שמע ישראל י-ה-ו-ה אלקינו י-ה-ו-ה אחד
Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Al Kuran (Alcorão) é um livro inspirado?

por Mashmid

Para quem já experienciou um debate com muçulmanos, sabe o quanto suas interpretações são forçantes.Em uma simples frase eles conseguem enxergar a origem do Universo, pois tamanha é a imaginação de um muçulmano.A religião muçulmana se apoia no nada. Eles não possuem uma comprovação arqueológica, não têm história, não têm evidências.Infelizmente há muitas pessoas que se agregam à essa religião, e utilizam a um Al Kuran traduzido tendenciosamente, sendo assim, os adeptos estrangeiros por não conhecerem ao idioma árabe, acabam crendo apenas em traduções tendenciosas e mentirosas.Os muçulmanos dizem que o Al Kuran é a mais perfeita revelação de Allah, e que nele há diversas revelações, inclusive revelações que foram descobertas pelo homem muito depois do Al Kuran ter sido escrito.Na linguagem popular eu diria aquele ditado: "Eles acham pêlo em ovo".Vejam um exemplo na surata Al Anbiyaa:wahuwa alladzii khalaqa allayla waalnnahaara waalsysyamsa waalqamara kullun fii falakin yasbahuuna 21.33 . "Ele foi Quem criou a noite e o dia, o sol e a lua; cada qual (dos corpos celestes) gravita em sua respectiva órbita."Agora vejam a tradução correta?21.33 E ele foi quem criou a noite, o dia, o sol e a lua; (e) todos (eles) estão nadando/boiando.Que diferença não?O verbo utilizado é "yasbah" que significa "nadando,boiando", então como se parece com "yas'hab" que significa "puxar, atrair", então eles devem ter tendenciosamente traduzido para gravitar.O interessante é de onde tiraram os termos "cada qual" e "respectiva órbita" .Muhamad deve ter observado o movimento do Sol , da Lua e dos demais astros, e como se movimentam no céu azul lentamente (aos nossos olhos) parecendo que estão boiando, então sugeriu que estivessem boiando no céu.Por aí você pode ver o quão forçante são as traduções.waja'alnaa alssamaa-a saqfan mahfuuzhan wahum 'an aayaatihaa mu'ridhuuna 21.32 . "E fizemos o céu como abóbada bem protegida; e, apesar disso, desdenham os seus sinais!"21.32 E fizemos o céu um telhado protegido; E eles estão a exibir maravilhas.Veja que interessante, eles traduzem a palavra "saqfan" como abóbada.Um muçulmano uma vez mostrou essa sura para mim dizendo que Allah havia dito que a terra é redonda muito antes da descoberta do homem.Abóbada é Redonda, então traduzem abóbada. Só que "Saqfan" é "Telhado, Teto". Abóbada é "kab, kaiab".Veja então como é fértil a imaginação de um muçulmano.Eles fazem de tudo para desmerecer a outras religiões e para tentar provar que o Al Kuran é a palavra de Allah.O Islam é uma religião muito fraca, no entanto é incompreensível como tantas pessoas, inclusive brasileiros, aderem a tal religião.Para que se tornar Muçulmano? Veja o que dizem as suratas abaixo:2.62 . Os fiéis, os judeus, os cristãos, e os sabeus, enfim todos os que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final, e praticam o bem, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do temor, nem se atribuirão.5.69 . Os fiéis, os judeus, os sabeus e os cristãos, que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final e praticam o bem, não serão presas do temor, nem se atribularão.Se os judeus , sabeus e cristãos crerem em D-us e praticam o bem, então para que ser muçulmano?Basta ser um judeu, sabeu ou cristão que creia em D-us e pratique o bem e não serão presas do temor, nem se atribularão. Então, para que ser muçulmano?
Mashmid

28 comentários:

  1. Gostei muito, ainda mais pelo fato de vc.comhecer uma língua semítica, fica fácil entender as corretas traduções de um texto que foi reunido 200 anos depois da morte de Mohhamed.

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  2. conclusão:Eles são loucos...........

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  3. Muito interessante. O conhecimento da língua árabe e da hebraica é indispensável para o estudo das escrituras e refutação do islã.

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  4. Wellington,

    O conhecimento sobre tudo o que envolve as Santas Escrituras é muito importante, sabemos que isso não traz a salvação mas dá importante capacidade para os proximos degraus da vida do que foi salvo.

    Quanto a refutar o Islã, isso não é o nosso foco, porque o poder da pregação do evangelho e posterior estudo da Lei de D-us nos dá a capacidade de passar pelas agruras de debates com islâmicos sem medo nenhum.

