שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

domingo, 24 de abril de 2011

Elucubrações sobre o Dízimo


Vamos a uma estória para elucidar o tema.

Um irmãozinho ignorante sobre os temas bíblicos e movido por interesses carnais que mesmo freqüentando uma igrejinha evangélica a mais de um ano ainda não perdeu, e nem converteu tudo de sua vida, inclusive seus interesses pessoais, nutre o sonho de que D-us lhe conceda uma vida confortável financeiramente.
O irmãozinho entra pela porta da congregação. Senta-se, assiste o louvor. Logo, começa a participar animadamente. Chega a hora do apelo por dízimos e ofertas. O pastor diz à congregação que se derem o dízimo, D-us irá fazer com que sejam muito prósperos. O irmãozinho observa ao seu redor,as pessoas são simples, o local também, e todos se levantam para trazer o dízimo. Cheio de esperanças, ele deposita o envelope na caixinha.
Há algumas ruas de distância, outro irmãozinho está reunido em outra congregação. Esta, mais “light'. Esse irmãozinho sempre criticou as igrejas que pedem o dízimo avidamente. Está satisfeito por participar de uma congregação que é sustentada por missionários americanos. Dificilmente, esse irmãozinho dá alguma contribuição significativa ao ministério, além dos simbólicos 10 reais que deposita na caixinha de ofertas toda semana. Afinal, a sua igreja é bem abastada.
Apesar de fictícia a estória acima, infelizmente, poderia ser verdadeira, visto que a maioria dos seguidores do Mashiach parece desconhecer ou não entender o que é a questão do dízimo.
Muitos acham que o dízimo será uma fonte de riqueza. Por outro lado, os mais esclarecidos, vêem o dízimo como algo que já passou, e não se refere aos dias de hoje. Sentem-se desconfortáveis em dar qualquer contribuição financeira significativa a um ministério.

Em meio a tanta confusão, é necessário que façamos um estudo sobre o dízimo, a fim de evitarmos cair em um dos dois extremos.

EM QUE CONSISTE O DÍZIMO?

É 10% de TUDO o que recebemos por QUALQUER trabalho (a Toráh torna isto claro ao citar diversos exemplos de trabalhos diferentes.) Pela Toráh, fica estabelecido que é 10% do líquido que obtemos, ou seja do valor que recebemos pelo trabalho, menos o que gastamos para exercer o trabalho, e não do ganho bruto.
Alguns tentam alegar que o dízimo seria só de produtos agro-pecuários. Contudo, isto não se verifica nas Escrituras, pois na B’rit Chadashá (“Novo Testamento”) encontramos um fariseu dizendo:

“Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” (Lucas 18:12)

Vemos aqui que a concepção de dízimo sempre foi de fato algo acerca de nossa renda de um modo geral

DÍZIMO É TUDO UMA COISA SÓ?

É aqui que começa o problema. A grande maioria das igrejas não menciona, mas, na ausência do Beit HaMikdash (o Templo), existem PELO MENOS quatro formas diretamente mencionadas pela Toráh. Além desta, com um estudo mais aprofundado, podemos encontrar pelo menos mais três:


- USOS DO DÍZIMO DIRETAMENTE MENCIONADOS PELAS ESCRITURAS:

1 - Para o sustento da obra do Templo (sacerdotes e levitas)

2 - Para o sustento da obra numa congregação

3 - Para o sustento de necessitados

4 - Para celebração perante o Eterno, preferencialmente com a família

A maioria das igrejas ensina apenas os tipos 1 e 2 (principalmente o 2 por motivos óbvios), e no máximo pode se referir ao tipo 3 se as contas da congregação estiver no azul. O tipo 4 é praticamente desconhecido pela grande maioria dos seguidores de Yeshua.


- USOS DO DÍZIMO QUE PODEMOS CONCLUIR A PARTIR DAS ESCRITURAS:

5 – Para nos ajudar a praticarmos atos de misericórdia

6 – Para adquirirmos conhecimento do Eterno

7 – Para cumprirmos outras mitsvot (mandamentos)

Estas outras 3 formas de usarmos o dízimo normalmente são completamente ignoradas pela grande maioria das igrejas. Vamos analisar cada uma delas. Porém, antes disto, é importante que esclareçamos a questão da validade do dízimo para os dias de hoje.

SE NÃO HÁ TEMPLO, POSSO DAR O DÍZIMO?

Alguns argumentam que dízimo é coisa de judeu, visto que está definido na Toráh que foi dada por intermédio de Moshe (Moisés). Outros dizem que o dízimo não precisa ser dado porque o Beit HaMikdash (Templo) não está de pé.

Contudo, ambas as afirmações, ao nosso ver, são equivocadas. A primeira já está errada porque parte do pressuposto de que a Torá não seria válida para nós, o que é um grande absurdo, mas que não será tema deste estudo em particular. Em segundo lugar, a prática do dízimo é primeiro  encontrada em (Gênesis) 14:30, onde Avraham dá o dízimo a Malki-Tsedek (Melquisedeque).
O princípio do dízimo foi iniciado por Avraham, que espiritualmente é tido como pai daqueles que depositam sua fé em D-us. Todos os crentes em Yeshua devem seguir o exemplo de Avraham.
Porém, existe aqui o primeiro grande furo na lógica de muitas igrejas. Antes de Moshe (Moisés), o dízimo não é relatado na Bíblia como sendo uma mitsvá (mandamento). Portanto, ou a Toráh ainda é válida (e aí temos que seguir também os outros mandamentos), ou o dízimo também foi abolido. É preciso haver coerência.
Se uma igreja defende que a Toráh foi abolida e ainda assim cobra o dízimo, está sendo hipócrita. Se o dízimo é definido na Toráh, que direito temos de escolher aquilo que é conveniente da Torá e aplicar aos dias de hoje, ignorando o restante? Isto é zombar do Eterno!

ANALISANDO AS DIVERSAS FORMAS DE SE APLICAR O DÍZIMO

FORMA 1 – PARA SUSTENTO DA OBRA NO TEMPLO

Assim diz a Toráh a respeito da herança da tribo de Levi:

"Porque os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em oferta alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse que nenhuma herança teriam entre os filhos de Israel.” Números 18:24

Somente os da linhagem de Aharon atuavam como sacerdotes no Templo. Cabia, porém, aos levitas os serviços em geral que eram relacionados com o Templo. Normalmente, o dízimo era repartido entre eles. A décima parte do dízimo (portanto 1%) era entregue pelos levitas aos cohanim (sacerdotes), em oferta ao Eterno:

Também falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando dos filhos de Israel receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança, então desses dízimos fareis ao Senhor uma oferta alçada, o dízimo dos dízimos.” Números 18:26.

Este era o conceito original da parte dos dízimos que cabia aos levitas e sacerdotes. Contudo, na ausência do Beit HaMikdash (Templo), e praticamente todo o seu sistema religioso, não é alternativa viável neste momento.

