שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Comentários da Porção "No Princípio" - Parashat Ber'eshit - Ber'eshit 1:1- 6:8 - 7º DIA

No Princípio - Gênesis 1:1 - 6:8
(Sétimo dia - Gn. 2:1-3)




Ber'eshit - Gênesis: 2:1-3: "Assim foram acabados o céu e a terra, com todo o seu exército. No sétimo dia, acabou D-us a obra que tinha feito; e cessou, no sétimo dia, de toda a obra que fizera. Abençoou D-us o dia sétimo e o santificou; porque nele cessou de toda a obra que fizera como Criador."


Vemos o cessar de D-us, e não um descansar como Ele se pudesse ficar cansado, mas sim que deixou de criar, cessando sua obra, e além de cessar houve uma bendição, o sétimo dia foi abençoado, e santificado, que quer dizer tornar santo, separado, não comum.
O sétimo dia então diferente do que dizem como que sem valor prático, ou que possa ser alterado para outro dia, ele tem sobre si um diferencial por ser bendito e separado.
A tradição judaica coloca o shabat como um dia de núpcias onde há alegria, regozijo e deleite, que nos remonta à liberdade, a de sermos livres para podermos descansar, cessar de criar, não nos preocuparmos com as coisas comuns e cotidianas e sim que podemos dedicar o nosso tempo para não alimentar o corpo o que envolve esforço e adquirir recursos financeiros mas alimentar a alma que envolve termos prazer em estarmos com nossa família, nos dedicando as coisa de D-us, através da meditação, estudo, leitura da  Palavra de D-us para podermos alimentar o espírito, carregando as energias para uma semana onde o suor do rosto nos afligirá, a dor para que em meio a espinhos e abrolhos possamos da terra tirar o nosso pão, ou seja, o sétimo dia aponta para a redenção quando encontraremos repouso da maldição da queda, e quando D-us abençoou e santificou a este dia era que pudêssemos adentrar nele semanalmente como que adentrando numa amostra de como será o Reino de D-us, onde o homem regenerado, com o corpo como o de Adam (Adão) antes da queda, ou seja, glorificado que reluz como a face de Moshe depois de face a face receber as Leis no Monte,  ou como o rosto de Yeshua quando da visão de sua transfiguração no Monte. A guarda do sétimo dia portanto não é algo ritualístico e desprezível que pode ser alterado ou abolido, e sim é um presente dado por D-us, primeiramente para que os que o conhecem possam declarar sua fé, pois se a cada semana você cessa de suas atividades comuns nos seis dias anteriores, você demonstra que crê no D-us Criador que em seis dias tudo criou e no sétimo cessou a sua obra, abençoando e santificado a tal dia, e assim como nele crê, emita Seu exemplo também abençoando, dignificando, santificando separando do comum a tal dia, dedicando estas 24 horas para tudo que possa trazer a honra, a glória e o louvor a este D-us Criador.
Não atoa que este dia da criação se liga ao sétimo milênio, o milênio de reinado do Messias sobre a Terra, onde os seus servos receberão o devido descanso, pois em corpos glorificados, na figura de Adam antes da queda, os homens não terão que em meio a dor e suor à espinhos e abrolhos ter que despender energia para adquirir da terra o seu sustento, pois o sustento virá do Senhor, assim como os levitas não receberam herança na terra de Israel mas o Senhor seria a sua Herança assim será com o reis e sacerdotes glorificados no milênio; E assim como temos hoje o sétimo dia como amostra deste tempo, temos também os milagres que gotejam sobre o corpo do Messias na terra, onde podemos ver curas e libertações, o cessar de chuvas e ventos, a possibilidade de secar uma árvore ou fazê-la produzir, andar por sobre as águas, ou transformar água em vinho tudo isso como pingos do que teremos como manancial no sétimo milênio, onde recuperaremos o domínio sobre toda a criação.


Sucot - Cabanas, Tendas ou Tabernáculos - Sétima Festa 


Sucot aponta também para este período que após a expiação em Yom Kipur o povo se preparava para habitar em cabanas, para demonstrar que lembravam de como o Senhor os sustentou e habitou com eles nos 40 anos de deserto na saída do Egito, se alegram como num casamento, onde o habitar nas tendas pode demonstrar na união matrimonial (Gn. 24:67), na figura do encontro da Noiva com o Noivo e a sua união em uma só carne dentro da tenda.(2ª Cor. 11:2)
Por ser a última festa, onde os produtos da terra já haviam sido colhidos e agora seriam estocados para sustento no inverno, assim também nós adentraremos ao milênio despreocupados com o sustento pois ele já estará garantido no Senhor que primeiramente nos dará corpos incorruptíveis como o maná guardado para memorial no pote de ouro dentro da arca do testemunho (Ex. 16:32, Hb. 9:4 e Ap. 2:17), depois por nos fazer governantes e sacerdotes com o Messias onde receberemos as dádivas das nações, as panelas de Jerusalém serão todas santificadas para as ofertas e como sacerdotes tem parte das ofertas assim teremos também sustento (Zc. 14:16-21).

Por Metushelach Cohen.   

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