    Shalom

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  5. meu nome e targino creio no judaismo pois sei que e a unica verdade que essiste o resto e paganismo p0is o eterno e unico e nao devemos adorar a nem un outro pois ele nao devide sua gloria com nem um outro ok .......

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  6. Como tem passado meu amigo?

    Eu estive ausente a muito por problemas pessoais e muita falta de tempo, mas percebi que você também espaçou suas aparições no blog, e resolvi apenas ficar de espectador.

    O motivo de eu retornar ao blog, foi além se saber sobre como você está, é de como de costume lhe questionar algo que já a algum tempo me incomoda, e tem haver com esse post.

    Tenho buscado várias fontes acadêmicas sobre o assunto, porém não consegui chegar a um veredicto, pelo contrario, me confundi ainda mais, resumidamente vou me fazer entender em 3 pontos:

    1- É verdade que os livros de Hebreus e particularmente Apocalipse foram considerados apócrifos por 400 anos e somente posterior a isso foi incluído entre os canônicos?

    2- Porque várias citações de apocalipse são copiadas do "apócrifo livro de Enoque" sendo que o mesmo, pelo que averigüei foi escrito antes de apocalipse, não seria coerente incluir Enoque na Bíblia?

    3- Em Jeremias 7:18 e 44:17 s.s. cita uma dita rainha dos céus pagã como abominação e verifiquei em varias fontes que a mesma era uma referencia a Asherah que onde sei lhe servia bolos de farinha fina em formato de lua crescente, e a mesma era considerada regente lunar, sendo que em Apocalipse 12:1,2 cita uma estranha personagem sobre a lua onde há uma grande dúvida quanto a interpretação, seja metafórica, simbólica ou literal, e mais sobre a influência pagã em tal ilustração.

    4- O apostolo João foi influenciado pela cultura grega ao escrever o apocalipse, digo diretamente platônica, por ter elementos tão similares.

    Agradeço muito seu auxílio e desde já peço desculpas em lhe incomodar novamente, pois você é de longe uma das pouquíssimas referências teológicas confiáveis que eu conheço, e minha vida mudou drasticamente após conhecer suas explanações.

    Fique na Graça.

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    1. Caro Zergon,

      A quanto tempo mano, fico feliz de ter retornado, e digo que estamos sempre na jornada, com subidas, alguns buracos e por ai vai, mas sempre debaixo das Bênçãos do Eterno, Bendito Seja Ele.
      Quanto a suas dúvidas eu recomendaria ler a Historia Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia que também escreveu a Vida de Constantino, Prólogos de Atanásio e sua carta pascal 39, pois são obras que lhe darão digamos assim uma noção cronológica a cerca das discussões, reuniões, sínodos, concílios e etc e tal de tudo que se relaciona à formação do Canon do “Novo Testamento”.
      Podemos dizer que assim como o Canon do “Antigo Testamento” , o Canon do “Novo Testamento” não se deu por um passe de mágica e taram hoje está definido os 39 e os 27 livros, mas sim foi um processo, sendo o do “antigo” muito mais direcionado por D-us através de seus profetas mas que também demorou até o fim do primeiro século da era comum onde a definição se deu no Concilio de Yavne ou Jamnia com o fechamento dos 39 livros na contagem ocidental.
      O processo da formação do Canon do “Novo Testamento”, foi quase que por uso e conclamação popular do que por uma análise minuciosa por peritos e posterior certificado de qualidade.
      Ao ler a cronologia nas obra que recomendei você poderá constatar que o Canon foi sendo moldado conforme iam sendo escritas as cartas, e conforme elas iam sendo utilizadas, replicadas, repassadas, se tornando base moral e por fim doutrinária nos meios a que foram destinadas e por pura evolução de proclamação se tornaram universais e aceitas por uma maioria, sem imposições e determinação mas sim por puro uso e testificação espiritual de que aquilo não provinha de apenas homens mas sim de homens direcionados por D-us, elas se tornaram uma fonte fidedigna e consideradas divinamente inspiradas; Mas algumas cartas e escritos demoraram para ser unanimidade e nem por isso eram desconsiderados por completo digamos que algumas foram tão pontuais a uma comunidade que demorou para serem tidas como universais a ponto de ditar regras morais e doutrinaria de forma a obter consenso eclesiástico, algumas delas foram as cartas de aos Hebreus, de Tiago, 2ª Pedro, e 2ª e 3ª João e por fim Apocalipse, mas de maneira nenhuma tais escritos eram considerados em pé de heresia aos ditos Apócrifos como os Evangelhos posteriores que notadamente são de seitas gnósticas de tamanha contaminação grego-romana platônica na forma de pensar que de longe são desconsiderados, o problema dos escritos citados não eram as heresias e nem divergência de pensamento mas sim a falta de popularidade ou de conhecimento e prática dos que os escritos abordavam, isto é, pouca gente os usavam como norteador de bases morais e doutrinárias mas que com o tempo se tornaram unânimes em todas as comunidades Cristianas que por fim foram reunidas a pedido de Constantino que não interferiu na escolha ou assunto mas simplesmente solicitou à Eusébio 50 cópias dos livros balisadores morais das comunidades Cristianas, sendo assim somente a partir de 325-330 que os 27 livros foram realmente reunidos e compilados de forma a ser um único compêndio.

