שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Santidade e Devoção, isso que é ser Radical!

Por Paul Washer © I'll Be Honest, Will You? Website: www.illbehonest.com

Tradução e Legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho





Neste vídeo veremos Paul Washer falando sobre o que é ser Radical no Reino de D-us, e da falta de Santidade e Devoção para agir como agentes do Reino, reprova a assimilação feita pelo Corpo do Mashiach com o sistema do Mundo, indica que a Religião de Fachada, isto é, a Religião Cultural será vomitada da Boca de D-us.

Paul fala tudo isso com uma forte consternação, intercedendo pelos ouvintes, mostrando sinceridade impar.

Recomendos este vídeo por ter em sua mensagem muito do que pensamos sobre a situação atual do Corpo do Mashiach, isto é, da Igreja.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Salvação não é poesia

Por Paul Washer © I'll Be Honest, Will You? Website: www.illbehonest.com
Tradução e Legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho




Neste vídeo veremos Paul Washer falando sobre o papel dos Falsos Mestres como julgamento para os que os seguem,  pois eles não querem D-us, mas sim querem saciar os desejos de seus corações.
D-us em sua soberania levanta homens para que sirvam mesmo através de seus falsos ensinamentos para trazerem distinção entre o Joio e o Trigo que se encontram entrelaçados na Igreja.

Paul também distingue a Salvação, alegando não ser ela apenas Poesia.

Recomendos este vídeo por ter em sua mensagem muito do que pensamos sobre a situação atual do Corpo do Mashiach, isto é, da Igreja.

Por termos muito sucesso e aclamação, continuaremos postando vídeos de John Piper, Paul Washer e Mark Driscoll sempre que os mesmos se enquadrarem no posicionamento Teológico de nosso Blog.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Festas Bíblicas figuras do Mashiach Yeshua

As festas bíblicas estão estreitamente ligadas à vinda do Ungido de D-us, o Mashiach. Ele é o alvo da Torah, pois com a sua manifestação a Torah se torna plena e é escrita na mente e no coração daqueles que recebem o seu testemunho e crêem no D-us único e verdadeiro. Certa vez Yeshua disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único D-us verdadeiro, e a Yeshua Ha Mashiach, a quem enviaste” (João 17:3).
Outro fator relevante é que as festas bíblicas são um memorial e ao mesmo tempo são proféticas. São um memorial na medida que lembram um acontecimento marcante da relação de D-us com os seus servos, o povo judeu. São proféticas, na medida que apontam para a primeira e a segunda vinda do Mashiach, que serão marcadas por acontecimentos especiais, que revelarão o propósito pleno das festas bíblicas. Se o aspecto memorial marcou o povo de Israel, o aspecto profético marcará Israel e todas as nações da terra. Dentro deste conceito, diríamos que as primeiras festas bíblicas tornaram-se plenas com a vinda do Mashiach, excetuando-se o Shabat, que por excelência é a plenitude das plenitudes.



Pêssach (páscoa) é marcada pelo livramento do nosso povo, Israel, da escravidão e da morte, através do sangue colocado na verga e em ambas as ombreiras das portas. Com a vinda o Mashiach, esta festa se torna plena, e todo aquele que confia nas suas palavras e recebe o seu testemunho, é livre da segunda morte, pelo sangue que, ele, o Filho de D-us, derramou no madeiro.


Matzot (pães ázimos) marca a saída do povo de Israel do Egito, lembrando o pão pobre, sem fermento, o matsá que tiveram que comer pois saíram apressadamente e o pão não fermentou. Com a vinda do Mashiach, somos livres do fermento do pecado e passamos por um processo de santificação, logo que saímos da escravidão do pecado e da carne, através do sangue do Cordeiro de D-us (Yeshua). O matsá lembra o corpo de Yeshua, que sem fermento, foi oferecido como sacrifício e nos livrou de todas as enfermidades, assim também como o Eterno protegeu Israel de todas as pragas que lançou sobre o Egito. Esta festa também se tornou plena com a primeira vinda do Mashiach, que através do seu sacrifício, nos concedeu redenção, justificação e santificação.


Shavuot (pentecostes - semanas) marca a entrega da Torah para o povo de Israel, quando houve uma presença muito intensa do espírito de D-us. Após a ressurreição do Mashiach, os apostólos estavam em Jerusalém justamente nesta festa, quando mais uma vez houve um presença intença do espírito do Eterno. Existe uma correlação direta destes dois fatos como lemos em Jeremias 31:33 e Ezequiel 36:27, pois em ambos os casos há o dom de língua onde a mensagem é dada em várias línguas e também pelo fato de que se a lei foi estabelecida na presença do espírito do Eterno, ela só pode ser cumprida através da ação do espírito de D'us no interior das pessoas. A lei é escrita no coração e na mente de quem recebe o espírito de D-us. Em razão disto, esta festa também alcançou plenitude com a primeira vinda do Mashiach.
Assim, cumprimos as três primeiras festas, excetuando o Shabat festivo. Estas festas como já foi dito, estão relacionadas com a primeira vinda do Mashiach e com a mensagem do evangelho (boas notícias) da graça de D-us. Em outras palavras, na primeira vinda do Mashiach, a ênfase foi a libertação pessoal e o estabelecimento do Reino de D-us nos corações daqueles que se aproximam dele numa atitude sincera e de total rendição. Agora entraremos no segundo ciclo de festas, que está relacionado à segunda vinda do Mashiach. É interessante que as três primeiras festas estão interligadas no que se refere à data em que são celebradas. Pêssach é no décimo quarto dia do mês de nissan. Matzot começa com a ceia de Pêssach, e continua por sete dias com a abstinência de alimentos que contenham fermento. Shavuot ocorre cinqüenta dias após a entrega das primícias (primeiros frutos da colheita), que é feita no dia seguinte ao primeiro dia de Pêssach. Após isto há um intervalo, e só no sétimo mês começa o novo ciclo de festas, que por sua vez estão interligadas e ocorrem todas no mesmo mês. Este intervalo aponta para o tempo que separa a primeira e a segunda vinda do Mashiach.