FORMA 2 – PARA SUSTENTO DA OBRA NA CONGREGAÇÃO

E o que dizer da congregação? Será que os textos da Toráh aplicados aos sacerdotes e levitas se aplicariam também a quem trabalha na congregação?
 Lembremo-nos de Malki-Tsedek que também recebeu dízimos de Avraham. O próprio rabino Shaul (Paulo) usa um conceito rabínico chamado Kal v’Chomer (Leve e Pesado) para argumentar que o sacerdócio de Malki-Tsedek é superior ao de Levy, e curiosamente acaba usando o dízimo como um de seus argumentos:

“E, por assim dizer, por meio de Avraham, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, enquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Malki Tsedek saiu ao encontro deste.” (Hebreus 7:9-10)

Portanto, podemos concluir pelo menos conforme o conceito rabínico (Kal v’Chomer) que se Levy é digno de receber dízimos, quanto mais digno ainda é Malki-Tsedek.
Tanto no caso de Levy quanto no de Malki-Tsedek, o dízimo é dado COMO RETORNO POR TRABALHAR NO SERVIÇO DE D-US. Então podemos chegar a duas conclusões:

1) Sacerdotes da ordem de Aaron ou da ordem de Malki-Tsedek podem receber dízimos;
2) Os dízimos servem como fonte de renda dos sacerdotes que agem no serviço de D-us.

Bem, o Mashiach é nosso sacerdote eternamente pela ordem de Malki-Tsedek (Heb. 5:6). Ora, se o Espírito de D-us concede a algumas pessoas a autoridade para trabalhar no serviço de D-us em nome do Mashiach, então estas pessoas também estão fazendo o trabalho de D-us em nome daquele que é da ordem de Malki-Tsedek. Pela Toráh, estas pessoas podem receber dízimos.
A B’rit Chadashá (“Novo Testamento“) também dá indícios de apoiar este conceito. Aqueles
que trabalhavam na obra de D-us eram mantidos por dízimos e ofertas da comunidade primitiva.
Assim diz o rabino Shaul (Paulo):

"Pequei por acaso, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei as Boas Novas de Elohim? Outras congregações despojei, recebendo delas salário, para vos servir; e quando estava presente com vocês, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado; porque os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei, e ainda me guardarei, de vos ser pesado." (2 Co. 11:7-9 - há passagens similares em 2 Co. 12:13,1 Ts. 2:9, etc.)

Observe que Shaul fala de um salário. Como pode haver salário se a congregação não der dízimos e ofertas?
Lembremo-nos ainda que nosso Mashiach, ao dar aos seus discípulos a ordem de irem de casa em casa, determinou que eles deveriam ser mantidos por aqueles a quem estivessem pregando a Palavra:

"Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; pois digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis de casa em casa.” (Lucas 10:7, semelhante a 1 Tim 5:18)

O único tipo de salário definido nas Escrituras para o serviço na obra de D-us é o dízimo. Alguns podem perguntar: mas se era tão óbvia assim a questão do dízimo, porque Shaul preferia evitar ser um fardo para as comunidades onde pregava? A resposta é simples: porque havia muitos crentes gentios. Eles conheciam pouco da palavra e conseqüentemente não estavam acostumados com os princípios do dízimo. Portanto, Shaul não poderia simplesmente dizer a eles `é a lei', visto que o conselho de Jerusalém (Atos 15) havia decidido que os gentios não poderiam ser `forçados' a viver de acordo com a Toráh.

1 Co. 9:13-14 é ainda mais claro sobre os direitos daqueles que vivem para a ministração na obra do Eterno: "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do Beit HaMikdash? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam as Boas Novas, que vivam das Boas Novas."

Um Alerta Importante
Contudo, assim como havia dízimos que não eram dados aos levitas, conforme nos diz a Toráh e veremos mais adiante, não é lícito também a quem trabalha na obra impor ou mesmo pregar que o dízimo integral seja dado para sustento da congregação, pois o dízimo também tem outras finalidades. Pregar que o dízimo integral deve ser dado para sustento da congregação é não só ilícito, como se caracteriza como roubo aos necessitados (principalmente viúvas e órfãos), e a mão do Eterno pesará sobre quem fizer tal coisa, pois as Escrituras dizem que o Eterno abomina quem devora os necessitados cfe.Mateus 23:14.

FORMA 3 – PARA O SUSTENTO DE NECESSITADOS

A Toráh também menciona que o dízimo deve ser usado como auxílio para o sustento de necessitados. A Toráh cita explicitamente viúvas, órfãos, e estrangeiros, que eram aqueles que normalmente passavam dificuldade na época. Contudo podemos partir do genérico para o especifico e concluir que “viúva” e “órfão” referem-se a todos os necessitados, da mesma forma podemos concluir que o “se alimentar” e o “se satisfazer” referem-se ao sustento.

Vejamos o que diz a Toráh a respeito:

“Ao fim de cada terceiro ano levarás todos os dízimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarás dentro das tuas portas. Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), o peregrino, o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu D-us te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem.” Deuteronômio 14:28-29.

Podem dizer o que quiserem os homens, mas a Bíblia é claríssima. O dízimo também é fonte de renda para os necessitados. Repare que NÃO BASTA dar à congregação e “lavar as mãos” por achar que a congregação fará algo pelos necessitados: a Toráh está dando uma instrução específica para o povo aqui.

Um Aviso Importante
Portanto, pelo texto acima, vemos que é nosso dever separar parte do dízimo para darmos a pessoas necessitadas, quer diretamente quer através de instituições de caridade. O importante aqui é o princípio: o dízimo é do Eterno, e Ele ordena que o usemos também para o sustento dos necessitados.

FORMA 4 – Para Celebração Perante o Eterno

Uma outra forma praticamente desconhecida é a do uso em celebração perante o Eterno. Podemos aplicar parte dos dízimos para estarmos reunidos com nossos familiares, celebrando ao Eterno. A Torá menciona explicitamente uma refeição, pois culturalmente para um judeu não há festa sem refeição. Veja o que diz a Toráh:

“E, perante o Senhor teu D-us, no lugar que escolher ali fazer habitar o seu nome [isto é, o Templo de Jerusalém], comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias. Mas se o caminho te for tão comprido que não possas levar os dízimos [até o Templo de Jerusalém], por estar longe de ti o lugar que Senhor teu D-us escolher para ali por o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; então vende-os, ata o dinheiro na tua mão e vai ao lugar que o Senhor teu Deus escolher. E aquele dinheiro darás por tudo o que desejares, por bois, por ovelhas, por vinho, por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; comerás ali perante o Senhor teu D-us, e te regozijarás, tu e a tua casa.”  Deuteronômio 14:23-26

Como estamos bem longe de Jerusalém e como o Beit HaMikdash (Templo) não está presente, podemos usar esta parte do dízimo para celebração ao Eterno com nossa família, conforme diz acima a Toráh.

Qual o propósito disto?

Vemos que a família é unidade imprescindível nos planos do Eterno, e uma família que celebra junta perante o Eterno cria para si mesma laços de união extremamente fortes, além ser uma oportunidade para que os pais possam dar um excelente exemplo para os filhos.