      R-1) Conforme o explicado acima ambos os escrito não demoram 400 anos mas assim como os outros quase 250 anos para sua definitiva aceitação unânime, Hebreus demorou mais por ser direcionada de forma direta a uma comunidade judaica e por isso teve certa dificuldade de aceitação gentílica, e Apocalipse também primeiramente foi direcionado a poucas igrejas da Ásia menor e com conteúdo muito cheio de figuras, alegorias e criptografias não permitido o seu uso imediato, precisando de um refinado estudo e por fim encontrou reservas de aceitação dos ditos pais da igreja que querendo ou não formavam opinião, dos quais Eusébio mesmo, que por ser adversários de milenarismo não o citava muito em suas observações, mas temendo ir contra a unanimidade que o Escrito já tinha e pra não parecer presunçoso diante de Constantino não teve coragem de deixá-lo fora das Cópias encomendadas.

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  7. Grande amigo e Rosh Virtual,

    Que bom estar de volta.

    Suas análises continuam afiadas e precisas como sempre.

    Já adquiri o livro e estou lendo e agradeço pela resposta 1, sem o livro já estou bem orientado, mas vou complementar com a leitura.

    Quero fazer uma correção, eu disse 3 pontos, porém no redigir o texto acabei em 4 pontos, e quando percebi já tinha publicado e não tinha como corrigir.

    Obrigado e fico no aguardo dos demais.

    Fique na Graça redentora de Yeshu'a.

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  8. Zergon,

    Desculpe pela demora, e pela falta de minucia na resposta, mas espero que ajude nem que seja superficialmente.
    R-2) Primeiramente as citações não são cópias e sim possuem semelhanças, pois ambas derivam de um conhecimento cultural a cerca das tradições sejam elas orais ou sejam elas escritas como são no caso dos profetas Daniel, Isaias, Zacarias e Ezequiel que relatam tudo o que tem em Apocalipse, sendo que em Apocalipse tudo ganha mais cores, mas contextualização e muito mais criptografias.
    O livro de Enoque é uma tradição muito antiga que não se sabe ao certo quando começou mas diz a lenda que seria um testamento de Enoque o sétimo depois de Adam que foi sendo passado oralmente por gerações, mas pela sua grandiosidade sendo maior do que a compilação de Salmos, há muita descrença que tenha se perpetuado integralmente por tantas gerações de forma oral, sendo considerado por muitos estudioso e sábios rabinos como uma criação posterior de uma seita especifica que deu origem ao essênios, e vendo alguns temas dos manuscritos de Quram nota-se as semelhanças principalmente à ênfase ao grande e temível dia do Senhor; O livro de Enoque tem quatro tomos sendo que dois são correlatos ou distintos apenas em idioma ou em abrangências de temas, e tem sua datação da forma escrita entre o segundo século antes da era comum e o primeiro século depois da era comum e portanto contemporâneo de Apocalipse de João que se tem como base a ultima década do primeiro século.
    Quando a tal livro ser considerado digno de fazer parte do Canon, não se tem dúvida de que nunca fará, pois ele ao contrário dos já consagrados como Canônicos, não passa pelos crivos de confiabilidade, começando por sua origem muito conturbada, os assuntos sem muito foco doutrinário, se destoa da Torah em certos aspectos, revela muito do que é oculto a grande massa causando devaneios e vãs discussões principalmente sobre os caídos e os graus de céus, mas não se pode negar o valor histórico desta obra bem como fossilização dos arquétipos culturais mostrando a riqueza de pensamento para diversas discussões mas em suma sem um valor doutrinário bem definido, tendo sim a questão da punição dos ímpios nos últimos dias e o porque desta punição mas o caminho contrario da santificação não tem muito espaço na obra, e este tipo de crivo e análise ocorre com todas as mais de 75 obras ditas apócrifas ou lendárias, mitológicas ou culturais da tradição judaica, todas destoam muito da origem, preservação e aplicação doutrinaria dos Escritos realmente Canônicos e por isso não passaram de compêndios bibliográficos separados como novelas, ficções, aventuras e etc dentro da cultura judaica.
    Vemos que há citações diversas destes escritos nos Canônicos seja de forma direta ou indireta, mas isso não os canonizam apenas mostram o contexto cultural de uma sociedade que recebe instruções divinas por meio de interlocutores humanos que imersos neste contexto cultural se utilizam das ferramentas a sua mão para melhor transmitir a mensagem e de uma forma inteligível e bem captável.
    Segue a lista de gibis, novelas e ficção mais comuns da cultura judaica: A vida de Adam e Chaváh, Apocalipse de Moshe, Apocalipse de Sidrac, Ascensão de Yeshayahu, Assunção de Moshe, Caverna dos Tesouros, Epístola de Aristéas, .Sefer Yovelim, Martírio de Yeshayahu, Oráculos Sibilinos, .Prece de Menasheh, Primeiro Livro de Adam e Chaváh, Primeiro Livro de Chanoch, Quarto Livro dos Macabi, Revelação de Ezra, Tehilim 151, Tehilim de Shlomo, Shemuel Oculto, Segundo Livro de Adam e Chaváh, Segundo Livro de Chanoch, Segundo Tratado do Grande Seth, Terceiro livro de Chanoch, Terceiro Livro dos Macabi, Testamento de Avraham, Testamento dos Doze Patriarcas e por ai vai....