A segunda vinda tem uma ênfase diferente da primeira, embora faça parte do mesmo plano do Eterno que é a redenção da humanidade. Se na primeira vinda do Mashiach, o reino de D-us foi pregado com ênfase na redenção pessoal, na segunda vinda a ênfase será a redenção da terra. O Mashiach volta para assumir o governo mundial, vencer os inimigos de Israel e reinar em Jerusalém sobre toda a terra. Por isto se diz de Jerusalém: “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono de D'us, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Eterno, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito do seu coração maligno” (Jeremias 3:17). Yeshua ira restaurar o trono de David, que é o trono de D-us na terra. Se na sua primeira vinda, o Mashiach foi chamado de Cordeiro de D-us, no seu retorno ele será chamado o Leão da Tribo de Judá. Haverá neste tempo uma benção para aqueles que dentre as nações receberam o testemunho de Yeshua, como também para os judeus que, em todas as gerações, foram fiéis ao chamado de D-us e para o remanescente do povo de Israel, que aceitarão o testemunho de Yeshua nos últimos dias. A igreja do Mashiach ocupará o governo das nações da terra e reinarão juntamente com Yeshua, como ele prometeu. O remanescente do povo judeu, morará em paz em Israel como o Eterno prometeu, e viverão no reino do Mashiach na terra, que como já foi dito reinará em Jerusalém. Os judeus fiéis em todas as gerações certamente terão um lugar especial neste contexto.

Diríamos então que a primeira vinda do Mashiach está ligada ao evangelho (boas notícias) da graça de D-us, e a segunda vinda está ligada ao evangelho (boas notícias) do reino de D-us. Vamos agora estudar o segundo ciclo das festas bíblicas e o Shabat correlacionado com a segunda vinda do Mashiach.


Yom Teruá (dia de ouvir a voz do shofar), que ocorre no primeiro dia do sétimo mês (Tishrei), é um momento de arrependimento, onde através da voz do shofar, o Espírito do Eterno chama o povo ao arrependimento. Profeticamente marca o momento quando a igreja do Mashiach será arrebatada. No texto bíblico acerca deste fato inclui o toque do shofar, que é a trombeta de D-us: “Porque o mesmo Senhor descerá com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de D-us (shofar); e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17).


Yom Kipur (dia do perdão ou expiação), que ocorre dez dias após Yom Teruá, e era a ocasião quando o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no santo dos santos, para interceder pelo povo de Israel. Profeticamente esta festa se tornará plena, quando todo o remanescente de Israel aceitar o testemunho de Yeshua, o Sumo Sacerdote espiritual de D-us. O versículo que marca este momento está no livro do profeta Zacarias: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10).


Sucot (tabernáculos ou cabanas), a última das festas, que ocorre no décimo quinto dia do sétimo mês (Tshirei), cinco dias após Yom Kipur, e lembra o tempo em que o nosso povo, Israel, estava no deserto morando em cabanas, e é marcado pela providência Divina, onde o Eterno supri todas as necessidades do povo. Profeticamente marca a segunda vinda do Mashiach, que irá tabernacular na terra por mil anos, reinando em Jerusalém, no trono de David, que é o trono de D-us na terra. Esta festa só será plena quando Yeshua voltar e livrar Israel de todos os seus opressores. No governo do Mashiach na terra, esta festa será celebrada todos os anos em Jerusalém, como lemos no livro do profeta Zacarias: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa das cabanas”. (Zacarias 14:16). Esta festa só será plena quando Yeshua estiver tabernaculando entre nós e reinando em Jerusalém.


O Shabat é especial porque ocorre durante todo o ano e interliga todas as festas bíblicas como já falamos. O shabat é um memorial da criação da terra, e profeticamente marcará a restauração da terra, que foi contaminada pela maldição, em razão da queda do homem. O Shabat é a janela para o reino espiritual de D-us. O Shabat aponta para a paz que irá imperar na terra no governo do Mashiach. O “shabat gadol”, ou seja, o grande shabat, será o milênio de paz, quando Yeshua reinará mil anos na terra. A cada sete dias, se guardarmos o shabat, podemos sentir uma amostra deste reino futuro de paz, e desfrutar da presença Divina do Todo-Poderoso. O shabat só será pleno no reinado do Mashiach sobre a terra. Sendo esta festa por excelência, a mais freqüente e rica em significados.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

D-us é justo?

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Tradução e Legenda: Equipe Voltemos ao Evangelho


Neste vídeo, veremos John Piper respondendo a seguinte pergunta: " Por que foi certo D-us matar mulheres e crianças no "Velho Testamento"? De que forma isso pode ser certo?"
A resposta vai de encontro ao mesmo pensamento deste Blog.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fome e sede de Yeshua !

Dostoievsky, o filósofo e escritor russo, pronunciou uma frase que, a meu ver, é uma das mais precisas e sensatas de toda a história da humanidade, é a seguinte:
“A lacuna do coração do Homem é do tamanho do Criador”
De fato, tal percepção retrata com muita propriedade a real condição do homem, pois, admita (o homem) ou não, há uma necessidade inerente de se crer, adorar e servir a algo ou alguém. O salmista , semelhantemente, fez uma expressão parecida ao afirmar em Salmos 42.2 “A minha alma tem sede de Elohim, do Elohim Vivo...”
É sobre essa necessidade de preenchimento afirmada pelo filósofo, esta sede cantada em verso pelo salmista que somos levados a refletir nessa ‘eterna’ condição de dependência que vivemos. Esta necessidade inerente nos leva a procurar qualquer coisa para preencher esta falta de, (para muitos ainda), “não sei o que”, que os consome... Geralmente, busca-se este preenchimento na religião, seja ela qual for. Por conta disso, se aceita sem questionar, a tudo o que é transmitido como o caminho para a satisfação pessoal e acaba-se por se desenvolver uma religiosidade e não uma espiritualidade, entenda espiritualidade como, uma real relação com o Eterno Criador de todas as coisas. Ou seja, aceitamos amuletos, mantras, elucubrações e superstições como se estas coisas preenchessem o vazio, ou nas palavras do filósofo, a lacuna de nosso coração e assim, como o ainda jovem David, que foi conduzido a vestir a armadura de Shaul que atrapalhava o seu “caminhar” (1 Samuel) 17.38 e 39 muitos acabam vivendo uma vida de opressão, encurvados pelo peso das regras humanas de “como servir ao Senhor” sem conseguir progredir em sua jornada.

FOME E SEDE
O profeta Amós vaticinou em Amós 8.11 “Eis que virão dias, - Oráculo de YHWH- em que enviarei fome a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra de YHWH...”