Dica
Isto posto, recomendamos (embora não seja obrigatório pela Torá) que parte do dízimo seja usado para custear despesas com a celebração dos festivais bíblicos. Por exemplo, separe uma parte do dízimo para que os jantares de Shabat seja bastante agradável para a família, para que as crianças se alegrem, e para fortalecer a união da família.

Outra forma interessante é na celebração de outras festas bíblicas, tais como o Pessach, Chanukah, entre outras. Em suma, podemos aplicar o dízimo nestas festas bíblicas, que unem a família e honram ao Eterno.

FORMA 5 – PARA NOS AJUDAR A PRATICARMOS ATOS DE MISERICÓRIDA

Agora entramos nas 3 formas que não são tão explícitas, e que requerem uma análise mais cuidadosa das Escrituras, embora não sejam em absoluto menos válidas do que as demais.

A primeira destas seria para nos ajudar a praticarmos atos de misericórdia.
O que queremos dizer com isso?
Muitas vezes, para ajudarmos uma pessoa, precisamos de recursos financeiros. E tais recursos podem vir do dízimo! Um exemplo disto seria para visitar pessoas necessitadas, principalmente quando o deslocamento é maior e requer um certo valor. Ou precisamos comprar remédios para os enfermos, entre outras coisas.
Aqui se encaixa também a pregação das Boas Novas de salvação, que é o maior ato de misericórdia que podemos praticar. Podemos portanto investir parte do dízimo para adquirirmos bíblias para distribuirmos, ou material adequado, ou até mesmo para ajudar a sustentar àqueles que propagam a mensagem das boas novas.
Mas de onde tiramos essa conclusão?
Tudo isso é muito bonito, mas de nada vale se não provarmos isto nas Escrituras. Portanto, vamos à elas:
Como vimos anteriormente, parte do dízimo era oferecida em sacrifício de oferta ao Eterno no Beit HaMikdash (Templo). Contudo, vemos em Oséias 6:6 o seguinte:

“Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de D-us, mais do que os holocaustos.”

Aplicando a mesma regra de Hillel, Kal v’Chomer (Leve e Pesado) sabemos que:

O dízimo era usado para ofertas de sacrifício
O Eterno deseja misericórdia mais do que ofertas de sacrifício
Logo, a misericórdia é maior do que as ofertas

Portanto, podemos concluir que se podemos dar o dízimo para ofertas de sacrifício, quanto mais legítimo é aplicar o dízimo para atos de misericórdia. A Bíblia é bem clara!

Dica Importante
Recomendamos portanto que parte do seu dízimo seja separada para esta finalidade: visitações, pregação das boas novas, materiais, etc. Caso você não esteja diretamente envolvido nestas atividades, procure ajudar a alguém que esteja.

FORMA 6 – PARA ADQUIRIRMOS CONHECIMENTO DO ETERNO

O raciocínio para chegarmos à forma 6 é muito semelhante ao da forma 5:

“Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de D-us, mais do que os holocaustos.” Oséias 6:6.

Aplicando novamente a regra Kal v’Chomer (Leve e Pesado) , sabemos que:

O dízimo era usado para ofertas de holocausto
O conhecimento do Eterno é mais desejável a Ele do que holocaustos
Logo, o conhecimento do Eterno é maior do que as ofertas
Portanto, podemos concluir que se podemos dar o dízimo para ofertas de holocausto, quanto mais legítimo é aplicar o dízimo para adquirirmos conhecimento do Eterno.

O que queremos dizer com adquirir conhecimento do Eterno?

É tudo aquilo que contribui para que o seu conhecimento de D-us, e da Sua Palavra, possam aumentar. Ou seja, você pode usar parte do dízimo para contribuir com o sustento de obras de ensino, ou para adquirir livros, bíblias, etc. Você pode ainda usá-lo para fazer cursos, entre outras coisas, desde que contribuam para a aquisição de conhecimento do Eterno

Dica Importante
Separe parte do dízimo para que você possa estar sempre empregando no estudo da Palavra. Esteja sempre lendo um bom livro, ou fazendo um bom curso, ou artigos. Pois tudo pode ser tirado de nós, menos o nosso conhecimento.

FORMA 7 – PARA CUMPRIRMOS OUTRAS MITSVOT (MANDAMENTOS)

Uma outra análise mais profunda demonstra que podemos aplicar parte do dízimo para podermos cumprir outras mitsvot (mandamentos).
Como podemos chegar a tal conclusão?
Salmos 51:16 diz:

“Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias”

Por que o salmista está dizendo que D-us não se alegra com holocaustos? No versículo posterior vemos que, na realidade D-us está solicitando ao povo um sacrifício de arrependimento. Ou seja, de nada adianta trazer ofertas a D-us se não nos arrependermos de nossos pecados.
Mas qual a relevância disto para nós?
Ora, sabemos pela B’rit Chadashá (Novo Testamento) que:

“...o pecado é a violação da Toráh.” 1 João 3:4.

Portanto, podemos concluir que o cumprir a Toráh é superior a sacrifícios. Aplicando a mesma lógica do Kal v’Chomer podemos concluir que se um dízimo pode ser usado como oferta de sacrifício, quanto mais legítimo é o seu uso para cumprir as mitsvot (mandamentos) do Eterno.
Mas como assim comprir as mitsvot?
Um exemplo interessante que certa vez ouvi de um rabino é que uma grande mitsvá da Toráh é emprestar dinheiro a alguém, sem cobrar juros. Esse rabino me sugeriu então que de parte do dízimo poderíamos fazer um fundo para emprestar dinheiro às pessoas sem cobrar juros. É uma idéia interessante.
Parte do dízimo poderia ser empregada, por exemplo, para colocarmos mezuzá nas portas (Deuteronômio 6), ou para adquirirmos um Talit, ou ainda para realizarmos a b’rit milá (circuncisão).

COM TANTAS FORMAS DE SE APLICAR O DÍZIMO, O QUE EU FAÇO?

A grande dúvida agora é: se há tantas formas de se aplicar o dízimo, o que devemos fazer? Não necessariamente precisamos aplicar todas elas mensalmente. Contudo, as quatros primeiras formas são imprescindíveis.
Como a primeira não pode ser cumprida, devemos, no mínimo, separar o dízimo em três partes (não necessariamente partes iguais), e buscar do Eterno sabedoria para administrar tais partes. Principalmente as 2 e 3 – em hipótese alguma podemos negar a um líder de comunidade o seu sustento, nem deixarmos de arcar com nossa responsabilidade perante o necessitado.
Contudo, não se esqueça das outras formas possíveis de se aplicar o dízimo. E lembre-se sempre de que nossas ações devem ser regidas pelas duas mitsvot (mandamentos) mais importantes da Toráh: o amor ao Eterno e o amor ao próximo.

VOU FICAR RICO DANDO O DÍZIMO?

