bíblicos Contra a Adoração Como os Pagãos
Exortação Para Uma Total Separação do Mal

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.". [Josué 24:15].

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a D-us e a Mamom." [Mateus 6:24].

"Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas." [Êxodo 23:24].

"... se servires aos seus deuses, certamente isso será um laço para ti." [Êxodo 23:33].

"E que concórdia há entre o Mashiach e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de D-us com os ídolos? Porque vós sois o templo do D-us vivente, como D-us disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu D-us e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso." [2 Coríntios 6:15-18].

Em todas as Escrituras, D-us adverte seu povo a não servir aos falsos deuses estrangeiros nem copiar suas "obras". Entretanto, geração após geração de judeus no Velho Testamento achou o sistema idólatra de adoração das nações pagãs circunvizinhas absolutamente irresistível. Ao ler o Velho Testamento, você encontra D-us advertindo seu povo repetidas vezes a não seguir a religião, as tradições e as práticas das nações adoradoras de HaSatan circunvizinhas a Israel.
No entanto, vez após vez, Israel se recusou a obedecer às advertências de D-us e mergulhou fundo na adoração pagã de seus vizinhos. Esse paganismo penetrou até mesmo nos círculos internos do governo, sob a liderança de maus reis e rainhas e, no Templo, por meio dos sacerdotes idólatras. Em numerosas ocasiões, D-us levantou reis justos que imediatamente iniciavam uma limpeza física no templo, no sacerdócio e dos judeus seguidores de Baal, o demônio-deus favorito daquela época. D-us deixou registrado nas Escrituras esses tempos de reforma e restauração para nós. Portanto, vamos examinar algumas passagens onde D-us ordenou uma remoção total da adoração a Baal.

"Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis." [Êxodo 34:13].
"E tiraram as estátuas da casa de Baal, e as queimaram." [2 Reis 10:26].


"Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques." [2 Crônicas 14.3].

"E acabando tudo isto, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas, cortaram os bosques, e derrubaram os altos e altares por toda Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram." [2 Crônicas 31:1].
"E quebrará as estátuas de Bete-Semes, que está na terra do Egito; e as casas dos deuses do Egito queimará a fogo." [Jeremias 43:13].


"Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, multiplicou também os altares; conforme a bondade da sua terra, assim, fizeram boas as estátuas." [Oséias 10:1].

No último verso, vemos que, quando D-us permitiu que Israel se tornasse próspero financeiramente e seus cidadãos se tornassem abastados, a nação descambou ainda mais na adoração pagã. Parece que as riquezas e um padrão elevado de vida são um laço espiritual, porque as pessoas sentem menos necessidade de D-us e são levadas por suas próprias lascívias às religiões pagãs que promovem essas lascívias. Obviamente, um paralelo direto pode ser trazido para o mundo ocidental hoje, porque estamos quase tão pagãos quanto Israel estava durante o tempo dos julgamentos de D-us no Velho Testamento, e temos obeliscos por toda a parte!
O cristianismo começou a ser corrompido pelo mesmo tipo de paganismo durante o reinado de Constantino. Esse rei deu início à prática de combinar a doutrina, arte e objetos cristãos com os do paganismo. Esse processo é chamado "sincretização". Embora Constantino tenha iniciado a prática, a Igreja Católica Romana é que a aperfeiçoou! Como você pode ver na gravura a seguir, há um obelisco na praça da Basílica de São Pedro! Os papas católicos acreditaram erroneamente que podiam "cristianizar" um objeto satânico de adoração orando sobre ele e/ou ungindo-o com "óleo santo", tornando assim o objeto aceitável para o uso cristão.
No Satanismo, o obelisco é o símbolo do falo masculino, enquanto o círculo representa a vulva feminina. Lembre-se, o paganismo é definido como a adoração à criatura em lugar do Criador [Romanos 1:25], e a criação mais fácil de adorar é o sexo. Sempre que os satanistas queriam representar o Grande Ato Sexual, simplesmente colocavam o falo do obelisco dentro da vulva do círculo.
Uma das maiores ironias de todos os tempos é que a Igreja Católica Romana tem esse símbolo satânico do Grande Ato Sexual erigido na Praça da Basílica de São Pedro desde o século VII, de onde o papa pode contemplá-lo diariamente — apesar de o Vaticano requerer o celibato de seus sacerdotes!
Nos últimos 1.400 anos, a Igreja Católica Romana tem conduzido a civilização ocidental pela estrada vil da sincretização, onde material satânico foi misturado com material cristão. O resultado é uma mistura podre que Yeshua HaMashiach sempre rejeitará! Muitas pessoas despertarão diante do Grande Trono Branco do Julgamento e descobrirão, tarde demais, que Yeshua não aprova nem um tiquinho essa mescla do paganismo com o verdadeiro cristianismo.
Esse é o assunto para o qual nos voltamos agora; quando compreendermos os fundamentos pagãos de muitos de nossos feriados, então acharemos mais fácil recusar a participação em feriados que têm origem no satanismo. Você também descobrirá por que certos eventos ocorrerem da forma como têm ocorrido, de modo que poderá aprofundar sua busca para cumprir a orientação de Yeshua de que devemos ser "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas" [Mateus 10:16].