Tanto a declaração de Dostoievsky quanto a do Salmista, são constatações de precisão cirúrgica quanto a realidade interior da humanidade!! De maneira análoga a esta situação, leiamos II Reis 4. 38-41 e pensemos um pouco. Neste episódio, podemos verificar que a fome fez com que pessoas se provessem de veneno para sobreviver, por mais incrível que isso possa parecer, é compreensível se considerarmos que as pessoas estavam famintas. É importante notar que, não eram pessoas comuns, eram aprendizes/discípulos de profetas! A grande ironia nesta história é que, para sobreviver, colheram veneno...Sim a fome cega!

Da mesma forma, muitos “talmidim” (discípulos), no afã de saciar a fome que, diga-se de passagem, é legítima. Tem se provido de veneno e, infelizmente, muitos já ingeriram e estão morrendo lentamente. Mas por que não discerniram o que era veneno? A resposta está no fato de que, assim como os profetas colheram colocíntidas por serem semelhantes ao pepino, colhe-se Talmud, Kaballah e cristianismos por “ se parecerem” com Torah...
O que podemos ver nisso é que, a fome e sede de se ouvir a palavra de YHWH têm levado pessoas a percorrerem grandes distâncias, mas muitos não têm tido o cuidado de examinar o que se está colhendo. Vejamos o que o Profeta Elisha (Eliseu) fez, para cortar o efeito do veneno e entender como podemos nos imunizar: II Reis 4. 41 “Então Elisha disse: Trazei-me farinha. Jogou farinha na panela e disse: serve aos homens, para que comam. – E já não havia mais nada de nocivo na panela.”

Acreditamos que nesta passagem temos um grande ensinamento, ou seja, a panela é o mundo, as colocíntidas (veneno) são as diversas doutrinas demoníacas existentes por aí. A farinha lançada...bem, cabe aqui um raciocínio: Com a farinha, se faz o pão, e Yeshua é o Pão Vivo que desceu dos Céus. Isto significa que somente com Yeshua, a Torá viva, poderemos anular os efeitos deste veneno maldito, aplicando os seus ensinos, a sua halachá em nosso cotidiano.

CONCLUSÃO

Temos vivido um tempo de muitas “descobertas” e isso deve estar perturbando a muitos, mas gostaria de lembrar a todos as palavras de Salomão em Provérbios 4.18:
“Mas a senda dos tsadkim (justos) é como a aurora, a vai alumiando até que se faça dia”

Por Yochanan ben Avraham no Blog http://kehilahbeitchessed.blogspot.com/2011/02/fome-e-sede-de-yeshua.html

sábado, 29 de janeiro de 2011

Pela graça ou pela lei? Resposta: por ambas.

Pela graça o homem tem seus pecados perdoados por D-us
Pela lei o homem aprende o caminho da obediência
Pela graça somos redimidos e restaurados
Pela lei somos aperfeiçoados com qualidade de vida
Pela graça conhecemos o amor de D-us
Pela lei conhecemos a justiça de D-us
Pela graça recebemos algo que não merecemos
Pela lei declaramos o nosso amor através da obediência
Pela graça somos chamados filhos de D-us
Pela lei somos confirmados como herdeiros
Pela graça conhecemos a face do Eterno
Pela lei conhecemos o seu caráter e seus atributos
Pela graça Abraão foi chamado por D-us
Pela lei ele andou nos caminhos do Senhor
Pela graça Noé foi encontrado por D-us
Pela lei ele foi chamado justo
Pela graça Davi foi eleito e alcançou misericórdia
Pela lei ele foi um homem segundo o coração de D-us
Pela graça Salomão recebeu sabedoria
Pela lei ele foi digno de ser Rei e erguer o templo de D-us
Pela graça Moisés viu D-us face a face
Pela lei ele conduziu Israel pelo deserto com vida e para alguns para morte
Pela graça os profetas receberam a Ruach HaKodesh (Espírito Santo)
Pela lei profetizaram o caminho do Mashiach
Pela graça a virgem o filho de D-us gerou
Pela lei ele nos ensinou o caminho, a verdade e a vida
Pela graça o Mashiach voltará a Jerusalém
Pela lei ele governará e ensinará a Toráh a todas as nações
Pela graça sabemos que precisamos guardar a lei no nosso coração
Pela lei a graça traz plenitude e vida eterna
Pela graça somos justificados
Pela lei somos santificados
A graça é salvação
A lei é o caminho da perfeição
A graça sem a lei não aperfeiçoa
A lei sem a graça não salva
O Espírito da graça é o mesmo Espírito da lei
D-us é amor e também é justiça
O Mashiach revela a graça e ensina a lei aos homens
A graça é uma dádiva divina
A lei é santa, justa e boa.



Obs.: Quando lerem “pela Lei“, entendam “pela Fé“, não a idéia de fé fútil e sem fundamento da modernidade, que relega a fé a um pensamento positivista abstrato, uma força psíquica subjetiva, tenham em mente que a fé , הנמא (emuná em hebraico), tem o sentido principal de FIDELIDADE, isto é, se alguém tem Fé, ela mostra esta FIDELIDADE com obediência a tudo que Aquele que lhe prometeu algo solicitou que fosse guardado, assim vemos em Hebreus 11, a lista de heróis da fé, que com fidelidade Àquele que os chamou, tiveram testemunho de justiça, pois Noach ao ser chamado pela Graça para construir a Arca, teve fé nas palavras Daquele que o chamou e tendo fidelidade a este chamado construiu a Arca, Avraham ao ser achado pela Graça foi chamado para fora de sua parentela, e impelido a peregrinar a terras estranhas, e pela fidelidade de ir para onde não conhecia recebeu a promessa de ser pai de muitas nações e herdar a terra que peregrinou, assim como estes dois exemplos muitos outros obtiveram testemunho por parte de D-us acerca da fidelidade em obedecer, acreditando Naquele que os chamou.
Em resumo, a expressão “pela Lei” quer dizer pela Fidelidade em se fazer algo acreditando e tendo esperança nas Palavras Daquele que nos chamou.
Adaptado e Acrescido por Metushelach Ben Levy de texto de Giliardi Rodrigues em http://teopratica.blogspot.com/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Por que acredito que o arrebatamento acontecerá depois da Grande Tribulação?