Algumas seitas usam Malaquias 3:10 para `arrancar' o dízimo das pessoas. Primeiramente, deve ficar bastante claro que nosso objetivo ao dar o dízimo deve ser o princípio da obediência por amor a D-us. Yeshua deixou claro que qualquer mandamento que nós cumprimos só é
válido se feito única e exclusivamente por amor a D-us (ou ao próximo):
" Rabino, qual é a grande mitsvá na Torá?Respondeu-lhe Yeshua: Amarás a HaShem teu Elohim de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda sua força. Esta é a grande e primeira mitsvá. E a segunda, semelhante a esta, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destas duas mitsvot dependem toda a Torá e os profetas.". (Mt. 22:36-40)
O Eterno é dono do mundo. Não precisa fazer negócio com ninguém. Ou damos o dízimo por amor a Ele, estaremos dando em vão.
Em segundo lugar, em Malaquias 3:10 encontramos:

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro [do Templo de Jerusalém], para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.”

É forçar a barra ao extremo querer aplicar o versículo acima à congregação local. Não há NENHUMA relação entre a congregação local e o Beit HaMikdash (Templo). A única analogia mais prática que encontramos da respeito do Templo refere-se a nós mesmos, pois somos templos da Ruach HaKodesh (Espírito Santo). Em nenhum momento na Bíblia a congregação local substituiu o Templo.
Em terceiro lugar, com que autoridade a congregação local pode se auto-proclamar “casa do tesouro”? Se não está na Bíblia (como neste caso), não há espaço em nossa fé para invenções.
Em quarto lugar, a própria Torá já nos ensina o que fazer em caso de ausência do Templo:

“E, perante o Senhor teu D-us, no lugar que escolher ali fazer habitar o seu nome [isto é, o Templo de Jerusalém], comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus por todos os dias. Mas se o caminho te for tão comprido que não possas levar os dízimos [até o Templo de Jerusalém], por estar longe de ti o lugar que Senhor teu D-us escolher para ali por o seu nome, quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; então vende-os, ata o dinheiro na tua mão e vai ao lugar que o Senhor teu Deus escolher. E aquele dinheiro darás por tudo o que desejares, por bois, por ovelhas, por vinho, por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; comerás ali perante o Senhor teu D-us, e te regozijarás, tu e a tua casa.”  (Deuteronômio 14:23-26)

Logo, é completamente ilegítimo, pela própria Bíblia, o uso por parte de uma congregação de Malaquias 3:10 para pedir o dízimo a seus fiéis. A Palavra do Eterno não muda e não mente.


MAS ENTÃO O QUE CONCLUIR SOBRE MALAQUIAS 3:10?


Mesmo sem o Beit HaMikdash (Templo), a promessa de D-us para os que são fiéis ao dízimo permanece, pois Ele não muda. Contudo, não é uma promessa de riquezas.
D-us promete Bênçãos àqueles que dão o dízimo. B'rachah, no Hebraico, pode significar bênção, mas neste contexto é melhor entendido como abundância de recursos. Observe o contexto, se continuar a leitura, você verá que D-us está prometendo CAMPOS abundantes e frutíferos. CAMPOS precisam ser trabalhados. D-us não promete a ninguém riqueza ou dinheiro fácil. O Eterno não prometeu que enviaria legiões de anjos com tratores para trabalhar o campo por nós. A promessa é de que Ele manterá a sua fonte de renda frutífera. Isto é MUITO DIFERENTE de pensar que ficaremos ricos. Não demos ouvidos à heresia da teologia da prosperidade.

CONCLUSÃO

Esperamos com este artigo despertar os seguidores de Yeshua sobre a verdade acerca do dízimo. Sabemos que este artigo vai contra os interesses pessoais de alguns grupos, porém não nos preocupamos com a aprovação de homens. Infelizmente, algumas passagens das Escrituras que apresentamos aqui não costumam ser pregadas em certas igrejas. Encorajamos portanto a todos os leitores a verificarem cada passagem das Escrituras que se encontram neste artigo, e tirem suas conclusões sobre o que está sendo apresentado.


Adaptado e mexido por Metushelach Ben Levy de texto de Felipe Melo vulgo Sha’ul Bentsion no site: http://www.torahviva.org/index.php?p=5_97

49 comentários:

  1. Olá amigo!

    Muito bom o texto. Tomei a liberdade de compartilhar em meu blog devidamente citando a autoria.

    Que o Eterno continue abençoando sua vida em nome de Yeshua.

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  2. Rubens,

    Como sempre agradeço as suas gentis palavras.

    Quando a disseminar o entendimento das Santas Escrituras, fique a vontade e se sinta encorajado a sempre compartilhar o que temos recebido do Alto.

    Fique na Shalom de Yeshua HaMashiach.

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  3. Dízimo Pode? Ou o tal ‘dízimo’ de hoje é realmente o Dízimo das Escrituras Sagradas?

    Não pode haver maior equívoco do que presenciar em “igrejas” pessoas sinceras colocarem uma certa quantidade de dinheiro dentro de um envelope, valor correspondente a 10% de seus ganhos e saírem satisfeitas achando que deram seus dízimos ao ETERNO D-us.
    Elas precisam aprender o que significa dízimo. Biblicamente falando.

    O Dízimo na Torá ou na Bíblia toda nunca está relacionado a dinheiro.
    Nunca e Nunca e NUNCA.

    Dízimo sempre está relacionado à comida, alimentos, produção agro-pecuária.
    Não que não houvesse dinheiro nos tempos bíblicos, algumas taxas para o Templo só eram aceitas em forma de dinheiro (Êxodo 30:14-16 e 38:24-31).
    *O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gênesis 23:15-16).
    *O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios. (II Samuel 24:24).
    *Era utilizado para pagar tributos. (II Reis 23:33,35).
    *Era utilizado para comprar imóveis (Jeremias 32:9-11).
    *Para pagar salários (II Reis 22:4-7).

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  4. Tela1,

    Dízimo da forma estipulada na Lei não existe, pois não há uma tribo que faça mediação entre D-us e os homens oficializando no Santo Templo, ou nos lugares que Senhor colocou o Seu Nome, para que tenhamos que sustentá-los.

    A questão de ser o dízimo em dinheiro ou em produtos tem haver com a condição da maioria dos habitantes de Israel, que eram em sua totalidade camponeses, sendo que é mais fácil o campones dar o produto da terra como sustento para os Levitas do que ter que vender o produto para ter dinheiro e depois o Levita ao receber o dinheiro ter que ir comprar os produtos necessários para o seu sustento, a prática é simples e condizente com a estrutura econômica da época, mas nada impede que um comerciante que não tem produtos e sim dinheiro, entregar a décima parte de seus ganhos em forma pecuniária.

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  5. Caro Metushelach,

    Lhe enviei um email sobre esse assunto de interesse de muitos, peço que analise e me dê uma posição judaica correta, quando você estiver com tempo livre.

    Desde já agradeço.

    Shalom.

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  6. Temos que proclamar a verdade.Este texto me esclarece e me ajuda.QUero fazer o bem.Porem não adianta tentar mudar as igrejas em suas pregações.Só O Senhor para ajudar,principalmente, aos que ouvem os pastores dizimistas ao extremo...

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  7. por favor gostaria de saber como faço para mandar uma oferta todos os meses para israel, aqui onde eu mora nao existe sinagoga. mais gostaria mesmo de mandar pra israel voce poderia me ajuadar! obrigada,

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  8. Deuteronômio 12

    Traz algumas observações bem interessantes acerca dos temas: ofertas, dízimos, sacrifícios...

