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Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Adonai Echad

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Judeus influentes falam de suas impressões sobre Yeshu'a Histórico

Baruch Spinoza (1632-1677): Considerado o maior filósofo judeu que a humanidade já produziu, viveu na Holanda protestante e foi excomungado pelos Rabinos de sua cidade. Recentemente, muitas pessoas, em Israel, têm exposto sua convicção de que os Rabinos deveriam retirar sua excomunhão. O Primeiro Ministro de Israel, Ben Gurion, foi um franco admirador de Spinoza. No seu tratado sobre teologia política, Spinoza escreve: “Yeshuá não foi tanto um poeta, mais um porta voz de Deus, enviado a ensinar não apenas aos judeus, mas a toda raça humana. Portanto não era suficiente que sua mente se acomodasse apenas à opinião dos judeus, mas ao ensino fundamental comum a toda raça humana, a idéias universais e à verdade”.
Heinrich Graetz (1817-1891): O maior historiador judeu que viveu na Alemanha. São palavras dele: “ Zelo de alto nível e pureza moral sem mácula, eram seus atributos incontestáveis (...) o caráter dócil e a humildade de Yeshuá, fazem lembrar Hillel, a quem ele parece ter tomado como modelo especial. Como Hillel, Yeshuá considerava a promoção da paz e o perdão das injúrias como a mais alta forma de virtude. Todo o seu ser era repleto daquela religião que contribuía para a doçura de seu rosto. Ele conseguiu que a humanidade se tornasse uma honra ao dizer: “Faça ao seu próximo aquilo que você gostaria que ele a ti fizesse”. Ele levou a mais alta sabedoria para os lares de todo o mundo, pessoas humildes e ignorantes, e por isso teve que morrer em uma morte de vergonha. O redentor do pobre, o mestre do ignorante, o amigo de todos que desfalecem em fatiga e são oprimidos com cuidados, deve morrer na cruz. Sobre a suprema tragédia o anjo de tristeza estenda suas asas. Cobre teu rosto sol, escurece-te céu, tema a terra e os homens se lamentem com lágrimas! O mais angelical dos homens, o mais amoroso dos mestres, o meigo e humilde profeta vai morrer de morte de cruz. (História dos judeus, volume 11, pg. 149)”.
Dr. J. M. Jost (1793-1860): É outro grande historiador judeu. Ele escreveu: “Andar irrepreensível, amor altruísta pela humanidade. Milhares de judeus adoram a Yeshuá, seu mestre e amigo”. ( A história do judaísmo e suas seitas, vol. 1, cap. 12)
Benjamim Disreal (1804-1881): Conde de Beaconfield, novelista e estadista (Primeiro Ministro da Inglaterra), o qual escreveu: “O discípulo de Moisés pode perguntar a si mesmo se todos os príncipes da casa de David fi zeram tanto pelos judeus como aquele príncipe que foi crucifi cado. Se não fosse ele, os judeus seriam comparadamente desconhecidos, ou conhecidos apenas como uma alta casta oriental que perdera seu país. Não tornou ele sua história, a mais famosa história do mundo? Os sonhos mais fantásticos dos rabinos tem sido de muito ultrapassados. Não conquistou Yeshuá a Europa e não mudou seu nome para cristandade?
Theodoro Reinach (1860-1928): Nasceu na França e é outro grande historiador de sucesso. São palavras suas: Embora soubessem muito pouco com certeza, do que diz respeito da vida e ensinos de Yeshuá, sabemos dele o suficiente para crer que, em moral e em teologia, ele foi herdeiro e continuador dos profetas de Israel. Não há se quer uma lacuna em Isaías e Yeshuá, mas é uma desgraça, tanto para o cristianismo, tanto para o judaísmo, que esta lacuna tenha se estabelecido pela entrada de idéias pagãs em um, e pela inexplicável relutância perfeitamente explicável de outro para admitir entre seus profetas um de seus maiores fi lhos. Considero dever de ambos, cristãos esclarecidos e judeus, esforçarem-se para preencher esta lacuna”.