Vértebra Escatológica

Acredito firmemente em uma teoria que denomino de “vértebra escatológica”. O que é isto? Assim como a vértebra humana é central na formação nervosa, óssea e todo o corpo é sustendo por ela, acredito que exista um texto na Bíblia que deve ser considerado o sustentáculo, o pilar central da Escatologia – o estudo acerca do Final dos Tempos.

Acredito firmemente que o único texto que se enquadra neste perfil de vértebra escatológica se encontra em Mateus capítulo 24, as palavras de Yeshua (Jesus) a respeito das últimas coisas. Considero suas versões em Lucas 21 e Marcos 13 textos complementares de Mateus 24.

Acredito que Mateus 24 se enquadra no perfil de vértebra no estudo da Escatologia, por vários motivos, porém listarei alguns que considero de suma importância:

1º Yeshua descreve o final dos tempos sob uma pergunta que os discípulos fizeram, na verdade eles formularam um questionamento típico dos escatólogos, ou seja a pergunta que qualquer estudioso das últimas coisas gostaria de fazer ao Mestre. “Dize-nos quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e dos fins dos tempos?” (v.3). Ora, deste questionamento Yeshua vem traçando, quase em ordem cronológica, os sinais do fim, bem como seu advento.

2º A ambiência em que Yeshua narra o final dos tempos é bem apropriada. Yeshua está geograficamente no centro do cumprimento profético, no coração das profecias, está em uma ambiência escatológica, Yeshua está no Monte do Templo em Jerusalém. (v.1).

3º A narrativa está quase em ordem cronológica, percebe-se isto na lógica do texto. O uso de expressões como: Então, quando, logo, etc. Indicam marcação de tempo, isto é importantíssimo para compreendermos a manifestação das últimas coisas.

Muitos ainda assim, afirmam que o texto faz referência a Israel. Porém, tenho minhas dúvidas se o texto também não se aplica à toda comunidade de salvos no mundo. O testemunho do advento não será restrito aos judeus como veremos no desenvolvimento deste pequeno artigo.

A Escatologia do Messias

Fiz esta introdução para que tenhamos em mente, que Mateus 24 é a Escatologia do Messias. Todos os outros textos que temos nas Escrituras desde os profetas até Apocalipse estão submetidos pela visão escatológica do Messias. Qualquer interpretação bíblica sobre o final dos tempos que, fuja a visão de Yeshua sobre este assunto, deve ser reavaliado.

E o quê Yeshua diz sobre as últimas coisas? Esta deve ser a humilde pergunta que o teólogo sincero deve fazer. Como Yeshua descreve e profetiza o Final dos Tempos?

Vejamos nos tópicos a seguir como é a Escatologia do Messias em Mateus 24:

“... quando sucederão estas cousas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos?” (Mt 24.3).

1. “Princípio das Dores” Mateus 24.4-9

- Falsos Messias;
- Engano;
- Guerras e Rumores de Guerra;
- Nação contra nação, Reino contra Reino;
- Fomes, Terremotos em vários lugares.

2. “A Grande Tribulação” Mateus 24.9-28

Início da Grande Tribulação

- Ódio das nações;
- Escândalos;
- Traição;
- Ódio;
- Falsos Profetas;
- Transgressão da lei (anomia);
- Amor se esfriará;
- O Evangelho será anunciado por todo o mundo.

A Grande tribulação propriamente dita

- Abominável Desolação;
- Fuga para os montes;
- Grande Tribulação.

3. “A Vinda do Filho do Homem” Mateus 24.29-44

- Logo em seguida a tribulação daqueles dias v.29.
- O Sol escurecerá
- Yeshua vem ao som de Shofar;
- Lamentação dos povos;
- O Recolhimento do Escolhidos (ARREBATAMENTO) v.40.

Os Escolhidos Passam Pela Grande Tribulação

O texto de Mateus é claríssimo, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome”. (v.9). Para quem Yeshua estaria dando esta advertência? Para os que não querem nenhum compromisso com o nome Dele? Com os incrédulos que perderam o arrebatamento, como afirma o pré-tribulacionismo? Não! Estes que são os perseguidos, são testemunhas do Reino de D’us, é uma Igreja perseguida, porém vitoriosa, que testemunha o nome do Messias, mesmo sendo oprimida e martirizada pelo mundo. Uma igreja que mesmo em um mundo onde o amor se esfriou por causa da transgressão da Torá (iniqüidade é anomia em grego, quer dizer transgressão da lei) v.12. Anuncia o Evangelho do Reino à toda a terra, testemunhando a todas nações, para assistir o fim (v.14). Por isto Yeshua disse: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (v.13).

Os Salvos na Grande Tribulação

A orientação do Messias é claríssima: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no shabat; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (v.20). Esta tribulação, foi prevista pelos profetas e também foi preservada sua expectativa em escritos judaicos antigos, como em Qunram: “Tribulação para todo o povo redimido por D’us. De todas as tribulações, nenhuma será como esta, desde sua aceleração até que se complete a redenção eterna” (1 QM [t 1Q33]) – Regra de Guerra Col I.v.12.

Ora, o que temos aqui, é que a expectativa judaica sempre foi, tanto nos profetas como nos escritos de Qunram, que os remidos passariam pelas dores de parto de uma Grande Tribulação. Os ‘remidos’ passariam por ela.

O que temos que ter em mente é que a expectativa de uma Grande Tribulação não é uma teoria cristã ocidental, ou mesmo helênica. A Grande Tribulação é conhecida como as dores de Jacó, isto fazendo referência aos vários textos dos profetas que descrevem uma grande aflição que virá no Final dos Tempos sobre Israel.

Sendo assim, devemos entender que na mente judaica, nunca houve um entendimento de que alguma forma os remidos escapariam desta tribulação por um arrebatamento.

Outra questão que deve ser levada em conta. O livro de Apocalipse possui quase todo sua narrativa descrevendo este período da Grande Tribulação, e o texto de Apocalipse é claríssimo quando diz: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3). Ora, se eu serei arrebatado, por que tenho que guardar as palavras das profecias de Apocalipse? Eles descrevem as pragas, cálices da ira, trombetas, selos, morte, sangue, fogo, saraiva, perseguição aos inscritos no Livro da Vida, etc. Se eu sou arrebatado, por que Apocalipse existe? Este é o grande problema do pré-tribulacionismo, ele exclui os crentes do cenário escatológico e exclui apocalipse como um livro para os salvos. Yeshua disse ainda: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de D’us e a fé em Yeshua” (Ap 14.12). Apocalipse é um livro para que os santos perseverem, para que tenham esperança, para não fraquejarem diante da tremenda tribulação que virá sobre as Nações no Final dos Tempos.