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    1. Caro Zergon.

      Segue respostas do ponto 3 e 4, como sempre espero que ajude.


      3-R) A dita rainha dos céus destas passagens é nada menos do que a Astarte ou dita Asheráh dos Cananitas, que originou as diversas figuras de deusas da fertilidade como as Astaroth Fenícia, a Ishtar da Babilônia, Inana da Suméria, a Ísis do Egito, Isi da Índia, Afrodite e Ceres da Grécia, Vênus e Diana de Roma, Herta dos Nórdicos, Nutria dos Etruscos, Virgo Paritura dos Druidas Celtas e Virgem Maria dos Católicos.(“Feriados Ocultistas da América”, Sam Pollard. 1997), e tal figura nada mais é a personificação de uma potestade ligada a sexualidade, vaidade e um dos acusadores e inquisidores nos tribunais celestes.
      E todas estas figuras tinham intrínseca relação com a estação da primavera pela questão do reflorescer, renascer, renovar e acabaram sendo ligadas às festas primaveris como a páscoa não judaica de origem totalmente pagã no que diz respeito ao coelho ligada a figura da lebre da deusa, o ovo lembrando a lua cheia e o renascimento, as colombas pascais e panetones ligando às oferendas de bolos em formato de pombas ou lua e de bolos de passas e uvas como em Oséias 3:1 e por ai vai.
      Quanto a passagem de Apocalipse 12:1-2 em nada tem haver a visão da mulher com uma potestade dita rainha dos céus, o contexto de Apocalipse 12 é claro em fazer ligações entre tal mulher e a nação de Israel seja de maneira a se referir ao nascimento de Yeshua e sua ascensão conforme o verso 5 ligando aos fatos do nascimento, fuga ao Egito e preservação até a morte de Herodes no verso 6, ou com o retorno e estabelecimento do Reino e o curto período anterior, de fuga e preservação do povo de Israel da perseguição do sistema da Besta.
      Vemos também os pormenores do verso 1 onde a simbologia remete a figura do sonho de Yossef em Gênesis 37:9-11, onde vemos seus irmãos como estrelas, seu pai como sol e mãe como lua, nada tendo haver com ligação a paganismo, mas o simbolismo de Apocalipse é mais complexo do que o relatado em Gênesis, pois as 12 estrelas se mantém como a descendência de Israel mas o sol não mais é Israel e sim figura da obra divina que protege e ilumina à mulher - Israel, e a lua como refletidora do sol, pode ser as obras da mulher que refletem ao caráter divino, que podemos ver através da característica da descendência da mulher no verso 17 “... os que guardam os mandamentos de D-us e têm o testemunho de Yeshua...”.
      As dores de parto do verso 2 também é bem comum aos ouvidos judaicos conforme vemos em Isaías 26:17; 66:7-10 e Miquéias 4:10, que fazem alusão direta ao povo judeu, além de Mateus 24:8 que faz alusão ao tempo de fim.