Max Nordau (1849-1923): Autor de fama internacional, líder sionista e colega do Dr. Herzi, escreveu: Yeshuá é a alma de nossa alma, como é a carne de nossa carne. Quem então poderia pensar em excluí-lo do povo de Israel? Pedro continuará sendo o único judeu a dizer: “Não conheço esse homem”. Se os judeus até o presente não fizeram homenagem a sublime beleza da figura de Yeshuá, é porque são algozes os tem sempre perseguido, torturado e assassinado em seu nome.
Albert Einstein: Declarou à revista semanal The Saturday Evening Post: ”Até que ponto você é influenciado pelo cristianismo? Quando criança, diz Einstein, fui instruído tanto na Bíblia como no Talmud. Sou judeu, mas estou admirado com a luminosa figura do nazareno. Você já leu o livro de Emil Ludwig sobre Yeshuá? O Yeshuá de Ludwig é superficial, diz Einstein, Yeshuá é grande demais para escritores lisonjeadores, embora habilidosos. Ninguém pode se desfazer do cristianismo com uma simples palavra. Você aceita a existência histórica de Yeshuá? Sem dúvida, ninguém pode ler os Evangelhos sem sentir a presença real de Yeshuá. Sua personalidade pulsa em cada palavra. Nenhum mito é repleto de tanta vida. É diferente, por exemplo, a impressão que recebemos quando lemos a narrativa de um herói lendário da antiguidade como, por exemplo, Teseu. Os escritos sobre Teseu e outros heróis de seu tempo não tem a mesma vitalidade que têm os escritos que tratam de Yeshuá.
Ludwing Lewisonhn, em um de seus recentes livros, disse que os ditos de Yeshuá apenas parafraseiam os ditos de outros profetas. O que o Sr. diz disso? Nenhum homem pode negar o fato de que Yeshuá existiu, nem que seus dizeres são belos. Mesmo que alguns deles tivessem sido pronunciados anteriormente, ninguém os expressou tão divinamente como ele.
Israel Zangwill: Considerado o maior romancista da literatura judaica em inglês, disse: Nunca poderemos endireitar o futuro se não nos desembaraçarmos do passado. Desembaraçarmos do passado quer dizer reexaminarmos o julgamento de Yeshuá – mitos tecidos propositalmente por nossos líderes, em torno da maior e mais nobre personagem da história, de modo que não podemos ver e reconhecer o verdadeiro Yeshuá. Para nós meus irmãos, é dado o privilégio nos dias de hoje, de retomar o Yeshuá que perdemos por tantos séculos. Será que o Yeshuá crucificado não tem mais do que satisfeito o mais elevado e nobre de nossos maiores profetas? Não é ele a encarnação da essência do que a lei, os profetas e salmos ensinaram? O Mashiach da Bíblia.
Dr. Cláudio Montefiore: Reconhecido intérprete dos liberais judeus na Inglaterra, presidente da união religiosa judaica. A respeito de Yeshuá, disse: O mais importante judeu que jamais viveu, com quem os pecadores e os exilados, séculos após séculos, tem contraído uma grande dívida de gratidão.(Crônica Judaica, 14 de julho de 1809) Não posso conceber que venha um tempo em que a figura de Yeshuá não seja mais uma estrela de primeira grandeza no céu espiritual, e que ele não seja mais considerado como um dos maiores heróis e mestres religiosos que o mundo já viu. Não posso conceber que chegue um tempo em que a Bíblia, aos olhos da Europa, não seja mais composta do velho e do novo testamento, ou que os Evangelhos sejam menos apreciados que o Pentateuco ou os livros de Crônicas preferidos às Epístolas de Paulo. A religião do futuro será, creio eu, um judaísmo desenvolvido e purificado, mas os registros daquele judaísmo desenvolvido e purificado cantarão, quiçás imperfeitamente, se seu mestre, talvez o maior. Certamente seu mestre mais poderoso e influente não seja excluído.