O Advento do Messias

Este é para mim o versículo mais claro sobre o arrebatamento depois da Grande Tribulação: “LOGO EM SEGUIDA A TRIBULAÇÃO daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados, Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de Shofar (Trombeta), os quais reunirão [arrebatamento] os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24:30-31 – Almeida Revista e Atualizada)

O texto é claríssimo! Algumas versões traduzem o termo ‘tribulação’ deste versículo por ‘aflição’, porém a palavra original tlipsis é precisa. Traduzida literalmente por tribulação, é a expressão TSAR (Tribulação) que encontramos no hebraico do Tanach (AT). A versão de Marcos é mais clara ainda quando diz: “Mas, naqueles dias, após a referida tribulação...” (Mc 13.24 – ARA).

Veja! O ADVENTO SÓ ACONTECE DEPOIS DA GRANDE TRIBULAÇÃO! Os salvos testemunharão este advento da terra, e não do céu, vindo das “bodas celestiais” depois de 7 anos de Grande Tribulação como ensina o dispensacionalismo inglês de J.N. Darby (1830). Não! Yeshua foi claro ‘logo após a tribulação daqueles dias virá no céu o Filho do Homem’. Não há espaço para o argumento moderno da cristandade em dizer que a Segunda Vinda do Messias é em duas fases. A Segunda vinda é única e absoluta, não existe espaço para ‘fases’ neste advento, Yeshua disse que será em um abrir e fechar de olhos!

Interessante, que estas palavras de Yeshua estão preservadas em uma versão similar no livro de oração judaica (Sidur) nas orações da Amidá, em específico na Benção Kibuts Galuiot (Reunião da Diáspora) que diz: “Faze soar o Shofar para a nossa liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersos, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos do mundo para nossa terra”. O advento do Messias Yeshua (Jesus) restaurará o povo judeu da diáspora, os dispersos serão reunidos, os gentios que foram enxertados neste povo farão parte desta restauração e todos testemunharemos a vinda em Glória do Nosso Messias.

Está claro que o Advento acontece após a tribulação. E o arrebatamento e ressurreição dos mortos acontecem nesta ocasião? Sim! Vejamos o que o apóstolo disse sobre isto: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta (SHOFAR) de D’us, descerá dos céus, e os mortos no Messias ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts. 4:16 e 17). O Apóstolo dos Gentios, Paulo, está descrevendo o mesmo advento, inclusive faz referência ao Shofar.

A questão é que teremos um encontro com o Senhor nos ‘ares’. Não para ficarmos com ele nas bodas nestes ares. Mas, para estarmos com o Senhor no Reino Milenar que é sobre a terra e finalmente nos Novos Céus e Nova Terra (Ap 20 e 21).

Este testemunho do advento de Yeshua não será restrito aos judeus? Não! A teologia que afirma que os judeus são afligidos na Grande Tribulação, enquanto os gentios salvos desfrutam das Bodas nos ares é anti-semita.

Os salvos testemunharão o advento sim! Paulo inclusive faz referência a isto aos gentios de Tessalônica quando fala deste advento no texto já citado.



Textos Usados pelo Pré-tribulacionismo

“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3:10).

Este texto é largamente usado pelos que acreditam no arrebatamento antes da Grande Tribulação, afirmando que a ‘provação’ seria a Grande Tribulação.

Esta é uma interpretação muito limitada e desrespeita o contexto histórico das Escrituras. Este texto foi dirigido a Igreja de Filadélfia que foi uma comunidade de crentes histórica, que existia na Região de Filadélfia no Leste da Ásia Menor (Turquia Européia atualmente). A profecia é uma profecia histórica e não escatológica, pois o texto tem aplicação primária sobre a Igreja de Filadélfia que simplesmente não existe mais. Claro que isto não impede a aplicação do texto para a Igreja da Modernidade. Porém, aplicação não tem autoridade hermenêutica, pois a hermenêutica respeita acima de tudo a historicidade do texto. Aflição contra crentes no mundo antigo sempre existiu. O texto provavelmente estava fazendo referência as terríveis perseguições romanas contra os primeiros crentes na Ásia. Aplicar este texto a Igreja moderna, sem levar em conta os fundamentos históricos do texto é ignorar os fatos. O texto não se aplica a Igreja escapando da Grande Tribulação e tenho certeza que João não tinha isto em mente quando escreveu Apocalipse.

“... e para guardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Yeshua, que nos livra da ira vindoura” (I Ts 1:10).

Este texto diz o que diz, os salvos serão salvos da Ira Vindoura! Sem dúvida, porém isto não significa que seremos arrebatados dela. O livramento ocorre na Grande Tribulação. Temos que ter em mente que existem dois tipos de aflições na tribulação. Juízo de D’us sobre as nações pagãs não salvas: pragas, terremotos, doenças, saraiva, etc. E perseguição aos crentes por parte do Anticristo ou Antimessias: perseguição, morte, opressão, etc.. Os crentes não receberão nenhum tipo de juízo de D’us, seremos livres da Ira Vindoura! Porém, seremos perseguidos pelo mundo, Yeshua disse isto em Mateus 24 e vemos isto também em todo o livro de apocalipse. “Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação...” (Ap 13.70). Porém, constantemente vemos em Apocalipse, as pragas vindo sobre ‘os que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do cordeiro’. Tudo muito lógico. Este entendimento aplica-se também aos textos de Romanos 5:9 e I Ts 5:9.

O estranho é que a escatologia pré-tribulacionista afirma que não haverá mais a Noiva do Messias a Igreja na Grande Tribulação pois estará arrebatada durante ela. Porém, isto é estranho, porque João tem uma visão de salvos que vieram da Grande Tribulação e tiveram suas vestes lavadas pelo sangue do cordeiro. Ora, não são os remidos parte integrante do Corpo de Cristo? Então se há salvação na Grande Tribulação, há Igreja.