    Estou lendo a Bíblia pela segunda vez. Sei que ainda preciso ler inúmeras vezes para compreender mais profundamente as Sagradas Escrituras, mas me sinto muito feliz com o que tenho aprendido até aqui.
    Mesmo não pertencendo a nenhuma denominação, quero seguir os ensinamentos de Jesus, o verbo vivo que desceu dos céus.
    Gostei muito do artigo e vim aqui porque estou pesquisando acerca do dízimo, sábado, comida, etc.... esses temas mais polêmicos, digamos assim...rs

    SHALOM.

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  9. Estava orando à Deus para que me esclarecesse a maneira correta de usar o meu dízimo e depois de muita leitura o seu texto fechou a minha procura.
    Quero que saiba que aquilo que antes era algo feito por mim com grande temor, a partir de hoje será feita com muito amor.
    Muito obrigada e Deus te abençoe!

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  10. Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

    Malaquias 3:8

    Artigo com ótima explanação sobre dízimos. Mas, já que a estória introdutória também menciona ofertas ("10 reais na caixinha") sugiro que se adicione mais esse tema ao artigo, fechando-o com uma conclusão a respeito de dízimos e ofertas.

    O texto introdutório exemplificou uma congregação que só cobra o dízimo e outra cujo "irmãozinho" oferta simbólicamente. Porém há igrejas que defendem os dois: dizimar e ofertar.

    Respondida portanto pelo artigo a questão: "O que são, como eram praticados, e quais as formas de se proceder com os dízimos na atualidade"?

    1. Pode-se aplicar a mesma idéia as ofertas? Haja visto que muitas igrejas de tradição cristã adotam o padrão de dízimos e ofertas.

    2. Sendo o dízimo uma oferta, e sendo uma oferta não necessariamente a décima parte. Os argumentos neste artigo sobre dízimos podem ser aplicados as ofertas?

    Tiago.

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  11. boa noite, afinal o dizimo é valido para os nossos dias ou nao?

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  12. Dizimo de verdade é para os pobres
    Dizimo
    Judeus de Verdade, Dão Dizimo Aos Pobres!!!
    Masser [ Dizimo do Judeu] Diferente dos Cristãos
    Muitas pessoas escrevem para nós perguntando sobre o "dízimo" ou o "maasser" e como nos comportamos em relação a nos tornarmos "sócios" de D’us durante o maior empreendimento econômico de nossa vida e na aplicação de nossas ações futuras como judeus neste mundo.
    Só que antes de mais nada é preciso explicar um conceito judaico básico que faz parte da Torá, um dos preceitos primordiais de nosso dia-a-dia, o qual jamais perdemos de vista e o qual inspira outras pessoas a seguir nosso exemplo: a tsedacá, ou ato de justiça.

    Tsedacá [ Justiça Social]
    A tsedacá é um dos 613 preceitos dados por D’us no Monte Sinai ao povo judeu."Tsedacá" não é caridade, mas como já citamos acima, justiça. D’us permitiu que existissem pobres e ricos para que os seres humanos exercecem bondade e justiça uns com os outros transformando seu livre arbítrio em ações positivas.

    Qual a origem da mitsvá de Tsedacá?

    A Torá declara: "Se houver um carente entre seus irmãos, numa de suas cidades, na terra que D'us deu a vocês, não endureçam seus corações nem fechem a mão a seu irmão carente. Vocês definitivamente devem abrir suas mãos e lhe emprestar o suficiente para o que lhe faltar" (Devarim 15:7,8)"

    Dízimo
    Imposto de origem antiga, normalmente pago à igreja, e que corresponde à décima parte dos rendimentos do fiel. Uma vez que não há mais pessoas da tribo de Levi trabalhando no Templo Sagrado, todo judeu tem a obrigação de dar um décimo de seu lucro para caridade e ajuda aos necessitados. Isto inclui desde comida para pobres, até bolsas de estudos e projetos e a qualquer indivíduo ou instituição beneficente de nossa escolha.E ainda, depois da destruição do 2 Templo apos o Ano 70 d,C Nao se cobram Dizimos, pois nao existe o Templo, nem Levitas.

    O dízimo surgiu entre os cristãos no século VI, fundamentado na interpretação de textos bíblicos. No Ocidente, a partir da Idade Média, o direito eclesiástico ocupou-se fartamente dos dízimos, tema de vários concílios regionais ou ecumênicos. Entre os cristãos ortodoxos, no entanto, a prática não prosperou.

    Citado em textos do Antigo e do Novo Testamento, dízimo é um imposto de origem remota, normalmente pago à igreja, que correspondia à décima parte dos frutos da terra - os dízimos reais - aos quais geralmente se acresciam os dízimos pessoais, cobrados dos proventos dos fiéis, inclusive de seus salários.Entre os judeus, o costume de pagar dízimos se manteve, apesar das invasões estrangeiras. Depois de esmagada a última revolta contra o domínio romano, a Palestina foi esvaziada de sua população e o judaísmo se espalhou pelo mundo.

    Posteriormente, o dízimo passou a ser cobrado em dinheiro e perdeu o caráter de contribuição decimal. Foi substituído por um conjunto de doações, em princípio voluntárias, com fins de culto, previdência social e beneficência.

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  13. olá eu me senti a vontade para deixar aqui minha duvida sobre tudo isso, bem sei que o Dizimo é o dever do Judeu devolver 10% a D-us. mas e aos Cristãos de hoje que não são Judeus e não nasceram na Lei, é dever desses cristãos que se converteram dar os Dizimo da Lei? (ou o Dizimo é só do Judeu?).

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    1. Caro Duyllhon,

      Fique a vontade sim, mas recomendo dar mais uma lida no texto acima nos pormenores que parte do seu questionamento será respondido.

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  14. Metushelach Ben Levy, hoje existem, inumeras Bíblias e diferentes publicações e editoras, qual o senhor recomenda para estudo e que não fuja da tradução original

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  15. Tenho uma dúvida!

    Se o dízimo é 10% de TUDO que ganho (valores líquidos, como assalariado), supondo que seja $ 1000,00 = 10% = $ 100,00, esses $ 100,00 eu divido ele nas formas acima explanados? ou seria $ 100,00 para cada caso?

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    1. Caro Alexandre,

      Somente os R$ 100,00 se for usar R$ 100,00 pra tudo passa da sua renda.

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  16. Prezado Metushelach, você recomendaria uma literatura cristã sobre dízimos e ofertas doutrinariamente coerente com as Escrituras?

    Obrigado.

    Leandro Neves.

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    1. A única literatura que eu recomendo é a Bíblia, outra ainda mais cristã levará em conta o pensamento original da Matriz Católica e será portanto tendenciosa ao sustento da instituição.

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  17. Prezado Metushelach, obrigado por seu artigo. Abriu muito minha mente, que estava cauterizada nos 10% entregues exclusivamente no gazofilácio. Nesse contexto, permita-me apresentar um caso concreto: gostaria muito de ajudar financeiramente meus pais, pois eles estão envelhecendo com uma renda bem menor do que quando trabalhavam. Minha renda é limitada, mas sou dizimista. Pergunta: você acha justo aplicar parte do dízimo no custeio de meus pais? As passagens em Mt 15:3-6 e Mc 7:9-13 me levam a crer que sim, mas posso estar sendo tendencioso. Qual a sua opinião?