      4-R) Tomando por base o que disse na responta 3, Diria que João não teve influência a ponto de isso ficar marcado em seus textos de Apocalipse de forma a obscurecer o sentido judaico do que ele estava transmitido, mas como ele era jovem ao ser discípulo, 17 anos conforme conta de historiadores, ele teve muito tempo para se familiarizar com o mundo ao qual ele percorreu, um mundo em sua totalidade Greco-Romano, e assim como Paulo, não é de se admirar se ele tenha se tornado erudito em muito das filosofias dominantes na época, mas como disse sem que isso tenha o interferido na hora de transmitir pensamentos puramente judaicos como podemos visualizar em seu evangelho, cartas e por fim em Apocalipse.
      Mas vemos a familiarização dele de conhecimentos platônicos como a questão do LOGOS Criador, pois tal expressão foi criada por filósofos gregos que tinham como objetivo explicar a existência das coisas principalmente no mundo das idéias, e como tudo que se originava na mente se exteriorizava para se transformar em algo material através das palavras criaram a idéias do LOGOS Criador; João sabendo da pluralidade de seus ouvintes, emprestou tal termo muito conhecido, para explicar algo revelado por D-us, a saber, a encarnação do LOGOS, mas vemos que a idéia em si de personificação da sabedoria divina já vem de Provérbios 8:22-30 e da tradição rabínica.

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    2. Amigo Metushelach,

      Confesso que eu estava indo por fontes muito paradoxais, sobre esse assunto. Sua análise me deu outra direção bem mais segura para focar meus estudos, principalmente sobre a inclusão com midrash de Israel em apocalipse. Acredite, mas parte desse questionamento me foi sugerido por Bíblias de estudos renomadas, fato que me fez perder credibilidade considerável em tais notas de rodapé.

      Agradeço muito a você mais uma vez e sem dúvida esclareceu com presteza e precisão judaica esses pontos. Agora entendo porque algumas seitas que gostam que ainda hoje se utilizam de figuras femininas como divindades, não associam a tais passagens, embora já achei sites da ICAR onde os mesmo vers. de Jeremias são associados infelizmente.

      Que a graça de Cristo e a emanação do Espírito de D-us esteja esteja constantemente lhe iluminando.

      Muito agradecido.

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    3. Na minha humilde opinião sobre a questão do Logos, há ali uma pouco de antropomorfismo e antropopatismo, fato que era bem usado na Tanach, como referência à D-us. Eu entendi isso.

      Shalom.

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  9. Meu amigo, não se desculpe, faça no seu tempo, você sempre ajuda, e suas respostas estão ótimas, confesso que me abriu um leque de conhecimentos e possibilidades.

    Admiro muito seu conhecimento.

    Agradeço mais uma vez e aguardarei as próximas respostas.

    Fique na Graça.

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  10. Caro Metushelach,

    Vejo que retornou ao blog, fato que me deixou muito feliz, vc de longe é uma referência para mim, vi também que nobre Zergon também voltou a postar seus bem elaborados questionamentos para vc desenrolar para todos nós.

    Estava lendo os antigos posts e reaprendendo conceito antes ensinados por vc e por isso aproveito o gancho do assunto para lhe pedir auxílio em um artigo que chegou até mim que de certa forma se encaixa nas dúvidas do Zergon: Me passaram um artigo sobre a tradução almeida da bíblia onde se alega que infelizmente, a tradução hoje usada pelas igrejas protestantes é uma tradução astuta, corrompida, viciada, incoerente e de edifício compreensão. Conceitos mundanos foram acrescidos aos textos da bíblia para defender ideias tais como: imortalidade da alma, inferno de fogo e trindade. Onde se tem hoje a necessidade de se ter uma tradução isenta de conceitos pessoais, honesta e literal dos manuscritos antigos da bíblia. Em um processo de revisão e correção, não podendo compactuar com a falsidade, deve-se eliminar os seguintes textos de sua tradução por tratar-se de texto espúrio, acréscimo, redundância : mt 17:21 : 23:14 : 18:11. Mc 7:16; 9:44; 11:26 ; 15:28. Lc 17:36 ; 23:17. João 5:3b. At 8:37; 15:34; 24: 6b -8a; 28:29. Rm 16:24.
    A new internacional version também aboliu os mesmos textos pelos mesmos motivos. É uma questão de honestidade e respeito pela palavra de deus.
    O uso de palavras difíceis tais como: tetrarca em mt 14:1, gazofilácio em jo 8:20, neófito em 1tm 3:6. E verdugo em mt 18:34 dificulta o entendimento da palavra de deus por pessoas simples. Mudou o sentido de textos tais como atos 20:28, e lc 20:42 levando o leitor a um entendimento errado do texto. É uma tradução incoerente. Em 1 sam 15:29 diz que deus não é homem terreno para que se arrependa quando em 1 sam 15:11 diz que deus se arrependeu de fazer saul rei. A incoerência continua nas transliterações de palavras tais como: sheol, hades, geena, stauros.
    Sheol e hades, significam sepultura.
    Geena era o montão de lixo fora da cidade de jerusalém onde eram jogados os dejetos da cidade inclusive cadaveres de animais e pessoas. Jesus usou a geena como simbolo de destruição eterna.
    Os tradutores da jfa verteram geena por inferno de fogo. Traduziu seol por abismo no sl 138:8; ap 9:1. Cova no sal 143:7. Sepultura em gen 42:38 sepulcro em sal 6:5. Inferno em pv 5:5 ; 27:20. Alem em ec 9:10; is 38:10. Reino dos mortos ,inferno, abismo em is 14:15. A mentira do inferno de fogo e da imortalidade da alma humana. A jfa traduz corretamente em atos 5:30 , gal 3:13 ; 1ped 2:24 a palavra staurós “madeiro”. Sim jesus foi executado, num madeiro,poste, estaca e não numa cruz. Já em em ef 2:22 diz que jesus morreu na cruz . Lucas 9:23; ef 2:16 stauró é traduzido por cruz. É uma incoerência textual.