Conclusão: A teoria pré-tribulacionista é um ensinamento muito novo, foi cunhado em 1830 por Darby e teve como seus principais divulgadores homens como: Schofield, Charles Rariye, D. Pentecost, Stanley Horton, etc. Ora, antes deste ano nunca houve a expectativa na Igreja de ‘escapar da tribulação’. Citarei um texto de um renomado teólogo Batista: “A distinção cronológica entre o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo é uma doutrina recente, que veio à cena apenas a cem anos passados. Portanto, pode tratar-se de uma criação moderna, que dá à Igreja de fé fácil um meio de escape para não entrar na prometida Grande Tribulação... Limitar a tribulação somente à preparação da nação de Israel para a restauração, e não encarar a tribulação como medida que purificará a própria Igreja, como se fosse uma espécie de medida preparatória da Noiva para a vinda do Noivo, é fazer como que os capítulos quinto e décimo nono, do livro de Apocalipse, não tenham qualquer aplicação direta à Igreja Cristã, ao passo que esse livro tem como seu propósito específico advertir e sustentar a Igreja em meio a tribulação; e isso tanto no período da Igreja primitiva, que sofria tribulações e perseguições, como prefiguração do que acontecerá futuramente, como também profeticamente, para ajudar a Igreja Cristã que existir quando ocorrer a Grande Tribulação”. (J.M. Bentes e Russel Champlim Phd. – Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Verbete Parousia).

É incrível a precisão das palavras deste pastor, aplica-se perfeitamente a tese apresentada.

Encerro este artigo com a visão de João em Apocalipse: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas.... Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: SÃO ESTES OS QUE VÊM DA GRANDE TRIBULAÇÃO, LAVARAM SUAS VESTIDURAS E AS ALVEJARAM NO SANGUE DO CORDEIRO....” (Apocalipse 7:9,13 e 14).

Por Igor Miguel

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tribulação



Partilho com vocês um texto que mostra a tribulação ocorrendo e o povo de D-us sendo protegido em meio a destruição e não sendo levados voando para o céu para encher a pança alegremente, enquanto o "couro come" feio na Terra.

Isaías 26.19 Os mortos do nosso povo voltarão a viver; os seus corpos ressuscitarão. Os que estão no mundo dos mortos acordarão e cantarão de alegria. Como o orvalho que tu envias dá vida à terra, assim de dentro da terra os mortos sairão vivos.
26.20 Meu povo, vão para as suas casas e tranquem as portas; escondam-se por algum tempo até que passe a ira de D-us.
26.21 Porque o SENHOR D-us virá da sua morada, no céu, a fim de castigar os moradores da terra por causa dos seus pecados. Pois a terra não esconderá mais os que foram mortos, mas deixará que apareçam todos os crimes de sangue.
27.1 Naquele dia, o SENHOR pegará a espada, a sua espada enorme, forte e pesada, e ferirá o monstro Leviatã, a serpente que se torce e se enrola; o SENHOR matará o monstro que vive no mar.
27.2 Naquele dia, o SENHOR dirá: “Cantem louvores à minha bela plantação de uvas!
27.3 Eu cuido dela e sempre a rego; eu a vigio de dia e de noite para que ninguém a estrague.
27.4 Não estou mais irado com ela; se os espinheiros e o mato a ameaçarem, eu os atacarei e destruirei com fogo.
27.5 Se os inimigos do meu povo querem a minha proteção, então que façam as pazes comigo, sim, que façam as pazes comigo.”
27.6 Chegará o dia em que o povo de Israel, como uma árvore viçosa, criará raízes, brotará, e florescerá, e dará frutas que encherão o mundo inteiro.
27.7 O SENHOR não castigou os israelitas tão duramente como castigou os inimigos deles; os israelitas que D-us matou foram poucos, mas os assassinos deles que ele matou foram muitos.
27.8 Ele castigou o seu povo, enviando-os como prisioneiros para outro país. Ele os expulsou com o seu sopro forte, tão forte como o vento leste.
27.9 Mas os pecados do povo serão perdoados, e a sua culpa será tirada. Isso acontecerá quando o povo destruir os altares pagãos e fizer as suas pedras virarem pó, como se fossem pedras de cal, e quando destruir todos os postes da deusa Aserá e os altares de incenso.
27.10 A cidade protegida por muralhas está vazia; ninguém mais mora ali, e ela parece um deserto. Virou pasto para o gado, onde os animais pastam e descansam.
27.11 Os galhos das árvores estão secos e quebrados; as mulheres os apanham para fazer fogo. Esse povo não entende nada, e por isso Deus, o seu Criador, não terá dó nem piedade deles.
27.12 Naquele dia, o SENHOR D-us vai tirar o seu povo do meio de todos os outros povos, desde o rio Eufrates até a fronteira do Egito. Como o trigo é malhado e os grãos são separados da palha, assim os israelitas serão todos separados e ajuntados um por um.
27.13 Naquele dia, uma grande trombeta será tocada, e os israelitas que estavam perdidos na Assíria e os que tinham sido levados como prisioneiros para o Egito voltarão para a sua terra e adorarão a Deus, o SENHOR, no monte sagrado de Jerusalém.
28.1 Ai de Samaria, orgulho e coroa dos bêbados de Israel! Ai dessa bela cidade que fica acima de terras boas! Os seus moradores estão embriagados, e a beleza da cidade desaparece como uma flor que murcha.
28.2 O Senhor vai enviar um homem forte e valente; ele virá como uma chuva de pedra, como uma tempestade destruidora, como violentas trombas-d’água. Ele arrasará tudo!
28.3 Samaria, orgulho e coroa dos bêbados de Israel, será pisada.
28.4 A bela cidade que fica acima de terras boas, cuja beleza desaparece como uma flor que murcha, será como o primeiro figo maduro do verão: logo que amadurece, alguém o apanha e come.
28.5 Naquele dia, o SENHOR Todo-Poderoso será como uma bela coroa de flores para a gente do seu povo que ficar com vida.
28.6 Aos juízes ele dará o desejo de fazer justiça; e aos que defendem a cidade contra o inimigo ele dará coragem.
28.7 Mas há outros que também andam tontos por terem bebido muito vinho, que não podem ficar de pé por causa das bebidas: são os sacerdotes e os profetas, que vivem embriagados e tontos. Os profetas, quando recebem visões de Deus, estão bêbados, e os sacerdotes também, quando julgam os casos no tribunal.
28.8 As suas mesas estão cobertas de vômito, não há um só lugar que esteja limpo.
28.9 Eles falam mal de mim e perguntam: “A quem é que esse profeta está querendo ensinar? Será que ele pensa que vai explicar a mensagem para nós? Será que somos bebês desmamados há pouco tempo?
28.10 Ele está pensando que nós somos crianças e quer nos ensinar o bê-a-bá.”
28.11 Se vocês não quiserem ouvir o que eu digo, então o SENHOR falará com vocês por meio de estrangeiros, que falam uma língua estranha.
28.12 Há tempo, eu disse a vocês: “Deus lhes dará descanso; ele lhes dará segurança. Aqui vocês estarão seguros.” Mas vocês não quiseram ouvir.
28.13 Por isso, o SENHOR vai ensinar-lhes o bê-a-bá, como se vocês fossem crianças. Então vocês tentarão andar, mas cairão de costas; serão feridos, cairão em armadilhas e serão presos.
28.14 Autoridades de Jerusalém, homens orgulhosos que governam esse povo, escutem a mensagem de Deus, o SENHOR!
28.15 Vocês dizem: “Fizemos um acordo com a morte, já combinamos tudo com o mundo dos mortos. Portanto, quando vier a terrível desgraça, nós não sofreremos nada.” Mas vocês estão confiando em mentiras e pensam que a desonestidade os protegerá.
28.16 Por isso, o SENHOR Deus diz: “Estou colocando em Sião uma pedra, uma pedra preciosa que eu escolhi, para ser a pedra principal do alicerce. Nela está escrito isto: ‘Quem tem fé não tem medo.’
28.17 Como prumo, usarei a justiça, e a honestidade será a minha medida.” Os abrigos em que vocês confiam não são seguros; eles serão destruídos por chuvas de pedra, serão arrasados por trombas-d’água.
28.18 O acordo que vocês fizeram com a morte será anulado, o que vocês combinaram com o mundo dos mortos será desfeito. E, quando chegar a terrível desgraça, ela os arrastará como se fosse uma enchente.
28.19 Todas as vezes que chegar, ela os arrastará; chegará todos os dias, de manhã e de noite. Cada mensagem de Deus trará um novo pavor.
28.20 Vocês serão como o homem de que fala aquele provérbio: “A cama é tão curta, que ele não pode se deitar, o cobertor é tão estreito, que não dá para ele se cobrir.”
28.21 Pois o SENHOR vai se levantar, como se levantou no monte Perazim; ele vai ficar irado, como ficou no vale de Gibeão. Ele vai realizar o seu plano misterioso; vai fazer o seu trabalho estranho.
28.22 Portanto, parem de zombar; se não, as correntes que os prendem serão apertadas ainda mais. Pois ouvi o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, ordenar a destruição do país inteiro.
28.23 Escutem o que vou dizer! Dêem atenção à minha mensagem!
28.24 Um homem que está preparando o terreno para semear trigo não gasta todo o seu tempo arando a terra, cavando e remexendo nela.
28.25 Depois de ter aplanado a terra, ele semeia o endro e o cominho e planta o trigo, a cevada e outros cereais nos lugares certos.
28.26 Ele faz tudo direito porque Deus o ensinou.
28.27 E no tempo da colheita ele não usa um instrumento pesado para debulhar os grãos de endro e de cominho; pelo contrário, ele usa varas pequenas e leves.
28.28 Quando malha o trigo, ele não continua malhando até quebrar os grãos. Ele sabe passar a carreta por cima das espigas sem esmagar os grãos.
28.29 Esse conhecimento também vem do SENHOR Todo-Poderoso. Os seus planos são maravilhosos, e ele é sábio em tudo o que faz.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Arco Iris - Bom ou Ruim?