    Obrigado.

    Leandro Neves.

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    1. O mandamento de sustentar pai e mãe que deve estar somente honrar pai e mãe nos seus dez mandamentos é muito mais importante que pagar as contas de luz e água de sua instituição, para isso as ofertas são mais que suficientes.

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  18. Graça e Paz, sou crente no Senhor Jesus,e confesso que quando vi pela primeira vez não esse artigo seu mas de outro no meu face achei um absurdo, mas esse assunto me chamou muito minha atenção, e comecei a pesquisar um pouco mais, até então não tinha dado muito valor sobre dizimo e ofertas, mas em minhas orações ao Senhor sempre pedi e peço que quero servi-lo corretamente co todo o meu coração e conforme a verdade de DEUS, e não como o homem quer,seja dentro ou fora de quatro paredes, pois para mim não há placa de igreja, mesmo fazendo parte da Batista há qual sou membro, bem chegou em minhas mãos o Comentario Judaico do NT de David Stern, e começei a ler o NT seguindo os comentários dele, e comecei a ver como uma visão Judaica é bem diferente daquilo que tinha aprendido,até então, confesso que fique um pouco descrente, pois parece que muitas das coisa que aprendi foram colocadas de lado, que visão maravilhosa ao mesmo tempo,parece tudo novo,tenho orado ao Senhor para que sua verdade chegue em meus conhecimento através do Espirito Santo, estou preocupado com essa oração,pois se o que tenho visto no seu Blog e uma direção de DEUS,sei que vou ter que mudar muitas coisas, mas ao mesmo tempo quero obedecer ao Senhor Eterno,mesmo se tiver que abandonar tudo,já fiz isso ha 17 anos atrás quando entreguei minha vida a Cristo,sendo eu crente, se então não der ou entregar o dizimo ou oferta de livre vontade, seria pecado ou não? isso na visão Biblica.e a guarda do sabado?é para nos ou só para os Judeus?

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    1. Caro Paulo,

      O dízimo com a conotação de hoje que é mais um peso obrigatório aos membros de um clubinho do que outra coisa, não é pecado diante de D-us não entrega-lo para a ostentação dos templos suntuosos, vida de luxo dos mamadores deste recurso e etc. pois se você faz parte da igreja por questão de afinidade e não por obrigação de se manter em uma conveniência social de um clubinho então deveria ser livre a contribuição do que você pode dar e não a obrigatoriedade de percentuais de sua renda, sendo que se você usuflui do clubinho é obvio que você vai querer que ele tenha luz, água, papel higiênico, esta limpo e sem goteiras, mas isso você contribui de livre vontade por sabe destas necessidades, mas ser obrigado a dar e não saber para que buraco sem fundo tal recurso está indo é deveras ultrajante, e mais ultrajante é ligar isso a sua vida espiritual, atrelando a santidade e as vezes até a salvação (ou dá ou desce)......

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    2. O dízimo bíblico é parte do líquido que produziu, destina a sustento de irmãos de uma tribo que não tinha terra para produzir, os levitas foram ordenados desta maneira e de forma categórica a casta sacerdotal teria que ter exclusividade as coisas de D-us e dependência Nele para sua vida e sustento, parte desta produção, isso mesmo, produção de alimentos que provêm da terra deveria além de sustentar os Levitas e Sacerdotes por mantado divino teria que ajudar a diminuir as disparidades sócias principalmente no caso de viúvas, órfãos, deficientes e estrangeiros.
      Hoje em dia os pastores não tem o mandato divino para serem sacerdotes pois Yeshua é o nosso intercessor, se existir outro intercessor assim como os padres, bispos, cardeais e etc se colocam então o Lutero não deixou bom legado para estes evangélicos de hoje que se acham os intercessores dignos de receber o sustento exclusivo da obra por meio de falsamente instaurar uma Lei especifica a um caso moderno, sendo que se assim vale o dizimo então as de mais ordenanças não são cobradas e ensinadas por que?????? é só pra judeu o peso do que não serve. mas o rico dinheirinho para sustentar ego, luxo e ostentação não?

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    3. Caro Paulo e como diz o artigo você pode usar os 10 % do liquido dos seus rendimentos de forma que D-us se engrandecido duas vezes, uma pelo seu testemunho de proclamar que tudo vem de D-us e por você ter sido abençoado com força nos braços e pernas pra trabalhar, ar nos pulmões para respirar, emprego e dedicação para dignamente ganhar seu pão e assim através da separação de seus rendimento proclamar que D_us é soberano e abençoador de sua vida e que você a exemplo Dele também está disposto a abençoar seu próximo com parte do que lhe foi dado, você faz com que a que foi ajudado também engrandeça o nome de D_us e também se torne um imitador desta boa frutificação, se chegando a estatura de varão perfeito paulatinamente e neste sentido que toda (lei - Torah - INSTRUÇÂO DIVINA) foi dada e ensinada ao homem, para que este engrandecimento do nome de D-us seja feito pelo que testemunha e pelo que é alvo da benção da sua benção.

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    4. Se o shabat é só para o judeu o descanso messiânico de Hebreus 4 também tem que ser não acha?

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    5. Sim, concordo com vc que se o descanso messiânico de Hebreus 4 também teria que ser só para os judeus,sei que o dizimo ou a guarda do Sabado, tem causado em minha vida muitos questionamentos, que até então todas as respostas que tinha dos lideres que conhecia não me convenciam, cheguei até a questionar um Pastor amigo meu sobre isso, em minha visão Biblica não aceitava o que era dito que quem não dava o dizimo estava condenado, nunca concordei com isso, e sempre fui tido como polemico dentro das igrejas, que conheci, não quero me desculpar pelos meus erros, porque muitas vezes não fiz como os Bereanos, que iam até as Escrituras ver se eram aquilo mesmo, que estava endo falado, talvéz por confiar em seus lideres, como então esses erros de interpretação estão até os dias atuais, e como nossos teólogos nunca trouxeram isso atona ou porque nesses anos todos que tenho servido ao Senhor, só agora tenho deparado com esse tema, tudo isso é somente para ganhar dinheiro, para se ter poder,e uma vida mais abastada? Me perdoe se tenho essas dúvidas, para mim está sendo tudo novo, tenho orado e pedido direção para que o Senhor me mostre se é verdade tudo isso que tenho lido aqui no seu Blog, faço isso porque não quero mais ser enganado,como diz as Escrituras todo aquele que nele crê não sera confundido Romanos 10.11.