Feriados e Sabás Ocultistas

Como já dissemos repetidas vezes em outros artigos, os satanistas acreditam que os números contêm poder inerente. Destarte, eles literalmente ordenam suas vidas de acordo com a numerologia ocultista — tal numerologia também é um componente-chave da astrologia, outro sistema de adivinhação que os satanistas observam atentamente. O calendário ocultista é dividido em quatro segmentos de treze semanas cada. O número 13 é considerado divino pelos ocultistas por um par de razões:
A Bíblia atribui ao 13 o significado de "rebelião contra a autoridade constituída", mais à depravação que fez Satanás se rebelar contra D-us.
Os ocultistas usam o 6 para representar o número do homem, e o 7 para representar a perfeição divina. Assim, à medida que uma pessoa escala a "Escada de Jacó" em direção ao auto-aperfeiçoamento no campo do oculto, o número 13 representa o estado de perfeição divina, perfeição alcançada por si mesmo, e Iluminação (6+7=13).

Assim, o calendário ocultista é formado por quatro períodos de treze semanas cada. Relacionaremos esses períodos agora e depois falaremos sobre cada um deles em detalhes.

1. Solstício de Inverno no Hemisfério Norte: 13 semanas — Sabá menor [NT: Lembrar que durante o verão no Hemisfério Sul é inverno no Hemisfério Norte].
21 de dezembro — Yule.
21 — 22 de dezembro — Solstício de Inverno / Yule. Uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
1 e 2 de fevereiro — Candlemas [Candelária] e Imbolg, também conhecido como Dia da Marmota. Uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati. [NT: No Brasil, em 2 de fevereiro é celebrado o dia de Iemanjá e de Nossa Senhora dos Navegantes].
14 de fevereiro — Dia dos Namorados [NT: No Brasil, 14 de fevereiro é o dia de São Valentim, o santo protetor dos namorados e das amizades].

2. Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte: 13 semanas — sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.
21 e 22 de março — deusa Ostara — Nota: A Páscoa [pagã] é o primeiro domingo após a primeira lua nova depois de Ostara. 21 de março é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
1 de abril — Dia da Mentira e precisamente treze semanas desde o ano novo.
19 de abril a 1 de maio — Sacrifício de Sangue à Besta. Sacrifício de fogo é requerido em 19 de abril.
30 de abril a 1 de maio — Festival de Beltaine, também chamado de Noite de Walpurgis. Este é o dia mais importante no calendário dos feiticeiros druidas. 1 de maio é o segundo feriado mais sagrado dos Illuminati. Requer sacrifício humano.

3. Solstício de Verão no Hemisfério Norte: 13 semanas — Quando o sol alcança seu ponto mais setentrional em seu trajeto no céu.
21 e 22 de junho — Solstício de Verão.
21 de junho — Litha, é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
4 de julho — Dia da Independência dos Estados Unidos, 13 dias após o dia de Litha e 66 dias a partir de 30 de abril.
19 de julho — 13 dias antes de Lughnasa.
31 de julho a 1 de agosto — Lughnasa, grande sabá festivo. 1 de agosto — uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.

4. Equinócio de Outono no Hemisfério Norte: 13 semanas — Sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.
21 de setembro — Mabon, uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
21 e 22 de setembro — Equinócio de outono.
31 de outubro — Samhain, também conhecido como Halloween, ou Véspera de Todos os Santos. Essa data é um dos dias mais importantes de sacrifício humano dos Illuminati.
Não é interessante como os "profanos" — você e eu — somos levados como um rebanho de carneiros a observar os dias festivos importantes das religiões de mistérios? Você pode não entender que está ordenando o ano de acordo com os feriados pagãos, mas está! O calendário anual para todo o mundo ocidental foi ordenado com base nesses períodos e dias festivos satânicos.
Agora que já vimos todo o calendário oculto, vamos voltar aos feriados importantes para ver como o mundo ocidental se desviou para a adoração dos mesmos feriados pagãos e usando muitos dos mesmos símbolos pagãos que são tão importantes para os adoradores pagãos. O sacrifício humano requerido durante muitas dessas datas ocultistas precisa conter os seguintes elementos: Trauma, tensão e angústia mental, puro terror.
O ato final no drama deve ser destruição pelo fogo, preferencialmente uma conflagração.
As pessoas devem morrer como sacrifícios humanos, especialmente crianças, visto que o Senhor Satanás vê um sacrifício humano de uma pessoa jovem como o mais desejável.