Em que você pensa quando você vê a foto de um arco-íris?

Reflita e certamente não será o motivo original de sua existência, que é a aliança entre D'us, Criador do Universo, Bendito Seja Ele e toda a humanidade; Provavelmente o que será lembrado será o pecado, a transgressão, a abominação a D-us.
Mas porque isso ocorreu? Porque as pessoas se afastaram de D-us e desviaram-se de seus caminhos, permitindo assim que o mau entrasse no seu meio e a partir do momento em que o ser humano, criatura de HaShem, se afasta dele, a sua percepção e visão das coisas se tornam distorcidas e acabam por misturar o que é santo com o que é profano.
Porém, não é meu objetivo discutir a transgressão que utiliza esta manifestação santa da natureza e sim tentar mostrar o seu verdadeiro significado.

MAS QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO ARCO-ÍRIS

Em termos espirituais, o arco-íris é o símbolo do pacto universal entre HaShem e a humanidade.
Após o dilúvio, que destruiu todas os seres vivos, com exceção de Noah (Noé), sua família, de todos os animais que estavam na arca e obviamente de todos os seres que viviam na água, O Criador estabeleceu uma aliança com a humanidade, conforme está escrito na sagrada Torah:

E disse D-us a Noah e a seus filhos com ele, dizendo: "E Eu, eis que estabeleço a Minha aliança convosco, e com vossa semente, depois de vós. E com toda a alma viva que está convosco, com a ave, com o quadrúpede, e com todo animal da terra convosco, todos que saíram da arca, todo animal da terra. E estabelecerei a Minha aliança convosco, e não será banida nenhuma criatura mais nas águas do dilúvio; e não haverá msis dilúvio para destruir a terra." E disse D-us: "Este é o sinal da aliança que Eu dou entre Mim e vós, e entre toda alma viva que convosco esteja, para perpetuar gerações. O Meu arco-íris pus na nuvem e será por sinal de aliança entre Mim e a terra. E será quando Eu causar nuvem sobre a terra, aparecerá o arco-íris na nuvem, e recordarei a Minha aliança (que há) entre Mim e entre toda alma viva, em toda criatura; e não se converterão mais águas em dilúvio para destruir toda criatura. E estará o arco-íris na nuvem, e vê-lo-ei para recordar a aliança eterna entre D-us e entre toda alma viva, e toda criatura que sobre a terra esteja". E disse D-us a Noah: "Este é o sinal da aliança que tenho estabelecido entre Mim e entre toda criatura que esteja sobre a terra.". Bereshit (Gênesis) 9:8-17

Na cópia impressa da Torah que estou usando para me auxiliar durante a elaboração deste texto (Torah - A Lei de Moisés, Editora Sefer), contém um comentário muito interessante sobre o arco-íris que eu gostaria de compartilhar: "O fato de D-us utilizar um fenômeno natural como sinal de Seu pacto é porque as leis da natureza devem lembrar às pessoas que é Ele, D-us, quem comanda a natureza. O rabino Hirsch afirma que o arco-íris é o símbolo eterno de que, não importa quão desolador o futuro possa parecer, D-us sempre liderará a espécie humana ao seu objetivo final.".