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    6. Sei também que se o Senhor confirmar sobre sua verdade vou ter que tomar uma posição, não quero ser rebelde contra a Palavra de DEUS, quero servi-lo mesmo, não sei como vai ser mas tenho pensado sobre isso noite e dia, parece até um tormento em minha mente, algumas vezes não sei como pensar, se é assim mesmo ou não.sei que DEUS sempre dará a direção correta que vai glorificar seu nome,

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    7. quero pedir sua permissão para imprimir alguns estudos para que eu e minha familia juntos possamos meditar e orar pedindo direção há DEUS,

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    8. Claro fique a vontade, e recomendo sempre que estudar ore pedindo luz para compreensão e ter a capacidade de entender e defender o que se compreendeu usando sempre a Biblia de capa a capa e não apenas textos isolados, e pedindo também a capacitação da Ruach HaKodesh para que o entendimento produza frutos de arrependimento e de testemunho.

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  19. Graça e Paz,gostaria de saber se vc conhece um programa chamado é sobrenatural de Sid Roth, nos EUA?

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  20. Ben Levy, se assim posso te chamar, nesse estudo sobre o dizimo vc fala que não seria correto privar aquele que prega o evangelho de viver do evangelho pelo seu sustento.Tirando esses corruptos,ladrões, que enganam o povo com suas falsas doutrinas da Prosperidade, que usam das Escrituras para seu próprios fins e suas interpretações, mas aqueles que tem em seus corações uma verdadeira sinceridade em servi ao reino. Primeiro são Pastores Bíblicos que tem um chamado dentro das Escrituras? Que quero dizer com isso; Os Pastores honestos são Pastores com dons como o que Paulo fala que deu uns para Pastores outros para Profetas outros para Mestres,ou seja não é coisa do homem? Segundo, tem ou não não digo nem direito porque quem quer ser Pastor pensando em um salário para mim quer um cabide de emprego,mas tem respaldo Bíblico para isso? Pergunto porque sempre desde que me converti tanto fora como no meio cristão ouvimos que todo Pastor é ladrão, algumas denominações não dão nem ajuda de custo, não é uma pergunta capciosa ou que quero colocar vc há prova ou queira levar para qualquer outro linha de pensamento, Não sou Pastor, mas tento estudar e ter uma visão geral e conhecer tbm pensamentos nesse caso de uma visão de um Judeu como vc.

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    1. Só pra ficar claro a igreja como instituição (como sempre uso o termo clubinho) pode sim ter seu custeio provido por seus membros, até mesmo a figura de gerente do clubinho que seria o pastor pode ser sim remunerado por seu trabalho mas tudo isso sendo regulamentado e aprovado por conselho, ficando claro quanto, como e em que circunstância tudo será implementado se tiver contribuições suficientes para manter a infraestrutura e ainda assim sustentar a figura do pastor que se tiver a disponibilidade de ser um verdadeiro pastor em tempo integral deve ser sim remunerado e ter carteira assinada para garantir seus direitos e provimentos na velhice pois a igreja pode até arcar com o sustento de um pastor doente mas será que o sustentará em sua velhice?
      Mas o que tem que ficar claro que é contribuição voluntária livre de pressões psicológicas e espirituais ligando a tal manutenção a uma pseudo nível de santidade ou até de salvação, sendo assim o dízimo deveria ser abolido como forma de sustento da igreja, devendo ser ensinado somente como modo de tornar a sociedade mais igualitária, onde parte de meu sustento deve ser sustento aos que não tem como se sustentar e não criar como você disse um antro de cabide de emprego.

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  21. A paz do Senhor,caro Levy, moro na cidade de Indaiatuba, perto de Campinas talvez você conheça, gostaria de saber se sabe de algum grupo ou Sinagoga que sejam Judeus Messiânicos, se poderia me passar o endereço, para me aprofundar mais nos ensinos da Palavra?

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  22. Shalom, gostaria de saber se você conhece os israelitas da nova aliança, e quem são eles?

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  23. Shalom caro Levi,hoje achei um video de uma comunidade Messiânica com um assunto sobre O verdadeiro Judeu Messiânico, e achei muito interessante, eles são Ensinando de Sião será que você conhece eles? São verdadeiros no que falam ? sei que até mesmo no meio há também aqueles que são falsos ,assim como no meio Cristão

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  24. Graça e paz! Munto bom o seu texto bem abrangente e muito explicativo.

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  25. Nossa como esse artigo veio a esclarecer dúvidas, que poderiam até me tirar o sono. OBRIGADO! DEUS CONTINUE LHE USANDO EM PROL DO REINO DE DEUS.Pr. José/Acre Brasil

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  26. O que ninguém fala é que: O dizimo SÓ PODE SER RECOLHIDO PELOS LEVITAS!" ISSO PASTOR, PADRE RABINO OU O QUER QUE SEJA DIZ... e que eu saiba, descendentes de Levitas aqui no Brasil é coisa mais rara que encontrar um diamante azul, mas todo mundo recolhe.

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  27. Caro chaver Metushelach:

    Shalom!
    Necessito de sua ajuda,se possível, em relação ao texto de II Reis 4: 8-37 que versa sobre Elisha e a sunamita; preciso do significado contido nos móveis do quarto que a sunamita construiu para o Profeta.

    Agradeço muito a atenção dispensada a esta solicitação.

    Shalom Uvrachá.

    Yechoram Ben Avraham.

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  28. Bom, tenho um link de um vídeo de um Judeu aqui que explica sobre o Dízimo nas sagradas escrituras. É diferente do que você fala e acho bem lúcido as explições dele https://youtu.be/tzYkzVXpAFQ

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  29. IV – Dízimo é Mandamento

    Há, o tão polêmico mandamento do dízimo. Que, na realidade, não existe. Dízimo, no hebraico ma`assar ou ma`asser (מעשר), na realidade significa “um décimo”. Em outras palavras, dízimo é uma medida, e não um mandamento.

    Isso pode ser visto em passagens como, por exemplo: “Tereis balanças justas, efa justo e bato justo. O efa e o bato serão de uma mesma medida, de modo que o bato contenha a décima parte [ma`assar – מַעְשַׂר] do ômer, e o efa a décima parte do ômer; conforme o ômer será a sua medida.” (Ye’hezqel/Ezequiel 45:10-11)

    Observe que no contexto acima, a mensagem do profeta é sobre não se fazer alternação nas balanças, e nas medidas usadas para enganar o povo. Não há qualquer referência aos mandamentos que usam um décimo como medida.

    O que existem são mandamentos (no plural) que fazem uso da medida do dízimo. Por exemplo, o mandamento aos israelitas de darem a décima parte do que colherem e dos rebanhos (Lv. 27:30-32), o mandamento aos levitas de darem a décima parte do que receberam dos israelitas (Nm. 18:26). Ou ainda a décima-parte da colheita, a cada três anos, que deveria ser destinada a viúvas e pobres (Dt. 14:28-29)

    Por que isso importa?

    Porque muitos gananciosos tentam utilizar Gn. 14:20 para afirmar que, em suas palavras, “o mandamento do dízimo já existia antes do Sinai”. Ora, a única coisa que essa passagem diz é que a décima parte foi usada. Não há qualquer indicativo de um mandamento implícito à passagem, da mesma forma que o fato de Ye’hezqel (Ezequiel) fala da décima parte, sem qualquer referência a um mandamento.