Datas Específicas no Calendário Ocultista


1. Solstício de Inverno: 13 semanas — [NT: Lembrar que durante o verão no Hemisfério Sul, é inverno no Hemisfério Norte].

a. 21 de dezembro — Yule — Quando o sol inicia seu trajeto mais setentrional no céu, e os dias começam a ficar mais longos novamente, os pagãos celebravam o solstício de inverno queimando uma tora. Visto que o sol tinha girado para o outro lado e estava agora ascendendo no céu, os pagãos acreditavam que isso era um sinal de que os sacrifícios humanos oferecidos em Samhain (Halloween) tinham sido aceitos pelos deuses.
Continuamos a cantar no Natal: "Adornamos as paredes com galhos de azevinho... cantamos a velha cantiga do Yule... Vemos a ardente tora diante de nós. Fá lá lá lá lá lá lá lá." (Pagan Traditions of the Holidays, David Ingraham, pág. 71).
Posteriormente, a Igreja Católica Romana mudou o dia da celebração para 25 de dezembro, chamando-a de Natal.
Considere as raízes pagãs dos símbolos mais comuns do Natal:
(1) Árvore de Natal — a árvore sagrada do deus do inverno; os druidas acreditavam que os espíritos dos seus deuses residiam nas árvores. A maioria dos pagãos sabia que a árvore representava Ninrode reencarnado em Tamuz! Os pagãos também viam as árvores como símbolos fálicos.


(2) Estrela — Pentalfa, ou pentáculo, a estrela de cinco pontas. O pentáculo é um símbolo poderoso de Satanás, menos importante apenas que o hexagrama. A estrela é o símbolo sagrado de Ninrode, e não tem nada que ver com o cristianismo.
(3) Velas — Representam o fogo do recém-nascido deus-sol. Os pagãos do mundo todo apreciam e usam velas em seus rituais e cerimônias. Eles também acreditam que certas cores representam poderes específicos. O uso extensivo de velas é normalmente uma boa indicação que o serviço é pagão, não importa qual seja o traje exterior.
(4) Visco — É a planta sagrada dos druidas e simboliza as bênçãos pagãs da fertilidade; assim, beijar um visco é o primeiro passo no ciclo reprodutivo! Os feiticeiros também usam os frutos brancos do visco em poções.
(5) Grinaldas — São circulares e, assim, representam os órgãos sexuais femininos. As grinaldas estão associadas com a fertilidade e o "círculo da vida".
(6) Papai Noel — Ex-satanistas já me disseram que "Santa Claus" [Papai Noel, em inglês] é um anagrama para "Satan" [Satanás]. Na Nova Era, "Sanat Kamura" é definitivamente um anagrama para "Satanás". Os atributos e poderes míticos associados ao Papai Noel são estranhamente similares aos atributos e poderes de Yeshua HaMashiach. Escrevemos um artigo que descreve essas similaridades, N1132. Nós o incentivamos a ler esse artigo, para ver que a tradição popular do Papai Noel substituiu espiritualmente Yeshua HaMashiach!


(7) Renas — São animais chifrudos que representam o "deus chifrudo" das religiões pagãs! O número tradicional de renas no trenó do Papai Noel é oito; na gematria satânica, oito é o número de "novos começos", ou o ciclo da reencarnação. Os Illuminati vêem o "oito" como um símbolo da Nova Ordem Mundial.
(8) Elfos — São criaturas de forma demoníaca que são pequenos ajudantes de Papai Noel (Satanás). Eles também são demônios.
(9) Verde e vermelho — São as cores tradicionais da estação e também são as cores pagãs tradicionais do inverno. O verde é a cor favorita de Satanás, de modo que é apropriado que seja uma das cores tradicionais do Natal; o vermelho é a cor do sangue humano, a forma mais elevada de sacrifício a Satanás — por essa razão, o comunismo adotou o vermelho como sua cor principal!
(10) 25 de dezembro — É conhecido como a "natividade" do sol. Essa data é o aniversário de Tamuz, o sol, a reencarnação do deus-sol. Tradicionalmente, 21 de dezembro é conhecido como Yule. A Igreja Católica Romana mudou a celebração de Yule para 25 de dezembro.
(11) 25 de dezembro — Também era conhecido pelos romanos como saturnais, um tempo de excessiva libertinagem. Beber fazendo sucessivos brindes era a chave para a libertinagem dessa celebração. A fornicação era simbolizada pelo visco e o evento inteiro era encerrado com uma Grande Festa, o Jantar de Natal.
(12) Até mesmo o nome Natal [Christmas, em inglês] é pagão! "Christi" significava "Cristo", enquanto "Mas" significava "Missa". Visto que todas as missas pagãs estão comemorando a "morte", o nome "Christmas" significa literalmente a "morte do Mashiach". Um significado mais profundo está na menção de "Cristo" sem especificar Yeshua. Assim, o Anticristo está em vista aqui; os pagãos celebravam o "Natal" como uma celebração de seu vindouro Anticristo, que tentará dar um golpe no Yeshua HaMashiach do cristianismo.
Os cristãos peregrinos americanos primitivos se recusavam a celebrar essa data.