O arco-iris é o símbolo de um recomeço, uma nova chance para a humanidade andar nos caminhos estabelecidos por HaShem, Criador do Universo, Bendito Seja Ele e simboliza o pacto de HaShem com a humanindade, que possui um código de comportamento moral que foi mantido durante os séculos pela tradição judaica. Esta é a norma pela qual todas as pessoas do mundo serão julgadas por D-us e constitui o dever moral de todo ser humano.Este código é conhecido como "7 leis universais de Noah"

Tente, sempre ao ver a imagem de um arco-íris, lembrar-se dO Criador e de toda sua bondade conosco ao invés de associar algo tão importante e santo com atos vulgares, abomináveis e anti D-us.

Necessariamente ao ver um Arco-Íris, tema!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sabe Por que?

Porque se o Arco-Íris está aparecendo quer dizer que D-us tem que ser lembrado de não destruir-nos com água novamente, mas se Ele tem que ser lembrado disso , quer dizer que Ele tem a intensão de nos distruir eminentemente por algum motivo, será que estamos dando motivo?

O que ficou nas intrelinha é que o Arco-Íris, tem sido usado pelo movimento da diversidade, que sem saber ou sabendo, usa um simbolo que remete ao pacto de não destruição pelas águas, mas vendo os noticiários temos visto que por ter sido tão escrachado, o simbolo deve dar náuseas no Criador, tanto que Ele deve ter desconsiderado o pacto e está descendo água para lavar a criação.


Se isso não for dilúvio, o que poderia ser?


Só que desta vez não temos arca, e agora?




Observação: Quando me referencio a D-us com atitudes antropopáticas, estou apenas mostrando as minhas perspectivas sobre determinado assunto, e não afirmando que D-us possa ter reações humanas, como arrependimento e náuseas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Jesus filho de José - portanto tem seu DNA.


Primeiramente nos pautaremos nos termos originais e seus significados que regem o nosso entendimento sobre o tema.

Utilizar-me-ei do dicionário mais comum para estudo entre os cristãos brasileiros, o qual seja, o Dicionário STRONG.
Dicionário STRONG referencia n.° 02233 do hebraico זרע (zerá) significa "semente, semeadura, descendência, sêmen viril, descendentes, posteridade, filhos."
Dicionário STRONG referencia n.° 3751 do grego οσφυς (osphus) significa "o lugar onde os hebreus achavam que o poder generativo residia (sêmen)"

Agora que temos conhecimento dos significados intrínsecos dos termos, vejamos as seguintes passagens:

Salmos 89:4 "A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração."

Salmos 89:29 "E conservarei para sempre a sua semente, e o seu trono como os dias do céu."

Salmos 89:36 "A sua semente durará para sempre, e o seu trono, como o sol diante de mim."

1 Reis 2.33 "Assim, recairá o sangue destes sobre a cabeça de Joabe e sobre a cabeça da sua semente para sempre; mas a Davi, e à sua semente, e à sua casa, e ao seu trono dará o SENHOR paz para todo o sempre."

I Crônicas 17.11-14 "Há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua semente depois de ti, a qual será dos teus filhos, e confirmarei o seu reino. Este me edificará casa; e eu confirmarei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e a minha benignidade não desviarei dele, como a tirei daquele que foi antes de ti. Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será firme para sempre."
Atos dos Apóstolos 2:30 "Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que D-us lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Ungido, para o assentar sobre o seu trono."

Romanos 1.1-3 "Paulo, servo de Yeshua HaMashiach, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de D-us, o qual foi por D-us, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de David e foi designado Filho de D-us com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo) , nosso Senhor,"
Vemos portanto conforme estas passagens que o Mashiach deveria ser descendente carnal de David, isto é, deveria vir da semente, dos lombos, do sêmen e de forma mais moderna ter a carga genética de David, ter o DNA comprovatório de sua descendência, sendo que se aquele que se apresentar como Mashiach não tiver tal DNA, não pode cumprir as profecias.
Mas se Yeshua nasceu por intervenção divina de uma virgem conforme o relato de Mateus 1.18-25 “Ora, o nascimento de Yeshua HaMashiach foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Yeshua.”como poderia ele cumprir as profecias de ter o DNA de David?

Para começarmos iremos descartar a premissa de que Yeshua é descendente de David por Maria, pois como já explicamos no artigo " Genealogias de Jesua - A conciliação", a genealogia constante em Lucas 3, não se referência a Maria, mas sim a José, sendo assim não temos dados históricos quanto a alguma genealogia ligando Maria a descendência de Davi, e este fato é comum e ocorre pelo costume hebraico de nunca fazer referência a genealogias femininas, e de nunca conta-las nem mesmo nos censos populacionais por toda a Escritura, e vemos a presença constante da expressão "sem contar mulheres e crianças." conforme alguns exemplos em Êxodo 12.37 e Mateus 14.21 e 15.38. Então Yossef (José) da Tribo de Yehudah (Judá) descendente de David, é quem transmite sua carga genética para Yeshua, mas não de maneira normal por sua vontade, mas de maneira milagrosa por vontade de D-us.

Mas por que não poderia ser pela vontade do homem?

A concepção não poderia ser por vontade do homem, pelo fato que se houvesse a relação sexual o fruto seria gerado, conforme Gênesis 5.3, à imagem e semelhança do homem, e bem sabemos que o que fosse gerado a imagem e semelhança do homem pós queda, herdaria a tendência ao pecado conforme Romanos 5.12,19 e Romanos 7.15-25, sendo assim Yeshua para cumprir o propósito divino de redimir a criação, nasce pela vontade de D-us, conforme podemos ver em I João 3.9 “Qualquer que é nascido de D-us não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de D-us.”.

Concluímos que Yeshua tem o DNA de David por meio de seu pai Yossef (José), por milagre, cumprindo as profecias de que o Mashiach teria que vir da descendência sanguínea de David, cumpre também o propósito divino sendo nascido por vontade de D-us, não carregando em seu ser a herança Adâmica de tendência ao pecado.

Por Metushelach Ben Levy
Faça um blogueiro feliz, Comente porfavooooooooooooor