    V – Dízimo de Dinheiro

    E por falar em dízimo, uma pergunta: O que cozinheiros, pedreiros, carpinteiros, pescadores, artesãos, ferreiros, escudeiros, oleiros, comerciantes e outros trabalhadores assalariados tinham em comum, nos tempos bíblicos?

    Nenhum deles dava dízimo de seus rendimentos!

    Os mandamentos dos dízimos (pois, como visto, são vários) não incidiam sobre pessoas, nem sobre dinheiro, e sim sobre a produção da terra (Lv. 27:30), e dos rebanhos (Lv. 27:32).

    Se tais pessoas mencionadas no primeiro parágrafo tivessem suas próprias plantações e rebanhos, seria delas que viriam os dízimos. Se não tivessem, nada estariam obrigadas a dar no tocante aos dízimos.

    A lógica era simples: A tribo de Levi não ganhou terras na partilha. Logo, não tinha condições de plantar e criar gado, para que pudessem se alimentar. Em troca, eles serviriam como juízes e mestres em Israel, além de trabalharem no Tabernáculo. O tempo que iriam gastar com plantio e com criação de gado poderia ser dedicado ao trabalho indicado.

    Tanto o dízimo nunca foi dado sobre dinheiro, que a Torá chega a dizer: “Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E, perante ADONAY teu Elohim, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer a ADONAY teu Elohim todos os dias. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher ADONAY teu Elohim para ali pôr o seu nome, quando teu Elohim te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher ADONAY teu Elohim; E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante ADONAY teu Elohim, e alegra-te, tu e a tua casa; Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.” (Debarim/Deuteronômio 14:22-27)

    Observe: Se a pessoa não pudesse levar os alimentos ao Templo, deveria vendê-los, e trocar por alimentos, mas não daria dinheiro aos sacerdotes. Antes, deveria fazer um banquete na presença do Eterno.

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  30. Bom dia Ben Levy. Tenho algumas três perguntas:
    1) Você disse que não congrega, mas apenas frequenta alguns templos. Nesse sentido você contribui financeiramente em alguma desses ou utiliza o dízimo de outra forma?
    2) Você respondeu a um cometário que é mais importante ajudar os pais do que ajudar a pagar a conta de água e luz de um templo, mas e se o dinheiro dos dízimos for tão pouco que não der para pagar essas contas e o templo tiver que ser fechado? Como fica a questão da pregação do evangelho?
    3) Se uma congregação paga aluguel ela deve utilizar o dinheiro do dízimo para investir nessa obra ou só pode fazer isso depois das outras ações (órfãos, viúvas, necessitados, aquele que vive do evangelho)?

    Obrigado desde já e que Deus o abençoe sempre.

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    1. Caro Anonimo,
      Agradeço a participação.
      1)Não frequento mais templo algum, a forma que uso o dizimo é para auxílio aos que precisam.
      2) Primeiramente o Dízimo não deve ser usado para contas do clubinho, o dizimo é para auxilio dos necessitados, ou seja dando comida, roupa, abrigo, remédio, consultas medicas, dentistas e etc, o clubinho como 4 paredes e placa deve ser sustentado por seus membros através de mensalidade ou contribuições e não deve ter atrelado a seu funcionamento o dízimo ainda mais como retorno de investimento, como se fosse algo comercial.
      A pregação do evangelho não precisa de parede e placa, precisa de pessoas dispostas e tementes.
      3) Como disse o clubinho não deve associar aos seus custos a receita advinda de dízimo, o dízimo sempre sera usado de forma integral ao auxílio das necessidades básicas seja dos membros da comunidade participante, como dos vizinhos e próximo.
      A mistura de um mandamento com o comercio do clubinho é o que tem feito a dita igreja se transformar num covio de ladrões, Impérios com reizinhos em seus castelinhos enquanto o amor vai se esfriando, não interessando mais a necesssidade do próximo mas sim o quanto eu posso ser mais rico mais influente ter mais poder e assim ficando longe do que é verdadeiramente o Reino dos Céus.

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  31. Sou da opinião de que Jesus transformou água em vinho refinado, alcoólico:
    Comparando o texto em questão (João 2) com o texto de Lucas 5.37-39, já analisado, a evidência aponta para vinho alcoólico (vinho velho). Usaremos a versão NVI, por ser mais apropriada neste momento:

    JOÃO 2.9,10: "e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: "Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora".

    LUCAS 5.37-39: "E ninguém põe vinho novo em vasilhas de couro velhas; se o fizer, o vinho novo rebentará as vasilhas, se derramará, e as vasilhas se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em vasilhas de couro novas. E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: O vinho velho é melhor! "

    ANÁLISE: 
    Nota-se claramente que o vinho velho (fermentado, envelhecido, refinado) era MAIS APRECIADO do que o vinho novo (ainda não fermentado ou levemente fermentado, e bastante doce. Mosto). Então, em João capítulo 2, na comparação do vinho inferior, servido ao início da festa, com o vinho melhor, servido ao final da festa, o vinho bom, o vinho melhor, é o VINHO VELHO.
    --------------------------------------------------

    O VINHO DA CEIA DO SENHOR ERA SUCO PURO?

    Nitidamente, era bebida EMBRIAGANTE (suco fermentado = vinho refinado): 1°Coríntios 11.20-23 (foco no verso 21).
    -------------------------------------------------
    Bom seria se todos fossem ABSTÊMIOS; porém, dizer que 'consumir bebida alcoólica é pecado', não tem base bíblica, assim como não tem base dizer que comer carne é pecado. Dizer que 'embriagar-se com bebida alcoólica é pecado', sim, tem base bíblica. A Bíblia faz diversas advertências sobre o apego ao vinho e à bebida forte, mas isso não significa que tais bebidas são coisas pecaminosas; tal ensino é um ERRO assim como dizer que 'beber azeite é pecado', à "base" de Provérbios 21.17: "O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca prosperará."

    🙏

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  32. Muito boa essa sua visão de homens com dons pastorais em receber "salários" qdo tem tempo integral em cuidar das vidas!! Pena que a grande maioria das igrejas se tornaram pequenas ou grandes empresas!! Tb fiquei muito tempo sem frequentar esses clubinhos chamados igrejas, mas hoje graças a Deus estou em um lugar onde o pastor que faz questão de dizer que Pastor é apenas Jesus e que ele tem apenas o dom de pastor e que escuta a todos e se estiver errado perante as Escrituras está pronto a corrigir e se consertar!! Não cobra os dízimos como lei de 10% mas apenas fala sobre ofertas de gratidão ao que Deus faz em nossas vidas, enfim, MUITO BOM esse blog mesmo!! Parabéns!! Vou começar entrar muito aqui! Shalomm

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  33. .....Hà vários embustes encriptados neste texto deturpando a Lei Judaica na sua essência genuína segundo a Torah. A citação do fariseu que dizia 'dar o dízimo de tudo' ê ilegítima pois o próprio texto o infere como exaltado, jactante que se presumia justificar diante de Deus em suas obras.
    ......O dìzimo , assim como as primícias e os primogênitos eram dedicações santíssimas e eram PROIBIDAS de serem apresentados em dinheiro ao sacerdote levita.
    ...... Texto sem lastro na Torah. Texto de entendimento pessoal.

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