O seguinte tributo a Mashiach, muito notável, apareceu em um jornal judeu conservador: Tenho, às vezes pensado que os cristãos perdem muito da glória, da grandeza e da beleza da vida do fundador de sua fé, seu maravilhoso poder de imaginação, seus notáveis dons de homilética, a magnífica doutrina que ele ensinou e a vida esplêndida que viveu como exemplo a seus seguidores (...) rebeldes e revoltados contra o infame sistema eclesiástico que prevalecia nos dias de Yeshuá e também contra as condições políticas que ele denunciava. Deve, também, ter havido em seu caráter, e vida, muito mais do que na morte, alguma coisa infinitamente gloriosa para ele ter se tornado (seja isto lembrado principalmente entre os judeus) o objetivo de tal adoração que lhe foi tributada anos e anos após sua morte. (Jewish Chronicie, 5 de junho de 1931).
Dr. Felix Adler: Fundador das sociedades de cultura ética. Falando em New York, diante de um grande auditório de judeus, teve isto a dizer: Tem-se dito que se Yeshuá viesse a New York ou a Chicago,haveriam de apedrejá-lo nas igrejas. Não é assim! Se Yeshuá viesse a New York ou a Chicago, os publicanos e pecadores sentar-se-iam a seus pés, porque haveriam de saber que ele cuidaria deles melhor do que eles em suas trevas o poderiam fazer. Além disso, haveriam de amá-lo como foi amado nos dias de outrora. Ele continua a mostrar que a ressurreição de Yeshuá tem que ter algum fundamento histórico para ter sobrevivido tantos séculos. Insinua-se que a religião cristã depende das narrativas contidas no novo testamento, entendendo-se que Yeshuá realmente ressuscitou no terceiro dia e foi visto por seus seguidores; e que, se estes relatos forem achados contraditórios, não apoiados em provas sufi cientes e não dignos de crédito em si mesmos, então cairá o fundamento da crença na imortalidade, como é apresentada pelo cristianismo (e pelo judaísmo). Ele continua: Mas semelhantes relatos surgiram no mundo repetidas vezes; aparição de mortos tem sido vistas e aceitas como reais; e, todavia, essas histórias, depois de circularem por algum tempo, invariavelmente passaram ao esquecimento. Por que esta história em especial persistiu a pesar da escassez e da insuficiência de provas? Por que foi ela acreditada e criou raízes?
Rabino Emmanuel Weill: São suas as palavras: Como judeus sejamos gratos porque houve um Yeshuá e um Paulo. Não conheço os segredos de Deus, mas creio que Yeshuá e o cristianismo foram meios providenciais, úteis à divindade, para guiar todos os homens gradualmente, por um esforço, acompanhando o estado mental da maioria dos homens, do paganismo até a pura e verdadeira idéia de divindade.
David Castelli: Considerado professor, nasceu na Itália. Segundo ele: Yeshuá, em certo sentido cumpriu em sua pessoa as profecias do Velho Testamento, que alcançaram nele uma altura além da qual é impossível ir. Ele foi o grande mestre da humanidade, espalhando em todas as nações o princípio de amor e humanidade, que, até então permanecia aprisionado dentro dos limites do judaísmo.
Rabino Wise: Disse para The Outlook em 7 de junho de 1913: Não há em nós da casa de Israel, alegria mesquinha ou orgulho ignóbil em reconhecer, honrar e amar entre nossos irmãos a Yeshuá, o judeu.
Rabino Krauskopf: Nascido na Filadélfia, USA, afirmou: Sou o primeiro a reconhecer a influência humanizadora do homem de Nazaré. Estou pronto a conceder-lhe um tributo que ainda ninguém concedeu: o de impressões de um Rabino.