b. 1 e 2 de fevereiro — Candlemas (Candelária) e Imbolg, popularmente chamado de Dia da Marmota [NT: No Brasil, em 2 de fevereiro é celebrado o dia de Iemanjá e de Nossa Senhora dos Navegantes].
A famosa marmota "meteorologista" de Punxsutawney, na Pensilvânia, sai de sua toca para prever como será o clima nas próximas semanas. Se ela olhar para sua sombra, quando sair ao sol, haverá mais seis semanas de mau tempo até que a chegada da primavera; caso contrário, as próximas sete semanas antes da primavera serão de bom tempo. Observe que essa tradição pagã mostra tanto o número "6" quanto o "7", que quando somados resultam em "13".
O que a maioria das pessoas não percebe é que essa visão pagã do Dia da Marmota (Imbolg) representa a Mãe-Terra. Considere estes paralelos estranhamente perturbadores entre a marmota e a Mãe-Terra:
Assim como a deusa da Terra adormece no interior da Terra durante a estação de inverno, assim também a marmota.
Tanto a deusa da Terra quanto a marmota fazem a ponte entre os dois períodos: o inverno e a primavera.
Tanto a deusa da Terra quanto a marmota são criaturas da "terra".
Tanto a deusa da Terra quanto a marmota "despertam" na Primavera.
Tanto a deusa da Terra quanto a marmota completam o "ciclo da reencarnação".
Em todo o ano, tanto a deusa da Terra quanto a marmota representam o ciclo de "renascimento" e "renovação".
O nome "Dia da Marmota" foi posto em substituição do nome satânico do feriado, Imbolg, uma noite que requer sacrifício humano.
c. 14 de fevereiro — Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados — É uma festividade pagã que incentiva o amor e a sensualidade. É celebrado precisamente treze dias após Imbolg, assim imprimindo sobre ele o número "13", o número de Satanás da rebelião extrema. Embora a maioria das pessoas veja esse dia como um dia para homenagear o cônjuge ou a(o) namorada(o), essa celebração está fundada no paganismo.
Considere os deuses ocultos camuflados no Dia dos Namorados:
1. Cupido, o filho de Vênus, é na realidade Tamuz, filho de Semíramis.
2. Vênus, filha de Júpiter, é na realidade a própria Semíramis. Júpiter é a deidade principal, um deus-sol — Ninrode, marido de Semíramis, é considerado o deus-sol nos mistérios babilônios.
Veja como um autor pagão descreve fevereiro, o mês em que cai o Dia de São Valentim (Dia dos Namorados nos EUA e em outros países): "O nome desse mês vem da deusa romana Februa e de Santa Febrônia (de Febris, a febre do amor). Ela é a padroeira da paixão do amor... O ritos orgiásticos dessa deusa eram celebrados em 14 de fevereiro — ainda observado como Dia de São Valentim — quando, nos tempos romanos, os homens jovens levavam bilhetes com os nomes de suas parceiras... Esse é o tempo de clara visão dentro de outros mundos, expresso por festividades de purificação. 1 de fevereiro é a celebração do dia da festividade do fogo (Imbolc), uma festa de purificação. É seguida no dia 2 por sua festa similar cristã, a Candelária, a purificação da Virgem Maria." (The Pagan Book of Days, Nigel Pennick, pág. 37).
O Dia dos Namorados é um dia de "ritos orgiásticos" em que os pagãos incentivavam o fluir das paixões sensuais.

Tradução: Walter Nunes Braz Jr.
Data da publicação: 16/9/2003
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br
Adaptações: Metushelach Ben Levy

Continua... Parte II

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