    Tem alguma lógica nisso tudo?

    Obrigado e que HaShem o abençoe.

    Shalom.

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    1. Caro Elvis,
      Quem bom ver os velhos amigos retornando, e pode deixar que assim que possível vamos analisando com tempo cada por menor de sua indagação.

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    2. Carlo Metushelach,

      Feliz estou eu de saber que podemos contar com suas explanações novamente. É com grande satisfação que retorno para junto de vcs, para aprendermos como sempre.

      Fique tranquilo e como disse o Zergon, faça no seu tempo.

      E obrigado por voltar.

      Shabat Shalom.

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    3. Caro Elvis,

      Como sempre as suas questões ficam sempre pra mais adiante pois é sempre as mais complexa e cheia de minucias, e as dos demais são mais simples e muitas das vezes já estão respondidas no blog, e eu somente a melhoro e as republico, mas não fique se sentido esquecido.

      Shalom

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    4. Caro Elvis,

      Primeiro vamos analisar o trecho seguinte: - “ a tradução hoje usada pelas igrejas protestantes é uma tradução astuta, corrompida, viciada, incoerente e de difícil compreensão.”
      Discordo destas afirmativas, pois como eu sempre digo, tradução não é adulteração por conter erros, e tais se devem em grande parte apenas por uma incapacidade do tradutor de concentrar o conhecimento necessário para manter o sentido original daquilo que na língua original quis dizer tanto do ponto de vista apenas lingüístico como no de contextualização histórico-cultural do período retratado; Sendo assim não há uma tradução que seja 100% confiável, por se tratar em si de uma tradução indistintamente terá erros ou até contradições, cabe ao estudante que teme a D-us buscar os originais ou usar no mínimo 10 versões para comparações e contar com a Revelação e Testificação do Espírito Santo para entender, compreender e praticar corretamente as Santas Escrituras.
      E a obra de João Ferreira de Almeida não é diferente de qualquer tradução pois leva em suas ferramentas de tradução a vivência, as capacidades e incapacidades, as compreensões e as incompreensões de seu autor, e autor este que fez a primeira tradução com apenas 15 anos nos ides de 1644 e sob forte influência católica de sua criação e estudos para o sacerdócio, e teve como texto base para tradução nem mesmo um manuscrito grego ou na pior das hipótese nem mesmo uma versão Vulgata mas sim o Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569, usou também como fontes as versões latina (de Beza), francesa (Genebra, 1588) e italiana (Diodati, 1641), sendo assim foi uma tradução das traduções de outra tradução o que leva a um abismo entre o texto original e obra concebida, mas após diversas revisões e atualizações e correções e etc e tal a primeira versão Almeida do “Novo Testamento” em português do Brasil ficou mais próximo de uma tradução interlinear do grego que qualquer outra, pois se pegarmos ainda hoje a JFA revista e corrigida podemos ver que os termos em português estão na ordem do texto em grego sem muitos acréscimos e adaptações, sendo boa para tradução interlinear pois vemos o termo em grego o traduzimos e o encontramos nesta versão no mesmo lugar, sendo até um milagre que isso tenha acontecido pelo longo caminho que a tradução percorreu, mas tal inter-linearidade perde em gramática, contextualização conceitual e diversas coisinhas que dificultam por vezes um entendimento rápido e preciso da mensagem mas não que seja de toda descartável mas é sim uma obra de árduo trabalho, de muito suor que não pode ser desmerecidas por suas falhas ou demonizada como sendo adulterada, corrompida, astuta, viciada e incoerente.