Rabino H. G. Enelow, D. D.: No templo de Emanuel N.York, ele disse: Entre os bons e humanos que a raça humana produziu, ninguém jamais se aproximou de Yeshuá na universalidade de sua atração e infl uência. Ele se tornou a fi gura mais fascinante da história. Nele acha-se unido o que há de melhor, mais misteriosoe encantador em Israel – o povo eterno de quem era filho. O judeu não pode deixar de se gloriar naquilo que ele tem significado para o mundo, nem ainda deixar de esperar que ele possa ainda ser o laço da união entre judeus e cristãos. O que pensa do judeu moderno acerca de Yeshuá? Foi um profeta? Sim, coroando a grande tradição; e quem pode calcular tudo o que ele tem signifi cado para a humanidade? O amor que inspirou, o consolo que proporcionou, o bem que produziu,a esperança e alegria que provocou, tudo isso é incomparável na história humana. Ele fala de Yeshuá também como sendo o mais fascinante, o mais influente e mais beneficente mestre religioso.
Dr. E. N. Cailisch, (Richmond, Virginha): Falando sobre os motivos pelos quais Yeshuá foi excluído do judaísmo, expressou pesar devido ao afastamento entre Yeshuá e seu povo: Esta é a expressão moderada e limitada de condições e para aqueles que lamentam que este afastamento tenha existido entre os judeus e Yeshuá, e que afirmam haver em sua vida e ensinos muita coisa que pode ser de valor para o judeu, deve permanecer a esperança de que, de algum modo, e em algum tempo não muito distante, Yeshuá seja reclamado pelo judaísmo,tomando então o lugar que deve ser seu nas mentes e corações dos companheiros judeus.
Hans Borger: Na obra Uma história do povo judeu, volume I, 3a edição, março 2003, escreveu: Yeshuá de Nazaré nasceu por volta do ano 4 a.e.C e morreu cerca de 30 e.c. A força das palavras, e o brilho das parábolas do carismático pregador itinerante leva um pequeno grupo de discípulos a acompanhá-lo, em suas idas e vindas. Eles identificam-se com seu pelo ao aperfeiçoamento ético que inauguraria a redenção messiânica e, a fim de ampliar o alcance de sua mensagem, Yeshuá os envia para disseminar sua palavra na Galiléia recomendando-lhes contudo: “não ireis pelos caminhos dos gentios nem entrareis nas cidades dos samaritanos”. (Mateus 10:5) Na melhor tradição dos profetas clássicos de Israel, Yeshuá protesta contra o culto e o rito destituídos de sua verdadeira religiosidade. A observância ostensiva de prescrições rituais praticadas por alguns fariseus exibicionistas torna-se alvo de amargurada censura. Todos os grandes mestres da Bíblia sempre se consideravam elos da cadeia de transmissão do ensinamento, tanto em aulas a seus discípulos, quanto em sermões públicos. Yeshuá posiciona-se além e acima desta corrente, “...ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os escribas”. (Mateus 7:29)

2 comentários:

  1. Sim, é verdade que se pensa muito sobre Ioshua Ben Notzri em alguns seguimentos do judaísmo, por outro lado a contenção em manifestar qualquer posição pública já é outra curiosidade teólógica, o silêncio preservou a integridade da Tradição Judaica, mas expôs o indivíduo a todo tipo de esteriótico e perseguição. Porque? Simples, as rupturas do cristianismo, falhas teológicas costuradas pela filosofia helenística, busca incessantemente qualquer apoio em afirmações judaicas para validar suas verdades particulares e universalizá-las. Se o pão que bondosamente ofereço ao meu vizinho para suprir sua necessidade vai alimentar sua fúria para me perseguir e matar, melhor lembrar-se "quem será por mim?" (Hillel). Pela citação de célebres historiadores e pensadores judeus, parabéns. Quanto a Ioshua, o problema parece não estar nele, mas em quem o tomou como super-heroi da hecatombe greco-romana. Lehitraôt
    Itamir, Brasília.

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  2. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões a que cheguei e as quais o meio acadêmico, de forma protecionista, insiste ignorar.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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