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domingo, 1 de março de 2020

ANÁLISE DO LIVRO DO PROFETA JOEL - Parte 3 - versos de 8 a 14

ANÁLISE DO LIVRO DO PROFETA JOEL


Joel 1:8 "Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido da sua mocidade."

Na literalidade a mensagem é para que os habitantes de Israel, internalizem a dor da mesma forma que uma virgem demonstra o seu primeiro amor de maneira devotada e que por algum motivo perde este amor, seja pela morte de seu marido ou por ter sido repudiada por conduta indigna, e tal dor é do tamanho da devoção juvenil do primeiro amor, onde a demonstração externa se dá ao se vestir com a indumentária própria de luto no oriente médio que é o pano de saco, um roupa grossa, áspera na pele, sem forma, que apenas cobre a nudez amarrada com corda na cintura, algo muito aflitivo na carne para expressar a aflição da alma, que muitas vezes é acompanhado de jejum.

No contexto profético é um admoestação para trazer a lembrança a situação de adultério de Israel seja no reino do norte seja no reino do sul que abandonaram ao Senhor para irem após outros deuses e tal idolatria é tratada como adultério por diversos profetas principalmente no Livro de Oséias, onde o contexto é próprio sobre este assunto. 
Em Ezequiel 7:18 o pano de saco é usado por Israel mas as admoestações revelam que isso não adiantará se a conduta deles não mudar, se a abominação de seus atos de idolatria/adultério não se extinguir a Ira do Senhor virá, e virá pela mão dos inimigos, das nações estrangeiras. 
Escatologicamente apenas encontramos as duas testemunhas se vestindo de pano de saco (Ap. 11:3) demonstrando a internalização da dor como membros de um corpo cujo alguns membros deixaram o primeiro amor (Ap. 2:4)  e agora estão sendo admoestados para se arrependerem pois o dia da Ira do Senhor se aproxima. 


Joel 1:9 "Foi cortada a oferta de manjar e a libação da Casa do SENHOR; os sacerdotes, servos do SENHOR, estão entristecidos. 10 O campo está assolado, e a terra, triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta."
Na literalidade os gafanhotos devastaram as plantações de trigo, uvas e azeitonas, sendo assim não há como prosseguir com o sacrifício continuo (HaTamid) orientado em Ex. 29:35-46, onde tardes e manhã de maneira contínua era oferecido alem de um novilho, dois cordeiros, incenso, preparação e acendimento da menorá também havia a oferta de manjares que consistia em se queimar de tarde e de manhã uma determinada medida de trigo moído e azeite batido, bem como em sequencia uma medida de vinho que também era flambado por inteiro.
O Contexto profético aponta para a destruição do Templo e do ofício nele praticado, como podemos acompanhar na destruição do Templo por Nabucodonosor em 2º Reis 25, e muito mais a frente novamente na contaminação do Templo por Antíoco IV (Epífanes) que se enquadra  na profecia de Daniel 8 como aquele que fez cessar o sacrifício contínuo por 1150 dias ou como dito 2300 tardes e manhãs. Podemos lembrar também das palavras de Yeshua em Mateus 24:15 também alertando para este evento da abominação desoladora para um tempo futuro cujo alguns colacam na destruição do Templo pelos Romanos , mas que pela configuração escatológica de Mateus 24 se enquadra para o tempo do fim na figura do Anticristo, Paulo também cita o mesmo acontecimento em 2ª Tessalonicenses 2:3-4.
Escatologicamente o cessar do sacrifício continuo está ligado ao poder da besta de fazer cessar, na metade da última semana profética, a missão evangelística das testemunhas do Senhor que proclamaram pelo quatro cantos do mundo o evangelho e o juízo de D-us mas como dito em Apocalipse 11:7 “E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará.” retomando ao contexto de Daniel 7:25 “Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo’.”


Joel 1:11-14 "Os lavradores se desesperem, os vinhateiros gemem sobre o trigo e sobre a cevada; porque a colheita do campo pereceu. A vide se secou, a figueira se murchou; a romãzeira também, e a palmeira, e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens. Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu D-us; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso D-us. Santificai um jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na Casa do SENHOR, vosso D-us, e clamai ao SENHOR." 

Na continuidade da devastação impetrada pelos gafanhotos, não só os principais cultivos foram atingidos mas a totalidade do que se produz no campo, e isso vai afetar todas as famílias por trazer um futuro incerto de fome e tristeza, e em meio a este caos estabelecido é que o profeta conclama aos que se dizem representantes de D-us na terra, os mediadores e intercessores para que estes se humilhem, se aflijam e convoquem a todos para um dia sem trabalhos com jejum e clamor ao D-us de Israel para que a situação possa a vir ser mudada.

Profeticamente temos o trigo e a cevada os dois principais produtos apresentados como primícias nas festas de primavera, perecendo, podendo indicar os melhores e principais de Judá sendo levados cativos; a videira e a figueira como já abordado se referem aos dois reinos, a vide sendo o Reino do Norte - Efraim e a figueira sendo o Reino do Sul - Judá, ambos perdendo o vigor como que murchando pelas invasões e deportações.
As outras variedades de árvores frutíferas citadas podem indicar tanto os residentes estrangeiros que foram atacados e mortos nas invasões como poderiam ser nações amigas que na dominação Assíria e Babilônica também foram destroçadas e secaram.
Novamente se tem referencia ao cessar da oferta de manjares e libações indicando o fim do Templo ou sua contaminação e o fim do Ofício Templário, e tal situação é vislumbrada na história de Israel por três oportunidades.
A convocação para um Jejum remonta às duas destruições do Templo, tal instituição de jejum e luto perduram na tradição judaica até hoje no feriado Tishá BeAv (9 do mês de Av), onde se tem um período de mais de 24 horas de jejum, introspecção, lamentação e choro.

Escatologicamente ainda ligamos tal calamidade ao fim da primeira metade da semana profética (7 anos finais), onde depois de 1.260 dias de pregação com poder a autoridade das testemunhas, a besta recebe o poder ao quebrar o pacto de paz estabelecido no início desta última semana profética, e começa a perseguir e matar as testemunhas, as primícias de D-us, bem como todo e qualquer povo que lhe enfrentar ou se negar a ter sua marca. 
A igreja é chamada à comissão de reino de sacerdotes e neste sentido que ela é convocada a jejuar e com pano saco clamar para que a situação venha a ser concretizada o mais rápido possível pois senão nenhuma carne se salvaria se tal tempo por causa dos escolhidos não fosse abreviado (Mateus 24:22).


Por Metushelach Cohen.        



Um comentário:

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