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    5. Caro Elvis,

      Outro ponto a analisarmos seria ; - “Eliminar os seguintes textos de sua tradução por tratar-se de texto espúrio, acréscimo, redundância.”
      Novamente digo que por ser uma tradução de diversas traduções de outra tradução, o erro, não é merecedor de demonização nem ao menos ser chamado de espúrio, por não conter algo contra a contextualização da bíblia capa a capa, poderíamos dizer que são sim acréscimos de equidade e similaridade sinótica pois de todos os textos dos evangelhos apontados na lista, todos são apenas complementos a mensagens de paralelos dos relatos de outro autor do evangelho. Portanto Vejamos:
      Mateus 17:21 = Marcos 9:29
      Mateus 18:11 = Lucas 19:10
      Mateus 23:14 = Marcos 12:40 e Lucas 20:47
      Marcos 7:16 = Marcos 4:9;23
      Marcos 9:44 = Marcos 9:48
      Marcos 11:26 = Mateus 6:15
      Marcos 15:28 = Lucas 22:37
      Lucas 17:36 = Mateus 24:40
      Lucas 23:17 = Mateus 27:15 e Marcos 15:6
      João 5:3b e mais o verso 4 existem em manuscritos gregos sim, mas sendo estes mais recentes datados do segundo século, se entende que já na transcrição do evangelho no grego tentaram judaizar ou divinizar a idéia de existir cura em um pátio pagão acrescendo a figura de um anjo na passagem.
      Atos 8:37 Este sim pode ser considerado um acréscimo posterior pois é datado do século sexto muito longe dos acontecimentos para ser considerado um adendo de informação, mas que em si não desconfiguram a mensagem, apenas reflete o que há já relatado diante de outros batismos.
      Atos 15:34 Também é um acréscimo posterior ao século sexto que era apenas uma nota marginal para explicação do verso 40, mas que após varias transcrições se tornou parte do texto, e novamente não é contrario a nada e nem desvirtuador mas sim uma anotação despretensiosa.
      Atos 24: 6b -8a Este sim não tem informações de como veia a existir, estando presente na Vulgata
      Atos 28:29 Outra nota explicativa do segundo século que se tornou parte do texto, alegando ser uma forma de finalizar o verso 28 e suavizar a mudança abrupta para o verso 30.
      Romanos16:24. Acréscimo de métrica, isto é, replicação de uma saudação para melhor estilística do texto, como após o séculos sexto onde os eruditos se preocupavam com minúcias estilísticas sem valor textual.

      Como podemos ver as falhas nas traduções não foram de Almeida mas sim da fontes por ele utilizadas, e quase todas sem muita adulteração, viciação ou profanações imundas, apenas aparência, notas explicativas e descuidos, mas para uma escritura que não tinha a mesma proteção que as escrituras hebraicas tinham, como um código de manuseio e penalidades de más transcrições com a perda da mão ou a morte por venda ou transmissão de algo com erros ou adulteração, até que o texto grego sofreu pouco, ainda mais com a má intenção do Império muitas das vezes.

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  11. Orar no monte é Bíblico ou é mais uma bizarrice pentecostal, pois se Deus é Onipresente, onde eu orar Ele estará e Jesus disse no monte que quando orar ir para o quarto, em secreto, e para contextualizar, o monte é o lugar mais usado pelos pagãos desde a antiguidade até hoje por sociedades secretas, e magia negra. Portanto orar no monte não seria aparência de pecado? Obrigado.

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    1. Caro José, Segue um texto sobre o assunto:

      Eis aqui uma das minhas objeções a oração no monte: falta de segurança.
      Sabia que algumas moças de oração já foram violentadas em certos montes? Sabia que alguns moços de oração já foram assaltados? Em São Paulo, na Serra da Cantareira, certos orantes foram atacados, há algum tempo, por um grupo de macacos! Lembra-se daquele jovem que morreu, no Rio de Janeiro, há alguns anos, vítima de um raio? Se ele estivesse orando dentro do templo ou em casa, como Yeshua ensinou, a tragédia não teria acontecido.
      Por que orar no monte? Muitos afirmam que ficam mais perto do Senhor; outros dizem ver gravetos pegando fogo... Ora, na escuridão de uma mata ocorre esse fenômeno natural, que é mais ou menos como aquela miragem que vemos na estrada. Experimente subir ao monte de dia para ver o graveto luminoso ou incandescente... O irmão conhece alguém que já viu um graveto pegando fogo durante o dia? E, como somos espirituais — e os espirituais discernem bem tudo (1 Co 2.15) —, não podemos confundir fenômenos naturais com manifestações divinas sobrenaturais.
      Moshe esteve na presença do Senhor no monte, que fumegava enquanto ele com D-us falava, como lemos em Êxodo 19. Isso sim é sobrenaturalidade! Yeshua orava no monte também. E, na Transfiguração (e somente nesse caso), houve uma manifestação sobrenatural (Mt 17.1-13), embora nada comparável a supostos gravetos incandescentes...
      Por outro lado, quais dos apóstolos oravam no monte? Para onde Pedro e João estavam indo, na hora da oração? Ao templo (At 3.1). Onde Pedro estava orando quando o Senhor lhe deu uma visão acerca da evangelização dos gentios? No terraço de uma casa (At 10.9). Nota-se que já nos tempos da igreja primitiva não se orava em montes.
      Mas, por que o Yeshua orava no monte? Porque queria ficar a sós com o Pai (Mt 14.23; Lc 9.18), e isso não seria possível na casa de alguém, devido ao assédio do povo, nem nas sinagogas. Observe, porém, que Ele também orava em lugares desertos, não necessariamente em montes (Lc 5.16). E que não realizava cultos em lugares assim; Ele apenas fazia isso para ficar a sós com o Pai.
      Yeshua orava nos montes e lugares desertos porque não havia na época templos como os de hoje. Mas Ele foi claro, ao dizer: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). E também afirmou: “... quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai...” (Mt 6.6).
      Não chega a ser uma heresia orar em montes, vales ou no meio do mato. Mas, se não houver segurança, fazer isso é tentar ao Senhor. O crente que tem comunhão com D-us sabe que o Senhor ouve a sua oração no templo, em casa e em qualquer lugar (Mt 18.20; 1 Tm 2.8). Se houver um monte seguro, que não ponha em risco a integridade física dos freqüentadores, não vejo problema em freqüentá-lo. Agora, essa história de que os gravetos pegam fogo em cima do monte é misticismo puro!

      Texto adaptado de Ciro Zibordi que reflete exatamente o meu pensamento - Metushelach Cohen

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  12. Muito interessante seu posicionamento. Estou de acordo, porém, embora ainda acho muita similaridade com práticas ocultistas. Grato pela opinião. Excelente trabalho esse blog, realmente um compêndio de conhecimento. Parabéns.

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    1. Caro José,

      Sim há similaridades mas mais com misticismo, simpatias e práticas que caem na graça do povo do que algo mais trevatico.
      E agradecemos as palavras de incentivo.

      Fique na shalom que emana de Yeshua HaMashiach.

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  13. Caro Metushelach,

    Sempre é uma grande satisfação de poder aguardar suas explanações por minhas analogias propostas. Aguardarei sempre o tempo que for preciso.

    Sobre parte do texto explanado por vc ficou bem evidenciado que portanto, há inserções sim, porém, não relevantes, sendo que pelo que percebi não invalidam como querem outros a tradução JFA, dado a suas revisões. Confesso que a ARC ser a mais bem contextualizada no formato interlinear, me surpreendeu, pois atém então eu tinha ARA como a melhor em português de JFA.

    Não me senti esquecido, mas previlegiado de ter proposto assuntos dos quais, ao analisados por vc, tem alcançados caminhos muito interessantes e esclarecedores. Se vc levou mais tempo para analisar é porque, creio eu foram proveitosas minhas indagações.

    Grato e que HaShem continue a lhe capacitar sempre.

    Shalom.

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    1. Tamu junto manu.....kkkkk

      Só um adendo, JFA ARC não é melhor que JFA - ARA, mas é a mais próxima de uma tradução palavra por palavra do grego sem preocupações adaptativas ou gramaticais, ajudando um iniciante no estudo do grego para saber o que uma palavra no regro representa no português, só isso, mas a ARA é mais relevante na interpretação ou gramaticalmente mais acessível por não inverter a ordem das orações em português.

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    2. Ainda bem, pois a diferença nas traduções ARC e ARA são bastante relevantes e gosto pessoalmente de ter como primeiras referências a JFA ARA e a BJC.

      "É nóis na fita, manu..kkk."

      Shalom.

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  14. Meu amigo,

    Estive pensando aqui, pode até ser meio surreal o que vou dizer, mas não seria os livros de Daniel e apocalipse uma espécie de arquivo encriptado pelo próprio D'us com intenção de que, somente aqueles que tivessem a chave (key ou serial=Ruach HaKodesh) pudessem decodificar adequadamente o sentido escatológico? Por isso vemos tantas teorias e religiões se auto afirmando serem a verdade absoluta sobre tais interpretações?

    Um abraço,
    Fique na Graça.

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    1. Acho que é isso mesmo, somente com sabedoria e revelação do alto para podermos entender tais livro como podemos ver em Daniel 12.4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

      12.9 Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim.

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